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O Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí (Lacen-PI) processou 21.781 mil testes RT-PCR para detecção da Covid-19 somente no último mês de janeiro. O número representa um aumento de 195,79% em relação a dezembro de 2021, quando foram processados 11.127 testes.

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Durante o ano de 2021, foram 265.132 testes processados no Laboratório que é uma unidade de referência estadual. O número representa 132.221 exames a mais em relação ao ano de 2020, quando foram feitos 132.911 testes Covid. A taxa de positividade para Covid por RT-PCR no mês de janeiro foi 29,1% e na 6ª semana epidemiológica de 2022 já houve um aumento de 7,3%.

De acordo com o Superintendente de Atenção à Saúde e Municípios, Herlon Guimarães, as amostras para detectar o novo coronavírus devem ser coletadas preferencialmente, entre o 3º e 7º dia do início dos sintomas. “O teste rápido (TR-Ag) também confirma a Covid, mas o padrão ouro continua sendo o RT-PCR, que coleta secreções respiratórias que mostram material genétio do vírus e é possível confirmar se o paciente está ou não infectado”, diz.

O Lacen está funcionando de domingo a domingo, nos três turnos, para recebimento e processamento das amostras. As ações do laboratório vão além do diagnóstico laboratorial, incluindo ainda a vigilância genômica das variantes em circulação em todo o Estado.

Com informações do canal 121

As autoridades em Saúde que atuam em Floriano-PI tem se mostrado preocupadas com os casos de coronavírus que tem aumentado nos últimos dias, de forma absurda.

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Houve um aumento dos casos em janeiro de mais de 600% em relação ao mês de dezembro do ano passado.

O Ivan Nunes, do Piauí Notícias, esteve entrevistando o Dr. Justino Moreira nessa terça-feira. O Dr Moreira é um dos profissioais que atuam no Setor Covid do Hospital Tibério Nunes, bairro Mangunha, e que se tornou uma referência no combate a doença. 

Da redação

 

Pesquisadores da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) e da Universidade de College de Londres, no Reino Unido, descobriram uma maneira eficiente, simples e barata de predizer o risco de perda da capacidade funcional em idosos.

A partir da análise de um banco de dados com mais de 3 mil idosos britânicos, eles identificaram que a lentidão da marcha pode ser considerada, isoladamente, um indicador de risco aumentado para a perda da capacidade de realizar atividades cotidianas – desde as mais básicas, como levantar da cama, tomar banho e trocar de roupa, até as chamadas atividades instrumentais, que incluem fazer compras, administrar o próprio dinheiro, ir ao banco e usar transporte público, por exemplo. “Nosso estudo mostrou que medir apenas a velocidade da caminhada já é suficiente para ter um preditor eficiente de perda de capacidade funcional em idosos. Os dados da nossa pesquisa mostram que a lentidão da marcha precede em alguns anos essa perda. É uma constatação importante, pois ela facilita o monitoramento do problema. Além disso, a descoberta possibilita que, além de fisioterapeutas, médicos e gerontólogos, qualquer profissional de saúde possa detectar o risco”, dia Tiago da Silva Alexandre, professor do Departamento de Gerontologia da UFSCar e orientador da pesquisa.

Publicado no Journal of Cachexia, Sarcopenia and Muscle, o estudo analisou dados sobre as condições físicas e a velocidade da marcha de mais de 3 mil indivíduos com mais de 60 anos. Os participantes integram o English Longitudinal Study of Aging (ELSA), estudo longitudinal que acompanha a saúde e o bem-estar de adultos mais velhos da comunidade inglesa. A pesquisa foi apoiada pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

Fragilidade Geralmente, a perda da capacidade de executar atividades básicas e instrumentais pode ser simultânea ou anteceder a chamada síndrome da fragilidade – condição que acomete grande parte da população idosa e pode trazer incapacidade para a realização das atividades cotidianas, aumentando o risco de queda, hospitalização e morte.

Para diagnosticar o problema, profissionais de saúde costumam realizar uma série de avaliações para medir diferentes parâmetros, como a velocidade da caminhada, a força da mão (preensão palmar), o nível de atividade física, a exaustão e a perda de peso nos últimos seis meses.

“A fragilidade é um fator de risco para incapacidade, mas não é sinônimo. Utilizamos cinco elementos para medir a síndrome. Se a pessoa tem um ou dois desses elementos, ela é pré-frágil. Se tem três ou mais, é frágil. O problema dessa avaliação é que ela é mais complexa, precisa de um equipamento e de questionários. Não é em todo lugar que se consegue fazer”, explica o pesquisador.

No estudo, os pesquisadores compararam a fragilidade como um todo com cada um dos cinco componentes, a fim de verificar qual deles discriminaria melhor o processo de incapacidade. E concluíram que a lentidão da marcha, sozinha, foi o melhor componente para indicar o risco de incapacidade em atividades do dia a dia em ambos os sexos, em vez de se avaliar a fragilidade como um todo.

“É um indicador precoce. Vale ressaltar que, com essa descoberta, é possível detectar o problema com mais facilidade. O profissional de saúde pode investigar com mais antecedência o que está causando essa lentidão”, comenta Dayane Capra de Oliveira, autora do estudo.

Alexandre ressalta que, quanto mais rápido for identificado o problema, mais recursos e abordagens se tem para tratá-lo. “Fica muito difícil agir quando o indivíduo já está com dificuldade de fazer várias atividades diárias. Existem alternativas, mas o resultado não é o mesmo de quando identificado precocemente. Por isso é tão importante termos uma maneira mais simples, segura e barata de prever riscos de perda funcional”, afirma.

De acordo com a pesquisa, as mulheres que se tornaram pré-frágeis apresentaram mais incapacidade para as atividades diárias. Isso não aconteceu com os homens. Por outro lado, tanto homens como mulheres que se tornaram frágeis (condição mais grave) também se tornaram mais dependentes para as atividades do dia a dia com o passar dos anos.

Isso pode ter acontecido porque, nos homens, problemas como acidente vascular cerebral, câncer e doença pulmonar, somados a hábitos comportamentais pouco saudáveis, como fumo, álcool e trabalho pesado, podem influenciar na fragilização e incapacidade com uma evolução mais rápida para a morte. Diferentemente das mulheres, que convivem por mais tempo com doenças incapacitantes, como artrose, depressão e hipertensão.

Segundo o pesquisador, estudos anteriores já vinham demonstrando diferença nesse processo entre homens e mulheres com mais de 60 anos.

“Nessa perspectiva, nosso trabalho também sugere que homens passam por um processo muito curto de incapacidade por conta da carga de doenças mais graves que podem evoluir mais rapidamente para o óbito. Enquanto as mulheres passam por um processo mais longo de fragilidade e incapacidade”, diz Alexandre.

Para Capra, o estudo revela um importante atalho para a identificação do risco de incapacidade para realização das atividades do dia a dia em idosos. “Com isso é possível implementar intervenções rápidas, antes que o problema se instale”, afirma.

Agência Fapesp

A OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou boletim nesta quarta-feira (9) sobre a pandemia e relatou um aumento de 7% no número de mortes no mundo em decorrência da infecção pelo novo coronavírus na última semana, período em que a quantidade de casos caiu 17%.

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De acordo com o balanço de hoje, foram notificados quase 68 mil óbitos em decorrência da Covid-19. Com isso, o total desde março do ano passado chegou a 5,7 milhões. Além disso, a OMS apontou 19 milhões de novos casos nos últimos sete dias, o que eleva o montante geral para 392 milhões. Contudo, a organização admite que o contágio no planeta é muito maior, devido a subnotificação.

As regiões do Mediterrâneo Oriental, que abrange o Oriente Médio, e das Américas foram as que tiveram o maior aumento na quantidade de casos, cada uma com 36%.

O sudeste da Ásia, por sua vez, apresentou a maior alta nas mortes, de 67%. A Europa e as Américas se mantiveram estáveis, enquanto a África teve queda de 14%.

O maior número absoluto de vítimas foi registrado nos Estados Unidos, que apresentou queda de 15% na comparação com a semana anterior. Depois, aparecem como mais afetados a Índia, a Rússia, o Brasil e o México.

Segundo a análise epidemiológica da OMS, todas as variantes do novo coronavírus conhecidas antes da Ômicron tiveram forte baixa. A cepa mais recente já representa 96,7% do total de sequências genéticas realizadas no mês passado.

Agência EFE

Foto: Nathalia Aguilar/EFE