O estado do Piauí alcançou a marca de 73,20% de sua população com as duas doses da vacina contra a Covid-19, o que possibilitou a marca de segundo estado brasileiro que mais aplicou a segunda dose dos imunizantes, com relação à população geral, e o primeiro do Nordeste a mais vacinar contra a doença. Os dados são do Consórcio Nacional de Veículos de Imprensa, que extraem os números do Vacinômetro das Secretarias de Estado da Saúde.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, esta posição alcançada pelo Piauí é o resultado de um trabalho integrado entre o Governo do Piauí, Sesapi e municípios, que teve início no mês de janeiro de 2021 com os primeiros piauienses sendo vacinados.“Desde o momento em que as vacinas foram liberadas nós buscamos fazer um trabalho conjunto com nossas equipes da Atenção Básica, que são os responsáveis pela aplicação e cadastro das vacinas. A Sesapi e o Governo do Piauí sempre procurou ofertar todo suporte necessário para que os municípios pudessem vacinar cada vez mais os piauienses” destaca o gestor.

neto

Os números divulgados pelo Consórcio Nacional de Veículos de Imprensa são da noite de quarta-feira (22), na manhã desta quinta-feira (23) os dados já avançaram um pouco mais. O Piauí já conta com 73,63% de sua população com as duas doses e 82,95% recebeu pelo menos uma dose dos imunizantes da contra a Covid-19.
“ É muito importante destacar que nossa população atendeu nossos chamados para a vacinação, porém precisamos continuar atendendo esses apelos para podermos sair desta pandemia. Se você ainda está faltando tomar sua segunda dose, ou se já está na hora do seu reforço, procure um ponto de vacinação em seu município e coloque sua vacina em dia. Também fique atento ao prazo para a dose de reforço, que caiu para 04 meses após a segunda dose”, lembra o superintendente de Atenção Primária a Saúde e Municípios da Sesapi, Herlon Guimarães.

Em números globais o Piauí já aplicou 5.447.020 milhões de doses contra a Covid-19. O estado já vem vacinando toda a população acima de 12 anos e o secretário Florentino Neto já está articulando junto ao Ministério da Saúde a imunização das crianças de 05 a 11 anos. “Nós fomos o segundo estado brasileiro a solicitar a vacina deste público ao ministério e desde que a Anvisa liberou a imunização com a Pfizer para as crianças estamos nos articulando para que eles possam receber sua vacina o quanto antes. Precisamos vacinar o maior número de piauienses para sairmos deste estado de pandemia”, reforça o secretário Florentino Neto.

ascom

O estado do Piauí alcançou a marca de 73,20% de sua população com as duas doses da vacina contra a Covid-19, o que possibilitou a marca de segundo estado brasileiro que mais aplicou a segunda dose dos imunizantes, com relação à população geral, e o primeiro do Nordeste a mais vacinar contra a doença. Os dados são do Consórcio Nacional de Veículos de Imprensa, que extraem os números do Vacinômetro das Secretarias de Estado da Saúde.

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De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, esta posição alcançada pelo Piauí é o resultado de um trabalho integrado entre o Governo do Piauí, Sesapi e municípios, que teve início no mês de janeiro de 2021 com os primeiros piauienses sendo vacinados.“Desde o momento em que as vacinas foram liberadas nós buscamos fazer um trabalho conjunto com nossas equipes da Atenção Básica, que são os responsáveis pela aplicação e cadastro das vacinas. A Sesapi e o Governo do Piauí sempre procurou ofertar todo suporte necessário para que os municípios pudessem vacinar cada vez mais os piauienses” destaca o gestor.

Os números divulgados pelo Consórcio Nacional de Veículos de Imprensa são da noite de quarta-feira (22), na manhã desta quinta-feira (23) os dados já avançaram um pouco mais. O Piauí já conta com 73,63% de sua população com as duas doses e 82,95% recebeu pelo menos uma dose dos imunizantes da contra a Covid-19.
“ É muito importante destacar que nossa população atendeu nossos chamados para a vacinação, porém precisamos continuar atendendo esses apelos para podermos sair desta pandemia. Se você ainda está faltando tomar sua segunda dose, ou se já está na hora do seu reforço, procure um ponto de vacinação em seu município e coloque sua vacina em dia. Também fique atento ao prazo para a dose de reforço, que caiu para 04 meses após a segunda dose”, lembra o superintendente de Atenção Primária a Saúde e Municípios da Sesapi, Herlon Guimarães.

Em números globais o Piauí já aplicou 5.447.020 milhões de doses contra a Covid-19. O estado já vem vacinando toda a população acima de 12 anos e o secretário Florentino Neto já está articulando junto ao Ministério da Saúde a imunização das crianças de 05 a 11 anos. “Nós fomos o segundo estado brasileiro a solicitar a vacina deste público ao ministério e desde que a Anvisa liberou a imunização com a Pfizer para as crianças estamos nos articulando para que eles possam receber sua vacina o quanto antes. Precisamos vacinar o maior número de piauienses para sairmos deste estado de pandemia”, reforça o secretário Florentino Neto.

ascom

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta quarta-feira (22) contra a ilusão de que é possível superar a pandemia de covid-19 ao administrar doses de reforço. "Nenhum país poderá superar a pandemia com vacinações de reforço e estas não representam um sinal verde para celebrar como havíamos previsto", afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus em entrevista coletiva em Genebra, poucos dias antes do Natal.

"Esses programas de reforço indiscriminados inclusive poderiam prolongar a pandemia em vez de acabar com ela, ao desviar as doses disponíveis para países com altas taxas de vacinação, fornecendo ao vírus mais possibilidades de se propagar e sofrer mutações", afirmou o doutor Tedros. "É importante lembrar que a grande maioria das hospitalizações e mortes é de pessoas não vacinadas, as quais não receberam uma dose de reforço", insistiu, acrescentando: "e devemos ter muito claro" que "as vacinas (atuais) são eficazes tanto contra a variante delta como contra a ômicron". De acordo com o comitê de especialistas em políticas de imunização da OMS (SAGE), ao menos 126 países já deram instruções para injetar uma dose de reforço e 120 deles já começaram as campanhas neste sentido. São, em sua maioria, países ricos ou de média renda, mas "nenhum país pobre desenvolveu ainda um programa de reforço", afirmou o SAGE em um comunicado nesta quarta-feira.

"Os esforços de imunização devem continuar se concentrando na redução das mortes e dos casos mais graves e na proteção do sistema sanitário", destacou o SAGE em suas conclusões.

"As medidas de saúde pública e sociais continuam sendo um componente essencial na estratégia de prevenção da covid-19, em particular no que diz respeito à variante ômicron", insistem estes especialistas.

Durante a coletiva, a doutora Maria Van Kerkhove, encarregada da gestão da pandemia na OMS, pediu prudência e insistiu na responsabilidade pessoal para evitar que o vírus continue circulando, embora tenha admitido que é difícil.

AFP

Estudos da Plataforma Científica Pasteur-USP (SPPU) mostraram que 8% dos pacientes com sintomas de forma leve da Covid-19 e saudáveis podem ter episódios de positividade prolongada,quando o coronavírus continua sendo detectado no organismo, mesmo com o fim dos sintomas. Porém, mais estudos ainda são necessários para avaliar a capacidade de transmissão do vírus em casos de infecção prolongada.

covid19

Segundo Marielton dos Passos Cunha, pós-doutorando na SPPU e também primeiro autor do artigo,mostram que os resultados levantam uma discussão sobre a necessidade da realizar testes após os 14 dias de afastamento do indivíduo infectado, para confirmar se o vírus foi de fato eliminado.

Até então, outros estudos sobre positividade prolongada mostravam pacientes com quadros de imunossupressão, associada a alguma doença ou a um transplante, o que explica a dificuldade no controle da infecção. “Já a nossa pesquisa trata de pacientes saudáveis, com defesa natural contra o vírus. Alguns fatores do hospedeiro podem estar ligados a essa positividade prolongada, como estado nutricional, condição imunológica e idade”, afirma o cientista.

O estudo faz parte do monitoramento do SARS-CoV-2 na região metropolitana de São Paulo, onde amostras foram coletadas no período de março a novembro de 2020.Pacientes selecionados positivos com sintomas leves para participar do estudo. “Nós coletamos amostras desses pacientes a cada semana para testagem. Três pacientes foram classificados como atípicos, pois se mantiveram positivos por mais tempo”, explica Cunha. Um dos pacientes é portador de HIV e testou positivo por 232 dias; já os outros dois testaram positivo durante 71 e 81 dias. No entanto, os indivíduos estiveram assintomáticos na maior parte do tempo.

Devido a alta durabilidade da infecção, os cientistas conseguiram caracterizar toda a sua duração, no momento da última coleta, os pacientes testaram negativo. “Isso significa que o próprio sistema imune, apesar de ter alguma dificuldade inicial, conseguiu eliminar o vírus.”aponta Cunha

Agora é necessário entender qual será o impacto epidemiológico desse fenômeno e se os vírus que continua no organismo têm a capacidade ou não de estabelecer uma nova infecção em outro hospedeiro.

@Miriam Rosa/R7

Foto: reprodução:crfrs.org.br