Um levantamento feito pela Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) mostra dados alarmantes de casos de chikungunya em todo o estado. De acordo com a Secretaria, houve um aumento de mais de 600% somente este ano. A cidade de Oeiras aparece em situação crítica e registra 54 casos, o maior número até o momento.
A chikungunya é uma doença infecciosa febril, causada pelo vírus Chikungunya, que pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti (mesmo mosquito que transmite a dengue). O principal sintoma de chikungunya é a dor nas articulações, que costuma ser muito intensa.
No ano passado, o Piauí contabilizou ao todo 16 casos. Em 2022, esse número cresceu e já chega a 122, ou seja, um aumento de 662,5%.
Dados por município
Oeiras: 54 casos
São Pedro do Piauí: 21 casos
Picos: 28 casos
São Julião: 9 casos
Simplício Mendes: 6 casos
Tratamento
Não há medicamentos para tratar a chikungunya. Na fase aguda, são administrados remédios que aliviam a febre, por exemplo. Segundo os médicos, o mais importante é procurar atendimento médico e e manter-se hidratado.
As vitaminas são compostos orgânicos essenciais para o funcionamento do organismo e do sistema imunológico de seres humanos. Esses micronutrientes estão presentes nos alimentos que comemos, o que indica a importância de uma alimentação consistente. A vitamina A, conhecida também como retinol, tem ação significativa sobre a saúde dos olhos e a renovação celular do corpo. Nesse contexto, o retinol age melhorando a visão, auxiliando no crescimento, contribuindo na formação dentária e de colágeno.
Em entrevista à Revista Veja, a nutróloga Sylvana Braga conta que devido à ação antioxidante da vitamina, ela acaba sendo benéfica no combate à acne, em inibir a carcinogênese (formação do câncer), combater a anemia, evitar úlceras de pele, melhorar a imunidade e evitar a periodontite.
No entanto, é necessário exercer a administração correta do composto, pois o excesso pode causar problemas como pele seca, dores no osso e articulação, tontura e queda de cabelo. Enquanto a falta da vitamina indica a possibilidade do desenvolvimento de xeroftalmia – condição que pode levar à cegueira. Além disso, as funções de defesa do sistema imunológico ficam prejudicadas. A vitamina A está presente em alimentos de origem animal e vegetal. Confira abaixo alguns alimentos que possuem alta concentração do nutriente, segundo a especialista:
Fígado de boi
Queijo (principalmente queijo minas e queijo prato)
Ovo
Batata-doce
Manga
Leite
Mamão papaia
Laranja
Abóbora
Damasco
Cenoura
Brócolis
Espinafre
Pêssego
O retinol também pode ser encontrado em cosméticos, como nos séruns. Neles, a composição pretende reduzir poros, sinais de acne, rugas e linhas de expressão. No entanto, deve ser utilizado com cuidado e de acordo com a recomendação de um dermatologista. Em relação aos alimentos, também é indicada a consulta com um profissional qualificado para avaliar os índices de vitamina A no organismo e quais são as medidas adequadas para que o paciente se mantenha abastecido da maneira correta.
Já parou para pensar quanto a qualidade do sono pode estar associada à alimentação? O café é conhecido como um dos principais vilões para aqueles que buscam uma noite bem-dormida, mas também existem alimentos que podem contribuir para a melhora do sono e do bem-estar. A nutricionista Gabriela Cilla explica o que comer e o que evitar antes de ir para a cama. Veja a seguir.
A banana é uma das amigas do sono e, segundo a especialista, isso ocorre porque a fruta contém triptofano, um neurotransmissor que participa da cascata de melatonina — hormônio liberado naturalmente no começo da noite e que sinaliza ao corpo que ele precisa se preparar para o sono. “Então a banana melhora e promove o relaxamento muscular e induz ao relaxamento”, explica a nutricionista.
Também vale apostar na aveia, outra fonte de triptofano, que contém fibras que causam relaxamento e melhoram a qualidade do sono. Banana e aveia podem ser usadas juntas em receitas diversas, não apenas no mingau tradicional, mas também em bolos e panquecas, por exemplo.
A maçã também entra para a lista de frutas que relaxam e em que vale a pena apostar nas refeições noturnas. “Por ser fonte de quercetina, um antioxidante bem potente, a maçã ajuda na melhora da transmissão de sono, ou seja, dessa cascata de serotonina para melatonina, induzindo ao relaxamento”, ressalta Gabriela.
O abacate se destaca como uma fonte de glutationa, um tipo de antioxidante considerado um dos mais potentes para promover relaxamento. “O abacate não só contribui para a melhora da cicatrização, como também para a indução de sono”, afirma a nutricionista.
“A uva é fonte de resveratrol, um antioxidante bem potente para a questão da proteção cardiovascular, além de induzir [o corpo] ao relaxamento”, ressalta Gabriela.
Já os laticínios, como iogurtes, leite e queijos, são bons aliados de quem deseja regular o sono. “Eles têm aminoácidos de base essencial que melhoram a promoção do relaxamento muscular e induz ao sono”, explica a nutricionista.
A especialista ressalta que frutas secas como damasco, goji berry, cranberry seca e tâmara são fontes de potássio, magnésio e vitaminas do complexo B. “São nutrientes que participam da formação da cascata de melatonina, então também é muito interessante para serem utilizados durante a noite”, afirma.
Já na lista de alimentos que são considerados vilões do sono, o açúcar se destaca como um dos principais por ser excitatório para o sistema nervoso, o que impede o relaxamento. “Qualquer alimento que contém uma quantidade exacerbada de açúcar — doces refinados como bolachas recheadas, chocolates ou até mesmo pudins e compotas — pode até causar uma relação de relaxamento no pós-consumo, entretanto pode atrapalhar por ser excitatório”, explica a nutricionista.
Cafés e bebidas energéticas à base de guaraná devem ser evitados à noite, assim como o chá verde. “Por mais que o chá verde tenha um antioxidante que promove relaxamento, a fonte de cafeína é excitatória para o sistema nervoso, não sendo interessante o seu consumo”, ressalta a especialista.
Pode até parecer uma boa ideia comer uma porção de batata frita à noite ou mesmo um hambúrguer com bacon crocante… Mas para o corpo e para o sono, não é. “Frituras de maneira geral são de lenta digestibilidade, precisamos ter uma permeabilidade gástrica muito aflorada e nesse momento o metabolismo está em base de descanso por conta das liberações hormonais, então não são interessantes de serem consumidas à noite”, explica Gabriela.
Apesar de serem consideradas relaxantes, bebidas alcoólicas também são excitatórias para o sistema nervoso, o que impacta diretamente na qualidade do sono. “O álcool não deixa o relaxamento acontecer e interrompe a cascata de melatonina”, afirma a nutricionista.
Após a alta no preço dos combustíveis e dos alimentos, agora os medicamentos, outro item essencial, também vão passar por reajuste significativo, possivelmente a partir de 1º de abril. A alta de quase 11% foi autorizada pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), para acompanhar a inflação, e deve ser publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (31).
Conforme a lei, a recomposição anual de preços definida pelo governo poderá ser aplicada neste ano em cerca de 13 mil apresentações de medicamentos disponíveis no mercado varejista. Isso significa que o reajuste atinge desde medicamentos para doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, até remédios de alto custo fornecidos pelo governo.
Segundo o diretor do Comitê Técnico da Asap (Aliança para Saúde Populacional), Leopoldo Veras, a alta esperada é de 10,8%, e deve afetar tanto os medicamentos nacionais como os importados.
"Alguns fatores influenciam esse cálculo, um deles é a produtividade da indústria, outro fator são os ajustes de custos que a indústria tem, e o principal deles é a inflação acumulada. Então, o que a gente espera é que esse reajuste fique entre 10% e 11%", detalha Veras.
Esse percentual é o máximo que pode ser aplicado pelos fabricantes, e o reajuste pode chegar ao consumidor imediatamente. Segundo dados da Asap, os medicamentos estão em 80% dos tratamentos, e uma em cada dez pessoas consomem mais de cinco remédios.
"Gastos com saúde representam algo em torno de 30%, em média, do orçamento familiar, e medicamentos é um dos principais gastos nesse ponto. Isso porque, apesar de o SUS ter a cobertura para medicamentos, essa lista é muito restrita, e boa parte do que é prescrito por médicos não está no Sistema Único de Saúde, o que acaba onerando o orçamento familiar, principalmente nas classes mais baixas", resume.