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A Universidade Federal do Piauí (UFPI) alcançou um marco histórico ao aprovar, por meio da Chamada Nacional de Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o projeto que institui o primeiro Instituto Nacional de Oncologia Translacional e Terapias Gênicas do estado do Piauí. Com investimento previsto de R$ 4.178.355,90 e apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), o novo Instituto será sediado no Centro de Ciências da Saúde (CCS), em parceria com o Hospital Universitário da UFPI (HU-UFPI).

A iniciativa tem como foco o desenvolvimento de pesquisas avançadas em terapias gênicas voltadas ao tratamento do câncer, com ênfase nas demandas regionais. O projeto reúne mais de 30 instituições nacionais e internacionais e foi idealizado pelo professor Dr. João Marcelo de Castro e Sousa, coordenador de Pesquisa e Inovação da UFPI e do Laboratório de Pesquisa em Genética Toxicológica (LAPGENIC). Também participam da coordenação os docentes pesquisadores da UFPI: Paulo Michel Ferreira, Dalton Dittz e Felipe Cavalcanti, especialistas na área de oncologia.

Além da pesquisa, o Instituto atuará em ações de extensão, como cursos de capacitação para estudantes de graduação da UFPI e profissionais de saúde locais, fortalecendo a formação técnica e científica na região.

Segundo o professor João Marcelo, o projeto conta com parcerias estratégicas, como o Hospital São Marcos, referência no tratamento oncológico no Estado, e hospitais universitários da região Norte e Nordeste, a exemplo do Hospital Universitário João de Barros Barreto (UFPA). "Esses centros serão fundamentais para a obtenção de amostras biológicas. As pesquisas terão início em laboratórios de cultura celular do CCS, como o LAPGENIC, LAFAN, LABCANCER e LABBIOS. Utilizaremos materiais de biópsias de câncer cerebral para aplicação de técnicas de edição genética, como o CRISPR, com o objetivo de desenvolver terapias personalizadas mais eficazes", explica o coordenador.

O projeto prevê ainda a concessão de mais de 30 bolsas de inserção científica, abrangendo desde a Iniciação Científica até programas de Mestrado, Doutorado, Doutorado Sanduíche e intercâmbios internacionais. “Essa estrutura será essencial para a formação de recursos humanos qualificados, impulsionando a pesquisa e o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas para o câncer no Brasil”, destaca o professor.

Entre as instituições piauienses participantes estão a UFPI, o HU-UFPI, a Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar), o Instituto Federal do Piauí (IFPI), a Fiocruz Piauí e o Hospital São Marcos. No cenário regional e nacional, o projeto conta com a participação da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Fiocruz Bahia, Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), AC Camargo Cancer Center, Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL) e Universidade Federal do Pará (UFPA), promovendo uma rede colaborativa entre as regiões Norte, Nordeste e Sudeste do país.

O lançamento oficial do Instituto está previsto para ocorrer entre os meses de setembro e outubro deste ano.

Docentes da UFPI também integram outros INCTs nacionais

Além da coordenação do novo Instituto de Oncologia Translacional, docentes da UFPI participam de outros INCTs aprovados sob liderança de instituições parceiras. Ao todo, 14 professores da UFPI atuarão em iniciativas voltadas para áreas como patologias moleculares, terapias avançadas, fotônica, sustentabilidade dos solos, igualdade social e doenças negligenciadas.

No INCT de Fotônica, coordenado pelo professor Anderson Stevens Leonidas Gomes (UFPE), participam os docentes Aldeídia Pereira de Oliveira, Eduardo Costa Girão, Paloma Vieira da Silva, Bartolomeu Cruz Viana Neto, Fernanda Roberta Marciano, Lucas Soares Marinho, Irismar Gonçalves da Paz, Ramon Sampaio Ferreira e Anderson de Oliveira Lobo.

No INCT de Estratégias Inovadoras para Doenças Negligenciadas e Crônicas, coordenado pelo professor Marcelo Marcos Morales (UFRJ), atua o professor Anderson Nogueira Mendes.

O professor Paulo Michel Pinheiro Ferreira compõe a equipe do INCT Biodescoberta Translacional e Biomoléculas, coordenado pela professora Cláudia do Ó Pessoa (UFC).

Já o pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UFPI, professor Rodrigo de Melo Souza Veras, integra o INCT de Patologia Molecular e Computacional, coordenado por Mitermayer Galvão dos Reis (Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz – Fiocruz Bahia).

A professora Arilda Arboleya participa do INCT Igualdade: Instituto Nacional de Aprendizado Social e Promoção da Igualdade, liderado pela professora Maria Celi Ramos da Cruz Scalon (UFRJ).

No INCT Solos do Brasil, coordenado pelo professor Carlos Ernesto G. R. Schaefer (UFV), atuam os docentes Gustavo Souza Valladares e Ronny Sobreira Barbosa.

Ufpi