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O câncer de esôfago é a oitava causa mais comum de câncer em todo o mundo e a 6ª principal causa de mortes relacionadas ao câncer em todo o mundo. O esôfago é o tubo oco e muscular que move alimentos e líquidos da garganta para o estômago.

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Quais as causas do câncer de esôfago? Alguns dos fatores de risco são uso de tabaco, consumo exagerado de álcool e ter uma condição chamada esôfago de Barrett. Nessa doença, as células que revestem a parte inferior do esôfago são alteradas ou substituídas por células anormais que podem levar ao câncer do esôfago. De acordo com o National Cancer Institute, o refluxo gástrico (azia) é a causa mais comum de esôfago de Barrett.

Sintomas do câncer de esôfago

O câncer pode se desenvolver em qualquer parte do esôfago e pode ter sintomas variados. Abaixo alguns que são mais comuns: Dificuldade para engolir: Também conhecida como disfagia. O câncer de esôfago pode causar dificuldade em engolir alimentos devido ao estreitamento do lúmen esofágico. Inicialmente, a dificuldade pode ser para alimentos sólidos, mas à medida que a doença progride, mesmo os líquidos podem ser difíceis de engolir.

Deglutição dolorosa: A deglutição pode tornar-se dolorosa, particularmente na presença de lesões ulceradas. Isso é conhecido como odinofagia.

Dor no peito Dor no peito pode ser um sintoma de câncer de esôfago. A dor pode ser sentida no peito ou nas costas e pode significar o envolvimento de estruturas adjacentes ao esôfago.

Voz rouca É importante dizer que esse e um sintoma vago, já que muitas outras condições podem causar rouquidão.

Tosse/pneumonia recorrente: A erosão tumoral pode levar à comunicação entre o esôfago e o trato respiratório (fístula traqueoesofágica) que pode resultar em tosse persistente ou pneumonias recorrentes.

Catraca Livre

© Fornecido por Catraca Livre

No Dia Nacional do Diabetes, comemorado nesta quarta-feira (26), o cardiologista Flávio Cure, membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia e da Sociedade Europeia de Cardiologia, chamou a atenção para complicações cardiovasculares que o diabetes não controlado com medicamentos, atividade física e alimentação saudável pode causar. Entre elas, citou hipertensão, infarto do miocárdio, angina de peito, acidente vascular cerebral e aneurisma vascular.

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O Diabetes Mellitus é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina no organismo ou de sua incapacidade de exercer adequadamente seus efeitos, causando altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente. Muitas pessoas desconhecem que têm diabetes porque os sintomas dessa doença muitas vezes passam despercebidos.

Por isso, Cure, também coordenador do Centro de Estudos do Hospital CopaStar da Rede D’Or, recomendou que as pessoas façam check-ups periódicos com clínico geral, que fará a triagem do paciente. “Todo mundo deve fazer. Um sintoma do diabetes que é muito frequente e que, às vezes, passa despercebido, é que a pessoa começa a ficar com mais sede e urinar mais. Na maioria das vezes, em sua fase inicial, o diabetes tipo 2 é assintomático”, disse o cardiologista à Agência Brasil.

Além de sede frequente e vontade de urinar diversas vezes, os sintomas do diabetes incluem cansaço crônico e falta de energia para atividades corriqueiras, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). “Em homens e mulheres diabéticos, a incidência de infarto agudo do miocárdio e AVC é semelhante, mas representa o dobro quando comparada a pessoas sem diabetes. Em mulheres, o quadro tende a ser mais grave, com maior mortalidade”, alertou Cure.

Segundo o Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF, do nome em inglês), o Brasil é o quinto país em incidência de diabetes no mundo, com 16,8 milhões de doentes adultos entre 20 e 79 anos, perdendo apenas para China, Índia, Estados Unidos e Paquistão. A estimativa da incidência da doença em 2030 chega a 21,5 milhões.

Dados da Federação Internacional de Diabetes mostram que até 80% dos pacientes com diabetes tipo 2 morrem por causas relacionadas a problemas cardíacos. Em nível global, os índices superam os óbitos decorrentes de HIV, tuberculose e câncer de mama. Flávio Cure insistiu que pacientes com diabetes podem evitar o risco de infarto controlando os fatores de risco, “tentando normalizar o nível de glicose, controlando o nível de colesterol, fazendo exercícios”. Isso sem falar em eliminar o hábito de fumar. “Cigarro faz mal para todo mundo. Não tem sentido fumar hoje em dia”, afirmou.

Nas pessoas diabéticas, a neuropatia autonômica, disfunção que afeta o sistema nervoso simpático e parassimpático, pode causar síncopes, ou seja, desmaios. Outro problema importante é o acidente vascular cerebral (AVC) que, no diabético, pode ser confundido com uma hipoglicemia. “A pessoa fica confusa, com mal estar. Mas a hipoglicemia responde rapidamente à reposição de açúcar e a pessoa volta ao normal”. Cure advertiu ainda para a insuficiência vascular periférica, quando artérias que nutrem os membros inferiores são obstruídas, levando à gangrena e a amputações dos membros inferiores. “Dá problema vascular, os vasos ficam ruins, o sangue não circula, dá gangrena e tem que tirar (o membro). Mas, hoje em dia, se a pessoa se cuidar, não chega a isso.”

O cardiologista lembrou a importância do paciente com diabetes controlar o peso, diminuir o ingesto de carboidratos, exercitar o máximo possível e procurar o médico periodicamente.

Saúde renal

O presidente da Sociedade de Nefrologia do Rio de Janeiro (Sonerj), Pedro Tulio Rocha, nefrologista do Hospital São Lucas Copacabana, destaca que o aumento dos níveis de açúcar no sangue afeta o organismo de uma forma sistêmica, sobrecarregando, principalmente, os rins. Tanto que é uma das principais causas de doença renal crônica e, por consequência, de transplante desse órgão. Segundo o último Censo Brasileiro de Diálise, de 2023, publicado pela Sociedade Brasileira de Nefrologia, 32% dos pacientes em diálise têm diabetes.

O doutor Pedro Tulio Rocha explicou à Agência Brasil que o diabetes afeta o rim por uma série de fatores. “A glicose em excesso é filtrada pelos rins e é lesiva às células dos túbulos renais e glomérulo (principal unidade de filtração do rim). O diabetes aumenta a deposição de colesterol nas paredes dos vasos. Esse processo é chamado de aterosclerose e o rim, por ser um órgão muito vascularizado, sofre com isto”. Ressaltou que existem também efeitos do diabetes em outros órgãos, como o coração e o fígado, que podem levar a consequências danosas para os rins.

A longo prazo, pode ocorrer doença renal pelo diabetes, levando à doença renal crônica. O presidente da Sonerj observou ainda que o diabetes, junto com a hipertensão, são as principais doenças que levam à necessidade de diálise. Comentou ainda que pode ocorrer lesão renal no pré- diabetes, porém a progressão para doença renal mais avançada se dá com a presença do diabetes já estabelecido.

Estudo

Estudo publicado recentemente no British Journal of Sports Medicine revela que pessoas que praticam mais exercícios, de intensidade moderada a vigorosa, têm menor probabilidade de desenvolver diabetes mellitus tipo 2, principalmente aquelas com alto risco genético.

Membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a doutora Rosita Fontes afirma que a prática de atividades físicas previne e controla os níveis de açúcar quando os músculos estão trabalhando, ou seja, usando a glicose do sangue para produzir energia. Em consequência, a insulina que o corpo fabrica age melhor e as taxas de glicemia diminuem.

A especialista lembra que o exercício físico é sempre saudável, mesmo para quem não pode praticá-lo por períodos mais longos e para quem não emprega tanta intensidade durante a atividade, pois existe o benefício da prevenção do diabetes. Ela recomenda que, para sair do sedentarismo, o indicado é começar com exercícios leves e breves, como pequenas caminhadas, e ir aumentando gradativamente tanto a duração do exercício como sua intensidade.

Segundo a endocrinologista, o exercício físico também é essencial para quem já tem diabetes (do tipo 2 ou do tipo 1), porque ajuda a controlar a doença, potencializando o tratamento medicamentoso. A médica recomendou que antes de iniciar a prática de exercícios físicos, é importante que a pessoa consulte o médico pois este poderá avaliar, em função das condições físicas do paciente, do peso e de doenças existentes, como poderá se beneficiar das atividades, em que grau elas podem ser praticadas e durante quanto tempo por dia.

Rosita Fontes informou que o diabetes tipo 2 é aquele no qual o pâncreas produz insulina, às vezes até em quantidades aumentadas, mas ela não é adequadamente aproveitada pelo corpo. É o tipo mais frequente, que corresponde a 90% dos casos, com maior incidência em adultos. Já o diabetes tipo 1 costuma ocorrer em pessoas mais jovens; o organismo não consegue produzir a insulina necessária para funcionar adequadamente.

Agência Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em muitas culturas, é comum os jovens beberem. Quer seja uma taça de vinho no jantar em casa ou cerveja e vários drinks "furtivos" de vodca com amigos em uma saída à noite, muitas pessoas começam a consumir álcool muito novos, às vezes, ainda adolescentes. Contudo, o que isto significa para o desenvolvimento dos jovens adultos e para a saúde a longo prazo?

Os cientistas estão apenas começando a compreender o impacto da bebida alcoólica no corpo deles. E as notícias não são nada animadoras. Pelo contrário, os estragos que a ingestão de álcool faz em pessoas nessa faixa etária são piores do que em indivíduos com mais de 30 anos.

Não é nenhum grande segredo que o álcool é uma toxina. Há anos sabemos que, apesar de ser agradável para muitas pessoas, tomar bebida alcoólica traz vários riscos. Os riscos associados ao consumo de álcool, mesmo em pequenas quantidades, podem incluir acidentes fatais, doenças hepáticas e muitos tipos de câncer.

Na verdade, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou: "Quando se trata de consumo de álcool, não existe quantidade segura que não afete a saúde".

O problema é que as pessoas tendem a gostar de beber. Para muitos de nós, os benefícios de tomar uma ou duas taças de vinho superam em muito os riscos.

Por essa razão, o objetivo das políticas públicas em muitos países em todo o mundo é encorajar o limite dos danos, promovendo o consumo moderado de álcool.Em vez disso, é o volume de álcool que importa. Por exemplo, uma cerveja de 355 ml contém aproximadamente a mesma quantidade de álcool que uma taça de vinho 148 ml ou uma dose de 44 ml de licor.

Nos EUA, por exemplo, o conselho geral é beber no máximo dois drinques por dia para homens e um drinque para mulheres. Muitos outros países têm a mesma orientação.

De acordo com as orientações dos EUA, o tipo de bebida alcoólica não é importante, embora muitas pessoas considerem a cerveja e o vinho mais seguros do que outras bebidas "mais fortes".

Quando se trata do consumo de álcool entre os jovens, as políticas públicas tendem a centrar-se na proteção das crianças, ao mesmo tempo que dão aos jovens adultos a liberdade de fazerem as suas próprias escolhas. É por esta razão que a idade legal para beber é fixada em 18 anos em muitos países, como o Brasil. Nos EUA, o limite é um pouco mais alto, 21.

No entanto, ambas as faixas etárias podem ser muito baixas. De acordo com pesquisas, o impacto do álcool é particularmente tóxico para os jovens adultos de uma forma que só agora estamos a começar a compreender.

Em primeiro lugar, o álcool é mais perigoso para os jovens que acabaram de ultrapassar a idade legal para beber, porque ainda não atingiram o tamanho e a forma corporal completos.

Na verdade, os adolescentes de hoje em dia só atingem a altura adulta aos 21 anos e, mesmo quando o fazem, não têm o volume ou o peso das pessoas na faixa dos 30 e 40 anos.

O consumo de álcool resulta num teor de álcool no sangue mais elevado para os jovens do que para os adultos, o que por sua vez significa maior toxicidade.

Os adultos jovens também tendem a ter uma proporção cabeça-corpo mais elevada, ou seja, um cabeção. É mais provável que se pareçam um pouco com um brinquedo "bobblehead", aquele tipo de boneco com cabeça superdimensionada em comparação ao corpo.

Isso é problemático quando se trata do consumo de álcool, porque essas proporções relativas determinam o nível de intoxicação que uma pessoa pode ter.

Quando alguém bebe álcool, ele entra na corrente sanguínea e se espalha por todo o corpo. Em cinco minutos, chega ao cérebro. O álcool atravessa facilmente a barreira hematoencefálica, que geralmente protege o tão precioso cérebro de substâncias nocivas.

No caso dos adultos jovens, uma proporção relativamente grande do álcool que bebem acaba no cérebro. Esta é outra razão pela qual eles têm maior probabilidade de sofrer intoxicação por álcool. Acredita-se também que beber na adolescência pode prejudicar o desenvolvimento do cérebro a longo prazo. Estudos demonstraram que pode causar um declínio mais rápido da massa cinzenta e retardar o desenvolvimento da substância branca.

Embora o impacto a longo prazo do consumo de álcool pelos adolescentes possa não ser imediatamente evidente, com o tempo estes efeitos começarão a aparecer em testes cognitivos. De acordo com a neuropsicóloga Lindsay Squeglia, "depois de vários anos bebendo, vemos menos ativação no cérebro e pior desempenho nesses testes".

As evidências também sugerem que o consumo precoce de álcool tem um impacto considerável na saúde mental e torna as pessoas mais suscetíveis de sofrer abuso de álcool mais tarde na vida.

Isto parece ser particularmente verdadeiro para pessoas com histórico familiar de abuso de álcool. Quanto mais cedo começarem, maior será a probabilidade de desenvolverem um problema.

StarsInsider

 

Sensações de formigamento nas mãos e nos braços podem ser mais do que um incômodo passageiro. Isso porque muitas vezes, estes são indícios de problemas na coluna vertebral. Portanto, é importante estar atento com a permanência desses sintomas.

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De acordo com o neurocirurgião Lucas Vasconcellos, especialista em cirurgia de coluna, esses sinais podem ajudar a detectar precocemente possíveis condições subjacentes. Além disso, servem para definir o tratamento adequado. Para isso, é preciso uma avaliação especializada. Assim, é possível prevenir complicações e garantir a saúde e o bem-estar dos indivíduos.

Relação do formigamento com a coluna Vale destacar que o formigamento nas extremidades pode ser um sintoma de problemas mais sérios, como hérnias de disco ou estenose vertebral. “Muitos pacientes chegam ao consultório descrevendo formigamento ou dormência nas mãos e braços, e frequentemente isso está associado a disfunções na coluna cervical”, explica Lucas. Isso porque a coluna vertebral não é apenas uma estrutura óssea, destaca o médico. Ela, na verdade, abriga o canal por onde passa a medula espinhal, e qualquer compressão nesse canal pode afetar a funcionalidade dos nervos.

Quando procurar um médico Alguns sinais de alerta indicam que é preciso procurar atendimento médico. Lucas destaca os seguintes sintomas:

Formigamento persistente ou progressivo: se o formigamento em mãos e braços é constante, piora ou não desaparece, é importante consultar um médico.

Dor na coluna: qualquer dor persistente na região do pescoço, das costas ou da lombar deve ser avaliada por um profissional. Perda de força ou coordenação: se houver diminuição da força muscular, dificuldade para andar ou realizar movimentos finos, procure atendimento médico.

Alterações na sensibilidade: mudanças na sensação, como dormência ou sensação de alfinetes e agulhas, especialmente se acompanhadas de dor, podem indicar problemas sérios. Identificando o problema Para diagnosticar o problema, o paciente deve passar por exames de imagem como ressonância magnética.

“O diagnóstico por imagem é fundamental para visualizarmos com precisão o que está ocorrendo na coluna do paciente. Com ele, podemos identificar exatamente onde e como os nervos estão sendo comprimidos,” diz o médico.

“Dependendo da causa do formigamento, o tratamento pode variar desde fisioterapia e medicamentos até intervenções cirúrgicas,” esclarece o neurocirurgião. Segundo ele, o objetivo é sempre aliviar a pressão sobre os nervos e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Como prevenir problemas na coluna O especialista dá algumas dicas para evitar complicações na coluna vertebral. Confira:

Mantenha uma postura adequada: evite curvar-se ou inclinar-se para frente por longos períodos. Use cadeiras que ofereçam suporte adequado para a coluna. Exercite-se regularmente: atividades físicas que fortalecem os músculos da coluna, como natação, pilates e yoga, podem ajudar a prevenir problemas de coluna.

Levante pesos corretamente: sempre se agache com os joelhos e mantenha a coluna reta ao levantar qualquer peso, para evitar pressão excessiva na coluna. Faça pausas frequentes: se você trabalha sentado ou em uma única posição por longas horas, levante-se e caminhe regularmente para evitar tensão na coluna.

Monitore sua saúde: mantenha um peso saudável e uma dieta equilibrada para evitar o excesso de pressão sobre a coluna. O neurocirurgião enfatiza a importância da prevenção e do cuidado contínuo com a saúde da coluna. “É crucial manter uma postura adequada, praticar exercícios físicos regularmente e buscar avaliação médica ao primeiro sinal de desconforto ou formigamento. Prevenir é sempre melhor do que remediar,” destaca o especialista.

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