Você com certeza já deve ter acompanhado algumas pessoas que partilham de suas novas rotinas ao cortar o consumo de açúcar da rotina alimentar, em busca da melhora da saúde.

Todavia, a mudança drástica deste hábito pode proporcionar mudanças significativas no corpo e na mente. O açúcar possui um papel central no sistema de recompensa do cérebro, visto que o seu consumo estimula a liberação de dopamina.

Ao reduzir ou eliminar o consumo de açúcar, o corpo pode reagir com sintomas desagradáveis. Algumas pessoas relatam dores de cabeça, cansaço, alterações de humor e até ansiedade, sendo diretamente ligados ao impacto da redução da dopamina no cérebro. Como essa substância regula as funções como controle hormonal e emoções, a sensação é que o corpo se encontrasse em um estágio grande de estresse.

Muitos dos efeitos colaterais relatados tem a ver também com a flutuação no nível de glicose no sangue. Essa hipoglicemia, mesmo que temporária, pode favorecer sintomas como irritabilidade, dificuldade de concentração, tontura e palpitações.

BossaNews Brasil

O Ministério da Saúde anunciou, nesta semana, uma atualização na estratégia de vacinação contra a Covid-19, trazendo mudanças para ampliar a cobertura vacinal no país. Entre as principais novidades estão a inclusão da vacina contra no Calendário Nacional de Vacinação para gestantes e idosos com 60 anos ou mais, o início da distribuição da vacina da Zalika Farmacêutica no Programa Nacional de Imunizações (PNI) e a definição de um esquema vacinal específico para crianças de 6 meses a menores de 5 anos com a vacina da Pfizer.

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As novas diretrizes já foram enviadas às secretarias de saúde de todos os estados.

Principais Alterações Gestantes e Idosos: As gestantes deverão receber uma dose a cada gestação, enquanto os idosos serão imunizados a cada seis meses.

Grupos Especiais: A vacinação para os grupos prioritários a partir de 5 anos será realizada periodicamente em qualquer sala de vacinação. Imunocomprometidos receberão doses a cada seis meses, e os demais grupos — como indígenas, quilombolas, puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, comorbidades, ou em situação de vulnerabilidade — serão vacinados anualmente.

Vacinas Disponíveis

Vacina da Zalika Farmacêutica: Recém-incorporada ao PNI, a vacina da Zalika demonstrou alta eficácia contra casos sintomáticos de Covid-19 em adultos em estudos de fase 3. Ela também oferece vantagens logísticas, como maior prazo de validade e possibilidade de armazenamento em temperaturas entre 2°C e 8°C. O imunizante será utilizado para indivíduos com 12 anos ou mais, conforme aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Vacina da Pfizer para crianças: De 6 meses a menores de 5 anos receberão três doses da vacina de RNA mensageiro, com intervalos de quatro semanas entre a primeira e a segunda dose, e de oito semanas entre a segunda e a terceira dose.

Vacina da Moderna para crianças: As que já iniciaram o esquema vacinal com a vacina da Moderna, a recomendação é concluir o esquema de duas doses com o mesmo imunizante, respeitando o intervalo de quatro semanas entre as doses.

Importância da vacinação

De acordo com Eder Gatti, diretor do DPNI (Departamento do Programa Nacional de Imunizações), a atualização reforça o compromisso do Ministério da Saúde com a proteção da população brasileira.

“A doença continua causando a perda de vidas na população brasileira, além de consequências graves como a síndrome inflamatória multissistêmica e as condições pós-Covid. Por isso, é fundamental que a população elegível mantenha a vacinação em dia,” afirmou o diretor.

As novas estratégias visam garantir maior alcance e eficácia na imunização, reforçando a luta contra a Covid-19 em todas as faixas etárias e grupos prioritários.

R7

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil/Arquivo

O Hospital Regional Tibério Nunes, regional de Floriano-PI, realizou a primeira cirurgia de artrodese de coluna, garantindo atendimento de alta complexidade sem a necessidade de deslocamento para Teresina.

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Um avanço para a descentralização no estado, que reforça o compromisso com a saúde da nossa população, conforme a direção do HRTN.

A cirurgia foi realizada com sucesso com toda eficiência que o HRTN apresenta para a população de toda região centro-sul. 

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A Secretaria Estadual de Saúde do Piauí (Sesapi) e a Secretaria de Estado das Mulheres (Sempi) lançaram, nesta terça-feira (10), no auditório da Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa (NMDER), a cartilha "Violência Obstétrica: Vamos Falar Sobre Isso?". O material busca conscientizar sobre a identificação e prevenção da violência obstétrica, reforçando a importância de um atendimento humanizado e seguro para as mulheres em todas as etapas da gestação, parto e pós-parto.

A cartilha foi desenvolvida para orientar gestantes, profissionais de saúde, gestores, familiares e a sociedade em geral sobre as práticas de violência obstétrica e como combatê-las. Ela é dividida em tópicos essenciais: o que é violência obstétrica, o que caracteriza a violência, quais as leis que promovem o combate, como prevenir e como denunciar.

Ana Maria Holanda, médica obstétrica da Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa (NMDER), ministrou a palestra sobre violência obstétrica durante o evento e destacou a importância do lançamento da cartilha. “Esse momento é extremamente importante. A violência obstétrica é um tema que precisa ser falado, mas que muitas vezes gera receio. Nosso dever é educar os profissionais de saúde, as pacientes e a sociedade para prevenir essas situações”, ressaltou.

A iniciativa faz parte das ações estratégicas do Governo do Estado para melhorar a qualidade da assistência à mulher no ciclo gravídico-puerperal, além de reduzir a mortalidade materna e infantil. Ela estará disponível em formato digital para acesso gratuito nos sites da Sesapi e Sempi, além de ser distribuída em unidades de saúde de todo o Piauí.

Para Alzenir Moura, coordenadora estadual da Saúde da Mulher, o lançamento da cartilha é uma ação fundamental para o enfrentamento da violência obstétrica. “Nosso objetivo é garantir que as mulheres recebam o tratamento que merecem, com respeito e dignidade. A cartilha vai ajudar a identificar as violências e também a conscientizar todos sobre a importância desse enfrentamento em nosso estado", disse.

Presente no lançamento, a secretária de Estado das Mulheres, Zenaide Batista Lustosa, reforçou a importância do tema para o Piauí. "A violência obstétrica, assim como a violência doméstica, tem um impacto direto na mortalidade materna e neonatal. E, além de afetar a vida das mulheres, impacta todo o desenvolvimento do estado do Piauí. Por isso, é fundamental ampliar esse debate e envolver todos nesse processo de transformação", concluiu.

Sesapi