A informação sobre a vacinação contra o novo coronavírus, no município baronense, é do coordenador de imunização da pasta da Saúde o Felipe Mazzeo e, foi dada ao Ivan Nunes.
A gestora municipal Claudimê Lima, de acordo com informações, tem procurado acompanhar as ações da saúde e tem, com frequência, se reunido com as pastas e feito observações e dado orientações sobre como deve andar a gestão municipal.
Após uma pesquisa feita pela Fundação Oswaldo Cruz, divulgada nesta última quinta-feira (dia 16), foi constatado que com baixa adesão à vacinação infantil, que até agora só chegou a 21% das crianças em todo país, pode tornar mais arriscado o retorno das aulas presenciais.
O pesquisador da Fiocruz e o coordenador da nota técnica do estudo, Rafael Guimarães, comentou que a princiapal preocupação atual, é a garantia de que a vacinação proguida entre as crianças para que assim, o retorno presencial das aulas seja seguro. E completou que após dois anos de atividade apenas remotas, existe um prejuízo grande para estas crianças, no quesito de saúde mental e socialização. O medico também disse que o ensiono remoto, aumentou e muito a dispariedade no acessoa ao ensino.
De acordo com Guimarãs, o retorno com a baixa cobertura vacinal, traz risco para todos, sejam crianças, adultos ou idosos. O maior motivo para a lentidão da vacinação infantil, segundo o estudo, é a disseminação de notícias falsas, que negam a eficácia da vacina, assustando as famílias que acabam se recusando a vacinar as crianças. A instituição Fiocruz fez um apelo às famílias, dizendo que os não vacinados, ficam mais vulneráveis à infecção e à disseminação de Covid-19, independente do grupo etário. Por fim, faz um pedido para que se melhore a expansão das vacinas no país.
No documento se destaca o seguinte parágrafo:
“Trata-se de um receio seletivo para a vacina contra a Covid-19. Mais do que nunca, cabe o devido esclarecimento à sociedade civil, com linguagem simples e acessível sobre a importância, efetividade e segurança das vacinas, envolvendo a responsabilidade de todos os níveis de gestão da saúde no país”. Mostrou o estudo.
No Piauí 726.646 pessoas receberam a dose de reforço contra a Covid-19, entre idosos e população de 18 anos. Porém 457.648 piauienses ainda não retornaram para aplicação de sua dose complementar, segundo relatório da FioCruz. A Secretaria de Estado da Saúde está fazendo um chamamento para este público.
O secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, alerta que uma das principais medidas que a dose de reforço traz é na ampliação da resposta imune contra o vírus. “A terceira dose ou dose de reforço vem para proporcionar o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo. Por isso chamamos nossa população apta a receber seu reforço a procurar os postos de saúde e tomar sua terceira dose”, afirmou.
Ao público idoso e aos imunossuprimidos a dose de reforço amplia a efetividade de sua imunização. “Existem pessoas que mesmo vacinadas, não desenvolvem resposta imunológica adequada, como idosos e imunossuprimidos. E a terceira dose ‘resgata’ uma parte desses que não tinham respondido adequadamente e deixando-os imunizados.”, lembra Herlon Guimarães, superintende de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi.
No Brasil a dose de reforço está liberada para toda população acima de 18 anos, que tomaram a segunda dose há quatro meses. Também está disponível a quarta dose aos imunossuprimidos, que receberam a dose de reforço há quatro meses. No caso de teste positivo para Covid-19, com a confirmação do diagnóstico, o paciente poderá se vacinar após um período de pelo menos 30 dias.
Além da dose de reforço no Piauí também estão em atraso outras 403.880 para tomar a segunda dose, de acordo com os dados do relatório da FioCruz. São 98.645 atrasados que receberam AstraZeneca, 83.370 os vacinados apenas com uma dose de CornaVac e 221.865 pessoas que precisam voltar para receber a segunda dose de Pfizer.
“Entendemos que muitas pessoas encontravam-se infectadas pela covid-19, e estiveram impossibilitadas para retornar para sua segunda dose ou ao reforço, mas pedimos aqueles que já completaram um mês após a infecção que voltem aos postos e tomem suas vacinas”, lembra o secretário.
Bebês nascidos de mães vacinadas durante a gravidez têm cerca de 60% menos probabilidades de ser hospitalizados com a Covid-19, segundo um novo estudo norte-americano publicano na segunda-feira (15).
Os cientistas acreditam que esta proteção provém em particular de uma transferência de anticorpos contra a Covid entre a mãe grávida e o bebê, através da placenta. O CDC (Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos realizaram um estudo com bebês de até seis meses, hospitalizados entre julho de 2021 e janeiro de 2022.
O estudo demonstrou que vacinar as mães durante a gravidez para evitar que os bebês sejam hospitalizados após o parto é eficaz em mais de 61%.
A mãe do único bebê que morreu durante o estudo não estava vacinada. E 84% dos bebês hospitalizados com Covid-19 nasceram de mães não vacinadas.
O estudo não levou em consideração as mulheres que tinham sido vacinadas antes de engravidar. Só foram incluídas aquelas que receberam as duas doses ou a segunda dose das vacinas da Pfizer ou Moderna quando estavam grávidas.
"Em resumo, a vacinação materna é uma forma muito importante de ajudar a proteger estes bebês", concluiu a pesquisadora dos CDC, Dana Meaney-Delman, durante encontro com a imprensa.
Embora se espere que nas próximas semanas a Pfizer apresente os resultados dos testes clínicos para uma vacina aplicável a partir dos seis meses de idade, "não se contempla" uma para os menores de seis meses, acrescentou.
O estudo também mostrou que a proteção era maior em bebês cujas mães tinham sido vacinadas quando a gestação estava avançada. Isto parece ser coerente com o fato de que os níveis de anticorpos diminuem nos meses posteriores às injeções.
Mas Dana Meaney-Delman considera importante que a vacinação ocorra em qualquer etapa da gravidez para proteger a mãe em um possível caso grave da doença, caso se infecte, o que também seria perigoso para o feto.