• 1200x200.gif
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • SITE_BANNER.png
  • vamol.jpg

Números do Boletim Epidemiológico da 51ª semana – 18 a 24 de dezembro- apresentam estabilidade nos casos de Covid-19, pela terceira semana consecutiva. Os óbitos, em decorrência da doença, apresentaram alta.

covidmenos

A variação dos casos nos últimos 14 dias passou de 150% na 50ª semana, para 08% na semana 51ª. Na 49ª semana epidemiológica o estado havia registrado uma variação de 391%. Nos últimos sete dias a média móvel ficou em 389 casos.

Com relação às mortes, pelas complicações da doença, a variação passou de 8% nos últimos quatorze dias para 64%. A média móvel de óbitos pelo coronavírus ficou 03, apresentaram alta, se comparado à semana 49ª semana que teve 02 óbitos pela doença.

“Esses números mostram que a população vem seguindo as medidas determinadas nos decretos do Governo do Estado e, precisamos que os mesmos mantenham esses cuidados para que o vírus possa ser disseminado”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Neris Júnior.

O Boletim Epidemiológico também constatou que houve uma redução no Índice de Transmissibilidade da doença, em comparação aos últimos 15 dias passando de 1,54 para 0,78. A taxa de positividade dos testes RT-PCR caiu de 36% para 27%.

Segundo o Superintendente de Atenção à Saúde e Municípios, Herlon Guimarães, a redução no número de casos e a queda no índice de transmissibilidade são muito animadores. “Significa que os nossos esforços em cumprir as medidas sanitárias estão dando resultado. E é importante concluir o esquema vacinal para que todos possamos ficar mais tranquilos em relação à doença. Por isso, pedimos que todos completem esse ciclo, principalmente aos pais e responsáveis, que levem suas crianças para serem vacinadas”, reforça.

Já as internações pela doença mantiveram estabilidade, sendo que a ocupação dos leitos clínicos caiu de 80 para 27 internados. Nas unidades de terapia intensiva a ocupação passou de 30 para 22 pacientes, na 51ª semana. Por outro lado, os leitos de estabilização tiveram sua ocupação saindo de 01 para 03 pessoas internadas. “É muito importante mantermos o uso de máscaras e seguir todas as orientações de prevenção da doença”, lembra o secretário.

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SEMANAL COVID-19 51ª SEM. EPIDEM. • 18/12 a 24/12/2022

Sesapi

Christian Drosten, um dos virologistas de referência da Alemanha, afirmou nesta segunda-feira (26) que o vírus da Covid-19 já se tornou endêmico e que, com isso, a pandemia chegou ao fim.

covid

“Neste inverno, estamos vivendo a primeira onda endêmica do Sars-CoV-2 e, com ela, na minha opinião, acabou a pandemia”, disse o diretor da área de virologia do hospital berlinense Charité em entrevista ao jornal Tagesspiegel. Terminado o inverno na Europa, a imunidade da população será tão ampla e resistente que o vírus não terá mais a capacidade de causar uma nova onda de casos no verão, previu Drosten, a menos que sofra nova mutação.

"Mas não espero que isso [mutação] aconteça agora", ressaltou.

Drosten defendeu, no entanto, as restrições introduzidas pelas autoridades para travar a propagação da pandemia, uma vez que, sem a redução de contatos na Alemanha, teria sido registrado "1 milhão de mortes ou mais".

Questionado sobre a situação na China, onde o número de casos aumentou de forma alarmante após a retirada das restrições, o virologista destacou o resultado decisivo das campanhas de vacinação na Alemanha e na Europa.

"O grande erro da China foi que a população, principalmente os idosos, não foi informada sobre a vacinação", comentou. Questionado sobre a situação na China, onde o número de casos aumentou de forma alarmante após a retirada das restrições, o virologista destacou o resultado decisivo das campanhas de vacinação na Alemanha e na Europa.

"O grande erro da China foi que a população, principalmente os idosos, não foi informada sobre a vacinação", comentou.

Agência EFE

Foto: National Reprodução/Institute of Allergy and Infectious Diseases

A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) divulgou nesta quinta-feira (22) dados atualizados das internações por Srag (síndrome respiratória aguda grave) no país em que mostra a predominância da Covid-19.

internaçao

Segundo o boletim InfoGripe, de todas as internações por complicação respiratória ocorridas entre 11 e 17 de dezembro, 80,2% eram de pessoas com Covid-19.

O restante se dividia entre vírus sincicial respiratório (8,3%), que atinge majoritariamente bebês e crianças; influenza A (1,7%); e influenza B (0,7%).

Um padrão semelhante foi observado em relação aos casos que evoluíram para óbito no período.

O vírus sincicial respiratório "mantém presença expressiva nas crianças de zero a quatro anos, além de apresentar retomada do crescimento nesse público nos três estados da região Sul e no DF", diz o boletim. Dados do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) mostram que na quarta-feira (21), a média móvel de novos casos de Covid-19 no país era 41.861 por dia, o patamar mais elevado desde meados de julho deste ano.

Já a média móvel diária de mortes causadas pela doença atingiu 145, o número mais alto desde o fim de agosto.

Apesar de os números serem semelhantes aos observados na metade do ano – que não foi considerado uma onda tão significativa –, especialistas temem que as reuniões sociais e viagens de fim de ano possam aumentar a quantidade de pessoas infectadas.

O coordenador do InfoGripe, o pesquisador Marcelo Gomes, recomenda a manutenção das medidas preventivas individuais "especialmente para pessoas com maior risco de desenvolver casos graves".

Dentre as orientações estão o uso de máscaras em locais com aglomeração de pessoas, incluindo o transporte público.

Cabe ressaltar ainda que as principais vítimas de internações e óbitos por Covid-19 neste ano estão sendo idosos e indivíduos com alguma imunossupressão, mas também há casos de pessoas entre 31 e 40 anos que estão evoluindo mal, especialmente devido ao esquema vacinal incompleto.

R7

Foto: Douglas Magno/AFP

 

Recentemente o Conselho Federal de Medicina (CFM) restringiu a prescrição de Canabidiol para tratar apenas alguns quadros de epilepsia, excluindo o transtorno do espectro do autismo (TEA) desta lista, por exemplo, entre outros. Vale destacar que há poucos dias a decisão foi suspensa pelas autoridades, considerado uma vitória por parte da sociedade civil e ressaltando a importância desse tratamento para milhares de casos.

cannabis

Desde 2016, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou norma que permite registro de produto à base de canabidiol. Desde lá, vários pacientes são beneficiados com o tratamento por meio da substância, incluindo casos específicos dentro do espectro autista. Se a restrição de prescrição não fosse suspensa, muitas crianças, famílias e cuidadores seriam impactados.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que em todo o mundo, uma em cada 160 crianças conviva com o transtorno do espectro autista (TEA). Com base em estudos epidemiológicos realizados nos últimos 50 anos, o número de diagnósticos de TEA estão aumentando globalmente e, automaticamente, a ciência e a conscientização sobre o tema têm expandido e acompanhado o ritmo com critérios mais rigorosos para identificação dos casos.

O TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta o desenvolvimento cognitivo, o comportamento, a comunicação social e as habilidades motoras. Na maioria dos casos, o diagnóstico se dá durante os primeiros cinco anos de vida e o uso de canabidiol para tratamento do autismo vem sendo buscado por muitas famílias que enxergam no CBD uma possibilidade para melhorar situações de agressividade e interação social, entre pessoas no espectro. Há evidências científicas de disfunção do sistema endocanabinoide (receptores humanos aos compostos da Cannabis) em pacientes portadores de TEA e estudos animadores em relação ao alívio da ansiedade, irritabilidade, insônia e agressividade. Além disso, a Cannabis promove ganhos importantes na fala e na interação social.

Estudo clínico realizado por um centro de saúde localizado em Jerusalém avaliou a tolerância e a eficácia da administração de um produto de cannabis rico em CBD na forma de extrato oleoso com absorção sublingual, administrado de modo complementar ao tratamento farmacoterapêutico já realizado por cada paciente. Participaram ao todo do estudo 60 crianças com idade média de 12 anos, diagnóstico de TEA e problemas comportamentais graves e refratários.

Destes, 83% eram meninos e a eficácia do tratamento foi avaliada através da escala clínica Caregiver Global Impression of Change. Os resultados mostraram que houve melhora no comportamento de 61% dos pacientes por meio da prescrição do Canabidiol.

A cannabis medicinal como tratamento para pacientes com transtornos do espectro do autismo vem sendo fundamental, segura e eficaz para aliviar os sintomas, principalmente na parte comportamental, sociabilização, sono, ansiedade, e com poucos efeitos colaterais.

O impacto positivo no bem-estar e qualidade de vida das crianças autistas e seus cuidadores são indiscutíveis e os estudos não podem parar.

3 min de leitura R7