Na semana passada, dia 17, a 10º Gerência Regional de Saúde - 10ª GRS - com sede em Floriano, que tem a coordenação do ex-vereador e professor Maurício Bezerra recebeu mais uma remessa de vacinas contra o novo coronavirus - COVID-19.

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O órgão recebeu mais de 6.700 doses, sendo que desse número cerca de 2000 doses ficaram no município florianense e as demais, foram distribuidas para as cidades que compõe a regional. Veja os números:

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Da redação

 

 

O estado do Piauí atingiu a marca de 99,80% da população com 5 anos e mais, vacinadas com a primeira dose dos imunizantes disponíveis contra a Covid-19.

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Os dados são do Vacinômetro da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), deste sábado (19) e indicam que mais de 3 milhões de pessoas nessa faixa etária tomaram a primeira dose. De acordo com o Vacinômetro, em relação a segunda dose ou imunizados com a dose única, o Piauí tem 87,30% da população elegível com o esquema vacinal completo.

Já sobre a dose de reforço, apenas 42,7% da população a partir de 18 anos, autorizadas para essa etapa da vacinação, compareceu novamente aos postos.

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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou a venda de mais dois autotestes para Covid-19, ampliando a oferta desse tipo de exame para 11 opções nas farmácias e estabelecimentos de saúde licenciados em todo o país. A aprovação dos novos produtos incluídos no rol foi publicada no DOU (Diário Oficial da União) desta sexta-feira (18).

Para que o produto passe a ser vendido no Brasil, além de analisar desempenho, eficácia e segurança dos autotestes, a Anvisa tem de avaliar a documentação apresentada pelas empresas, verificando se elas cumprem os requisitos legais. "Um dos principais pontos de atenção da agência é a usabilidade, que inclui as orientações de uso e as instruções em linguagem simples, que permita à pessoa leiga fazer o uso correto do produto", detalha a Anvisa. A aprovação também depende de outros aspectos comerciais, como a exigência de que as empresas tenham um canal para atender os consumidores que comprarem o produto. As embalagens deverão conter todos os componentes necessários para o teste e informar a validade.

Desde que permitiu a venda dos autotestes no Brasil, a Anvisa já recebeu mais de 100 pedidos de autorização. Há ainda cinco produtos em análise e 23 pendentes de documentação ou avaliação adicionais. Outros 21 testes tiveram o processo negado. Os demais estão sendo distribuídos às áreas técnicas ou pendentes de publicação no DOU. A atualização das demandas, bem como detalhes dos exames autorizados para venda, pode ser encontrada no site da agência. Informações importantes

Os autotestes foram incorporados à política de testagem em massa como mais uma estratégia para agilizar a detecção da Covid, mas não substituem o diagnóstico. Mesmo com resultado positivo indicado pelos exames rápidos, as pessoas devem recorrer a uma unidade de saúde ou a um médico para confirmar o quadro, sendo possível fazer testes RT-PCR ou de antígeno.

O autoexame não serve como comprovação para um atestado médico ou como aval para realizar uma viagem, no caso de resultado negativo. A notificação compulsória continua sendo uma premissa, de forma a proporcionar o monitoramento, o isolamento de casos e a contenção da disseminação do vírus, cabendo aos profissionais e à rede de saúde receber os paciente e dar prosseguimento ao atendimento.

A Anvisa alerta para a necessidade de ler as instruções antes de realizar o autoteste, sobretudo pela ausência de profissionais da saúde para auxiliar na condução do exame. "Independentemente do resultado, lembre-se de que o uso de máscara, a vacinação e o distanciamento físico são medidas que protegem você e outras pessoas, pois reduzem as chances de transmissão do coronavírus", explica a agência.

R7

O processo de avaliação para uso emergencial de uma vacina anti-Covid na OMS (Organização Mundial da Saúde) tende a não prosperar. O motivo: o desenvolvedor é um laboratório canadense ligado à indústria do tabaco. Inclusive o próprio imunizante é feito a partir de folhas de tabaco selvagem.

A vacina no centro da polêmica é a da Medicago, empresa canadense que firmou parceria com a gigante farmacêutica britânica GsK no desenvolvimento do produto. Ela já foi aprovada pelo Canadá, em fevereiro deste ano, para uso em adultos de 18 a 64 anos. Em entrevista nesta semana, a assistente do diretor-geral da OMS para acesso a medicamentos vacinas e produtos farmacêuticos, a brasileira Mariângela Simão, afirmou que a entidade havia interrompido o processo de pré-qualificação do imunizante e que "muito provavelmente" ele não será aprovado.

"Devido às suas conexões – é parcialmente de propriedade da Philip Morris – o processo está suspenso. [...] A OMS e a ONU [Organizações das Nações Unidas] têm uma política muito rígida em relação ao envolvimento com a indústria de tabaco e armas, por isso é muito provável que não seja aceito na lista de uso emergencial".

A Philip Morris é a maior fabricante de cigarros do mundo e detém 21% de participação na Medicago. O restante pertence à farmacêutica japonesa Mitsubishi Tanabe.

Em comunicado, o diretor-executivo e presidente da Medicago, Takashi Nagao, afirmou que a companhia ainda não tinha recebido qualquer retorno oficial da OMS, mas se antecipou ao dizer que a suspensão não tem como base a vacina em si.

"É nosso entendimento que esta decisão está ligada ao acionista minoritário do Medicago e não ao perfil de segurança e eficácia demonstrado de nossa vacina contra Covid-19." A vacina

A tecnologia da vacina da Medicago é baseada em uma plataforma que usa o tabaco selvagem (N. benthamiana) como biorreator para produzir versões não infecciosas do coronavírus SARS-CoV-2, causador da covid-19.

Segundo a empresa, a N. benthamiana "é a hospedeira experimental mais utilizada em virologia de plantas, devido, principalmente, ao grande número de vírus que podem infectá-la com sucesso", afirma a companhia.

O sistema imunológico enfraquecido da N. benthamiana, resultado de mudanças genéticas naturais ao longo de milênios, permite que o material genético do vírus pode ser hospedado com sucesso pela planta e não rejeitado.

Essas partículas semelhantes a vírus "imitam a estrutura nativa" dos patógenos, o que ajuda de forma eficaz o reconhecimento do nosso sistema imunológico.

Mas elas não levam nenhum material genético central, "o que não os tornam infecciosas ou capazes de se replicar", acrescenta a desenvolvedora.

A farmacêutica britânica GSK (GlaxoSmithKline) foi a responsável pelo desenvolvimento do adjuvante — substância utilizada para potencializar a capacidade do antígeno.

A fase 3 de testes da vacina foi conduzida com 30,9 mil voluntários em dez países, incluindo o Brasil, onde cerca de 3.500 voluntários foram selecionadas.

A Medicago também apresentou o pedido de registro dos órgãos reguladores dos Estados Unidos (FDA) e do Reino Unido (MHRA).

R7