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Um grupo de pesquisadores da Suécia e da Finlândia descobriu que mulheres com níveis maiores de estrogênio, principalmente com reposição hormonal na pós-menopausa, tiveram menos risco de morte por Covid-19.

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De acordo com resultados publicados na revista BMJ, os pesquisadores analisaram dados da Agência Sueca de Saúde Pública de 49.853 mulheres que foram diagnosticadas com Covid-19 entre 4 de fevereiro e 14 de setembro de 2020.

Deste total, 16.693 tinham entre 50 e 80 anos. Entre as selecionadas para o estudo, as mulheres que faziam uso do suplemento de estrogênio tiveram 54% menos chances de morrer de Covid-19 na comparação com as que não faziam nenhum tratamento. Já as que usavam bloqueadores do hormônio tiveram o risco aumentado em duas vezes em relação ao grupo de comparação.

No entanto, os autores ressaltam que mais pesquisas são necessárias para estabelecer com mais clareza a relação entre níveis de estrogênio e Covid-19 grave. A pesquisa mostra apenas uma associação entre os níveis de estrogênio e as mortes por Covid-19.

IstoÈDinheiro

Foto: Pixabay

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou mais dois autotestes de Covid-19, sendo que um deles é o primeiro autorizado no país a usar a saliva, em vez de secreção do nariz. A autorização dos produtos foi publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União. Ao todo, a Anvisa já aprovou quatro autotestes.

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O autoteste é aquele em que a própria pessoa faz todas as etapas, sem necessidade da ajuda de um profissional ou laboratório. A Anvisa destaca a importância de ler as instruções antes de fazer o teste.

O teste com saliva foi registrado pela empresa Eco Diagnóstica Ltda, e será fabricado no Brasil. A pessoa deverá cuspir num copo. Haverá uma haste igual à dos testes no nariz, mas ela será usada apenas para transferir uma certa quantidade da saliva do copo para um tubo. O outro teste aprovado foi desenvolvido pela empresa Kovalent e usa uma haste que deve ser inserida no nariz. Ele será fabricado no Brasil e poderá ser comprado em versões com um, dois ou cinco testes.

O órgão explicou que, para conceder o registro, foram avaliados critérios como segurança, desempenho, atendimento aos requisitos legais exigidos e usabilidade, ou seja, se as orientações e instruções estão em linguagem simples e com figuras ilustrativas que permitam fazer o uso correto do produto. A Anvisa destacou também que, independentemente do resultado, medidas como o uso de máscaras, a vacinação e o distanciamento físico reduzem as chances de transmissão do vírus.

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Foto: Marcelo Camargo / Agência O Globo

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta quarta-feira (23) o segundo autoteste para Covid-19 do país. O registro do produto foi publicado no DOU (Diário Oficial da União) e, agora, a disponibilidade do teste no mercado farmacêutico depende da empresa ECO Diagnóstica Ltda., detentora do registro.

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O Autoteste Covid Ag Detect é fabricado no Brasil e fornece resultado em 15 minutos. De acordo com a agência, o produto funciona com uma amostra de swab nasal não profunda e atendeu aos critérios técnicos exigidos pela reguladora.

A avaliação do pedido de registro pela Anvisa levou 22 dias.

Na semana passada, a Anvisa havia publicado o registro de outro produto de autotestagem da Covid-19. O Novel Coronavírus Autoteste Antígeno, da empresa CPMH Comércio e Indústria de Produtos Médicos-Hospitalares e Odontológicos, também é feito com amostra de swab nasal não profunda e o resultado é revelado após 15 minutos.

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou mais três produtos medicinais derivados de Cannabis. Com a aprovação, os fitofármacos poderão ser encontrados nas prateleiras das farmácias do país, mas só poderão ser vendidos mediante prescrição médica especial do tipo B. Os novos produtos autorizados são: Canabidiol Belcher 150 mg/mL, Canabidiol Aura Pharma 50 mg/mL, e Canabidiol Greencare 23,75 mg/mL.

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Com isso, agora, já são 14 medicamentos do tipo permitidos no total. A liberação para uso no país foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 327/2019 estipula que podem ser disponibilizados para a população brasileira produtos feitos por empresas certificadas com o selo Boas Práticas de Fabricação (BPF) e que tenham sido avaliados em relação à qualidade e adequabilidade do produto para uso por humanos. Para que servem?

O canabidiol ou CBD é uma substância química presente na Cannabis sativa, planta popularmente conhecida como maconha.

A substância não possui THC, substância alucinógena presente nos cigarros feitos da planta, por isso, seu uso não apresenta efeitos colaterais.

O CBD pode ser utilizado no tratamento de diversas condições clínicas de crianças, adolescentes e adultos – desde que receitado por um profissional legalmente habilitado para tratamento de saúde.

O potencial terapêutico do CBD tem sido muito explorado no tratamento de doenças neurodegenerativas, como esclerose múltipla, esquizofrenia, mal de Parkinson e epilepsia.

Também há inúmeros estudos que apontam benefícios da substância na diminuição do estresse e ansiedade, além de outras questões de saúde mental.

No Brasil, a Anvisa criou uma categoria de medicamentos derivados da Cannabis que podem ser comercializados após aprovação da Agência.

Estes remédios estão indicados principalmente nos casos em que outras formas de tratamento não estão demonstrando o efeito esperado.

A substância ajuda no tratamento de várias doenças porque o corpo humano possui alvos de ligação para estes compostos (chamados de receptores canabinoides).

Catraca Livre

Foto: lovelyday12/istock