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A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Universidade Aberta do Piauí (UAPI), do Núcleo de Educação a Distância (NEAD) e da Pró-Reitoria de Ensino e Graduação (PREG), em conformidade com a Lei nº 7.443, de 08 de janeiro de 2021, o Decreto nº 17.306, de 08 de agosto de 2017, art. 6º, XV, e o Decreto nº 17.548, de 18 de dezembro de 2017, no uso de suas atribuições legais e em consonância com o Resultado Final do Processo Seletivo Simplificado, referente ao Edital UAPI/NEAD/UESPI nº 006/2024, torna pública a Convocação nº 09 para tutor a distância e formação de cadastro de reserva, bolsistas dos cursos de Tecnologia em Energias Renováveis, Tecnologia em Sistemas para Internet e Bacharelado em Administração, na modalidade a distância, com mediação tecnológica, do Núcleo de Educação a Distância da Universidade Aberta do Piauí – UAPI/NEAD/UESPI.

9ª CONVOCAÇÃO_EDITAL_006_2024 – BACH EM ADM – SITE.docx

A revolução educacional que o Piauí está vivendo tem rostos, histórias e vozes que inspiram. À frente dessa transformação, estão os professores da Rede Pública Estadual, que assumiram o desafio de levar a Inteligência Artificial para o cotidiano dos estudantes e estão ajudando a construir uma nova forma de aprender.

quimica

No Centro Estadual de Tempo Integral (CETI) Bucar Neto, em Floriano, a professora Deylange Oliveira é uma dessas protagonistas. Formada em Biologia e Química, ela viu na nova disciplina uma oportunidade de se reinventar e aproximar os alunos do futuro que já começou. “Confesso que me senti desafiada, pois seria uma grande novidade para todos nós, mas abracei a proposta com entusiasmo”, contou.

bucarneto

Deylange faz parte do grupo de mais de 800 professores capacitados pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) para ensinar Inteligência Artificial nas escolas. O processo inclui formações práticas, oficinas de programação em Python e aulas na plataforma SeducIA, que ampliam o repertório dos educadores e ajudam a transformar teoria em prática.

“Essas formações ampliaram minha visão de mundo e me deram mais segurança para ensinar. As aulas ficaram mais dinâmicas e conectadas com a realidade dos estudantes”, explica.

Na escola onde leciona, os estudantes aplicam o que aprendem em projetos que unem tecnologia, criatividade e impacto social. “Aprendemos que a IA pode ajudar em várias áreas, como saúde, mobilidade e segurança, e isso muda nossa forma de enxergar o futuro”, conta Lara Carvalho, estudante da 2ª série do Ensino Médio, do curso técnico em Desenvolvimento de Sistemas.

Inovação e protagonismo estudantil

A Seduc acredita que o aprendizado vai muito além da sala de aula. Por isso, o modelo de Escola em Tempo Integral permite que os estudantes se dediquem a projetos que unem tecnologia, empreendedorismo e protagonismo. Foi assim que nasceu, em 2024, a Feira Geração Empreendedora, idealizada pelos alunos do CETI Bucar Neto a partir da integração das disciplinas de Projeto de Vida, Empreendedorismo e Inteligência Artificial. “Nossos alunos foram desafiados a transformar ideias em negócios reais, usando ferramentas de IA para criar logotipos, slogans e estratégias de marketing”, explica Deylange. “É fascinante ver como eles se empolgam e percebem que a tecnologia está em tudo, inclusive nas escolhas que fazemos no dia a dia.”

A atividade mostrou que a IA não é apenas um tema técnico, mas uma ferramenta capaz de despertar novas formas de pensar e agir. “As ferramentas digitais se expandiram para todas as áreas do conhecimento, e a Inteligência Artificial tem cumprido seu papel de unir aprendizado e criatividade”, reforça a professora.

O Secretário de Estado da Educação, Washington Bandeira, celebra o protagonismo dos docentes e os resultados que o Piauí vem alcançando com o uso da tecnologia e da inovação em sala de aula.

“O Piauí vive um momento histórico na Educação. Estamos valorizando nossos professores, investindo em tecnologia e mostrando que o ensino público pode ser referência em inovação. A Inteligência Artificial é mais do que uma disciplina, é uma ferramenta de transformação que prepara nossos jovens para esse mundo que está em constante mudança e coloca o Piauí entre os estados mais inovadores do Brasil”, destacou Bandeira.

O ensino de Inteligência Artificial é uma das marcas da nova Educação do Piauí, reconhecida pela Unesco como referência internacional. Mais de 120 mil estudantes, do 9º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio, já aprendem sobre o tema com professores que se reinventaram e assumiram o papel de guiar uma geração que está pronta para o mundo cada vez mais tecnológico.

Seduc

A Universidade Federal do Piauí (UFPI) realizará a 22ª edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que neste ano tem como tema “Planeta Água: a cultura oceânica para enfrentar as mudanças climáticas no meu território”. O evento tem como objetivo promover a divulgação e a popularização da ciência, reforçando seu papel na transformação da sociedade. A coordenação é da professora Carla Verônica Rodarte.

semanatecnologica

As programações já estão disponíveis para os campi Teresina e Picos.

No Campus Ministro Petrônio Portella (CMPP), em Teresina, as atividades ocorrerão no dia 23 de outubro, das 15h às 18h, no Auditório Afonso Sena, localizado no Centro de Ciências da Natureza (CCN/UFPI). A conferência magna está marcada para as 16h, com a palestra “Planeta Água: a cultura oceânica e o enfrentamento das mudanças climáticas no território piauiense”, ministrada pelo professor Josenildo de Sousa e Silva (UFDPar) e pela professora Edivania de Araújo Lima (UFPI). A apresentação discutirá o papel da ciência e da cultura oceânica na mitigação dos efeitos das mudanças climáticas, com foco nas águas interiores e costeiras do Nordeste. A programação também contará com apresentações artísticas, feiras, oficinas e mostras científicas.

No Campus Senador Helvídio Nunes de Barros (CSHNB), em Picos, as atividades acontecem nos dias 21 e 22 de outubro, antecedendo o evento em Teresina. A cerimônia de abertura será no dia 21, às 8h30, no Auditório Fontes Ibiapina, seguida da palestra de abertura, às 9h, com o tema “Riquezas biotecnológicas a serem descobertas nas águas residuais”, ministrada pelo professor Wesley Oliveira de Santana e pela professora Cíntia de Souza Clementino, ambos da UESPI – Campus Picos. A programação inclui mesas temáticas, oficinas sobre fenômenos astronômicos, apresentações culturais, mini-palestras, exposições fotográficas, estandes, mostras de materiais e exibição de documentário.

Ufpi

O documentário “ENTRELAÇADAS: entre vozes que ecoam” vem conquistando espaço em importantes festivais de cinema nacionais e internacionais. Desta vez, a produção foi selecionada para a mostra competitiva nacional da 10ª edição do Festival Internacional de Cinema Socioambiental Planeta.doc.

Com direção de Alisson Carvalho e roteiro do professor Fábio Solon, o documentário retrata a realidade de mulheres com hanseníase em Teresina, revelando relatos de abandono, discriminação e violência estrutural que persistem mesmo após a cura.

O professor do curso de Medicina da UFPI, Fábio Solon, conta que a seleção do documentário para a mostra competitiva nacional do Festival Planeta.doc representa mais do que um reconhecimento artístico, pois reforça um compromisso com a realidade social vivida por tantas mulheres no Piauí. “Como professor e pesquisador, busco caminhos que ultrapassem a lógica acadêmica e artística. A hanseníase é um agravo endêmico na nossa região e merece ser reconhecida com a dimensão real que tem. Quando esse tema se cruza com o racismo e com a violência contra a mulher, problemas também graves no Piauí, tudo ganha camadas ainda mais complexas”, relata.

Com depoimentos de Antonieta Teixeira, Francilene Carvalho, Francisca Angêlica, Francisca Laiane, Iolanda Rodrigues, Luzia Alves e Maria Elmira, o curta-metragem promove uma reflexão sobre a invisibilidade dessas mulheres e a urgência de políticas públicas que garantam dignidade e inclusão.

entrelaçadas

Para o professor Fábio Solon, contar histórias sobre a realidade de mulheres com hanseníase possibilita ampliar o alcance do debate e gerar impactos reais na comunidade. “Precisamos nos apropriar do nosso território e das necessidades da nossa população para construir parcerias, estratégias e acessar recursos que nos ajudem a enfrentar esses problemas. Como docente e pesquisador, tenho o compromisso de formar profissionais e produzir conhecimento científico e artístico, mas é preciso ir além dos muros da universidade. Essa temática precisa circular, ganhar espaço e alcançar um público maior. Quanto mais ampliarmos esse debate, mais força ele ganha”, destaca.

O documentário “ENTRELAÇADAS: entre vozes que ecoam” integra o estudo científico "Construção de mapas de evidências para doenças de determinação social", promovido pelo Centro de Inteligência em Agravos Tropicais, Emergentes e Negligenciados (CIATEN) e pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), com apoio do CNPq e do Ministério da Saúde.

O Festival Internacional de Cinema Socioambiental Planeta.doc teve início no dia 25 de setembro e segue até dia 31 de dezembro de 2025, como parte de um projeto educativo com exibições online para escolas e universidades de todo o Brasil e presenciais nos pontos oficiais do festival. Com cerca de 300 filmes selecionados, o festival apresenta uma seleção de produtos audiovisuais que abordam temas como mudanças climáticas, justiça social, povos originários, biodiversidade, cidades sustentáveis e culturas populares.