Os fundadores do laboratório alemão BioNTech, responsável pelo desenvolvimento da vacina comercializada pela Pfizer, acreditam que a pandemia pode durar até meados de 2022, quando esperam que todas as regiões tenham alcançado alto índice de vacinação e imunidade de rebanho.
"Em meados de 2022, mesmo regiões com alta densidade populacional, como a Índia, terão alcançado um alto índice de vacinação e imunidade coletiva", disse o chefe da empresa, Ugur Sahin, em um evento organizado pelo períodico The Wall Street Journal. De acordo com Sahin, nos próximos 12 meses, haverá um número crescente de países — desenvolvidos e em desenvolvimento — alcançando essa imunidade de rebanho graças às vacinas.
Sahin destacou que em lugares como Europa e Estados Unidos a pandemia já começa a ser controlada graças às vacinas e à continuidade das medidas de distanciamento social, enquanto as infecções aumentam em lugares como a Índia, onde há bem menos vacinados e é mais difícil manter o distanciamento social.
“Temos que garantir taxas de vacinação realmente altas em todo o mundo. Do contrário, ninguém estará seguro”, frisou o cofundador e CEO da BioNTech, que considerou que a pandemia não vai acabar até que haja imunidade coletiva em todo o mundo.
Sahin, cuja firma fez parceria com a norte-americana Pfizer para produzir sua vacina, explicou que sua empresa está expandindo sua aliança de fabricação para produzir mais doses que podem ajudar países como a Índia, onde os casos dispararam recentemente.
Sua esposa e cofundadora da BioNTech, Özlem Türeci, observou que pode ser necessário combinar diferentes tipos de vacinas, incluindo vacinas de RNA mensageiro como a de sua empresa com outras como a da AstraZeneca, para acelerar a imunização em todo o mundo.
"Quanto mais vacinas tivermos disponíveis, melhor... Obviamente, em princípio, podemos misturá-las e combiná-las", disse Türeci, que é o diretora-médica da BioNTech.
EFE
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O programa Covax, que favorece a distribuição equitativa de vacinas, assinou um acordo com a empresa Moderna para adquirir 500 milhões de doses de sua vacina anticovid. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (3), pela Aliança das Vacinas (Gavi).
Dados da SBN (Sociedade Brasileira de Nefrologia) mostram que aproximadamente 35% das pessoas com diabetes desenvolvem insuficiência renal no Brasil. Isso acontece devido à condição de nefropatia diabética, que surge de forma silenciosa mas que diminui progressivamente o funcionamento dos rins.
Muito poucos pacientes de covid-19 idosos e frágeis estão sendo hospitalizados e morrendo mesmo depois de terem recebido a primeira dose das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca, mas isto não significa que as vacinas não estão funcionando, disseram pesquisadores britânicos nesta sexta-feira (30).