A iniciativa do Governo do Piauí, por meio da Secretaria da Educação (Seduc), de implantar a disciplina de Inteligência Artificial (IA) nas Escolas Públicas da Rede Estadual recebeu mais um reconhecimento internacional. O programa “Piauí Inteligência Artificial” foi vencedor do Prêmio Rei Hamad Bin Isa Al-Khalifa, concedido pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) em parceria com o Governo do Bahrein, dentre 86 concorrentes.

A honraria, anunciada nesta quinta-feira (9), reconhece iniciativas inovadoras que utilizam as TIC (tecnologias da informação e comunicação) na Educação. O projeto do Piauí foi premiado juntamente com iniciativas do Reino Unido, Bélgica e Egito, consolidando o nosso estado como referência internacional em Educação.

O Piauí foi o primeiro território das Américas a incluir a disciplina de Inteligência Artificial na grade curricular das Escolas Públicas da Educação Básica, feito reconhecido pela própria Unesco na Semana da Aprendizagem Digital em Paris, na França, em 2024.

Implantado em 2024, o programa atende mais de 120 mil estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio, com mais de 800 professores capacitados para ministrar a disciplina.

O programa é uma parceria da Seduc com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal do Pampa (Unipampa), Instituto Federal Farroupilha (IFFar), Universidade Federal do Piauí (UFPI), Secretaria de Inteligência Artificial e Google.

“A Educação Pública do Piauí, sob a liderança do nosso Governador Rafael Fonteles, além de grande destaque nacional no tempo integral, ensino profissional e IDEB, é hoje também uma referência internacional em inovação e uso da tecnologia no ensino-aprendizagem. Estamos formando nossos estudantes para o mundo do presente e do futuro, garantindo a eles mais e melhores oportunidades de sucesso”, destacou o Secretário da Educação do Piauí, Washington Bandeira.

Seduc-pi

A Fundação Universidade Estadual do Piauí (FUESPI-PI), por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), torna público a Chamada Pública para Consultor Ad Hoc, conforme estabelecido no Edital PREX/UESPI nº 88/2025.

Esta chamada tem como objetivo selecionar profissionais qualificados para atuarem como consultores, contribuindo para projetos e ações da PREX, fortalecendo a extensão universitária, o apoio a assuntos estudantis e as iniciativas comunitárias desenvolvidas pela UESPI.

Interessados devem consultar o edital completo para obter informações detalhadas sobre requisitos, documentação necessária, prazos e critérios de seleção.

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Uespi

A Universidade Federal do Piauí (UFPI) recebeu, na quinta-feira (9), o secretário de Planejamento do Piauí, Washington Bandeira e professores universitários para debater a implementação do curso de Engenharia Geológica na Instituição.

Segundo a reitora da UFPI, Nadir Nogueira, o debate sobre criação para o curso de Engenharia Geológica no Piauí já data de 2023, pois o Estado tem um alto potencial na área da mineração, especialmente na extração de ferro e níquel. "Nós não temos profissionais formados e qualificados nessa área e acaba que a gente precisa trazer de outros estados. A leitura que a gestão faz hoje é que o momento é oportuno e o Governo do Estado também tem interesse em considerar que é um potencial viável do ponto de vista econômico e social", declarou.

A reunião foi solicitada pelo professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ) da UFPI e professor da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Ailton Silva Brito. Segundo ele, a criação do curso é essencial para formar profissionais para preencher a lacuna existente por profissionais dessa área no Estado. "Fico muito feliz que essa reunião tenha acontecido. A gente tem uma expectativa que daqui a seis anos, com a formação da primeira turma, todos os profissionais vão ser absorvidos pelo mercado de trabalho por causa da demanda. A gente tem uma demanda muito grande desses profissionais na área de meio ambiente, recursos hídricos, petróleo, mineração e geoturismo", informou.

Em seu depoimento na reunião, o secretário de Planejamento do Piauí, Washington Bonfim, relatou já ter sido avisado da demanda não suprida por profissionais da geologia no Estado. O gestor ainda reafirmou o interesse do Governo do Estado em formação de profissionais nesta área. "Fizemos um seminário com órgãos de governo e organizado tecnicamente pelo Banco Mundial, e uma das coisas que ficou claro nessa área foi uma certa ausência de mão de obra nossa relativa a recursos hídricos que também passa por geologia, foi até um ponto levantado pelo técnico do Serviço Geológico Brasileiro. Então, reiteramos o interesse do Governo do Estado nessa questão de formação de profissionais", disse.

Na oportunidade, também estiveram presentes o vice-reitor da UFPI, Edmilson Moura; o pró-reitor de Planejamento, Marcos Lira; a pró-reitora de Ensino de Graduação, Gardênia Pinheiro; o diretor de gestão de recursos da PROPLAN, Alexandre Rodrigues; o coordenador de Seleção e Programas Especiais (CSPE/PREG),Willian Mikio Kurita Matsumura; o professor Juan Carlos Cisneros; o professor Sidney Gonçalo de Lima; o professor Érico Rodrigues, do Instituto Federal do Piauí (IFPI); o professor Sidnei Barros, geólogo do serviço geológico do Brasil e UESPI o superintendente de Mineração e Energias Renováveis da SEPLAN, Bruno Casanova e o vice-presidente de mineração da Investe Piauí, Fernando Correa Antonialli.

Ufpi

Na zona Norte de Teresina, o Centro Estadual de Tempo Integral (CETI) Pequena Rubim está mostrando como a Educação pode ser um instrumento poderoso de inclusão e transformação. Por meio do projeto “Sementinhas das Libras”, 48 Estudantes da 1ª e 2ª séries do Ensino Médio estão aprendendo a Língua Brasileira de Sinais (Libras) de forma leve, criativa e colaborativa, em uma iniciativa que une empatia, convivência e inovação pedagógica.

A ideia surgiu da professora Aurora do Nascimento, intérprete de Libras na escola, ao perceber o interesse crescente dos alunos em aprender a se comunicar com um colega surdo. “Vi o brilho nos olhos deles, quando acompanhavam as aulas com tradução em Libras. Muitos começaram a querer aprender também, então decidimos criar o projeto para toda a comunidade escolar, ouvintes e surdos, tornando o aprendizado acessível e divertido”, contou.

Durante as oficinas, os Estudantes criam materiais e jogos didáticos para facilitar o aprendizado da língua de sinais. Surgiram ideias como o Tabuleiro de Libras, o jogo Centopeia com Valores Monetários, o Feirinha em Libras, em que os alunos simulam compras usando sinais, e até uma versão adaptada do Ludo, que ensina números e expressões básicas. Tudo é feito por eles, desde as regras até as peças, o que torna a experiência ainda mais significativa. Os materiais produzidos também serão utilizados na Sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE) da escola, fortalecendo as práticas de inclusão e ampliando o acesso à comunicação entre os Estudantes com deficiência auditiva e toda a comunidade escolar.

Para Rayka Navelly Medeiros, da 1ª série do Ensino Médio, aprender Libras tem sido uma experiência transformadora. “É como abrir uma nova porta para o diálogo. É o meu primeiro contato com a língua de sinais e percebi que é um universo totalmente novo. Estou muito empolgada com as oficinas”, contou.

A colega Jamylle Florêncio, da 2ª série, também destaca o impacto do projeto. “Está sendo uma experiência incrível e produtiva. Precisamos dar mais visibilidade à linguagem dos sinais e ampliar a inclusão das pessoas com surdez. Aprender Libras é aprender a respeitar”, disse.

O Secretário de Estado da Educação, Washington Bandeira, destacou que o projeto é um exemplo concreto da Política de Educação Especial Inclusiva, que vem sendo fortalecida nas Escolas de Tempo Integral da rede estadual.

“Projetos como o Sementinhas das Libras mostram na prática o que é uma educação que acolhe e transforma. Estamos construindo uma rede que remove barreiras, amplia oportunidades e garante equidade. As Escolas Seduc contam hoje com mais de 200 Salas de Atendimento Educacional Especializado, e cada uma delas é um espaço de respeito, aprendizado e cidadania. O Piauí está no caminho certo para se tornar referência nacional em Educação Inclusiva”, afirmou o Secretário.

Mais do que um projeto escolar, o Sementinhas das Libras é um convite para enxergar a diversidade como parte essencial do aprendizado. No CETI Pequena Rubim, inclusão não é apenas uma meta, é uma realidade vivida e celebrada todos os dias.

Seduc-Pi