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Técnicos da Sesapi participaram nesta terça-feira (30) de oficina do Planifica SUS com profissionais da Superintendência de Equipes do Hospital Israelita Albert Einstein para discutir o fortalecimento do trabalho de atenção primária no combate à mortalidade materna no Piauí

O objetivo é melhorar a organização dos processos de trabalho para reduzir a mortalidade materna no estado, qualificando o atendimento das gestantes nos municípios piauienses.

Segundo a técnica estadual do Planifica SUS, Rosane Santana, fortalecer a linha materno-infantil vai agregar melhoria e qualificação para a saúde do estado do Piauí.

“O objetivo é que a atenção primária seja resolutiva conseguindo atingir seus atributos e funções e que esse processo se dê de maneira integrada com outro ponto de atenção ambulatorial especializada”, afirma.

Para a especialista de projeto na diretoria de atenção primária e redes do Hospital Albert Einstein, Ana Cláudia Paz, o objetivo é alcançar resultados sanitários pra que a paciente seja atendida no tempo certo, no horário certo, pelos profissionais certos e tenha resultados positivos.

“A nossa linha de cuidado prioritário é a materno-infantil, com foco na realização de cadastro, organizando o processo de territorialização, o acesso a essas unidades e estabelecendo o plano de cuidados pra que possamos conseguir um bom resultado. Só assim, mudamos os indicadores”, diz.

Sesapi

O número de brasileiros diagnosticados com hepatite A mais que dobrou no Brasil no último ano. O país saiu de 856 pessoas com a doença em 2022 para 2.081 em 2023. Em dados proporcionais, isso eleva a taxa de casos de 0,4 para 1 a cada 100 mil habitantes, um aumento de 143,1%. Os dados são do Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais, publicado nesta sexta-feira (26), pelo Ministério da Saúde. O documento é lançado anualmente no mês de julho, em alusão ao combate dos cinco tipos de vírus da hepatite no país.

hepatitea

O levantamento tem dados de transmissão e óbitos por hepatites virais desde o ano 2000. Segundo o relatório, o índice de 2023 interrompeu uma tendência de queda nos casos de hepatite A que ocorria entre 2015 e 2022, quando os diagnósticos caíram 74,3%. Os dados destacam que as taxas aumentaram especialmente nas regiões Sul e Sudeste do país, que ficaram em 2,1 e 1,3 casos por 100 mil habitantes, um aumento de 224,2% e 141,9%, respectivamente, no último ano.

Número de casos de hepatites B e C apresenta queda Na contramão das infecções do tipo A, os diagnósticos de hepatites B e C tiveram queda em 2023 em relação ao ano anterior. No caso da hepatite B, o índice saiu de 5,1 para 4,7. Isso corresponde a uma queda de 7,8% e um total de 10.092 casos confirmados da doença entre janeiro e dezembro do ano passado. A redução é ainda mais significativa quando o índice é comparado aos dez anos anteriores. Entre 2013 e 2023, as taxas de detecção de hepatite B no Brasil apresentaram redução de 42,8%, passando de 8,3 para 4,7 casos a cada 100 mil habitantes.

No caso do vírus tipo C, a redução de 2023 em relação a 2022 foi de 8,4%, com uma taxa que saiu de 8,3 casos por 100 mil habitantes para 7,6. Quer dizer que, no ano passado, 16.178 brasileiros tiveram quadros confirmados da doença. A menor taxa entre as capitais foi em Macapá, com 2,7 casos a cada 100 mil habitantes. O relatório aponta nove capitais com índice de casos superior à média nacional:

Porto Alegre (57,1); São Paulo (25,6); Florianópolis (21,3); Rio Branco (19,3); Porto Velho (17,3); Curitiba (16,4); Goiânia (13,4); Salvador (10,9); Boa Vista (9,8). Meta de eliminação para 2030 O boletim lembra a meta de eliminar as hepatites virais como um problema de saúde pública até 2030. No caso dos acordos assinados pelo Brasil, o objetivo é atingir uma incidência de hepatite B inferior a dois casos por 100 mil habitantes e de hepatite C inferior a cinco. No SUS, essas metas de combate estão incluídas no programa Brasil Saudável, lançado em fevereiro de 2024.

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Rovena Rosa/Agência Brasil

Em 22 anos, 89.875 brasileiros morreram por um dos quatro tipos mais comuns de hepatites virais. Desse total, 75,9% está associado ao tipo C (HCV), diz o Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais, publicado nesta sexta-feira (26) pelo Ministério da Saúde. Embora os dados do relatório sejam referentes ao ano passado, as informações sobre óbitos vão apenas até o ano de 2022, última base finalizada no SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade).

Nesse período, foram 68.189 óbitos associados à hepatite C, sendo que 35.807 (52,5%) tinham a infecção como causa básica. Apesar do número alto, o relatório mostra que o total de óbitos por HCV caiu pela metade no Brasil nos últimos dez anos. Em 2022, 917 morreram da doença, o menor número da série histórica. O coeficiente de mortalidade, no ano, foi de 0,5 mortes para cada 100 mil habitantes contra 1 em 2012.

Chama a atenção que a maioria das vítimas fatais são homens, 64,3% em 2022. Isso levou o país a uma razão de 18 mortos de gênero masculino para cada 10 mulheres pela doença. Essa discrepância é maior, inclusive, que a diferença no número de diagnósticos: com 13 homens testando positivo para o HCV a cada dez mulheres. A diferença é ainda mais visível quando vistos os coeficientes de mortalidade: 0,6 óbito a cada 100 mil habitantes no caso dos homens e 0,4, para as mulheres.

Entre as regiões, há uma concentração dos óbitos no Sudeste (55,4%), seguido pelo Sul (23,9%), Nordeste (11,1%), Norte (5,1%) e Centro-Oeste (4,4%). Essa distribuição geográfica dos óbitos espelha o que acontece com o número de casos de hepatite C no país, mantendo uma equivalência estatística.

Prevenção é o melhor cuidado para a doença Embora as hepatites A e B sejam imunopreveníveis, não existe uma vacina para o HCV. Para 80% das pessoas, as fases iniciais da doença não apresentam sintomas, fazendo com que seja descoberta apenas quando já está na forma crônica. As melhores formas de evitar a doença são usar preservativo em todas as relações sexuais e evitar o compartilhamento de objetos de uso pessoal.

Além disso, o Ministério da Saúde destaca a importância da testagem, que é disponibilizada de forma gratuita em todo o Brasil. Seguindo os objetivos do desenvolvimento sustentável da Agenda 2030, a pasta espera eliminar as hepatites virais como um problema de saúde pública até 2030.

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Você já se levantou rapidamente e sentiu uma tontura repentina? Esse fenômeno (tontura ao levantar) é mais comum do que você imagina e pode acontecer com qualquer pessoa em diferentes momentos da vida.

tontura

Entender o que acontece é essencial para saber quando ela é apenas um incômodo passageiro e quando pode ser um sinal de algo mais sério.

Neste artigo do SaúdeLAB, vamos explorar a tontura ao levantar, explicando se ela é normal, em quais situações é considerada normal e quando se deve procurar ajuda médica. Nosso objetivo é fornecer informações claras e detalhadas para que você possa cuidar melhor da sua saúde.

O que é tontura ao levantar? A tontura ao levantar, também conhecida como hipotensão postural ou ortostática, ocorre quando há uma queda súbita da pressão arterial ao se levantar de uma posição sentada ou deitada.

Isso resulta em uma diminuição temporária do fluxo sanguíneo para o cérebro, causando uma sensação de tontura ou vertigem.

Hipotensão postural é uma condição onde a pressão arterial cai significativamente ao mudar de posição, especialmente ao se levantar.

Essa queda de pressão faz com que o sangue não chegue adequadamente ao cérebro, levando à sensação de tontura, fraqueza e até desmaios em casos mais severos.

A visão pode escurecer quando você se levanta muito rápido devido a uma queda temporária na pressão arterial, que reduz o fluxo sanguíneo para o cérebro e os olhos. A visão escurecida geralmente dura apenas alguns segundos enquanto o corpo ajusta a pressão arterial para restaurar o fluxo sanguíneo normal.

Causas comuns Existem várias causas para a hipotensão postural, incluindo:

Queda da pressão arterial: A principal causa é a incapacidade do corpo de ajustar a pressão arterial rapidamente o suficiente ao se levantar.

Desidratação: A falta de fluidos no corpo pode diminuir o volume de sangue, contribuindo para a queda da pressão arterial.

Longos períodos em uma posição: Ficar sentado ou deitado por muito tempo pode fazer com que o sangue se acumule nas pernas, resultando em uma menor quantidade de sangue disponível para o cérebro ao se levantar.

Medicamentos: Alguns medicamentos, como diuréticos, betabloqueadores e antidepressivos, podem causar hipotensão postural como efeito colateral.

Problemas cardíacos: Condições como bradicardia, insuficiência cardíaca e problemas nas válvulas cardíacas podem interferir na capacidade do corpo de regular a pressão arterial.

Distúrbios neurológicos: Doenças como Parkinson e neuropatia autonômica podem afetar os nervos que ajudam a regular a pressão arterial.

Quando a tontura ao levantar é normal? Sentir tontura ao levantar é normal em várias situações do dia a dia. Isso geralmente ocorre quando você muda de posição muito rápido, especialmente após um longo período sentado ou deitado.

Nesses casos, a tontura é uma resposta temporária do corpo à mudança de posição e geralmente desaparece em poucos segundos. Inclusive, estudos científicos apontam que se trata de um evento normal.

Além disso, a tontura que dura apenas alguns segundos é geralmente normal e não indica um problema de saúde grave. O corpo precisa de um momento para ajustar a pressão arterial e restabelecer o fluxo sanguíneo adequado ao cérebro.

Alguns fatores temporários que podem causar tontura ao levantar incluem:

Desidratação: Não beber água suficiente pode levar à queda da pressão arterial.

Calor Excessivo: Ambientes quentes podem causar dilatação dos vasos sanguíneos, resultando em queda da pressão arterial.

Jejum Prolongado: Ficar muito tempo sem comer pode afetar os níveis de açúcar no sangue e a pressão arterial, causando tontura ao levantar.

Com essas informações iniciais, já podemos começar a entender melhor a tontura ao levantar, distinguindo quando é uma reação normal do corpo e quando pode ser sinal de algo mais sério.

No próximo segmento do artigo, exploraremos as situações em que a tontura ao levantar pode ser preocupante e quando buscar ajuda médica.

Quando a tontura ao levantar não é normal? Embora a tontura ao levantar possa ser normal em certas situações, é importante estar atento a outros sintomas que possam acompanhá-la.

Se a tontura vier acompanhada de sintomas como desmaio, dor no peito, dificuldade para respirar, visão turva, ou confusão mental, isso pode indicar um problema de saúde mais sério que necessita de atenção médica imediata.

Esses sintomas adicionais sugerem que o corpo não está apenas tendo dificuldade em ajustar a pressão arterial, mas também pode estar enfrentando uma condição subjacente que precisa ser tratada.

A frequência e a duração da tontura ao levantar são fatores importantes para determinar se ela é normal ou não.

Se a tontura ocorre frequentemente ou dura mais que alguns segundos, é um sinal de que pode haver um problema subjacente.

A tontura ocasional que passa rapidamente não é geralmente motivo de preocupação, mas se você se encontra frequentemente tonto ao se levantar e a sensação persiste, é aconselhável procurar orientação médica.

Quando a tontura ao levantar começa a interferir nas suas atividades diárias, é hora de prestar atenção.

Se você evita certas atividades por medo de sentir tontura ou se encontra frequentemente incapaz de realizar tarefas simples devido à tontura, isso pode ser um sinal de que algo mais sério está acontecendo.

Interferências na vida diária, como dificuldade para trabalhar, dirigir ou realizar tarefas domésticas, indicam que a condição precisa ser avaliada por um profissional de saúde.

Possíveis causas de preocupação Problemas relacionados ao coração e aos vasos sanguíneos são uma das causas mais comuns de preocupação quando se trata de tontura ao levantar. Algumas condições específicas incluem:

Pressão arterial baixa crônica: A hipotensão persistente pode causar tontura frequente.

Arritmias: Batimentos cardíacos irregulares podem afetar o fluxo sanguíneo adequado para o cérebro.

Insuficiência cardíaca: A incapacidade do coração de bombear sangue de maneira eficaz pode resultar em pressão arterial baixa ao levantar.

Algumas condições neurológicas também podem causar tontura ao levantar:

Doença de Parkinson: Pode afetar a capacidade do sistema nervoso de regular a pressão arterial.

Neuropatia: Danos nos nervos, especialmente aqueles que controlam funções automáticas do corpo, podem resultar em hipotensão postural.

Certos medicamentos têm efeitos colaterais que podem incluir tontura ao levantar. Alguns exemplos são:

Diuréticos: Podem reduzir o volume de sangue ao aumentar a produção de urina.

Antidepressivos: Alguns podem afetar a pressão arterial e a função cardíaca.

Betabloqueadores: Utilizados para tratar problemas cardíacos, podem baixar a pressão arterial excessivamente.

Quando buscar ajuda médica? Existem alguns sinais claros de que você deve procurar ajuda médica se estiver sentindo tontura ao levantar:

Desmaios frequentes Dor no peito ou sensação de pressão no peito Dificuldade para respirar ou falta de ar Visão turva ou perda de visão momentânea Confusão mental ou dificuldade para se concentrar Fraqueza severa ou incapacidade de se mover normalmente Um diagnóstico profissional é crucial para determinar a causa exata da tontura ao levantar. Um médico pode realizar uma avaliação completa, incluindo histórico médico, exame físico e perguntas sobre os sintomas e suas circunstâncias.

Para identificar a causa da tontura ao levantar, o médico pode solicitar alguns exames e testes, tais como:

Exame de sangue: Para verificar níveis de açúcar, anemia, ou problemas de tireoide. ECG (Eletrocardiograma): Para monitorar a atividade elétrica do coração e identificar arritmias. Testes de função cardíaca: Como ecocardiograma ou teste de estresse para avaliar a eficácia do coração em bombear sangue. Teste de inclinação (Tilt Table Test): Para observar a resposta do corpo a mudanças de posição. Com essas informações, esperamos que você tenha uma compreensão mais clara sobre quando a tontura ao levantar é um motivo de preocupação e quando é necessário buscar ajuda médica.

Identificar corretamente os sinais e sintomas pode fazer toda a diferença na manutenção da sua saúde e bem-estar.

Leia mais: Como fazer o chá de limão para tontura? Benefícios e passo a passo

Como prevenir a tontura ao levantar? Prevenir a tontura ao levantar pode ser simples com algumas mudanças de comportamento e hábitos no dia a dia. Aqui estão algumas dicas práticas que podem ajudar:

Levantar-se Devagar: Uma das maneiras mais eficazes de evitar a tontura ao levantar é fazer isso gradualmente. Ao passar de uma posição deitada ou sentada para a de pé, faça-o em etapas, permitindo que seu corpo se ajuste à mudança de posição.

Hidratação Adequada: Manter-se bem hidratado é fundamental para evitar a queda da pressão arterial. Certifique-se de beber bastante água ao longo do dia, especialmente em dias quentes ou durante atividades físicas intensas.

Evitar Longos Períodos Sem Comer: Manter uma alimentação regular e balanceada ajuda a estabilizar os níveis de açúcar no sangue, prevenindo a tontura. Tente fazer pequenas refeições ao longo do dia em vez de grandes intervalos entre as refeições.

Mudanças no estilo de vida Adotar um estilo de vida saudável pode reduzir significativamente a frequência e a gravidade da tontura ao levantar. Algumas mudanças importantes incluem:

Alimentação Balanceada: Uma dieta rica em nutrientes, com muitas frutas, vegetais, proteínas magras e grãos integrais, ajuda a manter a pressão arterial estável e fornece ao corpo os nutrientes necessários para um funcionamento adequado.

Exercícios Físicos Regulares: A prática regular de exercícios físicos melhora a circulação sanguínea e a saúde cardiovascular, ajudando a prevenir a queda de pressão arterial ao levantar. Atividades como caminhar, nadar e andar de bicicleta são ótimas opções.

Tratamento de condições subjacentes Se a tontura ao levantar for causada por uma condição médica subjacente, é essencial seguir um tratamento adequado sob a supervisão de um profissional de saúde. Algumas ações que podem ser necessárias incluem:

Acompanhamento Médico Regular: Visitas regulares ao médico ajudam a monitorar e controlar condições crônicas que podem contribuir para a tontura, como pressão arterial baixa, diabetes, e problemas cardíacos.

Ajuste de Medicação: Se a tontura for um efeito colateral de medicamentos, o médico pode ajustar a dosagem ou prescrever uma alternativa que não cause essa reação.

Gerenciamento de Doenças: Tratamento adequado de distúrbios neurológicos ou cardíacos pode ajudar a reduzir a incidência de tontura ao levantar. Isso pode incluir terapia medicamentosa, fisioterapia ou outras intervenções médicas conforme necessário.

A tontura ao levantar, também conhecida como hipotensão postural, é uma condição comum que pode ocorrer devido à queda da pressão arterial ao mudar de posição.

Embora muitas vezes seja normal e temporária, pode ser um sinal de um problema de saúde mais sério se acompanhada de outros sintomas ou se ocorrer frequentemente.

Prevenir a tontura ao levantar envolve práticas simples, como levantar-se devagar, manter-se hidratado e evitar longos períodos sem comer. Mudanças no estilo de vida, como uma alimentação balanceada e exercícios regulares, também são fundamentais.

Se a tontura persistir ou for acompanhada de outros sintomas preocupantes, é crucial buscar ajuda médica para um diagnóstico e tratamento adequados.

Prestar atenção aos sinais do corpo e agir proativamente pode fazer uma grande diferença na sua saúde e bem-estar. Não hesite em procurar orientação médica sempre que necessário, garantindo que sua saúde esteja sempre em primeiro lugar.

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