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A vitamina D é uma substância essencial para o funcionamento de todo o organismo. No entanto, os especialistas têm percebido uma crescente deficiência do mineral entre a população. Um estudo publicado no Journal of Nutrition revelou que 88% dos habitantes do planeta apresentam níveis abaixo do recomendado, que deve estar acima de 20 ng/ml em indivíduos saudáveis com menos de 65 anos e entre 30 a 60 ng/mL em pessoas acima dessa idade ou com comorbidades que podem comprometer sua absorção. É o caso da obesidade, insuficiência hepática, doenças inflamatórias intestinais e de quem se submeteu a cirurgia bariátrica.

No Brasil o cenário não é diferente. Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostrou que cerca de 875 mil pessoas com mais de 50 anos apresentam deficiência de vitamina D no país. Além disso, 7,5 milhões de indivíduos nessa faixa etária estão com concentrações da vitamina inferiores às consideradas saudáveis. Todos esses dados são preocupantes, pois essa substância proporciona muitos benefícios à saúde. O mais conhecido é o fortalecimento ósseo, evitando males como osteoporose. Evidências científicas também já mostraram que ela também melhora a imunidade e ajuda no combate a doenças metabólicas, neurológicas e psiquiátricas.

“A vitamina D é peça fundamental para o bom funcionamento do nosso organismo como um todo, pois além de atuar na regulação do sistema imunológico, que é nosso sistema de defesa, ela faz parte de todo um processo de tratamento e prevenção, inclusive, de doenças autoimunes, como artrite reumatoide e a esclerose múltipla”, afirma a nutricionista Adriana Stavro.

O que a deficiência de vitamina D pode causar Por outro lado, a deficiência de vitamina D no organismo está associada a diversos males, como doenças inflamatórias intestinais, autoimunes, cardiovasculares e neurodegenerativas e infecções virais e bacterianas, por exemplo. Inclusive, um levantamento realizado no Hospital Israelita Albert Einstein, entre julho de 2020 e janeiro de 2021 com 200 pacientes infectados com Covid-19 mostrou que os participantes que estavam com vitamina D baixa tinham mais propensão a ter uma evolução pior da doença.

A substância é naturalmente produzida no organismo através da exposição solar. Outra forma de obter a vitamina é através de fontes alimentares, especialmente peixes gordurosos, como o salmão, gema de ovo, cogumelos, fígado bovino e produtos lácteos. Infelizmente, a vida moderna pode não permitir muitos momentos ao ar livre tomando sol. Pode também não favorecer uma dieta equilibrada – fatores que têm sido apontados como os causadores da deficiência de vitamina D na população.

A alimentação pode ajudar De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), há insuficiência de vitamina D quando a concentração no organismo é menor do que 30 ng/ml (nanogramas por mililitro de sangue). A insuficiência grave se dá com valores menores a 10 ng/ml. Dosagens iguais ou superiores a 30 ng/ml estão na faixa da normalidade, cujo limite máximo é 100 ng/ml. Por isso, é fundamental consumir alimentos ricos no nutriente diariamente.

A nutricionista Adriana Stavro aponta quais alimentos podem aumentar seu aporte de vitamina D no organismo:

1) 1 colher (sopa) de óleo de fígado de bacalhau — 227% da quantidade diária recomendada

2) 85 g de salmão cozido — 75% da quantidade diária recomendada.

3) 85 g de atum enlatado com água — 26% da quantidade diária recomendada.

4) 85 g de fígado de boi cozido — 7% da quantidade diária recomendada.

5) 1 ovo grande (com gema) — 7% da quantidade diária recomendada.

Fontes: farmacêutica Myralis e nutricionista Adriana Stavro./Saúde em Dia

O consumo excessivo de açúcar é um dos principais responsáveis pelo aumento de doenças metabólicas ao redor do mundo, como obesidade e diabetes tipo 2. Mas, você sabia que o desejo por doces pode estar relacionado a fatores biológicos que vão além do simples prazer de saborear algo doce?

microbios

Um estudo recente realizado na China identificou uma ligação interessante entre os micróbios intestinais, hormônios e o consumo de açúcar, oferecendo novas possibilidades para o controle da ingestão de açúcar e estratégias de saúde metabólica.Compre vitaminas e suplementos

Pesquisadores descobriram que a interação entre o receptor Ffar4, presente no intestino, e a microbiota intestinal pode influenciar a preferência por doces, revelando um mecanismo mais profundo por trás do nosso apetite por alimentos ricos em açúcar.

Com isso, novas abordagens para tratar distúrbios metabólicos e controlar o consumo de açúcar podem estar ao nosso alcance.

O que é o receptor Ffar4 e como ele influencia a preferência por açúcar O receptor Ffar4, presente no intestino, desempenha um papel importante na regulação da ingestão de alimentos, especialmente no que diz respeito ao açúcar.Melhores restaurantes perto de mim

Esse receptor, que é ativado por ácidos graxos, tem a função de diferenciar os tipos de açúcar, distinguindo entre açúcares naturais e adoçantes artificiais, como o aspartame e a sacarina.

Estudos recentes com camundongos mostraram que, quando esse receptor não está funcionando corretamente, há uma tendência maior para a ingestão de alimentos ricos em açúcar.Melhores restaurantes perto de mim

Essa descoberta sugere que a preferência por doces pode estar diretamente ligada a essa falha no receptor, o que pode contribuir para o aumento do consumo excessivo de açúcar, um fator chave para o desenvolvimento de doenças como obesidade e diabetes tipo 2.

Além disso, a microbiota intestinal, composta por trilhões de micróbios, tem se mostrado um regulador importante de nossas preferências alimentares. Esses micróbios influenciam a metabolização dos alimentos e interagem com o sistema hormonal do corpo, gerando sinais que afetam nossas escolhas alimentares.

Em particular, a produção de metabólitos pela microbiota intestinal, como o pantotenato, tem sido associada à regulação da ingestão de açúcar.

Com isso, há um crescente interesse em entender como os micróbios intestinais podem modular a nossa relação com o açúcar e, assim, ajudar a desenvolver formas mais eficazes de controlar o apetite por doces.

A conexão entre microbiota intestinal, pantotenato e hormônios do intestino O estudo realizado na China focou na interação entre o receptor Ffar4, a microbiota intestinal e os hormônios produzidos pelo intestino. Uma descoberta importante foi o papel do pantotenato, um metabolito gerado pelos micróbios intestinais, na modulação da preferência por açúcar.

Esse composto não só influencia o desejo por doces, como também tem a capacidade de reduzir os níveis de glicose no sangue em jejum, o que o torna uma possível ferramenta terapêutica no tratamento do diabetes e distúrbios metabólicos.

A pesquisa revelou que, ao analisar a composição da microbiota intestinal, em especial a presença de uma bactéria chamada Bacteroides vulgatus, foi possível observar alterações nos padrões de preferência por açúcar.

A suplementação com pantotenato levou a uma modulação significativa da secreção de GLP-1, um hormônio intestinal que regula o metabolismo da glicose e a saciedade.

Essa descoberta oferece novas perspectivas sobre como as terapias baseadas na modulação da microbiota intestinal podem ajudar no controle do apetite por açúcar e, assim, melhorar o manejo de doenças metabólicas como o diabetes.

O impacto do GLP-1 e da FGF21 no controle do consumo de açúcar Outro achado crucial do estudo foi o papel do GLP-1 (peptídeo semelhante ao glucagon 1), um hormônio intestinal que tem uma função reguladora importante no metabolismo da glicose.

O GLP-1 não apenas aumenta a secreção de insulina, como também contribui para a sensação de saciedade. O estudo mostrou que a interação entre o pantotenato e o GLP-1 resultou em uma maior produção de FGF21 (fator de crescimento fibroblástico 21) no fígado, um hormônio que também influencia a preferência por açúcar.

O FGF21 foi identificado como um importante regulador do receptor Ffar4, ajudando a controlar a ingestão de alimentos doces.

Além disso, ao criar modelos experimentais em camundongos com a falta de FGF21, os pesquisadores observaram um aumento significativo no desejo por açúcar.

Isso confirma a importância desse hormônio na regulação do apetite por doces e oferece uma nova direção para o desenvolvimento de tratamentos para controlar o consumo excessivo de açúcar, com base na modulação hormonal e microbiota intestinal.

Os resultados dessa pesquisa oferecem novas perspectivas sobre como a microbiota intestinal e os hormônios intestinais interagem para regular a preferência por alimentos ricos em açúcar.

Ao entender melhor os mecanismos por trás do desejo por doces, será possível desenvolver estratégias mais eficazes para controlar o consumo de açúcar e tratar distúrbios metabólicos.

A modulação da microbiota intestinal, através de compostos como o pantotenato, e o uso de hormônios como o GLP-1 e o FGF21, podem se tornar ferramentas valiosas no combate ao consumo excessivo de açúcar e no tratamento de condições como obesidade e diabetes tipo 2.

No futuro, terapias baseadas nesses mecanismos podem revolucionar a forma como lidamos com o consumo de açúcar e as doenças metabólicas associadas.

Saude Lab

Na terça-feira, 14, houve uma reunião na sala do controle de endemias da Regional de Saúde (10ª GRS), em Floriano, onde um grupo de servidores tratou sobre diversos temas.

Um deles foi sobre o planejamento do controle de endemias para o ano de 2025 no município de Floriano. A reunião contou com as presenças de inúmeros servidores dessa área da saúde, a exemplo de vários agentes de endemias.

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O Felipe, que está coordenador de Vigilância do Município, e os supervisores: Fernando (Lapinha), Joelma, Jailson e Jesivan tiveram participações ativa. O responsável pelo Controle de Endemias da Regional, o servidor Zacarias, e seu substituto Zé Pereira, acompanharam todas as discussões.

Antônio José Barros, que está como coordenador Regional da 10ª Gerência, era um dos presentes. Foi tratado no âmbito do planejamento sobre a dengue, doença de chagas, malária e leishmaniose. No tocante à notificação dos casos de dengue, uma das questões foi a borrifação.

A carne vermelha processada, como alguns bifes bovinos e a linguiça suína, costuma marcar presença na maior parte da alimentação dos brasileiros. Contudo, o consumo em grandes quantidades deste tipo de proteína aumenta o risco de demência e declínio cognitivo, como descobriu um novo estudo da Universidade de Harvard em parceria com outras instituições.

carnevermelha

As evidências, que se basearam nos dados de mais de 130 mil pessoas, foram publicadas na revista científica Neurology.

"As diretrizes alimentares tendem a se concentrar na redução dos riscos de doenças crônicas, como doenças cardíacas e diabetes, enquanto a saúde cognitiva é discutida com menos frequência, apesar de estar ligada a essas doenças", afirma um dos autores, Daniel Wang, do Brigham and Women's Hospital, em comunicado.

Uma porção típica de carne vermelha é aproximadamente o tamanho de uma barra de sabão. Aqueles que comem uma média diária de um quarto ou mais de uma porção de carnes vermelhas processadas (aproximadamente duas fatias de bacon, uma fatia e meia de mortadela ou um cachorro-quente), em comparação com aqueles que consomem uma quantidade mínima (menos de um décimo de uma porção por dia) tiveram um risco 13% maior de desenvolver demência, ajustando-se a vários fatores clínicos, demográficos e de estilo de vida, como status socioeconômico e histórico familiar de demência.

Do total analisado, com uma idade média de 49 anos de base, 11.173 foram diagnosticados com demência até 43 anos depois. O envelhecimento cognitivo se mostrou acelerado em aproximadamente 1,6 anos por porção média diária.

Além disso, um risco maior de declínio cognitivo subjetivo (SCD) autorrelatado foi associado ao consumo de carnes processadas ou não processadas (como carne bovina, suína e hambúrguer). Foi observado um aumento de 14% no risco de SCD para quem consumia um quarto ou mais porções de carne processada diariamente em comparação com o grupo de consumo mínimo, e em 16% para aqueles que comiam uma ou mais porções diárias de carne não processada em comparação com aqueles que comiam menos da metade de uma porção.

De acordo com os pesquisadores, uma possível resposta para a ligação entre o consumo de carne vermelha e o risco de declínio cognitivo pode estar no N-óxido de trimetilamina (TMAO). Ele é um produto da decomposição da carne mediada por bactérias, pode aumentar a disfunção cognitiva devido aos seus efeitos na agregação de amiloide e tau, proteínas envolvidas na doença de Alzheimer. Contudo, ainda não foi comprovado.

Outra possibilidade é que o teor de gordura saturada e sal da carne vermelha também possa prejudicar a saúde das células cerebrais.

A equipe destaca que a substituição de carne vermelha processada por outras fontes de proteína como nozes, legumes ou peixes pode diminuir o risco de demência em aproximadamente 20%.

"Estudos de coorte grandes e de longo prazo são essenciais para investigar condições como demência, que podem se desenvolver ao longo de décadas. Continuamos a juntar as peças dessa história para entender os mecanismos que causam demência e declínio cognitivo", conclui Wang.

O Globo

Foto: Freepik