A Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa (NMDER), unidade vinculada à Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), realizou nesta segunda (18), o primeiro dia do II Encontro Estadual de Tutores do Método Canguru. O evento reuniu tutores do método de todo o estado, com o objetivo de promover a troca de conhecimentos e fortalecer a implementação da assistência humanizada ao recém-nascido (RN) de alto risco, melhorando o cuidado materno-infantil nos municípios do Piauí.

tutoresestado

O Método Canguru, uma política de saúde voltada para a humanização do cuidado neonatal, visa promover o contato pele a pele entre a mãe ou o pai e o RN prematuro (nascido antes de 37 semanas e com baixo peso), melhorando seu desenvolvimento e recuperação. O método tem se mostrado eficaz na redução do tempo de internação, favorecendo a alta hospitalar precoce e contribuindo para a estabilidade térmica do bebê, a amamentação e a redução de complicações neonatais.

Participando do evento de forma on-line, a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens do Ministério da Saúde, Sônia Venâncio, pontuou que o Ministério da Saúde tem trabalhado no fortalecimento da atenção primária à saúde, uma área fundamental para qualificar o pré-natal e, assim, reduzir as taxas de prematuridade.

“No mês da Prematuridade, queremos destacar a importância desta mobilização, essencial para enfrentarmos essa questão de saúde pública. No Brasil, 12% dos bebês nascem prematuros, colocando o país entre os mais afetados no mundo. Essa realidade nos chama à ação para planejar e implementar estratégias que previnam a prematuridade e melhorem o cuidado neonatal”, frisou.

Durante a solenidade de abertura, a Coordenadora do Pacto pelas Crianças do Estado do Piauí, Isabel Fonteles, reafirmou a parceria com os municípios para salvar vidas e melhorar a qualidade do atendimento às gestantes e recém-nascidos. “Estamos aqui para apoiar essa importante mobilização, que é uma ação colaborativa entre o Estado e os municípios, para garantir o sucesso da nossa missão. A redução da mortalidade materna e infantil é uma prioridade no nosso Pacto pelas Crianças do Piauí, e estamos comprometidos em fortalecer essas ações em todo o estado”, ressaltou.

A programação do Encontro incluiu palestras para capacitação dos tutores do Método Canguru. No período da manhã, as palestras foram direcionadas para o Método Canguru no pré-natal e na sala de parto. A tarde, os temas abordados foram: Segmento do bebê no ambulatório; Neuroproteção; Atuação fonoaudiológica na prematuridade: do ambiente hospitalar ao pós-alta; O bebê e suas ocupações; Alta segura e segmento na atenção primária; A importância do leite humano e extração beira leito; O papel da família nos cuidados com o bebê; e Conhecendo a rede intersetorial e de apoio ao binômio.

“Gostaria de reforçar o apelo aos gestores municipais para observarem com mais atenção as gestantes, identificando precocemente os riscos da gestação. Isso é fundamental para que as gestantes sejam estratificadas e, se necessário, encaminhadas para unidades de alto risco. Quanto mais cedo identificarmos esses riscos, maiores as chances de evitar complicações graves, como a prematuridade, que pode trazer sérias consequências para os bebês”, destacou Francisca Josélia da Silva, gerente de Atenção à Saúde da SESAPI.

A médica neonatologista da NMDER, Isabel Marlúcia Almeida, que também é coordenadora estadual do Método Canguru, ressalta a importância do Encontro com os Tutores. “Nós estamos muito felizes, porque temos tutores dos municípios de norte a sul do Piauí trabalhando conosco, aprendendo, trocando ideia. Amanhã teremos oficinas e vamos fazer um plano de ação para cada município ver aquilo que eles podem melhorar, como eles podem melhorar essa assistência”, explicou a coordenadora.

O encontro segue nesta terça-feira (19), com oficinas voltadas para temas como nutrição do prematuro, posicionamento e manuseio do bebê, redes de apoio e psicossocial, além de cuidados com o bebê na atenção primária.

Sesapi

Quando sente uma dor no peito, logo pensa que pode ser algo sério, como um ataque cardíaco? A verdade é que essa dor nem sempre indica problemas cardíacos, mas é importante estar atento, pois outros fatores também podem causar esse desconforto.

O site HealthShots conversou com o cardiologista Anand Ram para entender o que uma dor no peito pode significar. Veja alguns dos possíveis motivos:

Refluxo

“O refluxo pode causar uma sensação de aperto ou peso no peito.”

Depressão

“Apesar de ser uma condição mental, a depressão pode gerar sintomas físicos, incluindo dor no peito.”

Ansiedade

“A ansiedade é outra causa comum para dores no peito.”

Pneumonia

“É uma inflamação nos pulmões que pode provocar dor no peito, além de febre, tosse e dificuldade para respirar.”

Lesão muscular

“Tensões musculares podem intensificar a dor durante certos movimentos na região do peito.”

Estar atento às causas e buscar orientação médica são sempre as melhores formas de lidar com dores no peito.

Noticias ao Minuto

A sensação de coração acelerado ou palpitante, conhecida como palpitação, pode ser um alerta importante para problemas cardíacos. Quando esses episódios ocorrem com frequência, é fundamental buscar orientação médica para investigar as causas e prevenir complicações.

coraçaoacelerado

O que é a doença cardíaca isquêmica? A doença cardíaca isquêmica, também chamada de doença arterial coronariana, ocorre quando o fornecimento de sangue ao coração é comprometido devido ao bloqueio das artérias coronárias. Esse bloqueio é causado pelo acúmulo de placas de gordura nas paredes arteriais. Embora muitas pessoas associem problemas cardíacos a sintomas evidentes, como dor no peito ou falta de ar, a doença pode se manifestar de maneira mais sutil, com sinais facilmente ignorados.

O professor Michael Miller, especialista em medicina cardiovascular da Universidade de Maryland, alerta para um sinal importante que pode passar despercebido: o som do coração batendo mais alto enquanto a pessoa está prestes a dormir. Durante o processo de adormecer, o corpo normalmente desacelera suas funções, e o ritmo cardíaco tende a diminuir. Se, no entanto, você ouvir o batimento do seu coração, isso pode indicar um problema cardiovascular.

Quando as palpitações são preocupantes? As palpitações — sensação de batimento acelerado, forte ou irregular do coração — podem ser causadas por diversos fatores, incluindo arritmias, insuficiência cardíaca, anemia, desidratação e até mesmo o uso de medicamentos. Contudo, em alguns casos, elas estão associadas a doenças mais graves, como arritmia, cardiomiopatia, ataques cardíacos ou doença das válvulas cardíacas.

Se as palpitações se tornarem frequentes, persistirem por mais tempo ou se agravarem, é essencial procurar um médico, especialmente se houver histórico de problemas cardíacos. Apenas um diagnóstico adequado pode esclarecer a causa e prevenir complicações futuras.

Catraca Livre

Foto: © yacobchuk1/DepositPhotos

No Dia Mundial do Diabetes, celebrado em 14 de novembro, a Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa (NMDER) reforça a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento especializado do diabetes gestacional, uma condição que afeta cerca de 18% das gestantes no Brasil.

Diabetes na gravidez pode afetar mulheres que já convivem com o diabetes mellitus tipo 1 (DM1), diabetes mellitus tipo 2 (DM2) ou mesmo em mulheres sem diagnóstico prévio da doença, mas que desenvolvem intolerância à glicose apenas durante a gravidez. O diagnóstico precoce é fundamental. Se não tratado corretamente, o diabetes gestacional pode causar complicações sérias tanto para a mãe quanto para o bebê, como explica a médica obstetra da NMDER, Ana Maria Pearce.

“Entre os riscos para a mãe estão hipertensões, pré-eclâmpsia e parto prematuro, enquanto o bebê pode nascer com macrossomia (peso excessivo), o que dificulta o parto. Além disso, a condição aumenta o risco de a mãe desenvolver diabetes tipo 2 no futuro”, ressalta.

A médica acrescenta ainda que a melhor forma de evitar complicações é com o controle rigoroso da glicemia. Na Nova Maternidade, são priorizados o diagnóstico e o acompanhamento contínuo do diabetes gestacional para evitar complicações tanto para a mãe quanto para o bebê.

“Nosso foco é oferecer um tratamento personalizado com orientações sobre alimentação saudável e exercícios, além de acompanhamento médico contínuo, onde as pacientes são acompanhadas a cada 7 ou 15 dias por equipe multidisciplinar, que orienta desde os cuidados dietéticos, a checagem do perfil glicêmico diário, ao uso de insulina, a avaliação fetal adequada e a profilaxia de pré-eclampsia. Mesmo após o parto, reforçamos a importância de manter hábitos saudáveis e o acompanhamento regular para garantir o bem-estar da mãe e do bebê”, complementa.

Na NMDER, as gestantes com diabetes recebem atendimento no Ambulatório Especializado para Gestantes e Crianças de Alto Risco e no Ambulatório de Endocrinopatias na Gestação, realizado em parceria com a Universidade Federal do Piauí (UFPI). Neste último, o acompanhamento é realizado por uma equipe multidisciplinar formada por obstetras, endocrinologistas e nutricionistas.

“Quando descobri o diabetes, fiquei muito ansiosa. Mas, graças aos cuidados e orientações que recebi aqui na maternidade, estou melhor e minha diabetes está controlada. Eu mudei meus hábitos, cortei o açúcar e as gorduras, e estou me cuidando. Além disso, o atendimento que recebo aqui, com o obstetra, nutricionista, endocrinologista e até psicólogo, tem sido fundamental. Estou com 17 semanas e, apesar da preocupação, agora me sinto mais segura. É um cuidado que faz toda a diferença”, relatou Marinalva Ferreira Gomes, paciente do ambulatório com diabetes gestacional.

O Dia Mundial do Diabetes tem como objetivo conscientizar sobre a importância do diagnóstico e do controle da doença, bem como a redução dos fatores de risco associados. Mulheres com obesidade, idade acima de 35 anos, histórico familiar de diabetes ou que já tiveram diabetes gestacional devem redobrar a atenção e buscar orientação médica desde o início da gestação.

A Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa (NMDER), em Teresina, referência em cuidado materno-infantil, segue com atendimento humanizado e especializado para gestantes com diabetes gestacional. Informações sobre o ambulatório especializado e agendamentos, podem ser realizados através do telefone (86) 3142-0574.

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