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Teve início nesta quarta-feira, 4 de junho, a exposição “Entre Matrizes e Mistérios”, no Museu do Piauí. A mostra apresenta poéticas sensíveis por meio de gravuras que evocam o sagrado, o mítico e o simbólico presentes no repertório cultural de Teresina e do Piauí. O evento, que segue até 4 de julho, foi idealizado e realizado por estudantes do curso de Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Federal do Piauí (UFPI), no âmbito da disciplina de Gravura, ministrada pela professora Yolanda Carvalho.

artes

Para a professora da disciplina de Gravura, Yolanda Carvalho, a exposição oferece aos discentes e ao público uma imersão na cultura do Estado. “A exposição de gravura, que hoje já é reconhecida como patrimônio nacional, nasceu da resposta sensível dos alunos ao nosso trabalho em sala de aula. Certamente, provoquei reflexões, mas o resultado foi além do que eu esperava. É uma resposta que evidencia como a cultura e a arte têm um poder transformador. É importante ressaltar os benefícios que a arte nos proporciona — ela nos torna mais conscientes, mais atentos ao fazer e ao perceber”, destaca a professora.

O presidente do Centro Acadêmico de Artes Visuais (CARNAL), Felipe Feitosa, comenta que a mostra apresenta poéticas sensíveis tanto nas impressões das obras quanto nas matrizes, que dialogam diretamente com as gravuras — o que inspirou o nome do evento. “A gente talha a madeira, e esse processo de esculpir para formar o contorno do desenho exige muito esforço, preparo e cuidado. Muitas vezes, ele pode parecer bruto, grosseiro ou áspero, mas é justamente esse sulco na madeira que permite que a luz surja na obra. Iniciamos a disciplina sem uma temática definida, mas, ao longo do processo, os trabalhos foram se conectando. No fim, percebemos que tudo dialogava. Trabalhamos temáticas bastante subjetivas ligadas ao sagrado, e queremos provocar essa reflexão: o que é o sagrado para você?”, relata.

As temáticas das obras transitam entre figuras religiosas e imagens profundamente enraizadas na visualidade e na fé popular piauiense, além de lendas indígenas que reafirmam a conexão espiritual e ancestral com a natureza viva e sua preservação. As narrativas revisitadas exploram o mistério regional, com a presença de simbologias do tarô, reflexões sobre o feminino e representações de vida e morte — elementos que se entrelaçam aos jogos de contraste, luz e sombra, positivo e negativo, próprios da técnica da xilogravura.

Para o grupo de alunos expositores, as obras representam um tributo à potência criativa da nova geração de artistas visuais da UFPI e ao espírito que habita e dá vida à xilogravura.

Ufpi

A 20ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) teve seu início nesta terça-feira (03), com a aplicação da prova da 1ª etapa para os mais de 157 mil estudantes da Secretaria de Estado da Educação (Seduc).

olimpiadas

A avaliação desta terça foi composta de 20 questões objetivas, com tempo de duração de 2h30. Nesta primeira fase, as provas serão aplicadas e corrigidas pelas próprias escolas, conforme previsto em regulamento.

O torneio é dividido em 3 níveis, de acordo com o grau de escolaridade dos alunos:

  • Nível 1: 6º e 7º ano;
  • Nível 2: 8º e 9º anos;
  • Nível 3 (Ensino Médio);

A OBMEP tem por objetivo estimular e incentivar o estudo da matemática no país, fomentando o talento de jovens estudantes e promovendo inclusão social por meio da educação.

Em 2024, 38 medalhas foram conquistadas por alunos da Rede Pública Estadual, sendo 4 medalhas de ouro, 10 de prata e 24 de bronze, além de 128 premiações em nível estadual.

“Os resultados colhidos não apenas na OBMEP, como também em outras olimpíadas do conhecimento, são fruto de do esforço conjunto de alunos, professores e escolas. O programa Seduc Olímpica existe para impulsionar ainda mais nossos estudantes a se destacarem a nível nacional”, destacou o Secretário de Estado da Educação, Washington Bandeira.

TME²: amor aos números alimentado em competições estaduais

A grande adesão dos Estudantes Seduc à Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas não ocorre ao acaso. O compromisso da Secretaria de Estado da Educação em fortalecer o desempenho dos alunos da rede pública em competições do conhecimento passa antes pela promoção de torneios a nível estadual, como o Torneio de Matemática das Escolas Estaduais do Piauí - TME².

Destinado a estudantes da 1ª, 2ª e 3ª séries do Ensino Médio, o TME² é uma iniciativa que busca estimular o raciocínio lógico, a capacidade de resolver problemas e o interesse pela Matemática entre os estudantes. A primeira fase foi realizada no último dia 6 de maio.

Estudantes classificados para segunda fase da OBMEP, assim como os medalhistas do TME² 2025, garantirão vaga na 3ª Jornada Especial da Matemática — uma imersão com treinamento olímpico e formação avançada voltada às competições nacionais.

Calendário 2ª fase OBMEP e premiação

A divulgação dos classificados para a segunda fase da OBMEP ocorre no dia 1º de agosto, no site oficial da Olimpíada. Os aprovados irão realizar uma nova prova, de característica discursiva, no dia 25 de outubro, e a divulgação dos medalhistas ocorre no dia 22 de dezembro.

Estudantes medalhistas da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas ganham a possibilidade de participar de programas de iniciação científica, como o PIC (Programa de Iniciação Científica) e o PICME (Programa de Iniciação Científica no Mestrado), que oferece bolsas para estudar matemática avançada em universidades federais. Além disso, os premiados também podem ter acesso facilitado a vagas em universidades públicas, através de programas específicos e a bolsas cedidas por instituições não governamentais.

Seduc Olímpica e o fomento por novos talentos

Fruto de uma política educacional focada em resultados e valorização dos talentos da rede pública, o programa Seduc Olímpica também realiza o Torneio de Matemática das Escolas Estaduais do Piauí (TME²) e a Jornada Especial da Matemática. Essas ações têm ampliado significativamente a participação e o desempenho dos estudantes em competições como a OBMEP.

Como forma de reconhecimento e estímulo à continuidade dos estudos, a Seduc concede bolsas para mais de 500 medalhistas de olimpíadas do conhecimento, incluindo os destaques da OBMEP e do TME².

Em suas duas primeiras edições, o TME² beneficiou mais de 400 estudantes com bolsas de R$300,00, por 6 seis meses, e formações específicas após se destacarem no TME², contribuindo diretamente para o fortalecimento de uma rede de jovens talentos em Matemática no Piauí.

Seduc

A Universidade Federal do Piauí (UFPI), por meio da Coordenadoria de Inclusão, Diversidade, Equidade e Acessibilidade (COIDEIA), da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (PRAEC), realiza no dia 12 de junho, das 14h às 18h, o V Encontro de Estudantes Público-Alvo da Educação Especial, com o tema “Ser e Pertencer: Relatos e Direitos das Pessoas com Deficiência na Universidade”. A atividade será realizada no Auditório do CCHL, no Campus Ministro Petrônio Portella, em Teresina. Os participantes vão receber certificado mediante comparecimento, sem necessidade de inscrição prévia.

Coordenado pelo professor Fábio Passos, o encontro integra uma programação anual voltada à promoção da inclusão e ao esclarecimento sobre os direitos e deveres de estudantes com deficiência no contexto universitário. “O momento também busca fortalecer o sentimento de pertencimento, oferecendo um espaço de escuta, troca de experiências e construção coletiva de conhecimento”, afirma.

Aberto à comunidade acadêmica, o evento contará com uma programação diversa, que inclui palestra sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, ministrada por Camila Morais (advogada e integrante da Comissão de Defesa das Pessoas com Deficiência da OAB-PI), além de relatos de estudantes da UFPI sobre suas vivências na universidade. Haverá ainda momentos de diálogo com profissionais, estudantes e representantes de instituições.

A iniciativa conta com o apoio do Núcleo de Acessibilidade da UFPI (NAU) e reafirma o compromisso institucional com a promoção da equidade no ensino superior, fortalecendo o diálogo entre os diversos atores envolvidos com acessibilidade e assistência estudantil.

Ufpi

A Universidade Federal do Piauí (UFPI) concluiu, no dia 2 de junho, a primeira edição de um curso voltado à capacitação dos técnicos em laboratório da Instituição. A iniciativa foi organizada pela Superintendência de Recursos Humanos (SRH) e pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), com coordenação dos servidores Filipe Hudson de Macedo Paz (SRH) e Jéssica Karoline de Sousa Passos (SESMT).

laboratorio

Ministrado pelo docente e médico veterinário Napoleão Martins Argôlo Neto, selecionado por meio do Edital 02/2025, o curso contou com a participação de 19 servidores, abrangendo sete laboratórios da UFPI.

“O principal objetivo foi promover uma cultura de segurança nos ambientes laboratoriais, oferecendo aos participantes uma formação sólida sobre o manuseio e gerenciamento de produtos químicos e agentes biológicos, além de noções fundamentais de combate a incêndios”, destacou o professor Napoleão Martins Argôlo Neto.

O curso teve como foco a identificação de riscos, implantação de medidas preventivas eficazes e a gestão adequada de resíduos, promovendo a implementação de práticas seguras que assegurem a proteção à saúde de trabalhadores e estudantes, bem como a prevenção de acidentes e sinistros.

“Abordamos desde aspectos técnicos sobre rotulagem e armazenamento de substâncias até a elaboração de protocolos operacionais padrão e mapas de risco, sempre com base na realidade dos laboratórios da instituição”, acrescentou o docente.

Realizado entre os dias 5 de maio e 2 de junho, o curso já apresenta resultados concretos. Os servidores participantes estão desenvolvendo relatórios técnicos diagnósticos da situação laboratorial, elaborando inventários de produtos químicos e implementando melhorias nos processos de segurança.

“As ações decorrentes da capacitação irão subsidiar diretamente as políticas e práticas do SRH e do SESMT, contribuindo para um ambiente de trabalho mais seguro e eficiente”, afirmou Napoleão Martins Argôlo Neto.

A expectativa é que novas edições da capacitação sejam oferecidas futuramente, ampliando o alcance da iniciativa e fortalecendo ainda mais a segurança e a qualidade das atividades laboratoriais na UFPI.

Ufpi