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Você já ouviu dizer que o frio é capaz de causar resfriados? Durante gerações, essa crença foi passada adiante, afirmando que caminhar descalço em dias frios ou enfrentar uma “friagem” provocaria um resfriado.

frioresfri

Porém, especialistas confirmam que o resfriado é causado por vírus, como o rinovírus, que se transmite por gotículas contaminadas liberadas ao espirrar, tossir ou falar. Não há, portanto, vínculo direto entre frio e transmissão viral.

Estudos indicam que as condições climáticas de inverno, como o ar seco, podem ressecar as mucosas das vias respiratórias, tornando-as mais suscetíveis a infecções. Esse fenômeno frequentemente resulta em sintomas alérgicos que se assemelham a um resfriado.

No entanto, esses sintomas não decorrem de uma infecção viral, mas sim da irritação causada pelo ambiente.

Influência das condições ambientais Apesar do frio não ser o causador direto do resfriado, ele influencia a propagação viral. No outono e inverno, as pessoas passam mais tempo em locais fechados, aumentando o risco de contágio.

Além disso, as condições climáticas mais frias e secas favorecem a sobrevivência e transmissão de vírus como o rinovírus, embora o frio em si não seja o agente causador.

A exposição ao frio extremo pode levar a hipotermia, uma condição médica séria quando a temperatura corporal cai abaixo do normal. Isso, no entanto, não causa resfriado.

O que ocorre é uma redução na eficiência do sistema imunológico, facilitando a ação de agentes infecciosos. Portanto, afirmações de que o frio diretamente provoca resfriados carecem de fundamento científico.

Entender que resfriados dependem de vírus é fundamental para a prevenção. Medidas como lavar as mãos com frequência e evitar aglomerações em espaços fechados ajudam a mitigar o risco de infecção.

Catraca Livre

Cozinhar, cuidar do jardim, lavar a louça e dobrar as roupas. Entre tantos outros afazeres caseiros, essas podem ser armas poderosas para beneficiar a saúde mental e cognitiva. Inclusive contra desordens neurodegenerativas como o Alzheimer e outras demências.

Entre os estudos que já investigaram essa relação está um publicado na revista científica Neurology. Durante dez anos, pesquisadores analisaram os hábitos de 501.376 voluntários do Reino Unido, com idade média de 56 anos, que não apresentavam demência.

Durante o experimento, os participantes preencheram questionários sobre fatores como a prática de atividade física, a vida social, o uso de eletrônicos e a realização de trabalhos domésticos. Essas informações foram cruzadas com o comprometimento cognitivo apresentado por cada um deles durante o período de acompanhamento.

Como tarefas domésticas previnem doenças neurodegenerativas? A conclusão obtida pelos pesquisadores foi de que aqueles que participavam das tarefas domésticas apresentaram menos risco de receber um diagnóstico de demência ou Alzheimer. “Esse estudo é muito interessante, porque destaca a importância de atividades cotidianas e aparentemente simples para a saúde cognitiva”, afirma a neurologista Polyana Piza, coordenadora do Programa de Especialidades Clínicas do Hospital Israelita Albert Einstein.

O trabalho mostra ainda como alguns fatores de risco para o declínio cognitivo podem ser combatidos com essas atividades. “Eles envolvem o isolamento social, a depressão, o sedentarismo e a baixa atividade intelectual, que sabidamente contribuem para aumentar o risco do desenvolvimento de demência e Alzheimer”, observa a neurologista Ana Luísa Rosas, médica assistente do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) de São Paulo.

Mão na massa Em parceria com a chef de cozinha Patricia Heilman, Ana Luísa Rosas criou o projeto Cozinhar para Lembrar. “Ele foi desenvolvido baseado em pesquisas que sugerem que a estimulação olfativa pode ajudar a evocar memórias e emoções positivas nesses pacientes [com declínio cognitivo], melhorando sua qualidade de vida e bem-estar emocional”, conta a médica.

O projeto evidencia os benefícios de levar as pessoas com Alzheimer para a cozinha — com supervisão, claro. “Pode trazer boas recordações através dos cheiros, lembrar como faz receitas de família resgatando memórias e manter a pessoa ativa com pequenas ações do dia a dia. Também ajuda na socialização do paciente, tudo isso servindo como estímulo cognitivo potente”, explica a neurologista do Iamspe.

Apesar de simples, essas práticas envolvem estímulos eficazes contra os problemas neurodegenerativos, como o planejamento, o reforço da memória em curto e longo prazo, a habilidade motora fina e a coordenação, além de fortalecer as relações familiares.

“Essas atividades também fazem a pessoa se sentir útil, melhoram o humor e proporcionam prazer e satisfação pessoal, o que pode aumentar os níveis de neurotransmissores associados ao bem-estar, como a dopamina, que tem efeitos benéficos para a saúde cerebral”, acrescenta a neurologista do Einstein.

Cuidados importantes

“É fundamental que familiares e cuidadores estejam atentos às necessidades e capacidades individuais, proporcionando um ambiente seguro e acolhedor para essas atividades”, orienta Polyana Piza. Quando se fala de pessoas que já apresentam algum grau de demência, essas tarefas precisam ser sempre acompanhadas e supervisionadas de perto, principalmente quando envolvem o uso de facas e do fogão.

Também é indicado adaptar os ambientes para minimizar riscos. A recomendação é dividir as atividades de forma simples para ser mais fácil de gerenciar, e deixá-las mais acessíveis e com menor propensão a acidentes.

Na cozinha, por exemplo, o ideal é usar facas menos afiadas e panelas com alças resistentes ao calor. “Devemos deixar a pessoa à vontade e auxiliá-la nas tarefas que ela precisar”, orienta Ana Luísa Rosas, do Iamspe.

Também é essencial analisar cada caso individualmente. Se a pessoa já não consegue manejar bem os objetos ou ficar em pé durante muito tempo, por exemplo, talvez seja mais interessante levá-la à cozinha quando um familiar for preparar a comida. “Esses momentos e a reunião da família na hora das refeições também são importantes devido à socialização e ao estímulo cognitivo”, frisa a médica.

Catraca Livre

Com informações da Agência Einstein.

O CFM (Conselho Federal de Medicina) publicou no Diário Oficial da União desta segunda-feira (28) uma resolução que proíbe o uso de anestesia geral e sedação para a realização de tatuagens. A nova regra vale para qualquer procedimento, “independentemente da extensão ou localização”.

tatuagem

A exceção é para casos de tatuagens indicadas por médicos com finalidade de reconstrução de partes do corpo.

No início do ano, o empresário Ricardo Godoi, de 46 anos, morreu após supostamente ter recebido anestesia geral para fazer uma tatuagem. O caso ocorreu em Itapema, no litoral norte de Santa Catarina.

Ainda em janeiro, o corpo foi exumado para esclarecer as possíveis causas da parada cardiorrespiratória. Segundo a esposa de Ricardo, ele havia utilizado anabolizantes por anos e havia interrompido o uso cerca de cinco meses antes.

O empresário aceitou fazer a tatuagem com anestesia como parte de uma parceria publicitária.

A anestesia geral induz à inconsciência e perda da sensação, enquanto a sedação permite que o paciente permaneça consciente, embora sonolento e relaxado, podendo responder a estímulos.

Perigos Segundo Roberta Azzolini, cardiologista do Hospital Moriah, em São Paulo, a parada cardíaca pode ter diversas causas, e uma delas é a insuficiência respiratória. “Pode ter acontecido por uma entubação difícil; o paciente pode broncoaspirar (quando líquidos, saliva ou objetos estranhos entram nas vias aéreas e chegam aos pulmões) se não fez o jejum adequado, ou até mesmo por uma droga à qual ele tivesse alergia, evoluindo para um choque anafilático (reação alérgica grave a uma medicação ou alimento)”.

Opinião dos especialistas A sedação é considerada segura desde que realizada por um médico anestesista e em um hospital ou clínica com estrutura adequada. É necessário o uso de equipamentos hospitalares que permitam o monitoramento da pressão arterial, oxigenação e batimentos cardíacos do paciente.

A coordenadora do Serviço de Anestesia do Hospital Moriah, Diná Mie Hatanaka, explica que, por meio desses dispositivos, é possível avaliar se a sedação está muito profunda, se o paciente sente dor e qual é o nível de oxigênio no sangue — o que é fundamental para evitar uma parada cardíaca. “A pressão arterial é um sinal importante, que nos ajuda a balizar nossa anestesia”, observa.

R7

Foto: Divulgação/Agência Brasil/Arquivo

Novas evidências científicas indicam que alterações na visão podem sinalizar o surgimento de demências, incluindo o Alzheimer, até 12 anos antes do diagnóstico. Pesquisadores da Universidade de Loughborough, no Reino Unido, identificaram que a redução na sensibilidade visual está fortemente associada ao início dessas condições, conforme publicado na revista Scientific Reports.

O estudo acompanhou mais de 8 mil pessoas em Norfolk, na Inglaterra, durante vários anos. Desses voluntários, 537 desenvolveram demência ao longo do tempo. Os participantes realizaram testes que mediam sua capacidade de identificar padrões visuais simples, como o movimento de formas geométricas. Os resultados mostraram que aqueles com maior dificuldade nesses exercícios apresentavam um risco mais elevado de desenvolver demência no futuro.

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Segundo os cientistas, uma das principais explicações para essa ligação está no acúmulo de placas amiloides no cérebro. Essas estruturas tóxicas se formam inicialmente em áreas responsáveis pela visão, antes de se espalharem para regiões ligadas à memória e outras funções cognitivas. Isso sugere que testes visuais podem ser mais eficazes para a triagem precoce do que métodos tradicionais baseados em memória.

Além dos resultados dos testes de sensibilidade visual, outros sinais nos olhos podem ajudar a identificar precocemente o Alzheimer e outras demências. Exemplos incluem:

Dificuldade em perceber contornos ou contrastes entre objetos; Redução na capacidade de distinguir certas cores, especialmente tons de azul e verde; Alterações no movimento ocular, como um “olhar fixo” que não explora o ambiente normalmente; Facilidade em se distrair com estímulos visuais simples, indicando um déficit no controle inibitório dos olhos. Com os casos de demência projetados para triplicar até 2050, estratégias de detecção precoce podem transformar os cuidados com os pacientes. Embora os testes de sensibilidade visual ainda não sejam amplamente aplicados, os especialistas acreditam que, ao refinar esses métodos, será possível intervir mais cedo, garantindo melhor qualidade de vida às pessoas em risco.

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Essas descobertas ressaltam a importância de observar alterações na visão, não apenas como um indicador de problemas oculares, mas também como uma janela para a saúde neurológica.

Bossa News Brasil