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A Secretaria de Estado da Saúde, através da Gerência de Epidemiologia, aguarda resultado de oito exames suspeitos de sarampo que foram enviados para a Fiocruz, no Rio de Janeiro (RJ). Os casos suspeitos são duas pessoas de Teresina de 1 ano de idade e 10 meses; dois casos de São Miguel do Tapuio de 2 anos e 33 anos e quatro casos de Milton Brandão com idades de 1 ano e 6 meses, 4 anos, 7 meses e 7 anos.

sarampo

Os pacientes apresentaram simultaneamente os sintomas de dengue, chicungunya e sarampo. Eles tiveram reações cruzadas das três doenças. Um dos casos de São Miguel do Tapuio já foi descartado pelo laboratório. De acordo com a Gerente de Epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa os resultados dos sete casos ainda suspeitos devem chegar em breve ao Piauí. “Os casos apresentam quadro clínico de arboviroses, como dengue e chikungunya, mas como os pacientes apresentaram reações cruzadas também para o sarampo, enviamos os exames para o teste de biologia molecular no laboratório da Fiocruz”, afirma.

O Sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus, que pode ser fatal e a transmissão ocorre quando a pessoa doente tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas. A única maneira de se evitar o sarampo é pela vacina. “O sarampo pode ocorrer em qualquer idade em não vacinados com duas doses do imunizante. É importante atualizar o calendário da vacina, que é ofertada pelo Ministério da Saúde”, destaca o secretário Neris Junior.

A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Já a Chikungunya é uma doença infecciosa febril transmitida pelo mesmo mosquito. A Dengue e Chikungunya têm sintomas e sinais parecidos, enquanto a Dengue se destaca pelas dores nos corpo, a Chikungunya se destaca por dores e inchaço nas articulações.

A transmissão da dengue se dá pela picada da fêmea infectada do Aedes aegypti, mosquito que costuma circular em regiões quentes e chuvosas. A água parada, como a que se acumula em pratos de vasos de plantas, calhas e garrafas no quintal, é o criadouro perfeito para a reprodução do inseto.

“Precisamos do apoio da população para ampliar os cuidados e evitar a proliferação do mosquito”, fala o secretário de Saúde. No próximo dia 7 de junho, o Piauí vai receber técnicos do Ministério da Saúde para uma Oficina de Arbovirose. Eles vão se reunir com os secretários de saúde de todos os municípios piauienses para um alerta sobre as doenças.

Sesapi

Foto: reprodução

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) registrou 10 mortes por dengue em 2022, no estado do Piauí. A última vez que o estado havia registrado mortes pela doença foi no ano de 2019, com 03 vítimas.

De acordo com os dados Sistema de Informação de Agravos e Notificação, extraídos pela Coordenação de Epidemiologia da Sesapi, as mortes por dengue aconteceram em quatro municípios piauienses e, em semanas e epidemiológicas distintas, foram eles:

Teresina – um óbito na 6ª semana, duas mortes na 12ª semana, um óbito 14ª semana, duas mortes na 15ª semana e um óbito na 16ª semana

São Miguel da Baixa Grande – um óbito na 7ª semana epidemiológica

Pedro II – uma morte na 18ª semana epidemiológica

PIO IX – um óbito na 19ª semana epidemiológica

“Estamos sempre vigilantes a todo e qualquer agravo e com a dengue não seria diferente. Infelizmente estamos com 10 óbitos confirmados este ano. Nosso estado não apresentava mortes pela doença desde 2019, quando 03 pessoas perderam à vida. Mas queremos deixar claro a nossa população que todos esses óbitos são sim analisados, pelo nosso sistema de vigilância que estão sempre 24 horas por dia em observação”, lembra o superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi, Herlon Guimarães.

Para ajudar os municípios no combate a doença a Sesapi já encaminhou às Regionais de Saúde, 4 mil litros do inseticida Cielo, que ajuda a matar o mosquito. “No momento em que recebemos as este veneno, já enviamos as nossas regionais, por onde os municípios poderão fazer à solicitação” ,explica o superintendente.

O secretário de Estado da Saúde, Neris Júnior, chama à população do Piauí para enfrentar a luta contra o Aedes Aegypti, que além da dengue também e transmissor de outras arboviroses. “Precisamos que nossa população mantenham todos os cuidados necessário para evitar a proliferação do mosquito, como não deixar água parada e manter a limpeza de suas casas, tirando locais que possam acumular água e virar criadouro do mosquito”.

Sesapi

Pacientes que sofrem de câncer devem ter nos próximos anos novas opções de tratamento que aumentam sua sobrevida. Uma delas é a promissora vacina OVM-200, que está sendo desenvolvida pela empresa Oxford Vacmedix, ligada à Universidade de Oxford, no Reino Unido.

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Recentemente, os testes nos primeiros 35 pacientes oncológicos começaram. Eles vão receber três doses do imunizante, com duas semanas de intervalo, e serão monitorados durante um semestre. Ao contrário do que indica o senso comum, a vacina, caso seja aprovada, não será usada como forma de prevenção, mas sim como mais uma alternativa para tratar tumores em estágio avançado. Durante o estudo clínico, os alvos serão tumores de próstata, pulmão e ovário.

Em tese, a OVM-200 tem um perfil parecido com o da imunoterapia, tratamento já usado em pacientes oncológicos e que tem como objetivo estimular o sistema imunológico a atacar as células cancerígenas, conforme explica Fernando de Moura, oncologista da Beneficência Portuguesa, de São Paulo.

No caso em questão, o diferencial é que a vacina está sendo desenvolvida para atacar a survivina, uma proteína específica que costuma estar presente em células tumorais.

“Os tumores que expressam essa proteína têm uma capacidade mais alta de se proliferar, e estudos mostram que a survivina está associada a um pior prognóstico, a um grau de agressividade maior e a um maior risco de recaída. Então, essa vacina é um peptídeo que vai agir e estimular o sistema imunológico a atacar especificamente células que prestam essa proteína”, explica o especialista.

Ainda que a proposta seja promissora, o oncologista destaca que a vacina, se aprovada para uso, não terá como objetivo abrir as portas para a cura do câncer. A finalidade, nesse caso, seria aumentar a sobrevida do paciente, isto é, prolongar o tempo que a pessoa pode viver com a doença.

“Os pacientes incluídos neste estudo estão com a doença avançada, já utilizaram os tratamentos que hoje são padrão, então estamos falando de pacientes muito graves. Para esse perfil, é muito difícil utilizar a palavra cura”, ressalta o médico.

Além disso, o oncologista Lin I Ter destaca que a OVM-200 está na primeira fase de estudos clínicos, o que significa um longo percurso para que ela seja aprovada e, posteriormente, possa fazer parte do grupo de tratamentos oncológicos.

“Para ser incorporada à prática clínica, é necessário ser testada e comparada com os tratamentos já existentes e mostrar que é mais eficaz, ou com a mesma eficácia, mas com menor toxicidade. É um tratamento que pode vir a ser promissor, mas ainda há um caminho pela frente”, afirma.

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A Secretaria Municipal de Saúde de Floriano, através da gestora Caroline Reis e equipe, acompanhou a equipe da Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE) do Piauí, em visita técnica ao HRTN para a apresentação dos Projetos para a organização e implantação das Linhas de Cuidados Prioritárias do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e Acidente Vascular Cerebral (AVC).

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A apresentação foi ministrada pelos médicos Nagele Lima e Romilto Pacheco, respectivamente.

Segundo informações repassadas pela direção do Hospital Tibério Nunes, a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí tem realizado visitas técnicas nas Macrorregiões para apresentação dos projetos e análise da capacidade instalada dos estabelecimentos de saúde.

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“É de extrema importância a vinda desse projeto para a nossa região e para dentro do nosso município, com estabelecimento desse fluxo e principalmente a participação do SAMU nesse momento de implementação. Gostaríamos de garantir que todos os esforços necessários por parte do município serão tomados para prevalecer essas linhas na nossa gestão”, explicou Caroline Reis, secretária de Saúde de Floriano.

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