• 1200x200.gif
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • SITE_BANNER.png
  • TV_ASSEMBLEIA.png
  • vamol.jpg

Nesta segunda-feira, 14 de julho, a diretora geral do Instituto Afeto, Lorena Moema (à esquerda), e a neuropsicopedagoga Claudete Cardoso participaram de uma entrevista no Piauí Notícias, onde compartilharam detalhes sobre a implantação e funcionamento do Instituto em Floriano.

lorenaclaude

Durante cerca de meia hora, elas abordaram:

  • A proposta do Instituto: oferecer atendimento humanizado e multidisciplinar em diversas áreas da saúde.
  • A equipe envolvida: composta por profissionais de psicologia, fisioterapia, nutrição, enfermagem e outras especialidades.
  • Os planos futuros: expansão dos serviços e fortalecimento do acolhimento à comunidade.

O Instituto Afeto foi aberto recentemente e já se destaca como um espaço de cuidado integrativo e acolhedor, pois de ser numa estrutura totalmente nova, conta com um grande número de profissionais. Veja a entrevista: 

Da redação

Embora os sintomas menstruais possam ser muito desconfortáveis para algumas mulheres, eles não se comparam à intensidade dos efeitos colaterais enfrentados durante a menopausa.

Desde o acúmulo persistente de gordura abdominal até as ondas de calor frequentes e o envelhecimento da pele, a lista de sintomas da menopausa parece interminável. No entanto, não cuidar do corpo nesse período de transição pode prejudicar seriamente a saúde — especialmente a do coração.

Um novo estudo publicado no periódico Menopause e citado pelo site Best Life aponta que mulheres na menopausa correm mais risco de sofrer um evento cardiovascular quando apresentam pontuação baixa no Life’s Essential 8 (LE8) — um sistema que avalia fatores e comportamentos de saúde cardíaca.

Segundo os pesquisadores, apenas uma em cada cinco mulheres nessa fase atinge pontuação considerada ideal no LE8.

O LE8 considera oito componentes: alimentação, prática de atividade física, exposição à nicotina, qualidade do sono, índice de massa corporal (IMC), níveis de colesterol, glicose no sangue e pressão arterial.

“Já havíamos demonstrado que a transição para a menopausa é um período em que o risco cardiovascular se acelera”, afirmou em nota o pesquisador sênior do estudo, Samar R. El Khoudary, professor de epidemiologia da Escola de Saúde Pública da Universidade de Pittsburgh. “Este novo estudo reforça que esse também é um momento de oportunidade para que as mulheres assumam o controle da saúde do próprio coração.”

Pesquisas anteriores já haviam ligado a privação de sono — dormir menos de seis horas por noite — ao aumento no risco de doenças cardiovasculares. Um estudo de 2024 também mostrou que mulheres na pré-menopausa e no início da perimenopausa que dormem menos de sete horas e acordam com frequência à noite são mais propensas a sofrer AVC, infarto ou ataque cardíaco.

De acordo com as diretrizes do Life’s Essential 8, adultos devem dormir entre sete e nove horas por noite. Problemas no sono podem aumentar o risco de depressão, ansiedade, demência, doenças cardíacas, pressão alta, níveis elevados de açúcar no sangue e colesterol alto.

“Como as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte entre mulheres, os dados mostram a importância de intervenções médicas e mudanças no estilo de vida para melhorar a saúde do coração durante e após a menopausa”, concluiu El Khoudary.

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores analisaram 2.924 registros de saúde de mulheres de meia-idade que participaram do Study of Women’s Health Across the Nation (SWAN). A saúde cardiovascular das participantes foi avaliada com base nos critérios do Life’s Essential 8, desde o início do estudo — por volta dos 46 anos — até os anos seguintes, ao longo da evolução da saúde de cada uma.

Os autores fizeram uma análise comparativa para verificar a incidência de doenças cardiovasculares subclínicas, como o espessamento da artéria carótida, além de eventos clínicos como infarto, AVC e até óbitos por outras causas.

Como era esperado, quanto melhor a pontuação no LE8, melhores eram os desfechos de saúde. No entanto, apenas 21% das participantes apresentaram pontuação considerada ideal. Pontuações mais baixas se associaram a um risco cardiovascular significativamente maior.

Entre os oito componentes do LE8, quatro se destacaram como os mais impactantes nos riscos cardíacos: glicemia, pressão arterial, qualidade do sono e uso de nicotina.

Noticias ao Minuto

A gordura visceral é aquela que se acumula ao redor dos órgãos internos, como fígado e intestinos. Diferente da gordura subcutânea, que fica logo abaixo da pele, a gordura visceral pode aumentar os riscos de doenças como diabetes tipo 2, hipertensão e problemas cardiovasculares.

Segundo o Dr. Valdecy Neto, especialista em emagrecimento, “essa gordura é mais perigosa do que muitas pessoas imaginam, pois libera substâncias inflamatórias que prejudicam o funcionamento do organismo”. Por isso, reduzi-la é essencial para uma vida mais saudável.

Reduzir o peso corporal ajuda também a reduzir a gordura visceral, ao perder 10% do peso, uma pessoa com obesidade pode reduzir até 23% da gordura visceral.

Já com uma perda de 15% do peso corporal, esse valor pode chegar a 30%. Iniciar um processo de emagrecimento, especialmente para quem tem sobrepeso ou obesidade, é crucial não apenas para a perda de peso, mas também para a diminuição da gordura visceral, um fator importante para a saúde geral.

Dicas para reduzir a gordura visceral

  1. Alimentação equilibrada
  2. As melhores dicas direto no seu WhatsApp! Participe do canal da Catraca Livre. 🌟 Opte por uma dieta rica em fibras, proteínas magras e gorduras saudáveis. Evite o consumo excessivo de carboidratos refinados e açúcares, pois eles favorecem o acúmulo de gordura abdominal. “O excesso de açúcar e alimentos ultraprocessados é um dos maiores vilões do acúmulo de gordura visceral. Reduzir esses itens já faz uma grande diferença”, explica o Dr. Valdecy.
  3. Prática regular de exercícios físicos

Atividades aeróbicas, como caminhada, corrida e natação, são eficazes na queima de gordura. Além disso, o treino de força ajuda a aumentar a massa muscular e acelerar o metabolismo. “A combinação de exercícios aeróbicos e musculação é a melhor estratégia para queimar gordura visceral de forma eficiente”, afirma o médico.

  1. Controle do estresse

Altos níveis de estresse elevam a produção de cortisol, hormônio que pode favorecer o acúmulo de gordura visceral. Técnicas como meditação, respiração profunda e atividades relaxantes ajudam a reduzir o impacto do estresse no corpo. “O estresse crônico mantém o corpo em estado de alerta, favorecendo o armazenamento de gordura, principalmente na região abdominal”, destaca o especialista.

  1. Sono de qualidade

Dormir bem é essencial para a regulação hormonal e o controle do apetite. Noites mal dormidas podem aumentar os níveis de fome e favorecer o armazenamento de gordura no abdômen. “A privação de sono desregula hormônios como a grelina e a leptina, que controlam a fome e a saciedade, levando ao ganho de peso”, alerta o Dr. Valdecy.

  1. Hidratação adequada

Beber bastante água auxilia na eliminação de toxinas e no bom funcionamento do metabolismo. Evite bebidas açucaradas, que podem contribuir para o acúmulo de gordura. “A hidratação adequada melhora a digestão, o metabolismo e até a disposição para praticar atividades físicas”, reforça o especialista.

“A gordura visceral é um fator de risco silencioso, mas com mudanças na alimentação, atividade física e hábitos diários, é possível reduzi-la de forma eficaz e sustentável”, conclui o Dr. Valdecy Neto.

Adotar um estilo de vida saudável é o melhor caminho para diminuir a gordura visceral e proteger a saúde a longo prazo. Se necessário, procure orientação profissional para um plano personalizado.

Outras dicas de saúde na Catraca Livre Embora existam várias formas de gerenciar a ansiedade, como exercícios físicos, terapia e meditação, a alimentação também desempenha um papel importante. Escolher a dieta e alimentos certos pode ajudar a reduzir os sintomas e promover uma sensação de bem-estar.

Catraca Livre

As hepatites são doenças virais que, com frequência, não apresentam sinais aparentes. Elas provocam inflamação no fígado e podem causar danos de leves a graves. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, entre 2000 e 2024, foram confirmados 826.292 casos de hepatites virais.

julhoamarelo

Destes, 174.977 (21,2%) foram de hepatite A; 302.351 (36,6%) do tipo B; 342.328 (41,5%) de hepatite C; 4.722 (0,6%) do tipo D e 1.914 (0,1%) de hepatite E.

As hepatites podem ser causadas por diversos fatores, incluindo infecções virais, uso de medicamentos, consumo excessivo de álcool e outras substâncias.

Especialmente as dos tipos B e C podem evoluir silenciosamente, sem sintomas perceptíveis, o que torna o diagnóstico precoce mais difícil.

Muitas vezes, essas infecções só são identificadas em estágios avançados, o que aumenta o risco de complicações graves, como cirrose e câncer de fígado. Por isso, especialistas buscam a conscientização e a realização de exames periódicos.

Sintomas As hepatites virais têm diferentes formas de transmissão. A hepatite A e a E são transmitidas principalmente por água e alimentos contaminados. Já as dos tipos B, C e D, por meio do contato com sangue contaminado, relações sexuais desprotegidas e compartilhamento de objetos cortantes ou seringas.

Alguns sinais que podem indicar a presença da doença são icterícia — caracterizada pela coloração amarelada da pele e olhos —, perda de peso inexplicável e cansaço excessivo.

É comum, porém, que a pessoa doente não sinta nenhum incômodo. “Às vezes a doença é assintomática e o indivíduo só vai perceber em fase avançada, já com cirrose ou mesmo câncer de fígado. Por isso a testagem é tão importante”, salienta Daniela Carvalho, hepatologista da clínica Gastrocentro.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda fazer testes ao menos uma vez na vida. Existem testes sanguíneos para as hepatites crônicas (B e C) e vacinas contra as dos tipos A e B, que são preveníveis.

A médica também explica que o tratamento das hepatites varia de acordo com as causas. “Algumas têm cura, como a C, as medicamentosas e as causadas por alguns vírus, como o da hepatite A. Outras, como as hepatites autoimunes, a hemocromatose e a hepatite viral B, podem ser controladas com medicamentos específicos, como imunossupressores, antivirais, ácidos biliares sintéticos e quelantes”, explica.

Prevenção e estigmas Daniela Carvalho lembra a necessidade da adoção de medidas para evitar a doença.“É muito importante usar preservativos, não compartilhar objetos cortantes, como seringas, alicates de unha e barbeadores. Além disso, as pessoas devem fazer testes regularmente”, orienta.

O infectologista Henrique Lacerda, do Hospital Brasília, ressalta que, apesar do avanço na testagem e na vacinação, ainda existem desafios. “Há desigualdades regionais, especialmente no Norte e em áreas rurais ou indígenas, além de barreiras sociais que dificultam o acesso de populações-chave. Investir em busca ativa e descentralização do cuidado é essencial”, acredita.

Segundo o profissional, muitas pessoas ainda acreditam que a hepatite é sempre leve ou que só afeta usuários de drogas. “Outro mito é o medo de transmissão por contato cotidiano, o que gera estigma e isolamento. Combater a desinformação é fundamental para ampliar a testagem, o tratamento e reduzir o preconceito”, conclui.

R7

*Sob supervisão de Leonardo Meireles