Dr. Bigmam Barbosa, médico urologista e membro da Sociedade de Urologia, numa entrevista ao Piauí Notícias esteve se manifestando sobre o mutirão de cirurgias de fimose que houve no Hospital Regional de Tibério Nunes, Floriano-PI.
A ação envolveu vários profissionais em saúde. Veja a entrevista com o médico que foi cedida ao Piauí Noticias.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou nesta sexta-feira que revogou a autorização de uso emergencial do coquetel de anticorpos monoclonais da Eli Lilly (bamlanivimabe e etesevimabe).
A decisão ocorreu após a reguladora solicitar que a farmacêutica apresentasse dados sobre a efetividade do medicamento diante da variante Ômicron. Diante do pedido, a farmacêutica sinalizou que gostaria que a liberação ao uso do fármaco — obtida em maio do ano passado — fosse revogada.
Apesar de ter só agora o uso emergencial suspenso pela Agência, o coquetel de anticorpos monoclonais nunca chegou a ser efetivamente distribuido no Brasil (nem mesmo quando era eficaz para a variante em circulação) de acordo com informações da Eli Lilly.
Na mesma berlinda está outro tipo de medicamento da mesma linhagem, desenvolvido pelas empresas Regeneron e Roche (casirivimabe e imdevimabe). A Anvisa também solicitou às farmacêuticas dados sobre a viabilidade de seu uso diante da variante Ômicron, contudo, ainda não decidiu qual será o futuro desse segundo fármaco no Brasil.
Entrave para uso
O entrave para o uso dos dois remédios no país foi a falta de aprovação na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS (Conitec). Trata-se de uma frente ligada ao Ministério da Saúde e que avalia o quais fármacos devem fazer parte do protocolo de cuidados da rede pública brasileira. As empresas não conseguiram o aval no ano passado e, com a recusa, decidiram também não ingressar no serviço privado — o que é possível com o aval da Anvisa, mas sem o "ok" da Conitec.
Em nota, a Lilly afirmou ao GLOBO que monitora continuamente a pandemia de Covid-19. E segue “especificamente sobre os anticorpos bamlanivimabe e etesevimabe, a Lilly e o FDA concordaram que não é apropriado tratar pacientes com COVID-19, já que a avaliação dos pseudovírus e vírus autênticos confirmam que os anticorpos não são eficazes no tratamento da Ômicron, a variante predominante hoje".
A Roche, responsável pelo fornecimento do REGN-COV2, desenvolvido em parceria com a empresa de biotecnologia norte-americana Regeneron Pharmaceuticals, por sua vez, afirmou que “no Brasil, até o momento, o REGN-COV2 encontra-se aprovado para uso emergencial para pacientes não-hospitalizados com 12 anos ou mais, infectados pelo vírus SARS-CoV2 com comorbidades ou alto risco de progressão para a forma grave da doença".
Dia 04 de fevereiro, é a data escolhida para comemorar o dia mundial de combate ao câncer. “É de suma importância falarmos sobre a prevenção e tratamento dessa doença, pois a conscientização sobre o câncer alerta a sociedade à descoberta dos primeiros sintomas, possibilitando o tratamento precoce que pode levar a cura. Solidarizo-me com as pessoas acometidas por essa doença, uma batalha onde a ciência e a fé caminham juntos”, foi o que externou o urologista Dr. Dilson Barbosa, que atua na saúde de Floriano-PI e em Guadalupe-PI onde ele também, nessa última cidade, atua como vereador.
O Dia Mundial do Câncer (4 de fevereiro)
É uma campanha criada pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) para inspirar mudanças e mobilizar ações por muito tempo. Por isso, a UICC utiliza como estratégia produzir campanhas com duração de três anos.
A nova campanha abordará as barreiras que impedem as pessoas em todo o mundo de terem acesso aos cuidados fundamentais para o controle do câncer e terá como tema a equidade no controle do câncer. O objetivo da campanha é mostrar a importância de termos um mundo com acesso a serviços de câncer melhores e mais justos para todos.
O primeiro ano da campanha apresentará e explicará como as inequidades durante toda a linha do cuidado oncológico afetam o controle do câncer em todo o mundo:
-A falta de equidade no controle do câncer afeta a todos;
-Pessoas que buscam atendimento oncológico encontram barreiras a cada passo;
-Renda, educação, local de moradia e discriminação (por etnia, gênero, orientação sexual, idade, deficiência e estilo de vida) são apenas alguns dos fatores que podem afetar negativamente o atendimento a pacientes do câncer.
Contudo, tais barreiras não são definitivas e podem ser alteradas. Por isso, 2022 será o ano em que a campanha questionará o status quo para ajudar a reduzir o estigma. Assim, podemos construir uma visão mais justa do futuro - um futuro no qual as pessoas sejam mais saudáveis e tenham melhor acesso a serviços de saúde e de controle do câncer, não importando onde nasçam, cresçam, envelheçam, trabalhem ou vivam.
Com o avanço da idade, o organismo dos idosos pode se tornar mais propenso a dificuldades na mastigação e ingestão dos alimentos, tornando esse grupo suscetível a engasgo.
“As alterações fisiológicas começam já na parte da boca com uma redução de saliva e alteração de paladar. Além disso, a pessoa idosa está mais propensa à perda da massa muscular, inclusive na região da garganta, o que afeta a musculatura responsável por conduzir o alimento até o estômago. O idoso também pode apresentar redução do tônus muscular e da força da língua, com consequente interferência na coordenação motora da mastigação", explica Milena Volpini, coordenadora de nutrição da Brasil Senior Living. A especialista explica que essas alterações ocorrem de forma diferente em cada idoso, e para cada caso será necessário um cuidado específico em relação à dieta ideal para evitar engasgo.
“É importante que as refeições atendam aos princípios de uma alimentação saudável e tenham diversidade nutricional, com fontes de vitaminas, minerais, fibras, carboidratos, proteínas, entre outros componentes importantes para o bom funcionamento do organismo nessa fase da vida”, explica. Na hora de escolher as carnes, Milena recomenda utilizar cortes sem pele e que estejam associados a ensopados. Peixes devem ser sempre sem espinha. É importante também evitar alimentos duros, em grandes pedaços e preparos mais secos, como carne grelhada, farofas e biscoitos. “A linha de laticínios é um recurso importante de cálcio e proteína bem aceito pelos idosos. Por isso, invista em queijos macios e iogurtes, que têm textura de mais fácil deglutição. Mingau de cereais, como aveia, também é recomendado a esse público. Com relação às frutas, priorize os tipos com textura mais macia, como banana e mamão, por exemplo, cortadas em pedaços menores. Outra dica é incorporar frutas em vitaminas ou fazer sucos com diferentes opções.” Dicas de mastigação
A mastigação é um importante processo para evitar engasgo. Segundo a nutricionista Carla Biancha Gonçalves, quando essa ação não é feita da forma correta, pode causar problemas à saúde.
“Desconforto gástrico, azia, gases, refluxo, dor de estômago, distensão abdominal, eructação, além do risco de engasgo, são alguns dos problemas que ressaltam a importância da mastigação. Cabe mencionar que, segundo o Ministério da Saúde, estima-se que 75% dos idosos são desdentados no Brasil, fator esse que contribui negativamente para sua saúde bucal, agravando ainda mais o processo de mastigação.”
Para ter uma mastigação correta, a especialista recomenda estar em um ambiente sem excesso de ruídos, para evitar distrações, assim como controlar a velocidade da mastigação, com movimentos constantes visando triturar bem o alimento.
“Mastigue entre 15 e 20 vezes por garfada. Outra dica é só levar mais comida à boca caso a porção inicial tenha sido engolida totalmente”, afirma.
No caso dos idosos, salienta Carla, é essencial conversar com a pessoa e explicar os benefícios da mastigação correta, mas ela lembra que essa mudança de hábito pode exigir constância e paciência.
“Um aspecto importante é avaliar a condição cognitiva e motora do idoso, pois pode ser necessário lembrá-lo de mastigar ou já ofertar os alimentos picados.”