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O sequenciamento de amostras do SARS-CoV-2 no Brasil aponta um aumento da presença da BA.2, que é uma subvariante da Ômicron. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (8) pela Rede Genômica Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) com amostras sequenciadas até 31 de março.

subvariante

Apesar do indicativo de que a subvariante esteja ganhando espaço no país, como aconteceu nos Estados Unidos e na Europa, os pesquisadores avaliam que são necessários mais dados para que esse processo seja confirmado.

Em fevereiro, a subvariante BA.2 foi identificada em 1,1% dos genomas sequenciados. Já em março, o percentual subiu para 3,4%. Os dados acumulados mostram que as linhagens BA.1 (19.555 genomas) e BA.1.1 (4.290 genomas) ainda respondem pela maior parte das amostras com a variante Ômicron, mas a BA.2 já foi contabilizada em 151 genomas.

Desde que se espalhou e provocou um pico de casos no início deste ano, a Ômicron é a variante dominante no país, substituindo a variante Delta, que foi a mais prevalente ao longo do segundo semestre do ano passado. No estudo de hoje, a Fiocruz acrescenta que a Ômicron levou mais tempo para se tornar dominante na Região Norte, mas agora domina completamente o cenário epidemiológico da Covid-19 no Brasil.

A atualização divulgada hoje se deu a partir do sequenciamento de 1.766 genomas no Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e em outras cinco unidades da Fiocruz, nos estados do Amazonas, Ceará, Pernambuco, Paraná e Bahia. Entre outras razões, o monitoramento das variantes em circulação no país é importante para identificar novas mutações do vírus e possíveis ganhos de transmissibilidade e escape de anticorpos que elas possam adquirir.

Ontem (7), o Ministério da Saúde informou que o Instituto Butantan encontrou a primeira pessoa no país infectada com a subvariante XE da Ômicron, que combina características das subvariantes BA.1 e BA.2.

Segundo o Instituto Butantan, a taxa de crescimento da XE é 10% superior à da cepa BA.2, mas ainda não há evidências suficientes acerca de mudanças, vantagens e desvantagens da nova variante em aspectos como gravidade, transmissão e eficácia de vacinas já existentes.

Agência Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Circulando! Circulando!

A prevenção é sempre o melhor remédio e sua alimentação é um fator primordial neste caso, agindo nos dois lados. Uma alimentação saudável e coerente com suas necessidades vai melhorar sua saúde e qualidade de vida, ao mesmo tempo que uma alimentação de má qualidade com muitos produtos processador acabará te causando problemas.

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Com a circulação sanguínea não seria diferente, confira os 5 alimentos aconselhados por médicos e nutricionistas para melhor a qualidade do seu sangue, suas veias e artérias e, claro da circulação sanguínea em geral e do seu coração.

Alho

Rico em alicina que é um vaso dilatador, ajudando na boa circulação do sangue, além de ser hipotensor, melhorando a pressão arterial.

Beterraba

Ela é rica em óxido nítrico que promove um relaxamento dos vasos, regula a pressão arterial, proporcionando um melhor fluxo do sangue, do oxigênio e de nutriente pelo corpo.

Dê preferência para consumi-la crua para evitar os picos de índice glicêmico.

Nozes

As nozes são ricas em arginina, um aminoácido que auxilia na vaso dilatação, além de ser rica em ômega 3, muito importante para a corrente sanguínea e circulação.

Tomates

O tomate é rico em licopeno, um poderoso antioxidante que impede a oxidação do colesterol ruim, o que diminui o risco de aterosclerose e, consequentemente, de doenças cardiovasculares. Ele também é rico em potássio que ajuda a eliminar o sódio pela urina, sendo, então, um excelente diurético.

A ser consumido preferencialmente cru!

Gengibre

O gengibre é um potente anti-inflamatório e um grande auxiliar para a circulação sanguínea, isso se deve à presença de uma enzima que auxilia na dissoução da fibrina, uma proteína que se acumula nas veias e é responsável pela coagulação do sangue.

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Foto: Pixabay/Joseph Mucira

As campanhas de vacinação contra a gripe (Influenza) e o sarampo começam nesta terça-feira, 5 de abril. Na primeira etapa da imunização que previne a gripe, o público-alvo serão os trabalhadores da saúde. Nas próximas semanas, a campanha se estende para os demais grupos prioritários.

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Diferente da vacinação contra a Covid-19, que está disponível para todas as pessoas acima dos cinco anos de idade, a campanha contra a gripe tem foco nas pessoas que correm maior risco de desenvolver casos graves e ir a óbito quando infectadas com o vírus Influenza, como os idosos, pessoas com comorbidades (doenças crônicas) e crianças menores de 5 anos, ou aquelas mais expostas (trabalhadores da saúde e professores, por exemplo).

A vacinação contra o sarampo terá como público-alvo, nesta primeira etapa, a partir de 5 de abril, os trabalhadores da saúde. Em seguida, a estratégia deverá abrir a imunização para as crianças entre 6 meses a menores de 5 anos e idosos.

Vacina da gripe trivalente

A vacina Influenza trivalente, utilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é produzida pelo Instituto Butantan. A formulação é constantemente atualizada para que a dose seja efetiva na proteção contra as novas cepas do vírus (neste ano, H1N1, H3N2 e tipo B).

Assessoria

Homens na faixa dos 60 anos têm mais risco de infartar ou sofrer um AVC (acidente vascular cerebral) se precisam dormir em ambientes quentes durante o verão. Essa é a conclusão de um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, e publicado recentemente na revista científica BMJ Open.

calor

O grupo de cientistas analisou mortes ocorridas entre 2001 e 2015 na Inglaterra e no País de Gales, onde as ondas de calor são frequentes e intensas durante os meses de junho e julho (verão no Hemisfério Norte). Também foram acrescentados dados do condado de King, no estado americano de Washington, região que tem características similares às das outras localidades do estudo.

Todas as três regiões tinham baixa prevalência de aparelhos de ar condicionado nas residências.

Durante o período analisado, houve 39.912 mortes por doenças cardiovasculares na Inglaterra e no País de Gales, quase 70% delas de homens. No condado de King, onde foram estudados somente dados de indivíduos do sexo masculino, foram registrados 488 óbitos por infarto ou AVC no período. Ao se debruçarem sobre os dados, os autores do estudo constataram que, a cada 1°C a mais na temperatura média do verão, aumentou em 3,1% o risco de mortalidade por doença cardiovascular entre homens de 60 a 64 anos, mas não de homens de outras faixas etárias nem de mulheres.

Já no condado de King, a mesma elevação de temperatura fez aumentar em 4,8% o risco de homens com 65 anos ou menos morrerem do coração ou de derrame.

"Ao longo do período de 15 anos observado, as taxas de DCV [doença cardiovascular] em geral diminuíram substancialmente em ambas as regiões anualmente e notavelmente durante os meses de verão, em linha com a maior aceitação da população de terapias preventivas primárias e secundárias eficazes ao longo do tempo", salientam os autores em comunicado.

Todavia, eles chamam atenção para o risco residual "considerável" que persistiu na Inglaterra e no País de Gales, países que têm experimentado ondas de calor mais intensas no verão.

Por ser um estudo observacional, os autores ressaltam que há limitações para estabelecer a causalidade das mortes, já que não são levados em conta outros fatores associados.

“Considerando a crescente probabilidade de verões extremos no oeste dos EUA e no Reino Unido, nossos resultados convidam a iniciativas preventivas de saúde pela população e novas políticas urbanas destinadas a reduzir o risco futuro de eventos cardiovasculares”, concluem os pesquisadores.

R7

Foto: Pixabay