Se a sua família, amigos ou colegas estão comentando sobre o fato de ter a voz rouca, e não esteve propriamente a esforçar as cordas vocais - a cantar ou a gritar, por exemplo - , tal pode ser sinal de infecção pela Ômicron, aquela que é a variante mais recente do novo coronavírus, SARS-CoV-2, causadora da Covid-19, avança um artigo publicado no jornal britânico The Sun. Poderá notar inclusive que a sua voz soa um pouco mais grave e profunda do que o habitual.

Isso pode ser porque tem a garganta 'arranhada' - um dos primeiros sintomas de Ômicron, de acordo com especialistas.

Os médicos afirmam que os pacientes afetados pela nova estirpe não parecem estar sofrendo de dores de garganta, como no caso das infecções pela variante Delta, mas de garganta 'arranhada'.

Durante uma conferência de imprensa na semana passada Ryan Roach, o chefe-executivo da Discovery Health, a maior seguradora de saúde privada da África do Sul, disse que se tratava do sintoma mais comum que os pacientes infectados pela Ômicron estão enfrentando.

Sinal esse que geralmente é seguido por congestão nasal, mencionou Roach, com outros sintomas comuns, incluindo tosse seca e dor na parte inferior das costas.

Uma série de estudos extremamente positivos mostram que a Ômicron é menos severa comparativamente a outras estirpes, com o primeiro relatório oficial do Reino Unido a revelar que o risco de hospitalização é 50 a 70% menor do que com a Delta.

Adicionalmente, a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 é a melhor proteção face à Ômicron. Sendo que dados iniciais sugerem um nível de eficácia que ronda os 75%.

noticias ao minuto

Em grande alvoroço, a doença do sarampo foi comparada a nova variante do corona vírus ômicron, mas a comparação foi dada pela sua forma de contágio e a preocupação é dada pela mutação constante da variante.

Uma das variantes do coronavírus, a ômicron, está sendo comparada ao sarampo por alguns imunologistas, causando um alvoroço na população que já vem com um medo tamanho deste vírus e suas variantes.

O imunologista espanhol Alfredo Corell causou uma pequena inquietação ao dizer que "a variante do coronavírus ômicron é tão contagiosa quanto o sarampo".

Contudo, sabemos que o coronavírus não possui o mesmo sintoma que o sarampo, mas a afirmação de Corell foi relacionada a sua transmissão de contágio e não aos seus sintomas.

Mais uma vez, o coronavírus causou um furor com a chegada de mais uma variante e dessa vez é a ômicron que foi detectada na África do Sul. O que sabemos desta variante é que ela "acumula um grande número de mutações em proteínas que facilitam a entrada do vírus em nosso organismo", comprovados em estudos feitos por infectologistas. Todo o alvoroço iniciado pela política e mediática foi realizada não por conta de uma maior gravidade e sim pela sua maior capacidade de contágio.

Quando uma nova variante é detectada é porque ela já está em circulação, como foi o caso da variante delta, detectado pela primeira vez na Índia, no mês de outubro de 2020, sendo registrada em mais de 130 países, conforme divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Porém a variante ômicron é uma nova variante com uma tipagem de contágio parecida com as demais, porém os principais sintomas são: "cansaço extremo, dores no corpo, dores de cabeça e dor de garganta, não tendo a perda do olfato e do paladar" disseram pacientes infectados pela nova variante.

Segundo pesquisa, esses pacientes infectados não foram vacinados contra o coronavírus. Sabendo que os sintomas da variante ômicron são leves e bem-parecidos com o de uma gripe comum, ainda se torna algo perigoso pelo fato de suas mutações serem constantes, assim agravando o ritmo de contágio e a evolução de seus sintomas. É sempre bom lembrar que, se apareceu algum dos sintomas, procure um posto de saúde próximo para a realização de testes, exames e medicação adequada a fazer uso.

R7

Neste fim de ano, em meio à pandemia de Covid-19, cresce no Brasil o número de casos de gripe. As doenças podem ser confundidas, já que os sintomas das duas são semelhantes.

gripe ccovid

O conhecimento dos sintomas da Covid e a reação diante deles são necessários em razão dos riscos de transmissão da doença. Conforme orientações do Ministério da Saúde, uma pessoa infectada deve, além de procurar atendimento, ficar isolada de outros indivíduos e fazer quarentena durante 14 dias. O prazo pode ser menor, dependendo das diretrizes das prefeituras.

Segundo a infectologista Ana Helena Germoglio, não é possível definir se uma pessoa está com Covid-19 ou com gripe apenas por meio da análise do profissional, chamado no jargão técnico de diagnóstico clínico.

Para a avaliação do quadro de saúde do paciente, é preciso realizar testes. No caso da Covid-19, há diferentes modalidades, como os testes de antígeno ou laboratoriais PCR. Já no caso da gripe, também há distintos tipos de exame.

Por isso, a infectologista destaca a importância de que, diante de sintomas, as pessoas procurem assistência médica para que o profissional possa indicar os procedimentos adequados à realização do diagnóstico.

Gripe X Covid-19

Embora os sintomas sejam bastante parecidos, há especificidades entre as duas doenças. Na gripe, sintomas como febre, tosse seca, cansaço, dores no corpo, mal-estar e dor de cabeça são comuns. Coriza ou nariz entupido e dor de garganta podem aparecer, mas são menos frequentes.

A gripe pode evoluir para casos graves e até mesmo para a morte. Segundo material explicativo do IFF/Fiocruz (Instituto Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz), a hospitalização e a possibilidade de óbito estão, em geral, vinculadas aos grupos de alto risco. A influenza pode também abrir espaço para infecções secundárias, como aquelas causadas por bactérias.

Na Covid-19, febre e tosse seca são sintomas comuns. Já cansaço, dores no corpo, mal-estar e dor de garganta podem surgir às vezes. A doença tem outros sintomas que, em geral, não são sentidos por quem tem gripe, como perda do olfato e paladar.

A infecção pelo vírus Sars-CoV-2 também pode avançar para quadros mais graves, como evidencia a marca de mais de 600 mil mortes no Brasil. Pessoas nessas situações mais graves ou críticas podem ter forte falta de ar, pneumonia grave e outros problemas respiratórios que demandem suporte ventilatório ou internação em unidades de terapia intensiva.

“A Covid-19, principalmente agora, provoca muitas queixas de perda de olfato e paladar. A influenza costuma deixar a pessoa mais prostrada, acamada, com dores no corpo, sensação de congestão. Quando a gente compara as duas, a influenza causa muito mais sintomas. Para a gente fechar o diagnóstico, somente com exame laboratorial”, diz Ana Helena Germoglio.

Agência Brasil

Foto: J.L. Cereijido/EFE

O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) entregou hoje (23) mais um lote de vacinas contra a covid-19 para o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde. São 1,5 milhão de doses do imunizante, produzido em parceria com o consórcio Oxford/AstraZeneca.

Com isso, a Fiocruz atingiu a marca 152,4 milhões de doses da vacina, entregues ao governo federal. Apenas em dezembro deste ano, foram feitas quatro entregas, em um total de 8,2 milhões de imunizantes.

As doses foram encaminhadas para o almoxarifado designado pelo Ministério da Saúde, para serem, posteriormente, distribuídas aos estados.

Agência Brasil