O voo que traria as doses pediátricas da Pfizer para imunizar crianças de 5 a 11 anos contra a COVID-19 para o Piauí foi cancelado.
O cancelamento se deu em virtude da tripulação ter testado positivo para COVID-19.
A Sesapi aguarda comunicado do Ministério da Saúde informando a nova programação de voo.
Em virtude da mudança, a logística de distribuição das doses será refeita pela Coordenadoria de Imunização, tão logo receba as confirmações necessárias.
Recentemente, uma pesquisa feita na Universidade Estadual de Oregon em parceria com a Universidade de Saúde e Ciência de Oregon, descobriu uma forma inusitada de combater o covid-19. Segundo o estudo, os compostos da planta cânhamo podem prevenir a contaminação por Covid-19 e algumas de suas variantes.
A planta de cânhamo é da espécie Canábis sativa, a mesma da maconha. De acordo com a descoberta dos pesquisadores, os ácidos canabinoides, conseguem se ligar a proteína Spike, sendo essa uma estrutura encontrada no coronavírus que permite invadir as células humanas. Quando ocorre a contaminação, o ácido canadinólico (CBDA) e o ácido canabigerólico (CBGA), se ligam à proteína S, ficando no caminho entre o vírus e a célula saudável. No resumo do estudo, está escrito o seguinte:
“Oralmente biodisponíveis e com um longo histórico de uso humano seguro, esses canabinoides, isolados ou em extratos de cânhamo, têm o potencial de prevenir e tratar a infecção por SARS-CoV-2” escreveram os cientistas no estudo.
Richard van Breemen, o autor em destaque do estudo e também pesquisador do Centro Global de Inovação de Cânhamo de Orago, afirma que os ácidos usados no estudo são abundantes na planta de cânhamo, facilitando a sua extração.
Vale lembrar que esses compostos não possuem THC (tetrahidrocanabinol), que é a substância que causa os efeitos da maconha, por isso, acabam somente sendo usados para fins medicinais. Outra boa notícia que o estudo revelou é que os compostos do cânhamo, também possuem a capacidade de deter algumas variantes do coronavírus, no caso, foram confirmados o bloqueio da Alfa (B.1.1.7) e Beta (1.351.).
A Spike é proteína alvo das vacinas que estão sendo usadas agora, devido a sua importância para que a sua contaminação ocorra. Ainda é preciso mais estudos sobre esses compostos, mas os cientistas parecem estar bem confiantes.
A farmacêutica AstraZeneca divulgou nesta quinta-feira (13) dados preliminares de um estudo que mostrou que a aplicação de uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19 produzida por ela gerou um aumento de anticorpos contra a Ômicron e outras variantes.
Esse resultado foi observado por meio da análise do sangue de pessoas que foram previamente vacinadas com o imunizante do laboratório sueco ou com uma vacina de mRNA e receberam o reforço com a vacina feita em associação com a Universidade de Oxford, em Londres.
A divulgação de hoje não incluiu dados específicos, mas foi a primeira vez que a farmacêutica falou sobre o potencial de proteção de sua vacina ao ser usada como reforço após um ciclo de duas doses de uma vacina baseada em mRNA, Pfizer e Moderna ou AstraZeneca.
A empresa disse que as descobertas "aumentam o crescente corpo de evidências que apoiam a AstraZeneca como um reforço da terceira dose, independentemente dos esquemas primários de vacinação testados".
Separadamente, a Universidade de Oxford e a AstraZeneca começaram no mês passado a trabalhar em uma vacina visando especificamente a Ômicron, embora a farmacêutica — assim como outros fabricantes de vacina em projetos de desenvolvimento semelhantes — tenha dito que ainda não estava claro se tal atualização seria necessária.
Um grande teste britânico em dezembro descobriu que a injeção da AstraZeneca aumentava o número de anticorpos quando administrada como reforço após a vacinação inicial com sua injeção ou a da Pfizer, mas isso foi antes da disseminação explosiva da variante Ômicron.
No entanto, o estudo na época concluiu que Pfizer e Moderna deram maior impulso aos anticorpos quando administradas como terceira dose.
A AstraZeneca e seus parceiros de fabricação forneceram mais de 2,5 bilhões de doses globalmente de sua vacina, embora não seja aprovada nos Estados Unidos, enquanto a Pfizer enviou cerca de 2,6 bilhões de doses.
O Ministério da Saúde anunciou na manhã desta quinta-feira (13) que encaminhará ao Piauí 20.200 vacinas contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos. Inicialmente, o voo está previsto para chegar ao Aeroporto Senador Petrônio Portela, em Teresina, nesta sexta-feira (14), às 16h35. O Ministério da Saúde estima que 331.432 crianças devem ser imunizadas no estado.
Para o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, o início da vacinação das crianças é um marco importante para o controle da pandemia. “Nós fomos o segundo estado do Brasil a solicitar ao Ministério da Saúde a vacinação das crianças e a chegada dessas doses nos deixa muito animados, pois sabemos da importância das vacinas para ajudar no combate à pandemia”, destaca o gestor.
De acordo com o Ministério da Saúde, as vacinas chegaram ao país na madrugada desta quinta-feira (13) e vão passar pelos órgãos de inspeção e controle, em seguida liberadas para que seja feito o envio a os estados. “A Coordenação de Imunização da Sesapi já está articulando as equipes para o envio das vacinas aos municípios, o mais célere possível. Pedimos aos gestores municipais que organizem suas equipes para que a vacinação das crianças aconteça de forma ágil e segura” disse Florentino Neto.
A vacina para crianças de 5 a 11 anos tem diferenças em relação à que foi aplicada nos adultos. O frasco é de cor laranja e deverá ser aplicada em duas doses, com o intervalo de oito semanas entre a primeira e segunda aplicação. Não haverá necessidade de autorização por escrito, desde que as crianças estejam acompanhados por pai, mãe ou responsável no momento da vacinação. A imunização será em ordem decrescente de idade (das crianças mais velhas para as mais novas), começando com quem tem comorbidade, deficiência permanente e crianças quilombolas e indígenas, como determina o Plano Nacional de Imunização (PNI).
“É uma nova etapa da campanha de vacinação contra a Covid-19 que nos enche de esperança em dias melhores. Por isso, conclamamos os pais e responsáveis que levem suas crianças para tomar a vacina, assim que os municípios fizeram o chamamento. As vacinas são seguras e essenciais para a proteção contra a Covid-19”, reforça o secretário.