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coviddGrande parte das mortes por covid-19 ocorrem devido à chamada "tempestade" de citocinas, que é o momento em que o organismo de alguns pacientes cria uma resposta imune exagerada contra o vírus e que acaba destruindo tecidos e órgãos. A principal dificuldade dos médicos sempre foi não saber quem poderia desenvolver essa forma mais grave da doença.

Agora, uma metodologia criada por pesquisadores do Royal College of Surgeons da Irlanda, da Universidade de Harvard, do Hospital Beaumont, em Dublin, e do Brigham and Women's Hospital, em Boston, pode ser utilizada para salvar vidas no futuro.


Oliver McElvaney e Gerard Curley trabalharam em um modelo linear, baseado em pontos, a partir de exames de sangue dos pacientes. São observados duas proteínas produzidas por leucócitos durante a infecção pelo coronavírus: a IL-6 (interleucina 6) e a IL-10 (interleucina 10).

A IL-6 é pró-inflamatória, enquanto a IL-10 é anti-inflamatória. Os níveis das duas são alterados em pacientes com covid-19 grave, sendo possível o monitoramento a partir do quarto dia desde o início dos sintomas.


A escala Dublin-Boston foi projetada para que os médicos possam identificar quem pode se beneficiar de determinados tratamentos, como uso de esteroides, além da ida precoce para unidades de terapia intensiva.

"A pontuação Dublin-Boston é facilmente calculada e pode ser aplicada a todos os pacientes covid-19 hospitalizados", explica McElvaney.

Estima-se que em torno de 20% a 30% dos pacientes internados com infecção pelo coronavírus SARS-CoV-2 evoluem para um quadro grave.

Essa fase secundária da infecção ocorre, normalmente, a partir do 7º ao 10º dias. Muitas vezes, o vírus já não está mais ativo no organismo, mas a resposta imunológica acaba sendo fatal para alguns pacientes.

 

R7

Foto: National Institute of Allergy and Infectious Diseases

Uma equipe de advogados, todos membros da Caixa de Assistência aos Advogados do Piaui - CAAPI, de Teresina, esteve na OAB, Subseccional de Floriano, no final de semana num trabalho de vacinação da classe.

A presidente da CAAPI a advogada Andréia Araújo acompanhou toda ação programada. Numa entrevista, ela cita que o trabalho vem se estendendo a várias regionais pelo Estado.

andrea

Veja as entrevistas que foram feitas pelo Carlos Iran.

 

Da redação

omscovidA OMS (Organização Mundial da Saúde) informou nesta sexta-feira (16) que avaliará anticorpos monoclonais e outros medicamentos antivirais em seu teste de tratamentos com potencial para enfrentar a covid-19, depois que seu estudo revelou que o remdesivir, da Gilead, não teve impacto nas taxas de sobrevivência.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse em entrevista coletiva que o teste chamado Solidariedade continuará, depois de ser lançado em março em 500 hospitais em 30 países para avaliar a eficácia do remdesivir e vários outros medicamentos em pacientes com covid-19.

 

O remdesivir foi um dos remédios utilizados para tratar o presidente norte-americano, Donald Trump, após sua infecção pelo coronavírus e seu uso demonstrou, em estudos anteriores, ter reduzido o tempo de recuperação, embora a União Europeia esteja investigando uma possível lesão renal.

O estudo da OMS foi conduzido em 11.266 pacientes adultos em mais de 30 países. As evidências foram conclusivas, afirmou a OMS.

A Gilead informou que outros estudos com remdesivir, incluindo 1.062 pacientes que o compararam com um placebo, mostraram que o tratamento reduziu o tempo de recuperação de pacientes com covid-19.

 

"Os dados emergentes [da OMS] parecem inconsistentes, com evidências mais robustas de vários estudos randomizados e controlados publicados em periódicos revisados por pares que validam o benefício clínico do remdesivir", disse Gilead à Reuters.

A farmacêutica acrescentou que "não está claro se alguma descoberta conclusiva pode ser obtida", devido ao que chamou de diferenças na forma como o estudo foi conduzido de um local para outro e entre os pacientes que receberam o medicamento.

 

Reuters

Foto: Christopher Black/OMS/via Reuters

coronaUm supercomputador japonês mostrou que a umidade pode ter um efeito grande na dispersão de partículas de vírus, sublinhando o risco acentuado de contágio de coronavírus em ambientes fechados e secos durante os meses de inverno.

A descoberta leva a crer que o uso de umidificadores pode ajudar a limitar as infecções quando a ventilação com janelas não é possível, de acordo com um estudo divulgado na terça-feira (13) pela gigante de pesquisas Riken e pela Universidade de Kobe.

Os pesquisadores usaram o supercomputador Fugaku para simular a emissão e o fluxo de partículas semelhantes às de vírus de pessoas infectadas em uma variedade de ambientes fechados.

Uma umidade do ar inferior a 30% resultou em mais do que o dobro da quantidade de partículas transmitidas pelo ar quando comparada a níveis de 60% ou mais, mostraram as simulações.

O estudo também indicou que escudos faciais transparentes não são tão eficientes quanto máscaras para evitar a disseminação de aerossóis.Outras descobertas revelaram que frequentadores de restaurantes correm mais risco de pessoas ao lado do que daquelas na mesma mesa, e o número de cantores em corais deveria ser limitado e incluir distanciamento físico.

Entre especialista de saúde, é cada vez maior o consenso de que o vírus da Covid-19 pode se espalhar pelo ar.

O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos) revisou sua diretriz neste mês e disse que o patógeno pode permanecer no ar durante horas.

 

reuters

Foto: Reprodução/NIAID