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Todo mundo tem uma receitinha para fortalecer a imunidade, mas o que realmente funciona? Ter uma alimentação equilibrada, com alimentos que dão uma força a mais ao sistema imunológico, é o primeiro passo para manter a saúde em dia, sobretudo quando as variações de temperatura põem o corpo à prova.

A nutricionista Vanderli Marchiori, da Sociedade Brasileira da Alimentação e Nutrição, explica que os alimentos ricos em zinco são importantes aliados do sistema imunológico. Para encontrar o mineral, vale apostar em grãos integrais, como aveia, carne vermelha, feijões e leguminosas.

“O zinco é um mineral importantíssimo para nossa imunidade, porque ele faz parte de todo o processo bioquímico do sistema imunológico e ao mesmo tempo está diretamente ligado à formação das células do sistema imune”, explica Vanderli Por que quando falamos em fortalecer a imunidade os alimentos cítricos, como limão e laranja, são os primeiros a ser citados? Porque eles são as principais fontes de vitamina C, que, segundo a especialista, é indispensável para o sistema imunológico. “A vitamina C é o gatilho para que as células do sistema imune sejam ativadas”, explica Vanderli.

Para proteger as duas primeiras barreiras do corpo — a pele e a parede intestinal —, é importante incluir na dieta alimentos que são ricos em vitamina A, principalmente aqueles que têm a cor amarelo-alaranjada, como abóbora, cenoura e laranja; as folhas verdes também são fontes desse nutriente “A vitamina A está envolvida diretamente com a integridade da pele e da parede intestinal, que se não estiverem em boas condições nos deixam mais expostos aos ataques de microrganismos e bactérias”, destaca a nutricionista.

O consumo de fibras também tem papel importante na integridade da parede intestinal, que, segundo a nutricionista, é chamada de sistema imune inato. Para aumentar o consumo de fibras, vale apostar em verduras cruas, sementes como as de chia e de linhaça, mamão e iogurte.

As raízes, sobretudo o gengibre, são importantes bactericidas e fungicidas, o que as torna armas eficazes para o sistema imunológico. “As raízes são compostos bioativos que fazem toda a diferença na hora de selecionar a morte de algumas bactérias e de alguns vírus. O gengibre tem poder de reduzir a expressão de muitas bactérias e de levar à morte vírus respiratórios, infelizmente não esses vírus atuais da gripe, mas há comprovação científica da ação do gengibre nos vírus anteriores”, afirma a especialista.

As folhas verde-escuras, como as da couve, são ricas em vitaminas do complexo B, nutriente que fornece energia às células e atua de forma decisiva para o bom desempenho do sistema imunológico.

r7

O professor Maurício Bezerra, gerente da Regional de Saúde do Estado, órgão de Floriano, esteve participando de um encontro, em Teresina, onde estavam presentes vários representantes das regionais do interior do Piaui e mais a Capital.

mauri7

Além desse encontro Regional, o gerente Maurício esteve cumprindo agenda com outras lideranças, não tão somente da saúde. Ele, de acordo com o que informou, está procurando melhorar a estrutura como um todo do órgão que vem administranto. Veja a entrevista: 

 Da redação

A diabetes durante a gravidez causa múltiplas complicações, mas pode ser controlada com uma alimentação adequada, sem cair em privações perigosas, de acordo com um estudo publicado nesta quinta-feira (26) no BMJ (British Journal of Medicine).

A chamada diabetes "gestacional" está "associada a complicações da gravidez", explica o informe. Esse distúrbio é diagnosticado por um nível de açúcar no sangue muito alto, que geralmente desaparece após o parto, embora aumente o risco de desenvolver diabetes clássica nos anos seguintes. É considerado um dos distúrbios mais frequentes em mulheres grávidas, embora seja difícil precisar uma frequência exata devido à falta de consenso sobre o que constitui um excesso de glicose no sangue.

Sua frequência vem aumentando há vários anos, em parte porque o excesso de peso – que favorece a diabetes – está se tornando mais comum.

Quais são os riscos para o bom desenvolvimento da gravidez? E para o próprio bebê? Isso é o que o estudo do BMJ tentou avaliar.

O assunto não é novo, mas o trabalho dirigido pelo pesquisador chinês Fangkun Liu é de grande magnitude e inclui cerca de 150 estudos anteriores em mais de sete milhões de gestantes.

Os pesquisadores puderam confirmar a existência de inúmeros riscos e, principalmente, mostrar concretamente que estão relacionados à própria diabetes e não ao excesso de peso.

Risco de desnutrição Entre os riscos confirmados estão não apenas a cesariana e o parto prematuro, mas também a pré-eclâmpsia – distúrbio que se manifesta pela hipertensão e pode evoluir para convulsões perigosas – ou peso anormalmente elevado no recém-nascido.

Em algumas mulheres, o tratamento com insulina é necessário.

O estudo menciona riscos particulares para o bebê, como possível desconforto respiratório ao nascer.

No entanto, o trabalho também é tranquilizador em termos de uma eventual morte do recém-nascido.

Os autores observam que "não há diferença aparente" nesta área - ou em risco de aborto espontâneo - entre mulheres com diabetes gestacional e outras mulheres grávidas.

Por outro lado, o risco de desnutrição é particularmente alto em mulheres grávidas. Isso força um equilíbrio difícil para controlar a glicose no sangue sem frustrar as necessidades energéticas.

Daí a importância de consultar médico e nutricionista, ainda que eles próprios careçam de pontos de referência e recorram a abordagens muito diferentes.

AFP

A ingestão de ovos tem sido tema de debate quando se trata de alimentação saudável. Nos últimos anos, o consenso dos especialistas tem sido que, embora os ovos contenham colesterol, é a gordura saturada que realmente afeta os níveis de colesterol em nosso sangue. Além disso, os ovos concentram uma grande variedade de nutrientes e, por esse motivo, comer ovos pode ser bom como parte de uma dieta saudável.

ovo

Um estudo anterior realizado em 2018 e publicado na revista ‘Heart’ indicou que as pessoas que comiam ovos diariamente (cerca de um ovo por dia) tinham um risco significativamente menor de doença cardíaca e acidente vascular cerebral do que as pessoas que comiam ovos com menos frequência. Para entender melhor essa ligação, os autores do novo estudo publicado na revista 'eLife' realizaram uma pesquisa de base populacional para ver como o consumo de ovos afeta os marcadores de saúde cardiovascular no sangue.

Lang Pen, diretora do Departamento de Epidemiologia e Bioestatística de Pequim, declarou que o baixo histórico de pesquisas acerca do tema foi um fator para que o estudo fosse realizado. "Poucos estudos analisaram o papel que o metabolismo do colesterol plasmático desempenha na associação entre o consumo de ovos e o risco de doenças cardiovasculares, por isso quisemos ajudar a suprir essa lacuna", comentou. Seus resultados revelaram que as pessoas que ingeriram um número moderado de ovos tinham quantidades mais significativas de apolipoproteína A1 em seu sangue, um componente da lipoproteína de alta densidade (HDL), geralmente conhecida como ‘boa lipoproteína’. Essas pessoas tinham uma maior concentração de grandes moléculas de HDL em seu sangue, que ajudam a remover o colesterol dos vasos sanguíneos e evitar bloqueios que podem levar a ataques cardíacos e derrames.

Além disso, os pesquisadores descobriram 14 metabólitos ligados a doenças cardíacas. Em comparação com aqueles que comiam ovos com mais frequência, aqueles que comiam menos ovos tinham níveis mais baixos de bons metabólitos e maiores quantidades de tóxicos no sangue. "Juntos, nossos resultados fornecem uma explicação potencial para como comer uma quantidade moderada de ovos pode ajudar a proteger contra doenças cardíacas", disse o autor Canqing Yu, professor associado do Departamento de Epidemiologia e Bioestatística e um dos pesquisadores.

Ainda de acordo com o Departamento, mais estudos serão necessários para verificar os papéis causais que os metabólitos lipídicos desempenham na associação entre o consumo de ovos e o risco de doença cardiovascular.

R7