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A Universidade Federal do Piauí (UFPI) e a Secretaria de Educação do Piauí (SEDUC) firmaram parceria para a execução do projeto "Mulheres Iluminadas", iniciativa da UFPI que tem como objetivo atrair e manter meninas e mulheres no curso de Engenharia Elétrica, com foco na área de energia solar, por meio de ações de ensino, pesquisa e extensão em escolas de Teresina. O projeto é coordenado pelo professor Marcos Lira, do Centro de Tecnologia e atual pró-reitor de Planejamento e Orçamento.

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Na última sexta-feira (6), foi feita a apresentação oficial do projeto ao secretário de Educação, Washington Bandeira, em reunião realizada na SEDUC, com a participação da superintendente de Ensino da SEDUC, Viviane Farias; a docente da UFPI e integrante da equipe do projeto, Fabíola Linard; coordenadora de comunicação da UFPI, Graciele Barroso; e das estudantes de Engenharia Elétrica da UFPI, Ellen Sousa e Maria Fernanda.

Durante a apresentação, o coordenador Marcos Lira destacou a importância da parceria com a Secretaria. "Esse é um projeto aprovado no âmbito do CNPq e que vai acontecer em três escolas aqui de Teresina, com o objetivo de atrair meninas e mulheres para os cursos de Engenharia da Universidade Federal do Piauí. Agradecemos ao secretário pelo acolhimento e pela receptividade com esse projeto."

O secretário Washington Bandeira reforçou o compromisso da SEDUC com iniciativas que promovem a inclusão e o protagonismo feminino nas ciências. "Nós agradecemos e parabenizamos o professor Marcos e a nossa Universidade Federal do Piauí por esse projeto. As nossas escolas públicas de tempo integral estão de portas abertas para ações como essa, que fortalecem o envolvimento das nossas alunas com as engenharias."

Mulheres Iluminadas

O projeto "Mulheres Iluminadas" busca contribuir para a redução das desigualdades de gênero nas áreas de ciência e tecnologia, estimulando o interesse e a permanência das meninas e mulheres na Engenharia Elétrica, especialmente no setor de energia solar, que cresce em importância no cenário nacional e mundial.

A execução será em três escolas estaduais de tempo integral de Teresina: CETI Deputado Alberto Monteiro, CETI Raimundo Wall Ferraz e CETI Cristino Castelo Branco, todas vinculadas à 4ª Gerência Regional de Educação.

A iniciativa contará com diversas ações de ensino, pesquisa e extensão. Entre as atividades previstas estão oficinas práticas e teóricas sobre energia solar, projetos de pesquisa, capacitação de professores, mentoria e divulgação científica.

Ufpi

Aprofundando o debate interdisciplinar entre Direito, Psicologia e Neurociência, o Curso de Direito da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Clóvis Moura, promoveu entre os dias 5 e 7 de junho o “Seminário de Psicologia Jurídica, Psicanálise e Neurociência”, realizado no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), reunindo estudantes, professores e profissionais de diversas áreas.

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O evento foi organizado pelo professor Jardel de Carvalho, coordenador do grupo de pesquisa “Teoria Crítica, Teorias da Justiça e Direitos Humanos”, e nasceu da proposta de expandir os debates da disciplina de Psicologia Jurídica para além da sala de aula, por meio de uma ação de extensão. “A ideia era criar um espaço de diálogo com outros profissionais, aprofundando temas atuais e relevantes da Psicologia Jurídica, incluímos discussões sobre os novos desenvolvimentos da Neurociência, a questão da memória e outras contribuições importantes que a Psicanálise pode oferecer para o campo do Direito”, explicou o docente.

Durante o seminário, especialistas abordaram tópicos como o funcionamento da mente humana em contextos jurídicos, os desafios éticos e técnicos do uso de evidências neurocientíficas nos tribunais, e as interfaces entre inconsciente, subjetividade e responsabilidade legal. O papel da memória como elemento-chave em processos judiciais, e suas fragilidades, também foi tema central.

O professor Lucas Dannilo, docente adjunto de Psicodiagnóstico do curso de Psicologia da UESPI, contribuiu para o evento com uma instigante reflexão sobre a avaliação e o diagnóstico da psicopatia no contexto forense. Em sua exposição, abordou as principais teorias que fundamentam o entendimento clínico desse transtorno, especialmente em situações que envolvem decisões judiciais.

“Eventos como esse contribuem para ampliar o conhecimento e para a formação de futuros profissionais da área, considerando principalmente o destaque que têm para a prática interdisciplinar e a compreensão psicológica do funcionamento da mente humana e dos principais processos comportamentais que influenciariam decisões de magistrados e outros operadores do direito”, sua fala reforçou a importância de integrar o saber psicológico às práticas jurídicas, promovendo uma leitura mais sensível e técnica dos sujeitos envolvidos em processos legais.

A estudante Alícia Maria Rodrigues Torres Cunha, do 6º bloco do curso de Bacharelado em Direito destacou a importância do seminário ao aproximar os estudantes da dimensão humana do exercício jurídico. “Como estudante de Direito, vou trabalhar muito com pessoas, só que durante a nossa graduação, querendo ou não, a gente se afasta um pouco delas, porque fica muito na teoria. A prática não tem tanto essa conexão, sabe? Isso pode influenciar bastante, porque a gente vai, em determinadas situações, defender alguém que está num estado psicológico bem frágil, que não vai conseguir lidar com determinadas situações, e aí cabe a nós mediar isso”,relatou a discente.

Uespi

Terminam nesta terça-feira (10) as inscrições para a 4ª Olimpíada Mirim de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), promovida pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa). A competição é voltada para alunos do 2º ao 5º ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas. As inscrições devem ser feitas pelas instituições de ensino ou secretarias de Educação.

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Quase 11 milhões de estudantes já participaram das três edições da competição científica, da qual também podem participar professores de todo o país.

“A Olimpíada Mirim está voltada tanto para as crianças dos anos iniciais quanto para seus professores, visando levar a matemática para dentro da sala de aula numa perspectiva lúdica e instigante”, disse o diretor-geral do Impa, Marcelo Viana.

Realizada em duas fases, as provas da Olimpíada Mirim são aplicadas pelas escolas. A 1ª etapa ocorre em 26 de agosto e consiste em uma prova classificatória composta de 15 questões objetivas (múltipla escolha). Estudantes classificados nessa etapa poderão participar da 2ª fase, em 11 de novembro. A prova também é composta de 15 questões objetivas. O conteúdo cobrado no exame corresponde ao grau de escolaridade dos alunos, divididos nos níveis mirim 1 (2º e 3º anos do ensino fundamental) e mirim 2 (4º e 5º anos do ensino fundamental).

A Olimpíada Mirim vai disponibilizar certificados digitais correspondentes a medalhas de ouro, prata e bronze para celebrar o desempenho dos alunos.

“A iniciativa tem se consolidado como importante estímulo ao raciocínio lógico e matemático entre alunos do 2º ao 5º ano do ensino fundamental. Esperamos uma participação expressiva de escolas públicas e privadas de todo país em mais esta edição”, afirmou o diretor adjunto e gerente de olimpíadas do Impa, Jorge Vitório Pereira.

Inscrições Para se inscrever, é necessário acessar o site da Olimpíada Mirim e utilizar o código MEC/Inep para cadastrar uma senha. O acesso à área restrita será feito a partir do login (código MEC/INEP) e senha criada no ato de inscrição. As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelas escolas públicas municipais, estaduais, federais, secretarias de Educação e pelas unidades privadas.

A inscrição das escolas públicas é gratuita e a das escolas privadas está vinculada ao pagamento, dentro do prazo, da taxa de inscrição. Na inscrição, o responsável pela candidatura deve informar o número total de alunos participantes por nível. Não é necessário fazer a inscrição nominal de cada estudante.

Agência Brasil

Foto: © Any Duarte/IMPA/Divulgação

Docentes e estudantes do curso técnico em agropecuária do Colégio Técnico de Floriano da Universidade Federal do Piauí (CTF/UFPI) realizaram, no dia 4 de junho, uma viagem técnica para visitação às dependências do grupo de empresas Wenzel, em Picos, voltadas para a prática da apicultura e comercialização do mel. No total, a viagem contou com três docentes e 27 alunos, sendo realizada com o objetivo de conhecer a cadeia produtiva das mercadorias feitas a partir do mel. Atuante no Piauí desde 1976, o grupo é referência em produção de mel no Estado por meio da criação racional de abelhas africanizadas.

mel

Segundo o coordenador do curso técnico em agropecuária do CTF, Laurielson Alencar, as visitas técnicas são realizadas desde 2008 visando reforçar e ampliar o entendimento dos estudantes em relação aos sistemas de produção na finalização da disciplina dedicada ao estudo da apicultura. "Por meio dessa oportunidade, os alunos da disciplina podem presenciar todas as etapas do processo de produção e suas particularidades, desde o manejo da abelha, a criação, os materiais, equipamentos, além do aproveitamento da cera", reitera o professor.

Ainda de acordo com Laurielson, a visita técnica, além de marcar o encerramento da disciplina, oferece uma visão empreendedora prévia do mercado inserido no cenário da apicultura. "Agora esses estudantes podem visualizar como o mel é orientado e segmentado durante sua produção e como chega no comércio local, nacional e, até mesmo, no mercado norte-americano e de países da Europa. Se trata de um momento riquíssimo de aprendizado, ainda mais considerando a posição do Piauí como maior produtor de mel orgânico do Brasil e segundo maior exportador de mel do país", conclui o coordenador.

Para a estudante, Jocilene Mesquita, a experiência, além de gratificante, foi uma oportunidade de aprofundar os conhecimentos obtidos na capacitação técnica. “Conhecer a apicultura Wenzel foi uma honra. A matéria do curso com a qual mais me identifiquei foi a de apicultura e poder presenciar os processos em detalhe foi como um sonho realizado. Tivemos uma ótima recepção, com explicações esclarecedoras sobre o processo, desde a recepção do mel das associações até a embalagem dos sachês enviados ao consumidor”, relata a discente.

Ufpi