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Ondas de calor, suor excessivo e noites mal dormidas já são sintomas bem conhecidos da menopausa. Mas estudos recentes revelam que esses incômodos podem ser ainda mais intensos em mulheres com obesidade, especialmente com acúmulo de gordura visceral.

Durante o 21º Congresso Brasileiro de Obesidade e Síndrome Metabólica, a endocrinologista Cecília Halpern explicou que o tecido adiposo pode funcionar como isolante térmico, dificultando a dissipação do calor corporal. Isso agrava os sintomas vasomotores, como os temidos fogachos. Além disso, a obesidade, por ser uma condição inflamatória, pode interferir nos mecanismos cerebrais de controle da temperatura e na regulação hormonal, já afetada pela falência ovariana típica da menopausa.

Diversos estudos reforçam essa associação. Uma pesquisa brasileira com mulheres de 40 a 65 anos de Pindamonhangaba (SP) mostrou que aquelas com síndrome metabólica apresentavam 16% mais risco de sofrer com sintomas intensos. Outro levantamento, feito em Uberlândia (MG), identificou que mulheres com peso saudável tinham sintomas mais leves do que aquelas com obesidade. Dados semelhantes foram observados em um estudo chinês que acompanhou 400 mulheres por dez anos.

A boa notícia? A perda de peso pode ser uma poderosa aliada. Além de aliviar os fogachos, emagrecer também melhora a qualidade do sono, reduz a incontinência urinária e diminui queixas articulares — especialmente importantes para mulheres que não podem fazer reposição hormonal. Segundo Halpern, mesmo mudanças alimentares sem perda de peso significativa já demonstram benefícios.

A recomendação é adotar uma dieta rica em fibras e com menos de 20% de gordura, além de buscar orientação médica para estratégias personalizadas. Mais do que estética, o controle do peso pode ser essencial para atravessar essa fase com mais qualidade de vida.

Sintomas da menopausa podem ser mais intensos em mulheres com obesidade, afetando qualidade de vida.

M5PORTS Brasil/msn saude

No Dia Nacional da Imunização, comemorado nesta segunda-feira (9), o Pacto pelas Crianças do Piauí reforça o compromisso com a promoção da saúde desde a primeira infância, e destaca o papel fundamental das vacinas como ferramentas de prevenção, proteção coletiva e garantia de um futuro mais saudável para todos.

O Piauí tem se mantido entre os estados com melhores coberturas vacinais do Brasil, superando a meta de 90% em 17 das 24 vacinas monitoradas pelo Ministério da Saúde em 2025 — um marco importante, alcançado graças a políticas públicas integradas e ações em campo.

Um dos principais reforços nesse esforço coletivo é a Carretinha da Saúde, iniciativa itinerante que leva vacinação e atualização da caderneta de crianças para todos os cantos do estado, inclusive comunidades de difícil acesso.

De 2023 até 31 de maio de 2025, a Carretinha percorreu 72 municípios, avaliou 16.021 cadernetas de vacinação e realizou a atualização de 6.127 delas — ou seja, mais de 6 mil crianças estavam com alguma dose pendente e foram colocadas em dia graças à ação.

“A Carretinha tem sido essencial para garantir o acesso às vacinas e para fortalecer a cultura da imunização. Esses números mostram que há uma rede atenta, atuante e comprometida com a saúde das crianças piauienses”, afirma Isabel Fonteles, coordenadora do Pacto pelas Crianças do Piauí.

Vacinas salvam vidas e precisam estar em dia

As vacinas são responsáveis pela prevenção de doenças graves como sarampo, poliomielite, hepatite, meningite e coqueluche. No Piauí, o avanço é visível:

Em 2024, o estado aumentou a cobertura em 23 das 24 vacinas comparadas a 2023;

Em 2025, 17 imunizantes já superaram os 90% de cobertura;

Vacinas como BCG, DTP, hepatite B e tríplice viral ultrapassaram os 95% em cobertura;

Municípios com cobertura superior a 95% para pólio e tríplice viral aumentaram expressivamente.

Além disso, o Piauí é destaque nacional no alcance vacinal de crianças menores de 2 anos, com índices crescentes ano a ano — resultado da integração entre Saúde, Educação e Assistência Social, e do compromisso com os direitos da infância.

“Neste Dia Nacional da Imunização, o Pacto pelas Crianças do Piauí convida pais, mães e responsáveis a verificarem a caderneta de vacinação de suas crianças e procurarem o posto de saúde mais próximo para atualização.Vacinar é um ato de amor e responsabilidade. É proteger não apenas quem recebe a dose, mas também quem está ao redor — especialmente os mais vulneráveis”, finaliza Isabel Fonteles.

Sesapi

O consumo de fibras pode ser benéfico para a nossa saúde, e um estudo científico revelou que o papel desses nutrientes para manter a harmonia do ecossistema que habita o intestino e reduzir o risco de infecções.

Por meio da utilização de tecnologias como a inteligência artificial, um grupo de pesquisadores das universidades de Cambridge, no Reino Unido, de Chongqing, na China, e de Lisboa, em Portugal, analisou o microbioma de mais de 12 mil pessoas, de 45 países, a partir de amostras de fezes.

A pesquisa reforça que uma dieta rica em fibras colabora para evitar o que ocorre como desequilíbrio na população de micro-organismos, com maior concentração de bactérias patogênicas em comparação com as benéficas.

Os resultados mostram que a microbiota de uma pessoa pode prever se seu intestino tem probabilidade de ser colonizado por Enterobacteriaceae, família de bactérias que inclui diversos agentes patogênicos. Os resultados foram consistentes em diferentes estados de saúde e localizações geográficas.

Os pesquisadores identificaram 135 espécies de micro-organismos intestinais que são capazes de proteger contra infecções. Entre elas, destacam-se bactérias do gênero Faecalibacterium, que produzem compostos benéficos chamados ácidos graxos de cadeia curta ao decompor as fibras dos alimentos.

BossaNews Brasil

Acompanhar os meses em que o câncer está em remissão é um período de pura ansiedade. Agora, cientistas estão mais otimistas quanto a uma nova geração de exames de sangue que pode detectar o ressurgimento da doença meses antes de ela aparecer em exames de imagem como a tomografia computadorizada - e, com sorte, reduzir um pouco a insegurança do indivíduo nesse processo.

examesangue

Essa tecnologia, conhecida como biópsia líquida personalizada, procura fragmentos de DNA tumoral circulante (ctDNA) no sangue do paciente. Essas pistas são minúsculas, mas conseguem identificar que o câncer está tentando retornar.

Em um estudo publicado na Nature Medicine, pesquisadores da Universidade de Yale demonstraram que o teste foi capaz de detectar a reincidência do câncer de pulmão em média cinco meses antes de qualquer sinal aparecer nas imagens médicas.

“A tecnologia é empolgante porque podemos monitorar os resultados em tempo real e ajustar o tratamento de forma mais precisa”, disse Roy Herbst, vice-diretor do Centro de Câncer de Yale e autor principal do estudo, para a National Geographic.

Embora exames de sangue para marcadores de câncer não sejam novidade, essa nova geração vai além. Em vez de procurar mutações genéricas, os testes são moldados sob medida para cada paciente, analisando o DNA do tumor removido e comparando-o com o DNA saudável da pessoa.

O resultado é um exame que detecta a “assinatura genética” única daquele câncer, que é uma abordagem tão sensível que pode identificar a doença meses antes de se mostrar visível ou detectável por outros meios.

O objetivo é evitar sessões de quimioterapia desnecessárias ou iniciar o tratamento antes que a doença progrida silenciosamente.

No entanto, apesar do entusiasmo, especialistas alertam contra a adoção prematura. “Precisamos de mais dados, especialmente porque ainda não conhecemos todos os possíveis danos”, disse Herbst.

Uma preocupação é que testes positivos possam levar a tratamentos adicionais, como quimioterapia, em pacientes que estão assintomáticos, com potencial para causar efeitos colaterais significativos sem benefícios comprovados de sobrevida.

A questão é tão urgente que alguns especialistas pedem cautela até que ensaios clínicos sejam concluídos. “Antes de gastarmos milhões — ou bilhões — monitorando regularmente o ctDNA, precisamos saber se isso realmente ajuda as pessoas a viverem mais e melhor”, disse H. Gilbert Welch, médico e pesquisador que estuda triagem de câncer e escreveu recentemente sobre o tema no New England Journal of Medicine.

Superinteressante

Foto: © Testalize.me/Unsplash