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A OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou nesta quinta-feira (7) que o número de casos de varíola do macaco aumentou 77% em uma semana no planeta e foram notificadas duas mortes provocadas pela doença no período, o que eleva a três o total de óbitos desde o início do surto, em maio deste ano.

variolamacao

Ao todo, foram registrados 6.027 diagnósticos positivos em 59 países, conforme aponta boletim epidemiológico apresentado hoje pela OMS. Desses casos, 4.920 foram detectados na Europa, segundo o mesmo documento. Nos últimos sete dias, de acordo com o boletim epidemiológico, mais nove países confirmaram diagnósticos positivos de varíola do macaco.

Cerca de dez países que já tinham notificado algum caso estão há 21 dias sem reportar nenhuma infecção. Se o sistema de vigilância sanitária estiver funcionando bem nessas nações, isso poderá significar que elas estão livres dessa doença, já que o período máximo de incubação é de três semanas.

Esse surto preocupa, especialmente, porque é a primeira vez que a varíola do macaco, que se dissemina pelo contato íntimo ou muito próximo, aconteceu fora das regiões da África Ocidental ou África Central, onde é endêmica. Segundo a OMS, 73% dos casos globais correspondem a homens, com idade média de 37 anos. A OMS anunciou que convocou seu Comitê de Emergência para o próximo dia 18.

O objetivo do grupo será analisar a evolução da varíola do macaco e sua propagação. Além disso, haverá definição se será mantido o risco "moderado" de classificação para a doença, que foi determinado em 27 de junho, ou se será declarada uma emergência sanitária global, como aconteceu com a Covid-19.

De acordo com o monitoramento em tempo real da iniciativa Global.health, que reúne pesquisadores de universidades como Harvard e Oxford, o número de infectados no mundo supera 7.400 pessoas.

Agência EFE

Foto: reprodução Fiocruz

O cólon é a parte inferior do trato intestinal, que se estende do ceco ao reto. Nele, a água e os sais são absorvidos por alimentos não digeridos e os músculos movem os resíduos em direção ao reto. O cólon contém uma vasta população de bactérias, que têm funções potencialmente importantes, incluindo a fermentação de carboidratos não absorvidos (polissacarídeos não-fibrosos e amido resistente) para liberar energia e ácidos graxos de cadeia curta que influenciam a saúde da mucosa colônica.

O câncer de cólon é um tipo de câncer que começa no intestino grosso e geralmente afeta adultos mais velhos, embora possa acontecer em qualquer idade. Geralmente começa como pequenos grupos não cancerosos (benignos) de células chamadas pólipos que se formam no interior da região. Com o tempo, alguns desses pólipos podem se tornar cânceres de cólon. Os pólipos podem ser pequenos e produzir poucos sintomas ou até mesmo nenhum. Por essa razão, os médicos recomendam testes de triagem regulares para ajudar a prevenir a doença, identificando e removendo pólipos antes de se transformarem em câncer.

Se o câncer de cólon se desenvolver, muitos tratamentos estão disponíveis para ajudar a controlá-lo, incluindo cirurgia, radioterapia e tratamentos medicamentosos, como quimioterapia, terapia direcionada e imunoterapia. É por vezes chamado de câncer colorretal, que é um termo que combina a região do cólon à região retal.

Os sinais e sintomas do câncer de cólon incluem: mudança persistente nos hábitos intestinais, incluindo diarreia ou constipação ou uma mudança na consistência das fezes; sangramento retal ou sangue nas fezes; desconforto abdominal persistente, como cãibras, gases ou dor; sensação de que o intestino não esvazia completamente; fraqueza ou fadiga; perda de peso inexplicável.

Lorena R7

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu hoje (6) manter a proibição de importação, propaganda e venda de cigarros eletrônicos no Brasil. A restrição começou em 2009, mas a comercialização continua ocorrendo de forma ilegal no país.

cigarroeletronico

A decisão foi tomada durante a 10ª reunião da diretoria colegiada do órgão. Por unanimidade, a diretoria seguiu voto proferido pela diretora Cristiane Rose Jourdan.

Segundo a diretora, estudos científicos demonstram que o uso dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) está relacionado com aumento do risco de jovens ao tabagismo, potencial de dependência e diversos danos à saúde pulmonar, cardiovascular e neurológica.

Os cigarros eletrônicos são aparelhos alimentados por bateria de lítio e um cartucho ou refil, que armazena o líquido. Esse aparelho tem um atomizador, que aquece e vaporiza a nicotina. O aparelho traz ainda um sensor, que é acionado no momento da tragada e ativa a bateria e a luz de led.

A temperatura de vaporização da resistência é de 350°C. Nos cigarros convencionais, essa temperatura chega a 850°C. Ao serem aquecidos, os DEFs liberam um vapor líquido parecido com o cigarro convencional.

Os cigarros eletrônicos estão na quarta geração, onde é encontrada concentração maior de substâncias tóxicas. Existem ainda os cigarros de tabaco aquecido. São dispositivos eletrônicos para aquecer um bastão ou uma cápsula de tabaco comprimido a uma temperatura de 330°C. Dessa forma, produzem um aerossol inalável.

Agência Brasil

Foto: Divulgação Ministério da Saúde

Um novo estudo publicado nesta terça-feira (5) por cientistas dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês) sugere que a resposta imune desencadeada por infecções por coronavírus danifica os vasos sanguíneos do cérebro e pode ser responsável por sintomas de longa duração.

O artigo, publicado na revista Brain, se baseou em autópsias cerebrais de nove pessoas que morreram repentinamente após contrair o vírus. Em vez de detectar evidências de Covid-19, a equipe descobriu que eram os próprios anticorpos das pessoas que atacavam as células que revestem os vasos sanguíneos do cérebro, causando inflamação e danos. Essa descoberta pode explicar por que algumas pessoas sofrem efeitos prolongados da infecção — como dor de cabeça, fadiga, perda de paladar e olfato, dificuldades para dormir e “névoa mental” — e também pode ajudar a criar tratamentos para a Covid longa.

O cientista Avindra Nath, autor sênior do artigo, disse em um comunicado que “os pacientes frequentemente desenvolvem complicações neurológicas com a Covid-19, mas o processo fisiopatológico subjacente não é bem compreendido”.

"Já havíamos mostrado danos nos vasos sanguíneos e inflamação no cérebro dos pacientes na autópsia, mas não entendíamos a causa do dano. Acho que neste artigo ganhamos perspectivas importantes sobre essa cascata de eventos", explicou.

Metodologia Os nove indivíduos, com idade entre 24 e 73 anos, foram selecionados do estudo anterior da equipe porque mostraram evidências de prejuízos nos vasos sanguíneos cerebrais, segundo exames.

Seus cérebros foram comparados aos de dez órgãos usados no estudo. A equipe examinou neuroinflamação e respostas imunes com o uso de uma técnica chamada imuno-histoquímica.

Os cientistas descobriram que os anticorpos produzidos contra a Covid-19 visavam erroneamente às células que formam a “barreira hematoencefálica”, uma estrutura destinada a manter invasores nocivos fora do cérebro, ao mesmo tempo em que permite a passagem de substâncias necessárias.

Danos a essas células podem causar vazamento de proteínas, sangramento e coágulos, o que eleva o risco de AVC (acidente vascular cerebral). Os vazamentos também acionam células imunes chamadas macrófagos para correr para o local e reparar as perdas, causando inflamação.

A equipe descobriu que os processos celulares normais nas áreas alvo do ataque foram severamente interrompidos, o que teve implicações em coisas como a capacidade de desintoxicar e regular o metabolismo.

As descobertas oferecem pistas sobre a biologia em jogo em pacientes com sintomas neurológicos de longo prazo e podem informar novos tratamentos, por exemplo, um remédio que atua no acúmulo de anticorpos na barreira hematoencefálica.

“É bem possível que essa mesma resposta imune persista em pacientes com Covid longa, resultando em lesão neuronal”, afirmou Nath.

Ou seja, um medicamento que reduza essa resposta imune poderia ajudar esses pacientes. "Então essas descobertas têm implicações terapêuticas muito importantes", enfatizou.

AFP