A equipe da Comissão Central do Plano de Desenvolvimento Institucional do PDI 2025-2029 participou da primeira reunião na quinta-feira( 13), das 15h às 16h30min, no Gabinete da Reitoria, para dar continuidade ao processo de construção do Plano de Desenvolvimento Institucional do IFPI.
A proposta com as etapas já realizadas e próximas fases do cronograma foi apresentada pelo pró-reitor de Desenvolvimento Institucional, Paulo Henrique Gomes de Lima, e a diretora de Planejamento Institucional da Prodin, Anaítes Silva. Na oportunidade, foi apresentada a Cartilha – Construindo o PDI 2025-2029 e o site com todas as informações sobre o PDI 2025-2029: https://www.ifpi.edu.br/pdi-2025-2029/.
O pró-reitor de Desenvolvimento Institucional, Paulo Henrique Gomes de Lima fala que o PDI não é apenas um documento técnico — ele representa a identidade do Instituto, sua visão de futuro e o compromisso com a formação cidadã, a inovação e o desenvolvimento social. “A construção do Plano de Desenvolvimento Institucional é, antes de tudo, um exercício de escuta e de diálogo. Por isso, a comunicação acadêmica tem um papel essencial nesse processo. Em virtude do processo eleitoral tivemos que suspender as atividades de construção e retomamos as atividades e contamos com a participação da comunidade acadêmica nas próximas etapas”, disse.
As próximas etapas de construção do PDI serão:
Chamada Pública para membros das Comissões Locais;
Capacitação dos membros das Comissões ;
Comissões temáticas, conforme cronograma a ser divulgado;
Enquetes/Levantamentos on-line com os segmentos: SERVIDORES, DISCENTES e COMUNIDADE EXTERNA
Para o reitor do IFPI, Paulo Borges da Cunha, a construção do PDI 2025–2029 representa um momento de grande importância para toda a comunidade acadêmica. “O Plano de Desenvolvimento Institucional-PDI é o documento que orienta o futuro do nosso Instituto. É nele que projetamos onde queremos chegar, quais caminhos vamos percorrer e de que forma iremos fortalecer o papel do IFPI na educação, na ciência, na tecnologia e na transformação social do Piauí”, disse.
O PDI é o documento destinado a apresentar as estratégias que serão adotadas pela instituição nos próximos cinco anos, com vistas ao alcance de objetivos e metas, conferindo-lhe identidade e intenções comuns a todos. O documento expressa a missão, os valores, as diretrizes pedagógicas que orientam as ações, estrutura organizacional e as atividades acadêmicas a serem desenvolvidas pelo IFPI no período de cinco anos.
O Piauí vive mais um momento importante da sua Revolução Educacional. Mais de 30 mil Estudantes da 3ª série do Ensino Médio da rede estadual começaram, nesta segunda-feira (20), a realizar a prova do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) 2025, que segue até o dia 31 de outubro em todo o Estado.
Mas afinal, o que é o SAEB? É uma avaliação nacional feita pelo Ministério da Educação, que ajuda a medir o aprendizado dos estudantes e a qualidade das escolas públicas em todo o país. Os resultados servem de base para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), o principal indicador da Educação brasileira. E o Piauí tem muito a se orgulhar: é o 1º lugar do Nordeste e o 4º do Brasil no IDEB 2023, um resultado histórico que reflete o trabalho de toda a rede estadual.
Segundo o Secretário de Estado da Educação, Washington Bandeira, o Piauí está determinado a seguir avançando. “O Piauí vive um momento histórico na Educação. Temos metas ousadas, mas também uma rede comprometida, professores engajados e estudantes determinados. O número de participantes no SAEB mostra a força da nossa Educação pública e o empenho coletivo para seguir avançando. Mais do que índices, queremos garantir que nossos estudantes estejam realmente aprendendo, desenvolvendo suas competências e se preparando para vestibulares e o mundo do trabalho. Essa é a verdadeira revolução educacional que estamos construindo”, destacou o Secretário.
Para chegar até aqui, a Secretaria da Educação (Seduc) tem apostado em um conjunto de políticas que transformaram o cotidiano das escolas. O Tempo Integral é uma delas. Hoje, todas as Escolas do Ensino Médio da rede estadual ofertam Tempo Integral, com aulas que unem as disciplinas tradicionais a novos componentes como Inteligência Artificial, Educação Financeira, Empreendedorismo e Curso Técnicos.
O programa Gestão da Aprendizagem, que agrega mais avaliações dos estudantes ao processo de formação continuada de professores, também tem garantido que o ensino seja cada vez mais qualificado e alinhado às necessidades dos alunos.
Nos últimos meses, a Seduc intensificou o Projeto Acelera SAEB, que mobilizou toda a rede: Estudantes, Professores e Gestores, em um grande movimento de revisão, simulados e incentivo à participação na prova.
Além da preparação pedagógica, o Governo do Estado criou mecanismos de valorização para reconhecer o esforço de quem está diretamente envolvido nesse processo.
As escolas que atingirem as metas do IDEB em 2026 terão todos os seus profissionais contemplados com o pagamento do 14º salário. Já os Estudantes da 3ª série do Ensino Médio das escolas que baterem as metas e participarem do SAEB 2025 vão receber uma bolsa no valor de R$1.600,00, como forma de reconhecimento pelo empenho e dedicação.
Para os jovens piauienses, a prova é mais do que um teste: é a oportunidade de mostrar o quanto aprenderam e o quanto acreditam na força da Educação pública.
“Na nossa escola todos os estudantes da 3ª série fizeram a prova, porque sabemos que é fundamental a participação de todos. Nos preparamos bastante com os simulados e revisões. Queremos que a nossa escola alcance a meta e mostrar que a gente tem potencial”, contou Larissa Martinho, estudante da Escola do Mar, em Luís Correia.
O SAEB é uma etapa importante dessa jornada, mas o Piauí já mostrou que está pronto para voos ainda maiores. Com escolas modernas, professores valorizados e estudantes motivados, o Estado segue firme no propósito de garantir aprendizagem de verdade e oportunidades para todos.
Seguindo com a programação da II edição do Seminário Intercultural do PARFOR Equidade/UFPI (II INTERPARFOR), os Polos de Baixa Grande do Ribeiro e Uruçuí realizaram o evento, em conjunto, na sexta-feira (17), em Uruçuí.
O Seminário reuniu as turmas dos dois Polos, dos cursos de Educação Especial Inclusiva e Pedagogia Intercultural Indígena. Com o tema “Diálogos Interculturais na educação: entrelaçando saberes sobre ancestralidade, diversidade e inclusão”, a programação englobou a exposição de pôsteres e sessões de comunicação oral, com foco na discussão dos resultados de pesquisas e das experiências interdisciplinares e interculturais desenvolvidas ao longo do semestre letivo 2025.1.
Dando as boas-vindas a todos, a Coordenadora do Polo de Uruçuí, Profa. Rossiana Ribeiro, mencionou a alegria pela realização do evento. “Gostaria de agradecer a presença de todos e dizer que estou muito feliz com este momento. Esses dois cursos, Educação Especial Inclusiva e Pedagogia Intercultural Indígena, vieram pra enaltecer a educação do nosso município. Somos só gratidão”.
A Coordenadora do Polo de Baixa Grande do Ribeiro, Profa. Luana Araújo, falou sobre os impactos positivos que o curso de Pedagogia Intercultural Indígena está trazendo para o município. “Nós vemos nos relatos dos alunos a mudança em suas vidas após iniciarem essa formação. Uma de nossas cursistas já foi, inclusive, promovida. Portanto, nós só temos a agradecer e esperamos que mais turmas sejam ofertadas”, afirmou.
Na ocasião, a Coordenadora Institucional do PARFOR/UFPI, Profa. Glória Ferro, ressaltou a emoção pelo encerramento do primeiro ano das atividades dos cursos do PARFOR Equidade e reafirmou o compromisso da UFPI com uma educação de qualidade e comprometida com a equidade social. “É com muita alegria que nós estamos aqui hoje, realizando a segunda edição deste evento que representa a culminância das atividades desenvolvidas ao longo do semestre letivo. Este momento é muito especial para todos nós que fazemos o PARFOR na UFPI; estamos colhendo os primeiros frutos do trabalho dialógico e colaborativo que vem sendo desenvolvido no âmbito do programa. O nosso compromisso é com a oferta de formação inclusiva e diferenciada para todas as pessoas, especialmente, os indígenas e as pessoas com deficiência”, afirmou.
Segundo a Coordenadora Adjunta do PARFOR Equidade/UFPI, Profa. Lucineide Morais, somente um governo sensível poderia pensar em um Programa que visa atender a reivindicações de segmentos da população, cujas histórias são marcadas pela marginalização e preconceitos. “É uma política pública que está levando em consideração uma reivindicação histórica dessas populações. E nós buscamos executar essa política da forma mais séria e comprometida possível. Nossa intenção não é sobrepor conhecimento científico sobre os saberes originários tradicionais, mas fazer o compartilhamento, a troca de saberes, pois todos possuem o seu valor”.
Para a Pró-Reitora de Ensino de Graduação, Profa. Gardênia Pinheiro, é visível o impacto social que o PARFOR/UFPI tem causado na Educação do Piauí. “Por meio do Programa, estamos construindo oportunidades mais igualitárias para a formação de professores. E esse seminário é a prova disso, oportunizando a troca de experiência, aprendizados e inspirações”.
Cláudia Maria Saraiva, cursista de Educação Especial Inclusiva de Uruçuí e Coordenadora da Secretaria Municipal de Educação, reitera que o evento representa um marco significativo na consolidação de políticas educacionais voltadas para a formação de professores comprometidos com a inclusão, a diversidade e a equidade social. “Ao reunir os cursos de Educação Especial Inclusiva e Pedagogia Intercultural Indígena, a iniciativa reafirma o compromisso da universidade pública com uma educação democrática e plural, que reconhece e valoriza as diferentes identidades, culturas e necessidades dos sujeitos educacionais. Nós, alunos das primeiras turmas desses cursos, estamos felizes pelo evento que contribui para o fortalecimento de uma cultura escolar baseada na inclusão e no respeito às diferenças, promovendo a reflexão sobre práticas pedagógicas que garantam o direito de todos à aprendizagem”.
A cursista Maria José Ribeiro de Carvalho, do curso de Pedagogia Intercultural Indígena, do Polo de Baixa Grande do Ribeiro, avalia que o INTERPARFOR é um evento de extrema importância. “É fundamental para a nossa aprendizagem, pois cada turma fez sua apresentação e obtivemos grandes resultados. Que venha o próximo. Nós estamos muito felizes por estarmos nessa nova jornada”.
Falando sobre as especificidades do público da educação especial, a Profa. Ana Valéria Fortes, Coordenadora do Curso de Educação Especial Inclusiva, enfatizou a importância de sermos mais inclusivos e capazes de acolher o outro. “Inicialmente, gostaria de parabenizar essa turma que está se formando aqui. Quem é professor já deve ter percebido que é crescente o número de crianças que chegam às escolas e que possuem algum tipo de deficiência, transtorno do espectro autista e altas habilidades, como superdotação. Portanto, nós precisamos estar atentos e preparados para acolher e atuar da melhor forma possível. Nesse sentido, nosso curso possui uma relevância imensa”.
O Prof. Raimundo Nonato do Nascimento, Coordenador do Curso de Pedagogia Intercultural Indígena, avaliou a evolução dos cursistas em relação à primeira edição do evento. “É visível a maturidade acadêmica que vocês estão adquirindo já neste primeiro ano de atividades do curso e neste segundo INTERPARFOR, Seminário que representa o momento de conclusão do semestre letivo. E isso nos alegra bastante, pois nos mostra que estamos no caminho certo e atingindo nossos objetivos. Desejo que vocês possam evoluir cada vez mais”, disse.
O evento contou com a presença de autoridades municipais e lideranças indígenas, como Maria da Conceição Sousa “Dan” (Cacica Akroá-Gamella de Baixa Grande do Ribeiro); Rita Rodrigues (Secretária de Educação de Baixa Grande do Ribeiro e cursista de Educação Especial Inclusiva do Polo de Uruçuí); Suelânia Cunha (Subsecretária de Educação de Uruçuí); Marciana Lopes de Carvalho (Coordenadora Multidisciplinar de Uruçuí); Maria da Conceição Nunes (Diretora da APAE de Uruçuí), dentre outros.
“A Universidade está formando nossos alunos e esse curso é fruto de uma luta indígena, para que nós tivéssemos direito de ter acesso ao ensino superior. Queremos agradecer à UFPI pela parceria e por estar nos enxergando. Pedimos aos dois municípios, Baixa Grande do Ribeiro e Uruçuí, que olhem bem para os nossos povos indígenas, pois nós somos os guardiões dessas terras, nós somos a vida de cada um e de cada uma”, destacou a Cacica Dan.
De acordo com a Subsecretária de Educação de Uruçuí, Suelânia Cunha, os cursos do PARFOR Equidade/UFPI estão transformando a realidade da educação do município. “Nós acreditamos que sim, por meio do PARFOR, dos cursos que são oferecidos, principalmente relacionados à inclusão, à equidade, nós iremos transformar cada vez mais a educação. Não só a educação de Uruçuí e Baixa Grande do Ribeiro, mas a educação do mundo, porque cursos como esses, precisam ser ampliados, pois representam uma transformação na vida do profissional, na escola, no município e tudo isso vai refletir diretamente nos nossos estudantes”.
Uma oficina de microanálise foi realizada no dia 21 de outubro, com o objetivo de promover a reflexão crítica sobre assédio moral e violência simbólica em ambientes organizacionais, utilizando recursos audiovisuais como instrumento de análise e debate.
A atividade foi conduzida por Patrícia Revannia Sousa dos Santos, servidora do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL/UFPI) e mestranda em Administração Pública pelo PROFIAP/UFPI, sob coordenação da professora Liliane Araújo Pinto. Com uma metodologia inovadora, a oficina utilizou recortes de séries e filmes para contextualizar as discussões, estimulando os participantes a analisar situações de opressão, abuso de poder e relações assimétricas em grupos e organizações. Participaram da atividade discentes do curso de Design de Moda e servidores da UFPI e da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar).
Durante a oficina, os participantes foram introduzidos a conceitos-chave sobre assédio moral e violência simbólica, assistindo a trechos de produções audiovisuais como Purl (Pixar, 2019) e O Diabo Veste Prada (20th Century Fox, 2006). Em seguida, dividiram-se em grupos para realizar microanálises dos materiais, relacionando elementos da cultura midiática com vivências profissionais reais. A dinâmica favoreceu o desenvolvimento da capacidade crítica e reflexiva, culminando em um debate coletivo que articulou teoria e prática e buscou propostas para ambientes de trabalho mais éticos e humanizados.
Os resultados iniciais apontaram forte engajamento dos participantes, que relataram maior compreensão sobre os temas abordados e reconheceram a importância da reflexão sobre formas de enfrentamento e prevenção do assédio moral e da violência simbólica.