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Os 224 municípios piauienses já podem consultar os valores que o Governo do Estado repassará neste ano para os municípios através do plano de cofinanciamento para melhorias das ações de saúde nos municípios. São R$ 7,3 milhões que serão distribuídos com recursos próprios, de acordo com a população, critérios econômicos e metas a serem alcançadas.

Os valores relativos a cada ente municipal estão detalhados no Diário Oficial do Piauí, que foi publicado no dia 28 de janeiro. A expectativa é de que a partir deste mês de fevereiro, aqueles municípios que estiverem com a documentação regular comecem a receber a parcela referente ao primeiro repasse correspondente a 2022.

“No final do ano o governador Wellington Dias assinou um decreto que estabelece um novo valor cofinanciamento e cabia a Sesapi junto com as secretarias municipais se reunirem para deliberar como esse recurso seria dividido, através de critérios técnicos e populacionais. Agora em fevereiro será pago um novo valor de custeio. Cabendo ao município aplicar esse valor como estabelecido em reuniões com o Cosems, Sesapi e APPM”, explica o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto.

De acordo com o secretário, o cofinanciamento atuará como um componente de complementação na área da saúde e é um instrumento importante em que o estado fortalece seu papel na estrutura organizacional do Sistema Único de Saúde (SUS). “Fizemos um parcelamento de todos os débitos existentes com os municípios e no final de janeiro pagamos toda a dívida, das parcelas que estavam em atraso. É importante ressaltar que estes recursos são essenciais para qualificar os serviços de saúde prestados pelos municípios”, destaca o secretário o gestor.

O cofinanciamento é um repasse mensal de recursos aos municípios, a título de auxílio ao custeio das ações e serviços de saúde, como Atenção Básica/Atenção Primária em Saúde (APS), SAMU, Hospitais de Pequeno Porte (HPP), Vigilância em Saúde (Sanitária, Saúde do Trabalhador, Ambiental e Epidemiológica), Assistência Farmacêutica e Saúde Mental.

“A Sesapi fará o monitoramento e a avaliação anual com o objetivo de acompanhar os municípios na execução das ações e serviços, exigindo a melhoria de indicadores de saúde conforme resolução da CIB, observando sempre as metas de redução da Mortalidade Materna e Infantil e demais indicadores de qualidade em saúde” , disse o secretário.

Para qualificar os gastos, o Governo formulou uma política de cumprimento de metas, que será pactuada anualmente pelos municípios com a Secretaria de Estado da Saúde. Entretanto, independentemente disso, cada um dos 224 municípios receberá uma parte fixa do recurso proporcionalmente ao número de sua população. A parte variável a ser disponibilizado pelo Estado será definida com base em critérios sociais e econômicos.

Sesapi

Um estudo conduzido por pesquisadores da Mayo Clinic, nos Estados Unidos, concluiu que pessoas que são infectadas pelo coronavírus Sars-CoV-2 e fazem uso de cigarros eletrônicos são mais propensas a ter mais sintomas de Covid-19 do que aqueles que não usam o dispositivo.

cigarroeletronic

O artigo, publicado recentemente no periódico científico Journal of Primary Care & Community Health, compara mais de 280 indivíduos que utilizavam vapers e pegaram Covid com outras 1.445 pessoas da mesma idade e gênero que também foram infectadas, mas não fumavam. Ao final, eles perceberam que o grupo que fazia uso de cigarro eletrônico apresentou mais eventos como dores de cabeça, dores musculares, dor no peito, náusea e vômito, diarreia e perda de olfato e paladar.

O estudo não analisou o risco de pessoas que fumam vapers contraírem a Covid-19, embora seja comum que esses dispositivos sejam compartilhados, o que aumenta as chances de contrair o vírus.

Os autores apontam algumas possíveis razões para usuários de cigarro eletrônico terem mais sintomas da doença.

Segundo eles, a Covid-19 provoca inflamação do tecido pulmonar e das vias aéreas, o mesmo que ocorre quando alguém inala fumaça de um vaper. Essa seria a explicação para o aumento de sintomas como febre, dor no corpo e de cabeça e cansaço.

Os médicos também alertam para outros males que os cigarros eletrônicos podem causar, como arritmias, infarto e derrame.

Um trabalho feito em 2019 por cientistas dos Estados Unidos mostrou que o uso de vapers por um período de três anos já é suficiente para que algumas pessoas desenvolvam doença pulmonar.

“Durante uma pandemia com um patógeno respiratório altamente transmissível como o Sars-CoV-2, é bastante recomendável reduzir ou interromper a inalação de vapores e o uso de cigarros eletrônicos e minimizar o potencial de aumento dos sintomas e lesão pulmonar”, afirma em um comunicado o pneumologista Robert Vassallo, especialista em cuidados críticos da Mayo Clinic e coautor do estudo.

R7

Foto: Freepik

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde, recebe 28.300 doses de vacina da Pfizer para uso pediátrico. A remessa com o imunizante chega nesta quinta-feira (10), no Aeroporto Senador Lucidio Portela.

As doses serão encaminhadas para a Rede de Frio e logo após, depois de separadas, serão encaminhadas para as 11 Regionais de Saúde e 5 Núcleos existentes no estado.

As doses da Pfizer pediátrica reforçarão a imunização de crianças para o retorno seguro às aulas presenciais nas escolas públicas do Piauí, programadas para o próximo dia 21, de forma remota, e 3 de março presencialmente. Na rede particular, as aulas acontecem desde janeiro.

“Vamos respeitar todo o planejamento de cada município, mas cobrar agilidade na aplicação das doses por entender que temos o grande desafio de fazer avançar a imunização nessa faixa etária”, afirma o secretário Florentino Neto. Segundo ele, a Sesapi quer estimular a criação de estratégias que possibilitem o avanço da cobertura vacinal de crianças.

De acordo com o gestor, na próxima segunda-feira (14), durante a reunião da Comissão Intergestora Bipartite (CIB), com a presença do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), ele vai levantar a discussão sobre a vacinação de crianças entre 5 a 11 anos e propor uma força tarefa para que o estado consiga índices tão satisfatórios nesse público, quanto na população acima de 18 anos.

“ Vacinamos até o momento 84.041 mil crianças o que representa 25,36% - do público-alvo- estimado em mais de 331 mil crianças que estão aptas a receberem o imunizante”, destaca Florentino. O estado Piauí se mantém segundo lugar no ranking nacional de cobertura vacinal, com 83,41% e em primeiro lugar no Nordeste. “Precisamos manter essa performance também na vacina da crianças. É importante os país levarem os filhos até um posto de saúde para iniciar o ciclo de imunização", finaliza.

Sesapi

Em meio à discussão sobre a necessidade de uma quarta dose contra a Covid-19, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emitiu, nesta quinta-feira (10), um posicionamento no qual sugere o desenvolvimento de novas vacinas com outras abordagens tecnológicas. É decisão do Ministério da Saúde incorporar ou não uma quarta aplicação das vacinas já incorporadas ao PNI (Programa Nacional de Imunização).

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"Os reguladores globais incentivam a comunidade científica internacional e os desenvolvedores de vacinas a procurar abordagens alternativas às vacinas monovalentes", pontuou a Anvisa, por meio de nota oficial. "Na visão dos reguladores, as empresas devem explorar a viabilidade de desenvolver vacinas variantes bivalentes ou multivalentes, para determinar se elas oferecem vantagens às vacinas monovalentes", destacou. A dose de reforço ao esquema primário é defendida pela reguladora. "Está se tornando cada vez mais claro que uma dose de reforço da vacina é necessária para estender a proteção contra as formas graves da doença."

Sem opinar pela inclusão de uma quarta dose no Brasil, a Anvisa apenas destacou que as atuais vacinas aprovadas pela agência, na forma de registro ou uso emergencial, oferecem "proteção considerável contra hospitalização e óbitos causados pela infecção contra a variante Ômicron."

A reguladora pondera que uma estratégia a longo prazo, como a que prevê aplicações periódicas, é uma discussão global e que "exigirá coordenação entre os tomadores de decisão em saúde pública em todos os níveis".

Por enquanto, o Ministério da Saúde descarta a inclusão de uma quarta dose, mas é possível que a aplicação seja a "dose de 2022" do imunizante. O tema é motivo de debate na Secovid (Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19) e o objetivo da pasta, segundo o ministro Marcelo Queiroga, é "garantir que todas as doses necessárias que sejam recomendadas pelos técnicos sejam disponibilizadas para a população brasileira".

Na contramão, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou que o estado implementará a estratégia de mais uma dose, independentemente do que decidir o Ministério da Saúde, mas que o início das aplicações não seria imediato. Queiroga avaliou a novidade como mais uma interferência à decisões que estão no escopo federal, mas disse não temer um movimento coordenado neste sentido por parte de outros governadores, já que cabe ao governo federal distribuir novas doses.

Na avaliação de Queiroga, a discussão de mais uma dose é precipitada e é preciso se concentrar em imunizar as pessoas com a dose de reforço. A cobertura vacinal da terceira dose está em 30% do público apto a receber os imunizantes.

R7

Foto: divulgação