A partir desta quinta-feira, dia 1º de agosto, as consultas, exames e cirurgias eletivas de pacientes em hospitais da rede estadual de saúde passam a ser agendadas exclusivamente pelo Sistema Estadual de Regulação (Regula Piauí). O objetivo é a distribuição de vagas de forma proporcional, garantindo o acesso aos serviços do SUS para todos os piauienses.
O Sistema Estadual de Regulação já estava disponível para todos os municípios do estado desde junho. Com exceção de Teresina, as demais secretarias municipais já migraram para o novo sistema e estão aptas a fazer o agendamento após atendimento na atenção básica.
No caso de Teresina e visando assegurar que nenhum paciente seja prejudicado a partir desta quinta, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) dará suporte nos hospitais estaduais que realizam consultas para a Fundação Municipal de Saúde (FMS) como Hospital Getúlio Vargas (HGV), Hospital da Polícia Militar (HPM), Hospital Infantil Lucídio Portella, Hospital Natan Portella, Hospital do Mocambinho, Hospital Areolino de Abreu e a Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa.
"Quem chegar nesses hospitais com consultas agendadas sem ser pelo Regula Piauí, a partir desta quinta, fará a revalidação no próprio hospital, de forma que ninguém fique sem atendimento. Basta levar o documento que comprova o agendamento. Não será de forma alguma bloqueado o atendimento, apenas a data que foi colocada pela prefeitura pode não ser a mesma no estado", garante o secretário de saúde, Antonio Luiz.
O gestor afirmou que várias reuniões foram realizadas com a FMS sobre o sistema de regulação estadual, no entanto, nenhuma obteve sucesso. "O intuito era fazer uma transição mais confortável. O que podemos informar para a população é o que o único sistema que deverá ser utilizado pelos secretários municipais de saúde é o sistema de regulação estadual, que nós estamos chamando de Regula Piauí", disse, ressaltando que qualquer marcação que Teresina faça não é vista no sistema pelos hospitais estaduais aqui na capital.
"É preciso que a pessoa, que tenha alguma marcação feita pelo município de Teresina, procure o hospital que teve a consulta marcada e lá fazer uma validação de acordo com as vagas disponíveis para Teresina utlizando o critério populacional", reforça o secretário.
Ainda segundo Antonio Luiz, o Regula Piauí distribui de forma mais igualitária as vagas entre os municipios. "Tratamos os municipios por critério populacional ofertando as vagas que eles têm direito, evitando qualquer ingerência", finaliza.
Foram em vão as diversas estratégias para ficar em forma e contentou-se com a fama de "gordinho saudável"? Saiba que essa estratégia não faz bem para saúde! O estudo disponível no Journal of the American College of Cardiology diz que obesos metabolicamente saudáveis lidam com alto risco de doenças cardiovasculares.
Saiba o perigo que há entre os obesos metabolicamente saudáveis Pesquisadores da Universidade de Birmingham, da Inglaterra, checaram mais de 3,5 milhões de pessoas por mais de 5 anos pelos registros eletrônicos de saúde entre 1995 a 2015 presentes na THIN (The Health Improvement Network).
Assim, os resultados mostraram que mesmo que um sujeito não tenha colesterol e triglicérides alterados, diabetes ou hipertensão, os obesos lidam com alto risco de desenvolver muitas doenças cardiovasculares.
O comentário do especialista "Isso é uma coisa que nós notamos na prática a nível de consultório. Percebemos que os pacientes obesos evoluem com mais complicações. São pacientes que se tornam mais diabéticos", concluiu em entrevista exclusiva para o Sport Life o cardiologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Hélio Castello.
Como combater a obesidade? "Restrinja o seu intervalo de alimentação a uma janela de 6 a 8 horas. Não conte calorias, apenas alimente-se normalmente das 12h às 18h ou das 12h às 20h. Se preferir se alimentar no período da manhã, respeite seu relógio biológico na escolha da janela 8h-14h ou 08h-16h", comentou a endocrinologista Dra. Tassiane Alvarenga.
Tassiane pontuou que independente da modalidade da dieta, o ideal é comer mais fibras e mais plantas, isto é, uma boa ingestão de plantas garante mais tipos de bactérias para o intestino e menor risco de doenças metabólicas como diabetes no futuro.
"A palavra Dieta vem do grego e quer dizer 'modo de viver a vida', portanto, escolha não apenas o que você prefere para emagrecer, mas sim para manter o peso perdido. Resumindo, comece como você quer continuar", finalizou a Dra. Tassiane Alvarenga.
Você sabe usar o hipoclorito de sódio para alimentos da forma correta? O hipoclorito de sódio é uma substância amplamente utilizada na higienização de alimentos e superfícies devido às suas propriedades desinfetantes eficazes.
ste produto é capaz de eliminar uma vasta gama de microrganismos patogênicos, incluindo bactérias, vírus e fungos. Sua aplicação correta é essencial para garantir a segurança alimentar e prevenir doenças transmitidas por alimentos contaminados.
Hoje, aqui no SaúdeLAB, nós vamos explicar quais os benefícios de se utilizar hipoclorito de sódio para alimentos e como usar da forma correta.
O que é hipoclorito de sódio? O hipoclorito de sódio é um composto químico com a fórmula NaClO. Ele é produzido através da reação de cloro gasoso (Cl₂) com uma solução diluída de hidróxido de sódio (NaOH).
Em sua forma comercial, é encontrado em soluções aquosas de diferentes concentrações, sendo a mais comum a de 2,5% a 5%, conhecida como água sanitária ou cloro líquido.
O produto age como desinfetante através da liberação de ácido hipocloroso (HOCl) quando dissolvido em água. Este ácido é altamente eficaz na inativação de microrganismos, pois penetra nas paredes celulares e interfere em processos metabólicos essenciais, levando à morte celular.
Além disso, o ácido hipocloroso oxida componentes celulares vitais, como proteínas e ácidos nucleicos, causando danos irreparáveis às células microbianas.
A falta de higienização adequada de frutas, verduras e superfícies pode levar à contaminação por microrganismos nocivos, resultando em surtos de doenças alimentares.
Alimentos frescos, especialmente, podem estar expostos a patógenos como Salmonella, E. coli e Listeria, que representam um risco significativo à saúde pública.
A desinfecção adequada com hipoclorito de sódio reduz esses riscos, protegendo consumidores contra infecções e garantindo que os alimentos sejam seguros para consumo.
Além disso, a higienização das superfícies de preparo dos alimentos é crucial para evitar a contaminação cruzada, uma das principais causas de surtos de doenças transmitidas por alimentos.
Benefícios do uso do hipoclorito de sódio para alimentos O hipoclorito de sódio é reconhecido por sua capacidade de eliminar uma ampla gama de microrganismos patogênicos. Estudos demonstram que ele é eficaz contra bactérias como E. coli, Salmonella e Staphylococcus aureus, além de vírus como o norovírus e o vírus da hepatite A.
Também é eficaz contra fungos, incluindo leveduras e bolores. Sua eficiência depende da concentração da solução e do tempo de contato com os alimentos ou superfícies a serem desinfetados.
O uso de hipoclorito de sódio na higienização de alimentos é um passo fundamental para garantir a segurança alimentar. Ao eliminar microrganismos patogênicos, o hipoclorito de sódio ajuda a prevenir surtos de doenças transmitidas por alimentos.
Isso é particularmente importante em locais onde os alimentos são consumidos crus, como saladas e frutas, onde a contaminação pode ocorrer facilmente.
Além disso, o hipoclorito de sódio para alimentos é uma solução desinfetante acessível e de baixo custo, tornando-se uma opção viável para a higienização em larga escala.
Aplicação do hipoclorito de sódio para alimentos alimentos Para higienizar frutas e verduras, é essencial diluir corretamente o hipoclorito de sódio. A diluição recomendada pela ANVISA é de 1 colher de sopa (15 ml) de hipoclorito de sódio a 2,5% para cada litro de água.
Essa concentração é eficaz na eliminação de microrganismos sem representar risco para a saúde dos consumidores.
Após a preparação da solução, mergulhe as frutas e verduras na mistura e deixe de molho por 15 a 30 minutos. Esse tempo é suficiente para garantir que a solução atue de forma eficaz na superfície dos alimentos, eliminando bactérias, vírus e fungos.
Após o tempo de imersão, é crucial enxaguar bem as frutas e verduras em água corrente. Esse processo remove qualquer resíduo de hipoclorito de sódio, garantindo que os alimentos estejam seguros para consumo e livres de sabor ou odor residual do desinfetante.
A ANVISA recomenda a utilização do hipoclorito de sódio na concentração de 2,5% para a higienização de frutas e verduras, com um tempo de contato de 15 a 30 minutos, seguido de enxágue em água corrente.
A OMS também endossa o uso de hipoclorito de sódio para a desinfecção de alimentos, enfatizando a importância da diluição correta e do tempo de imersão para garantir a segurança alimentar.
Uso do hipoclorito de sódio em superfícies O hipoclorito de sódio pode ser usado para desinfetar diversas superfícies em ambientes domésticos e comerciais, incluindo:
Cozinhas Bancadas Utensílios de cozinha Pias Mesas de corte Equipamentos de preparo de alimentos Procedimento de Desinfecção Diluição recomendada Para a desinfecção de superfícies, a diluição recomendada é de 1 colher de sopa (15 ml) de hipoclorito de sódio a 2,5% em um litro de água. Essa concentração é eficaz para eliminar microrganismos patogênicos sem danificar as superfícies.
Métodos de aplicação Esponja: Umedeça uma esponja limpa na solução de hipoclorito de sódio e aplique nas superfícies, garantindo uma cobertura uniforme. Borrifador: Coloque a solução de hipoclorito de sódio em um borrifador e aplique nas superfícies. Deixe agir por alguns minutos antes de enxaguar. Pano: Umedeça um pano limpo na solução e passe sobre as superfícies, garantindo que toda a área seja desinfetada. Tempo de contato necessário para desinfecção Deixe a solução agir nas superfícies por pelo menos 5 a 10 minutos. Esse tempo é suficiente para garantir que os microrganismos sejam efetivamente eliminados. Após o tempo de contato, enxágue as superfícies com água limpa ou passe um pano úmido para remover qualquer resíduo.
Cuidados e precauções Sempre use luvas de proteção ao manusear hipoclorito de sódio para evitar irritação na pele.
Evite o contato do hipoclorito de sódio com os olhos e mucosas. Em caso de contato acidental, lave imediatamente com água em abundância.
Mantenha a solução fora do alcance de crianças e animais domésticos.
Armazenamento Armazene o hipoclorito de sódio em local fresco e arejado, longe da luz solar direta e de fontes de calor, para evitar a degradação do produto.
Compatibilidade com materiais Evite o uso de hipoclorito de sódio em superfícies metálicas não inoxidáveis, pois pode causar corrosão. Para esses materiais, opte por desinfetantes específicos.
Considerações sobre a segurança do uso Antes de usar o hipoclorito de sódio para alimentos é fundamental se atentar para o uso seguro.
Toxicidade O hipoclorito de sódio é uma substância química que, se não for usada corretamente, pode apresentar riscos de toxicidade. Quando em altas concentrações, pode causar irritação na pele, olhos e mucosas, além de problemas respiratórios se inalado.
Para evitar esses riscos, é essencial seguir as instruções de diluição recomendadas e utilizar equipamentos de proteção, como luvas e óculos de segurança, ao manusear a substância.
Em casos de contato acidental com a pele ou olhos, lave imediatamente com água em abundância e procure atendimento médico se necessário.
Resíduos em alimentos Uma das preocupações ao usar hipoclorito de sódio na higienização de alimentos é a presença de resíduos químicos que possam ser prejudiciais à saúde. Para garantir a remoção total desses resíduos, é fundamental enxaguar bem as frutas e verduras em água corrente após o tempo de imersão.
Estudos indicam que a lavagem adequada pode remover quase todos os resíduos de hipoclorito, tornando os alimentos seguros para consumo. Além disso, a diluição correta do produto minimiza o risco de resíduos significativos.
Alternativas ao hipoclorito de sódio Existem vários outros desinfetantes disponíveis no mercado que podem ser usados na higienização de alimentos e superfícies. Alguns exemplos incluem o peróxido de hidrogênio e o ácido peracético.
Embora esses produtos também sejam eficazes na eliminação de microrganismos, é importante considerar fatores como custo, disponibilidade e potencial toxicidade ao escolher um desinfetante. Comparativamente, o hipoclorito de sódio tende a ser mais acessível e amplamente disponível.
Métodos naturais Algumas alternativas naturais ao hipoclorito de sódio incluem o uso de vinagre e bicarbonato de sódio. O vinagre possui propriedades antimicrobianas que podem ajudar na desinfecção de alimentos, enquanto o bicarbonato de sódio é eficaz na remoção de resíduos de pesticidas.
Embora esses métodos possam ser menos eficazes na eliminação completa de todos os patógenos, eles são opções seguras e naturais que podem ser usadas como complemento ao hipoclorito de sódio.
O hipoclorito de sódio para alimentos é um desinfetante altamente eficaz e acessível para a higienização de alimentos e superfícies.
Seu uso correto, incluindo a diluição adequada e o tempo de contato apropriado, garante a eliminação de microrganismos patogênicos, contribuindo para a segurança alimentar.
É fundamental seguir as recomendações de órgãos de saúde, como ANVISA e OMS, para garantir a segurança no uso desse produto.
O uso do hipoclorito de sódio é uma prática segura e eficaz quando realizado corretamente. Ao seguir as diretrizes de diluição e enxágue, é possível minimizar os riscos de toxicidade e garantir que os alimentos estejam livres de microrganismos nocivos.
Recomenda-se que consumidores e profissionais de saúde continuem a usar o hipoclorito de sódio como parte de suas rotinas de higienização para promover a segurança alimentar e prevenir doenças transmitidas por alimentos.
O livro A Geração Ansiosa, escrito pelo psicólogo Jonathan Haidt, vem tendo grande repercussão mundial porque discute o papel prejudicial das redes sociais sobre o aprendizado, saúde mental e sociabilidade dos adolescentes. Em diversos países, há uma mobilização de pais e educadores para uma restrição total do uso de celulares por crianças menores de 12 anos e de redes sociais por crianças menores de 14 anos.
Muitos críticos de peso científico vêm contestando o radicalismo do autor ao afirmar que a Meta é culpada por todas as mazelas mentais e comportamentais. O fato é que não há provas de causalidade entre as mídias sociais e a saúde mental dos jovens, segundo grande parte dos artigos científicos publicados até a atualidade.
A Academia Nacional de Ciências, Engenharia e Medicina Americana (Nasem), entre outras, publicou um parecer em que deixa claro que os estudos atuais que relacionam as redes sociais à saúde demonstraram efeitos e associações muito fracos, contrariando a sociedade que pensa coletivamente no sentido oposto.
Segundo o Instituto de Pesquisa Pew, cerca de 9 em cada 10 crianças e adolescentes de 13 a 17 anos acessam constantemente o YouTube, e as proporções caem para as redes sociais mais problemáticas como TikTok e Instagram (6 em cada 10 crianças). As meninas costumam acessar mais as redes sociais do que os meninos.
A questão é termos normas nas redes sociais para proteger nossas crianças. Outro detalhe é os pais não usarem as redes sociais para ganhos secundários a eles, com menos trabalho e atenção nos aspectos educacionais e de convivência.
Para cada período da infância e com a ajuda de especialistas, é possível um uso adequado e não nocivo das redes sociais. Demonizar as redes sociais por si só me parece algo vazio, apesar de todos os cuidados necessários e pertinentes que pais, educadores e sociedade devem ter.