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No mesmo dia em que a OMS (Organização Mundial da Saúde) constatou o menor número semanal de mortes por Covid-19 em todo o mundo desde março de 2020, o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, insistiu que, apesar de os dados serem animadores, a doença continua sendo uma ameaça global.

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"Todos nós queremos deixar a pandemia para trás, mas, não importa quanto queiramos, ainda não acabou", afirmou o diretor-geral nesta quarta-feira (23) durante entrevista coletiva. Tedros enfatizou que a onda de infecções na Ásia, juntamente com o aumento dos casos na Europa, está fazendo com que os números de positivos voltem a subir globalmente, após um mês de declínio.

Ao mesmo tempo, “alguns países estão experimentando suas maiores taxas de mortalidade desde o início da pandemia”, alertou.

Segundo o chefe da OMS, a disseminação da variante Ômicron do coronavírus se mantém como uma ameaça, "especialmente para idosos não vacinados". “Até atingirmos uma alta taxa de vacinação em todos os países, continuaremos correndo o risco do aumento de infecções, com a possibilidade de surgirem novas variantes capazes de evadir-se das vacinas”, alertou.

Na semana passada, o mundo registrou uma queda de 23% no número de mortes por Covid (32.959), o mais baixo desde o fim de março de 2020, apesar de as infecções globais terem aumentado novamente — 7%, ou mais de 12 milhões.

EFE

Foto: Fabrice Coffrini/Pool via REUTERS

O Brasil registrou queda de 60,4% na média móvel de óbitos por covid-19 desde o pico nas ocorrências causadas pela variante Ômicron. Segundo o Ministério da Saúde, o recuo foi de 895,36, em 18 de fevereiro, para 354,3, registrado na segunda-feira (21). A média móvel de casos caiu 77,7% desde o dia 5 de fevereiro, quando a pandemia atingiu a máxima histórica de casos, registrando média de 183 mil.

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De acordo com a pasta, a vacinação contra a covid-19 é a principal responsável pela queda nos registros. Atualmente, 91,38% da população acima de 12 anos está vacinada com a primeira dose (D1) e 85,35% desse mesmo público está imunizada com a dose única ou com a segunda dose (D2).

Pesquisa da Universidade de Oxford indica que a vacinação aumenta em até 100 vezes a imunidade contra a doença. Até o momento, 41% do público vacinável tomou o reforço. Atualmente, 59,4 milhões de brasileiros estão prontos para o recebimento da dose de reforço, mas ainda não voltaram aos postos de vacinação. A mesma pesquisa indica 17,6 milhões de pessoas só receberam a primeira dose.

Vacinação

Ao todo, foram distribuídas 464,8 milhões de vacinas contra a covid-19. Dessas, 391,5 milhões de doses chegaram aos braços dos brasileiros como D1 e D2 – respectivamente 171,8 milhões e 153,7 milhões.

Na etapa da dose de reforço, 63,3 milhões de brasileiros acima de 18 anos, público-alvo dessa estratégia, receberam a proteção. Quanto ao público infantil, 8,9 milhões de crianças entre 5 e 11 anos tomaram a D1.

Agência Brasil

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

As crianças infectadas pelo coronavírus causador da Covid-19 apresentam um nível de anticorpos significativamente maior contra o Sars-CoV-2 que os adultos, segundo um estudo liderado pela Universidade Johns Hopkins em colaboração com o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças).

Estes resultados, publicados pela JCI Insight, diferem de pesquisas anteriores que apontavam para uma menor resposta de anticorpos em crianças. O estudo se baseia em amostras coletadas entre novembro de 2020 e março de 2021 em casas em Maryland (EUA) com 682 crianças e adultos que ainda não tinham sido vacinados.

Os pesquisdaores encontraram indícios de anticorpos contra o coronavírus, indicando que já tinham sido infectadas, em 56 pessoas quando o estudo começou.

Os anticorpos direcionados para a área específica do vírus que se liga ao receptor humano, chamada RBD, estavam presentes em níveis muito mais elevados em crianças em comparação com os adultos: mais de 13 vezes mais elevados nas pessoas com zero a quatro anos de idade e quase nove vezes mais elevados nas pessoas entre 5 e 17 anos. Além disso, os níveis de anticorpos neutralizantes do Sars-CoV-2 que podem ajudar a prever a proteção contra a Covid-19 grave, eram quase duas vezes mais elevados em crianças de até quatro anos em comparação com os adultos.

Na maioria das casas onde tanto os menores como os adultos tinham evidências de anticorpos, as crianças de até quatro anos apresentavam os níveis mais altos de RBD e neutralizantes, em comparação com o resto da família.

Este estudo demonstra que as crianças, mesmo durante o primeiro ano de vida, têm a capacidade de desenvolver uma forte resposta de anticorpos à infecção pelo coronavírus, em alguns casos excedendo a dos adultos, disse Ruth Karron, da Johns Hopkins.

As crianças muito pequenas no estudo desenvolveram dados elevados de anticorpos contra a proteína spike do Sars-CoV-2, que é o antígeno-alvo para as vacinas, afirmou Karron.

Agência EFE

 

O estado do Piauí já registrou 52.086 crianças com duas doses de vacinas contra a Covid-19. Com a primeira dose já são 255.675 vacinados, de 05 a 11 anos, com a dose pediátrica. Os dados são do Vacinômetro da a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi).

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Para proporcionar a imunização completa são necessárias as duas doses, e a Sesapi faz um alerta aos pais e responsáveis aos prazos para o retorno das crianças aos postos de saúde para receber sua segunda dose.

“Crianças vacinadas são menos propensas a serem infectadas e manifestar casos graves da doença. Por isso mais uma vez conclamamos pais e responsáveis que levem seus filhos para se vacinar e não percam o prazo para a segunda dose. As vacinas são seguras e essenciais para a proteção de nossas crianças”, lembra o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto.

A estimativa é vacinar 331.432 crianças nas idades de 05 a 11 anos. Os imunizantes utilizados são a Pfizer pediátrica, que tem o intervalo de 08 semanas entre a primeira e segunda aplicação e a CoronaVac, que o prazo entre a primeira e segunda dose são de 28 dias. Para vacinar, é necessário que pais ou responsáveis acompanhem as crianças até o local de aplicação. “Fiquem de olho no cartão de vacinação de seus filhos e não percam o prazo de retorno, pois é fundamental para a proteção”, reforça o gestor.

Florentino Neto também faz um alerta à população acima de 18 anos, que ainda não retornou para receber a dose de reforço. No Piauí são 560 mil indivíduos que precisam receber a terceira dose e ainda não voltaram aos postos de saúde. “Nosso estado está entre os primeiros do país em aplicação da primeira e segunda dose. Precisamos que este público também volte, aos locais de aplicação de seus municípios no prazo de 4 meses após a D2, para tomar sua dose de reforço e assim ficar mais protegido contra o vírus e suas variantes”, enfatiza o secretário.

Sesapi

Foto: divulgação