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O Ministério da Saúde aprovou, nesta sexta-feira (1º), a incorporação do primeiro remédio para tratar Covid-19 no SUS (Sistema Único de Saúde). A decisão é assinada pela Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos e foi publicada no Diário Oficial da União. O medicamento baricitinibe será disponibilizado para tratamento de pacientes adultos internados que necessitam de oxigênio por máscara ou cateter nasal.

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A Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias) recomendou, na última quarta-feira (30), a incorporação do baricitinibe, capaz de reduzir em 38% a mortalidade de pacientes hospitalizados por Covid. Ao acatar a decisão da comissão, o medicamente deverá ser distribuído de graça na rede pública de saúde, para os casos indicados. Em conversa com jornalistas, nesta sexta (1º), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o remédio poderá fazer parte da diretriz terapêutica para tratar pacientes com Covid, documento que deve nortear os profissionais de saúde sobre os procedimentos a serem adotados em hospitais e ambulatórios do país.

O ministro adiantou, ainda, que a decisão estará no âmbito do recurso que pede à pasta que volte atrás na decisão de barrar as orientações aprovadas pela Conitec.

"Vamos fazer uma diretriz terapêutica orientando isso. Inclusive faz parte do escopo do recurso que estou analisando, justamente para que tenhamos uma diretriz terapêutica atualizada. As evidências são atualizadas todos os dias, porque surgem novas pesquisas, novos estudos, e a diretriz terapêutica tem que ser, como falei na Comissão de Direitos Humanos, uma diretriz viva, linha que a Organização Mundial de Saúde adota hoje", disse Queiroga.

O citado recurso se refere às diretrizes hospitalares e ambulatoriais para tratar pacientes com Covid-19 e que contraindicavam o chamado 'kit Covid', composto por medicamentos ineficazes contra a Covid-19. A Conitec acatou os relatórios do grupo de estudo, mas o então secretário de Ciência, Inovação e Insumos Estratégicos, Hélio Angotti, rejeitou o parecer da comissão.

A decisão está nas mãos do ministro, que reitera que dará respostas sobre o tema dentro do prazo previsto pela legislação. "Tem um prazo que a lei confere, dentro desse prazo eu vou me posicionar. Essa medicação [baricitinibe] é importante para que tenhamos uma diretriz terapêutica, que, aqui na ponta, traga benefícios para os pacientes", indicou o ministro.

R7

Foto: Lilly Divulgação

Um levantamento feito pela Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) mostra dados alarmantes de casos de chikungunya em todo o estado. De acordo com a Secretaria, houve um aumento de mais de 600% somente este ano. A cidade de Oeiras aparece em situação crítica e registra 54 casos, o maior número até o momento.

A chikungunya é uma doença infecciosa febril, causada pelo vírus Chikungunya, que pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti (mesmo mosquito que transmite a dengue). O principal sintoma de chikungunya é a dor nas articulações, que costuma ser muito intensa.

No ano passado, o Piauí contabilizou ao todo 16 casos. Em 2022, esse número cresceu e já chega a 122, ou seja, um aumento de 662,5%.

Dados por município

Oeiras: 54 casos

São Pedro do Piauí: 21 casos

Picos: 28 casos

São Julião: 9 casos

Simplício Mendes: 6 casos

Tratamento

Não há medicamentos para tratar a chikungunya. Na fase aguda, são administrados remédios que aliviam a febre, por exemplo. Segundo os médicos, o mais importante é procurar atendimento médico e e manter-se hidratado.

Com informações do mural da vila

As vitaminas são compostos orgânicos essenciais para o funcionamento do organismo e do sistema imunológico de seres humanos. Esses micronutrientes estão presentes nos alimentos que comemos, o que indica a importância de uma alimentação consistente. A vitamina A, conhecida também como retinol, tem ação significativa sobre a saúde dos olhos e a renovação celular do corpo. Nesse contexto, o retinol age melhorando a visão, auxiliando no crescimento, contribuindo na formação dentária e de colágeno.

Em entrevista à Revista Veja, a nutróloga Sylvana Braga conta que devido à ação antioxidante da vitamina, ela acaba sendo benéfica no combate à acne, em inibir a carcinogênese (formação do câncer), combater a anemia, evitar úlceras de pele, melhorar a imunidade e evitar a periodontite.

No entanto, é necessário exercer a administração correta do composto, pois o excesso pode causar problemas como pele seca, dores no osso e articulação, tontura e queda de cabelo. Enquanto a falta da vitamina indica a possibilidade do desenvolvimento de xeroftalmia – condição que pode levar à cegueira. Além disso, as funções de defesa do sistema imunológico ficam prejudicadas. A vitamina A está presente em alimentos de origem animal e vegetal. Confira abaixo alguns alimentos que possuem alta concentração do nutriente, segundo a especialista:

Fígado de boi

Queijo (principalmente queijo minas e queijo prato)

Ovo

Batata-doce

Manga

Leite

Mamão papaia

Laranja

Abóbora

Damasco

Cenoura

Brócolis

Espinafre

Pêssego

O retinol também pode ser encontrado em cosméticos, como nos séruns. Neles, a composição pretende reduzir poros, sinais de acne, rugas e linhas de expressão. No entanto, deve ser utilizado com cuidado e de acordo com a recomendação de um dermatologista. Em relação aos alimentos, também é indicada a consulta com um profissional qualificado para avaliar os índices de vitamina A no organismo e quais são as medidas adequadas para que o paciente se mantenha abastecido da maneira correta.

R7

 

Já parou para pensar quanto a qualidade do sono pode estar associada à alimentação? O café é conhecido como um dos principais vilões para aqueles que buscam uma noite bem-dormida, mas também existem alimentos que podem contribuir para a melhora do sono e do bem-estar. A nutricionista Gabriela Cilla explica o que comer e o que evitar antes de ir para a cama. Veja a seguir.

abacate

A banana é uma das amigas do sono e, segundo a especialista, isso ocorre porque a fruta contém triptofano, um neurotransmissor que participa da cascata de melatonina — hormônio liberado naturalmente no começo da noite e que sinaliza ao corpo que ele precisa se preparar para o sono. “Então a banana melhora e promove o relaxamento muscular e induz ao relaxamento”, explica a nutricionista.

Também vale apostar na aveia, outra fonte de triptofano, que contém fibras que causam relaxamento e melhoram a qualidade do sono. Banana e aveia podem ser usadas juntas em receitas diversas, não apenas no mingau tradicional, mas também em bolos e panquecas, por exemplo.

A maçã também entra para a lista de frutas que relaxam e em que vale a pena apostar nas refeições noturnas. “Por ser fonte de quercetina, um antioxidante bem potente, a maçã ajuda na melhora da transmissão de sono, ou seja, dessa cascata de serotonina para melatonina, induzindo ao relaxamento”, ressalta Gabriela.

O abacate se destaca como uma fonte de glutationa, um tipo de antioxidante considerado um dos mais potentes para promover relaxamento. “O abacate não só contribui para a melhora da cicatrização, como também para a indução de sono”, afirma a nutricionista.

“A uva é fonte de resveratrol, um antioxidante bem potente para a questão da proteção cardiovascular, além de induzir [o corpo] ao relaxamento”, ressalta Gabriela.

Já os laticínios, como iogurtes, leite e queijos, são bons aliados de quem deseja regular o sono. “Eles têm aminoácidos de base essencial que melhoram a promoção do relaxamento muscular e induz ao sono”, explica a nutricionista.

A especialista ressalta que frutas secas como damasco, goji berry, cranberry seca e tâmara são fontes de potássio, magnésio e vitaminas do complexo B. “São nutrientes que participam da formação da cascata de melatonina, então também é muito interessante para serem utilizados durante a noite”, afirma.

Já na lista de alimentos que são considerados vilões do sono, o açúcar se destaca como um dos principais por ser excitatório para o sistema nervoso, o que impede o relaxamento. “Qualquer alimento que contém uma quantidade exacerbada de açúcar — doces refinados como bolachas recheadas, chocolates ou até mesmo pudins e compotas — pode até causar uma relação de relaxamento no pós-consumo, entretanto pode atrapalhar por ser excitatório”, explica a nutricionista.

Cafés e bebidas energéticas à base de guaraná devem ser evitados à noite, assim como o chá verde. “Por mais que o chá verde tenha um antioxidante que promove relaxamento, a fonte de cafeína é excitatória para o sistema nervoso, não sendo interessante o seu consumo”, ressalta a especialista.

Pode até parecer uma boa ideia comer uma porção de batata frita à noite ou mesmo um hambúrguer com bacon crocante… Mas para o corpo e para o sono, não é. “Frituras de maneira geral são de lenta digestibilidade, precisamos ter uma permeabilidade gástrica muito aflorada e nesse momento o metabolismo está em base de descanso por conta das liberações hormonais, então não são interessantes de serem consumidas à noite”, explica Gabriela.

Apesar de serem consideradas relaxantes, bebidas alcoólicas também são excitatórias para o sistema nervoso, o que impacta diretamente na qualidade do sono. “O álcool não deixa o relaxamento acontecer e interrompe a cascata de melatonina”, afirma a nutricionista.

R7

Foto: Pexels