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vacinpifzerO primeiro lote com 1 milhão de doses da vacina covid-19 da Pfizer chega ao Brasil nesta quinta-feira (29). A remessa faz parte do acordo firmado entre o Ministério da Saúde e a farmacêutica em março para a aquisição e entrega de 100 milhões de doses de vacinas até o final do terceiro trimestre de 2021.

Essas primeiras doses foram produzidas na fábrica da Pfizer em Puurs, na Bélgica. A entrega do lote será acompanhada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e o presidente regional da Pfizer para a América Latina, Carlos Murillo. Eles receberão a carga no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), às 19 horas.

A vacina da Pfizer possui registro para uso definitivo concedido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária. O imunizante pode ser aplicado em pessoas a partir de 16 anos de idade, em duas doses, com intervalo de 21 dias entre elas.

A logística de distribuição das vacinas da Pfizer, organizada pelo Ministério da Saúde, leva em conta as baixas temperaturas de refrigeração das doses, que chegarão ao Brasil armazenadas em caixas a uma temperatura de -70°C. A previsão é de que a distribuição para as 27 capitais comece entre sexta-feira (30) e sábado (1°), em uma divisão proporcional.

Os estados vão receber as vacinas armazenadas entre -25°C e -15°C - elas podem ficar nesta faixa de temperatura por até 14 dias. Por conta disso, a distribuição desse lote inicial será feita em duas etapas: primeiramente, serão enviadas aos estados e Distrito Federal as vacinas destinadas para a primeira dose (500 mil). Uma semana depois, as Unidades Federativas receberão os lotes para segunda dose (500 mil), respeitando o intervalo de aplicação entre uma dose e outra.

Assim que os imunizantes chegarem nas salas de vacinação, na rede de frio nacional (+2°C a +8°C), a aplicação na população deve ocorrer em até cinco dias. Devido ao curto espaço de tempo, o Ministério da Saúde está orientando, para essa primeira remessa, que a vacinação com as doses da Pfizer fique restrita às capitais e, se possível, ocorra em unidades de saúde que possuam câmaras refrigeradas cadastradas na Anvisa.

R7

Foto: Bienvenido Velasco/EFE

tiposanguineoCoágulos sanguíneos, hemorragias, pedra nos rins ou hipertensão induzida pela gravidez. Estes são alguns problemas de saúde que, segundo uma pesquisa recente com dados de mais de 5 milhões de pessoas, podem surgir com mais frequência de acordo com o tipo sanguíneo do indivíduo.

O estudo foi conduzido por pesquisadores do Karolinska Institutet, na Suécia, e publicado nesta semana na revista científica eLife. No artigo, o grupo confirma conexões previamente identificadas de que pessoas com sangue tipo A são mais propensas a desenvolver coágulos sanguíneos, quando comparadas a pessoas com sangue O, enquanto quem tem sangue tipo O apresenta maior probabilidade de sofrer algum distúrbio hemorrágico.

Além disso, os cientistas descobriram que indivíduos com sangue tipo B possuem risco menor de desenvolver pedra nos rins. Mulheres com sangue O+, de acordo com o artigo, têm mais chances de apresentar hipertensão induzida pela gravidez.

O principal autor do estudo, Torsten Dahlén, conta que foi usada "uma abordagem imparcial para investigar a ligação entre os tipos de sangue ABO e os grupos RhD [positivo ou negativo] e mais de 1.000 doenças".

"Ainda há muito pouca informação disponível sobre se as pessoas com grupos sanguíneos RhD-positivos ou RhD-negativos podem estar sob risco de certas doenças, ou quantas outras doenças podem ser afetadas pelo tipo ou grupo sanguíneo", acrescenta o pesquisador, que é estudante de doutorado do Departamento de Medicina do Karolinska Institutet.

O autor sênior do estudo, Gustaf Edgren, professor associado de epidemiologia do Karolinska Institutet e médico do Departamento de Cardiologia da Södersjukhuset Hospital, em Estocolmo, reconhece que os resultados são um avanço, mas que requerem mais estudos para confirmar os resultados ou determinar se existem explicações alternativas para essas relações.

"Nossas descobertas destacam relações novas e interessantes entre condições como cálculos renais e hipertensão induzida pela gravidez e tipo ou grupo sanguíneo. [...] Eles estabelecem as bases para estudos futuros para identificar os mecanismos por trás do desenvolvimento de doenças, ou para investigar novas maneiras de identificar e tratar indivíduos com certas condições."

 

R7

Foto: Pixabay

queirogaO governo federal negocia a compra de vacinas contra covid-19 de fabricantes chineses, disse nesta segunda-feira (26) o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante audiência na comissão que acompanha a pandemia de coronavírus no Senado.

"Há também negociações com outros fabricantes de vacinas da China que estão sendo encaminhadas e no momento que houver algo conclusivo, eu terei muita satisfação em passar para os senhores", disse Queiroga aos parlamentares, sem dar mais detalhes ou informar com quais fabricantes as negociações estão sendo feitas. Atualmente, a maior parte da campanha de vacinação contra Covid-19 no Brasil está sendo feita com a CoronaVac, vacina do laboratório chinês Sinovac, que está sendo envasada no Brasil pelo Instituto Butantan, ligado ao governo do Estado de São Paulo.

 

Reuters

Foto: Marcelo Camargo/AGÊNCIA BRASIL

hidroxocloroquinaO trabalho científico mais abrangente sobre o uso da hidroxicloroquina por pacientes com covid-19 realizado até hoje concluiu que a droga não só é ineficaz contra o coronavírus como aumenta a mortalidade dos pacientes infectados.

Publicado na renomada revista científica Nature, no último dia 15, o artigo traz a análise de 28 ensaios clínicos randomizados ou não, envolvendo 10.319 pacientes, realizados ao redor do mundo.

A conclusão dos pesquisadores foi de que "o tratamento com HCQ [hidroxicloroquina] foi associado ao aumento da mortalidade em pacientes com covid-19, e não houve benefício do tratamento com CQ [cloroquina]".

Um dos estudos prévios analisados pelos autores do artigo publicado na Nature foi justamente o Recovery, que já havia apontado "nenhum benefício" de evitar mortes e, pior, concluiu que pessoas que tomaram hidroxicloroquina tinham "hospitalização mais longa e maior risco de progressão para ventilação mecânica invasiva e/ou morte".

Após os achados no Recovery, a OMS (Organização Mundial da Saúde) passou a desaconselhar o uso das duas drogas no tratamento de pacientes com covid-19.

A cloroquina é um medicamento usado no tratamento de casos de malária, para os quais têm segurança comprovada há décadas.

A versão com menos efeitos colaterais, hidroxicloroquina, é também aprovada por órgãos reguladores de medicamentos para pessoas com doenças reumáticas — como lúpus eritematoso, artrite reumatoide, síndrome de Sjogren e algumas vasculites.

As duas drogas ganharam fama após o pesquisador francês Didier Raoult divulgar um estudo com resultados extremamente otimistas em relação ao uso da droga.

Ocorre que após outros trabalhos indicarem o contrário, além daquilo já observado na prática, Raoult e equipe publicaram uma carta aberta à comunidade científica admitindo erros na pesquisa, que também associava o uso do antibiótico azitromicina.

Embora em muitos lugares, como nos Estados Unidos, o medicamento tenha sido descartado logo no início da pandemia, o Ministério da Saúde brasileiro mantém até hoje diretrizes que podem ser endossadas por médicos para prescrever o tratamento.

As compras vultosas de matéria-prima pelo Exército para fabricação de cloroquina e hidroxicloroquina e as distribuições aos estados e municípios, bem como incentivo ao uso, devem ser objeto de discussão na CPI (comissão parlamentar de inquérito) que vai investigar as ações do governo federal no combate à pandemia.

R7

Foto: divulgação