É uma das doenças mais mortíferas em todo o mundo - e aqueles que bebem certas bebidas podem estar em maior risco de desenvolver o tumor, reporta um artigo publicado no jornal britânico The Sun. O câncer do intestino começa no intestino grosso e desenvolve-se sobretudo a partir de formações pré-tumorais, chamadas pólipos.

Nem todos os pólipos se tornam cancerosos, contudo quando detectados, os médicos tendem a removê-los de modo a prevenir o aparecimento da doença.

Mais ainda, se detectados precocemente os tumores intestinais podem ser curados - e levar um estilo de vida saudável pode fazer uma enorme diferença, reduzindo a probabilidade de contrair a patologia.

Uma pesquisa publicada na revista Gut revelou uma ligação sinistra entre bebidas açucaradas e a doença mortal.

Investigadores apuraram que os adultos que ingerem duas ou mais destas bebidas por dia "duplicam" o risco de sofrerem de câncer do intestino antes dos 50 anos - especialmente a população feminina.

Refrigerantes, bebidas aromatizadas com frutas e bebidas energéticas representam uma ameaça significativa, segundo o estudo.

O estudo monitorou 95.464 indivíduos ao longo de 24 anos, levando em conta o seu histórico familiar de câncer do intestino, estilo de vida e o que comiam e bebiam.

Ao longo dos anos, os pesquisadores descobriram que 109 mulheres desenvolveram aquele tumor antes dos 50 anos, sendo que estas haviam ingerido mais bebidas açucaradas durante a vida adulta.

Aquelas que bebiam duas ou mais porções de bebidas açucaradas diariamente apresentavam duas vezes mais chances de desenvolverem câncer do intestino, comparativamente mulheres que bebiam menos de uma dose por semana.

Cada dose diária de uma bebida adoçada com açúcar foi associada a um risco 16% mais elevado, um valor que subiu para 32% durante a adolescência.

Ao serem substituídas por bebidas artificialmente adoçadas, café ou leite magro, o estudo determinou que o risco de aparecimento do tumor era 36% menor.

Os peritos concluíram que o consumo de bebidas açucaradas pode contribuir significativamente para o surgimento precoce da doença.

Acrescentando: "reduzir a ingestão e/ou [substituição] com outras bebidas mais saudáveis entre adolescentes e adultos jovens pode ser uma potencial estratégia para aliviar a crescente incidência de câncer do intestino antes dos 50 anos de idade".

noticias ao minuto

Com casos confirmados e óbitos por H3N2 no Piauí, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde, recomenda que a população mantenha os protocolos de biossegurança usados para a Covid-19, a fim de mitigar a disseminação do vírus da Influenza H3N2 no Estado.

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No Piauí já foram registrados 69 casos positivos para H3N2, e a morte de uma senhora de 72 anos pela doença. “Todo e qualquer caso suspeito, de síndromes gripais, passa pelo nosso painel viral e estas avaliações são feitas por todo ano e como nos outros estados o Piauí também diagnosticou casos doença”, explica o superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi, Herlon Guimarães.

Como forma de prevenção da doença o superintendente destaca a necessidade de manter as proteções como uso de máscara, limpeza das mãos para evitar a contaminação pelo vírus.“Precisamos lembrar a população que é preciso manter as medidas que aprendemos contra o Covid, utilização das máscaras, lavagem das mãos, que devemos levar para a vida toda, para qualquer que seja vírus”, reforça.

Na última campanha contra a Influenza o Piauí alcançou uma média de mais de 80% de cobertura vacinal, uma ferramenta essencial no controle dos agravos do vírus. “Nós conseguimos atingir essa meta, porém estamos com ainda 20% sem vacina e é importante que a população atenda nossos chamados para a imunização. A Sesapi já solicitou ao Ministério da Saúde o envio de novas doses para vacinar o restante do público”, lembra o superintendente.

Influenza

A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais, podendo também causar pandemias.

O período de incubação dos vírus influenza é geralmente de 2 dias, variando entre um e quatro dias. Os sinais e sintomas da doença são muito variáveis, podendo ocorrer desde a infecção assintomática, até formas graves.

A doença tem início, em geral, com febre alta, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Os sintomas respiratórios como a tosse e outros tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-se em geral de três a cinco dias após o desaparecimento da febre. Alguns casos apresentam complicações graves, como pneumonia, necessitando de internação hospitalar, quadro que também pode ser desenvolvido com a Covid-19, além de outras viroses respiratórias.

A vacina influenza é uma das medidas de prevenção mais importantes para proteger contra a doença, além de contribuir na redução da circulação viral na população, bem como suas complicações e óbitos, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco.

Sesapi

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei 14.289/22 que obriga a preservação do sigilo sobre a condição de pessoa infectada pelos vírus da imunodeficiência humana (HIV), de hepatites crônicas (HBV e HCV) e de pessoa com hanseníase e tuberculose, no âmbito dos serviços de saúde; dos estabelecimentos de ensino; dos locais de trabalho; da administração pública; da segurança pública; dos processos judiciais e das mídias escrita e audiovisual.

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O texto, publicado na edição de hoje (4) do Diário Oficial da União, proíbe a divulgação, seja por agentes públicos ou privados, de informações que permitam a identificação dessas pessoas. Já o sigilo profissional somente poderá ser quebrado nos casos determinados por lei, por justa causa ou por autorização expressa da pessoa com o vírus. Se a pessoa for menor de idade, dependerá de autorização do responsável legal. Sigilo

Os serviços de saúde, públicos ou privados, e as operadoras de planos privados de assistência à saúde estão obrigados a proteger as informações relativas a essas pessoas, bem como garantir o sigilo das informações que eventualmente permitam a identificação dessa condição.

A obrigatoriedade de preservação do sigilo recai sobre todos os profissionais de saúde e os trabalhadores da área de saúde.

A norma estabelece ainda que o atendimento nos serviços de saúde, públicos ou privados, será organizado de forma a não permitir a identificação, pelo público em geral, da condição de pessoa que vive com infecção pelos vírus da imunodeficiência humana (HIV) e das hepatites crônicas (HBV e HCV) e de pessoa com hanseníase e com tuberculose. Inquéritos

Pelo texto os inquéritos ou os processos judiciais que tenham como parte pessoa que vive com as doenças citadas devem prover os meios necessários para garantir o sigilo da informação sobre essa condição.

Qualquer divulgação a respeito de fato objeto de investigação ou de julgamento não poderá fornecer informações que permitam a sua identificação. Em julgamento no qual não seja possível manter o sigilo sobre essa condição, o acesso às sessões somente será permitido às partes diretamente interessadas e aos respectivos advogados. Sanções

O descumprimento das disposições da Lei sujeita o agente público ou privado infrator às sanções previstas no artigo 52 da Lei nº 13.709/2018, a chamada Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), bem como às demais sanções administrativas cabíveis, e obriga-o a indenizar a vítima por danos materiais e morais.

Agência Brasil

Foto: arquivo Agência Brasil

 

A variante Ômicron do coronavírus contorna melhor a imunidade das pessoas vacinadas do que a variante Delta, de acordo com um estudo dinamarquês publicado na semana passada. A informação ajuda a explicar por que a Ômicron está se espalhando mais rapidamente.

omicrom

Desde a descoberta, em novembro, da altamente mutada variante Ômicron, cientistas têm se apressado para descobrir se a cepa causa casos menos graves da doença e por que ela parece ser mais contagiosa do que a variante Delta, antes dominante. Um vírus pode ser mais transmissível por uma série de razões, como o tempo que permanece no ar, sua capacidade de se prender às células ou sua evasão do sistema imunológico do corpo humano.

Ao investigarem cerca de 12 mil famílias dinamarquesas em meados de dezembro, os cientistas descobriram que a Ômicron é entre 2,7 e 3,7 vezes mais infecciosa do que a variante Delta entre dinamarqueses vacinados.

R7

Foto: Pixabay