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A secretária de Saúde de Floriano, Caroline reis, em reunião com a diretora de Imunização, Pollyane Pires e o assessor de gabinete, Gustavo Ferro, definiram que o município irá ampliar a campanha para a aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19 (primeira dose de reforço). Floriano, até o dia 16 de abril, já havia aplicado 135 mil doses de vacina contra a covid-19. A cobertura vacinal do município com a primeira dose passa de 92%. Com a segunda dose esse número chega a 84%. Já com a terceira dose (primeiro de reforço), o município está com 50% de vacinação.

Segundo Caroline Reis, após a liberação pelo Comitê de Operações Emergenciais (COE) sobre o uso de máscaras em ambientes fechados para cidades em que 60% da população vacinada com a dose de reforço, o município de Floriano organiza um mutirão de vacinação para a próxima terça-feira, 19 de abril, na praça Dr. Sebastião Martins a partir das 8h até 12h. "Essa ação será especifica para as pessoas que ainda não tomaram a terceira dose contra a Covid-19. Sabemos que, por conta da queda nos números de casos confirmados e de mortes, muita gente pensa que não há mais necessidade de tomar a vacina, mas esse é um erro muito grave. A imunização só estará completa com o esquema vacinal completo", disse.

saude

“O objetivo desse mutirão é vacinar o maior número de pessoas que já estão aptas a tomar a terceira dose da vacina contra a covid-19”, explicou Caroline Reis. Estão inclusos nesse grupo os florianenses que já completaram quatro meses da segunda vacina. 

Segundo o Comitê de Operações Emergenciais (COE), o uso de máscaras fica obrigatório apenas para idosos com mais de 60 anos, imunossuprimidos, doentes crônicos, em estabelecimentos de saúde e transportes coletivos, como ônibus, trem e avião. 

De acordo com o vacinômetro da Sesapi, 10 municípios do Piauí estão com 70% da população elegível com a dose de reforço; 40 municípios têm 60 a 69% da população com a dose de reforço e 84 cidades estão com 50 a 59,9% da população com esquema vacinal completo. 

“Nós estamos confiantes que muito em breve teremos a liberação total do uso de máscaras, mas antes disso devemos fazer nossa parte e buscar as unidades de saúde para agendar a vacina de reforço. Estamos com 50% da população vacinada com a terceira dose, então falta pouco para chegarmos aos 60%. Fica aqui meu chamamento à população que já tem quatro meses que tomou a segunda dose da vacina contra a covid-19”, conclama Caroline Reis.

É importante lembrar que a eficácia  da vacina se efetiva após 15 dias da aplicação da dose.

ascom

Em um estudo recente publicado, pesquisadores alertam sobre a incidência de doenças cardiovasculares em exames clínicos de pessoas que sofrem de asma e outras alergias comumente encontradas na sociedade moderna. A pesquisa aponta que o aumento da pressão arterial está diretamente ligado aos pacientes identificados com algum sofrimento alérgico durante a vida e o uso de medicações em excesso pode estar relacionado à disfunção de alguns aparatos do corpo humano.

asma

A pesquisa supracitada ainda será apresentada em um evento da American College of Cardiology e da Korean Society of Cardiology, na Coreia do Sul, uma das maiores conferências da área estudada. Os estudos foram realizados em pessoas de 18 a 56 anos de idade e a pressão alta foi a grande vilã da história. Em um estudo recente publicado, pesquisadores alertam sobre a incidência de doenças cardiovasculares em exames clínicos de pessoas que sofrem de asma e outras alergias comumente encontradas na sociedade moderna. A pesquisa aponta que o aumento da pressão arterial está diretamente ligado aos pacientes identificados com algum sofrimento alérgico durante a vida e o uso de medicações em excesso pode estar relacionado à disfunção de alguns aparatos do corpo humano.

A pesquisa supracitada ainda será apresentada em um evento da American College of Cardiology e da Korean Society of Cardiology, na Coreia do Sul, uma das maiores conferências da área estudada. Os estudos foram realizados em pessoas de 18 a 56 anos de idade e a pressão alta foi a grande vilã da história.

R7

Foto: Reprodução/iStock

Uma única dose contra o papilomavírus, causador do câncer de colo de útero, oferece uma proteção similar a duas doses em menores de 21 anos, asseguraram nesta segunda-feira (11) especialistas em política de vacinação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

vacina

Os diferentes cânceres de colo de útero são quase todos provocados por uma infecção do papilomavírus, sexualmente transmissível. Há vacinas desde meados dos anos 2000 contra este vírus, mas até agora são recomendadas duas doses.

Em vista dos últimos dados, o comitê de especialistas da OMS afirmou que uma única dose permite proteger as faixas etárias de 9-14 e 15-20 anos.

Estas novas recomendações permitiriam que mais meninas e mulheres fossem vacinadas, "mantendo o nível de proteção necessário", afirmou o presidente deste comitê, o doutor Alejandro Cravioto durante coletiva de imprensa. Embora também tenha informado que os planos nacionais de vacinação poderão continuar administrando duas doses se considerarem necessário.

Por outro lado, os especialistas da OMS continuam recomendando duas doses com seis meses de intervalo para as mulheres com mais de 21 anos.

"Para as pessoas imunodeprimidas, sobretudo com HIV, recomendamos duas doses, inclusive três", destacou Cravioto.

O câncer de colo de útero é o quarto que mais afeta as mulheres em todo o mundo. Em 2020, a cobertura vacinal com doses no planeta chegou apenas a 13% das mulheres. No mesmo ano, este câncer provocou a morte de 340.000 pessoas.

Cerca de 90% dos novos casos e das falecidas no mundo em 2020 estavam em países com renda média ou baixa.

"A opção de uma única dose é mais barata, consome menos recursos e é mais fácil de administrar", resumiu a doutora Princess Nothemba Simelela, vice-diretora-geral da OMS.

"Uma mulher morre a cada dois minutos por esta doença", lembrou o presidente do comitê a OMS.

AFP

Foto: Alto Astral

O Dia Mundial de Combate à Tuberculose (24/3) chegou acompanhado de dados preocupantes. Segundo levantamento divulgado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), o número de mortes por tuberculose subiu 20% entre 2019 e 2020, saltando de 1,2 milhão para 1,5 milhão de casos.

usp

No mesmo período, o levantamento mostra que o número de pessoas que sofrem de tuberculose e não foram diagnosticadas e notificadas subiu 29%, passando de 2,9 milhões para 4,1 milhões de doentes. Em 2020, o Brasil registrou 66.819 novos casos de tuberculose, o segundo país do mundo com mais registros, de acordo com a OMS. Atualmente, a tuberculose segue sendo uma das doenças infecciosas mais mortais do planeta, com aproximadamente 30 mil casos e 4,5 mil mortes registradas todos os dias.

Para o especialista em moléstias infecciosas Valdes Roberto Bollela, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, o crescimento no número de casos de tuberculose no mundo foi agravado pela pandemia de Covid-19.

Ele explica que “todos os casos com suspeita de doença no pulmão foram investigados como Covid”. Ao ser descartada a possibilidade da doença, o paciente era liberado, “sem que houvesse um aprofundamento da investigação”, com muitos casos de tuberculose deixando de ser diagnosticados.

SUS e vacinação no controle da tuberculose

Diante desse cenário, Bollela explica que o desafogamento do SUS (Sistema Único de Saúde) é crucial para a retomada dos tratamentos contra tuberculose. Isso só seria possível por meio da vacinação da população, que foi dificultada pelo movimento antivacina, afirma o professor. Antes, “a cobertura vacinal era de 95% a 97%, e agora está em torno de 60% a 70%”.

Ainda segundo Bolella, o Brasil só teve “um controle minimamente organizado da pandemia por conta do SUS”. Nesse período, o controle da tuberculose era quase impossível, mas agora, com a melhora das condições sanitárias, “o tratamento das duas doenças pode e deve ser realizado”, reforça o professor. Diagnóstico e tratamento da tuberculose

O diagnóstico da tuberculose é feito principalmente a partir das queixas apresentadas pelo paciente. Segundo o professor, sintomas como tosse, expectoração e a presença de catarro, com ou sem sangue, são comuns em pacientes diagnosticados com a doença. Além disso, Bollela reforça que a duração dos sintomas, no caso da tuberculose, pode chegar a três meses, enquanto em doenças como a gripe os sintomas desaparecem em alguns dias.

Outro ponto importante destacado pelo professor é o tratamento de pessoas que tiveram contato próximo com pacientes diagnosticados com tuberculose. Ele explica que “existem procedimentos voltados exclusivamente para a prevenção da infecção, ou seja, pessoas que foram expostas à doença podem contar com um tratamento especializado que impede o avanço da tuberculose”.

Todo esse processo deve ser feito em unidades de saúde próximas, que realizam o procedimento de avaliação para determinar quais medidas serão tomadas no tratamento de pacientes com tuberculose e das pessoas que tiveram contato com a doença.

jornal usp

Foto: Pexels