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As primeiras doses de uma vacina contra a aids usando tecnologia de RNA mensageiro foram administradas a humanos, anunciaram nesta quinta-feira (27) a empresa de biotecnologia americana Moderna e a International Aids Vaccine Initiative.

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O chamado teste de fase 1 será realizado nos Estados Unidos em 56 adultos saudáveis sem HIV. Apesar de quatro décadas de pesquisas, os cientistas ainda precisam desenvolver uma vacina contra essa doença que mata centenas de milhares de pessoas a cada ano. No entanto, os sucessos recentes da tecnologia de RNA mensageiro, que permitiu o desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19 em tempo recorde, incluindo a da Moderna, aumentaram as esperanças.

O objetivo da vacina em teste é estimular a produção de um determinado tipo de anticorpo (bnAb), capaz de atuar contra as inúmeras variantes circulantes do HIV, o vírus causador da aids. A vacina visa educar as células B, que fazem parte do nosso sistema imunológico, a produzir esses anticorpos. Para isso, o ensaio testará a injeção de um antígeno inicial, ou seja, uma substância capaz de induzir uma resposta imune, e um antígeno de reforço injetado posteriormente. Eles serão injetados via tecnologia de RNA mensageiro.

"A produção de bnAbs é amplamente considerada um alvo da vacinação contra o HIV, e este é um primeiro passo nesse processo", disse o comunicado.

"Serão necessários outros antígenos para guiar o sistema imunológico no caminho certo, mas essa combinação de aplicação e reforço pode ser a primeiro componente-chave de um potencial esquema de vacina contra o HIV", disse David Diemert, cientista principal do estudo em um dos quatro centros onde é realizado, a George Washington University.

Os antígenos utilizados foram desenvolvidos pela organização de pesquisa científica IAVI (International Aids Vaccine Initiative) e pelo Scripps Research Institute, com apoio da Fundação Bill & Melinda Gates, do NIAD (Instituto Nacional de Doenças Infecciosas) dos Estados Unidos e da Moderna.

No ano passado, um primeiro teste, que não usou RNA mensageiro, mas utilizou o primeiro antígeno, mostrou que a resposta imune desejada foi obtida em várias dezenas de participantes. O próximo passo foi trabalhar junto à Moderna.

“Dada a velocidade com que as vacinas de RNA mensageiro podem ser produzidas, esta plataforma oferece uma abordagem mais flexível e responsiva para testar e projetar uma vacina”, destacou o comunicado.

"A busca por uma vacina contra o HIV é longa e difícil, e ter novas ferramentas em termos de antígenos e plataforma pode ser a chave para um rápido progresso", disse Mark Feinberg, diretor da IAVI.

AFP

Foto: Reprodução/Flickr

 

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), está ampliando o número de leitos de UTI Covid e atendimento à Síndromes Gripais no Piauí para atender à população. Ao todo, serão 87 leitos a mais. Na rede hospitalar da capital estão sendo ampliados mais 50 leitos no Hospital Getúlio Vargas; seis no Hospital Infantil Lucídio Portela e seis leitos no Hospital Natan Portela, totalizando 62 leitos.

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No interior do Estado, serão ampliados 25 leitos nos hospitais das cidades de Floriano, Piripiri e Parnaíba. Serão 10 leitos no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), em Parnaíba; no Hospital Regional Tibério Nunes, em Floriano, 10 leitos e mais 5 leitos no Hospital Regional Chagas Rodrigues, em Piripiri. O aumento de leitos está acontecendo de acordo com o aumento no número de casos.

De acordo com o Superintendente de Gestão da Rede de Média a Alta Complexidade da Sesapi, Alderico Tavares, a taxa de ocupação de leitos é de quase 100%, principalmente na capital. “É uma situação preocupante em que a gente emite esse alerta para a população sobre as necessidades de redobrar os cuidados com as medidas de isolamento social, uso de máscara, álcool em gel e a lavagem das mãos”, explica Alderico.

O Superintendente esclarece ainda que o Piauí, assim como outros Estados do Brasil, está sentindo dificuldade de conseguir mão de obra qualificada para atender os leitos Covid por causa da alta taxa de adoecimento dos profissionais de saúde. “Atualmente, estamos com 624 profissionais de saúde afastados das suas funções por estarem com Covid ou Síndromes Gripais”, diz o superintendente.

De acordo com o Secretário de Saúde Florentino Neto, o esforço do Governo do Piauí é para garantir atendimento à população. “Precisamos reforçar os cuidados para nos proteger, evitar aglomerações, usar sempre máscara e fazer a constante higienização das mãos. Não vai faltar atendimento hospitalar para quem precisar, mas somente com a conscientização de todos é que vamos vencer a Covid-19”, adverte o gestor.

Sesapi

Jantar em um horário avançado da noite, menos de duas horas antes de dormir, aumenta o risco de diabetes em 50%, de acordo com um estudo feito pela professora Marta Garaulet, da Universidade de Múrcia, na Espanha, em colaboração com a Universidade Harvard (EUA) e o Hospital Geral de Massachusetts, em Boston (EUA).

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A pesquisa revela que jantar em um horário muito próximo da hora de dormir diminui a tolerância a glicose, especialmente naqueles com uma variante de risco genético no receptor de melatonina chamado MTNR1B.

Isso acontece porque a melatonina endógena, que é gerada durante a noite, quando o sono se aproxima, está envolvida nas alterações da glicose que ocorrem no metabolismo.

As pessoas que possuem a variável genética mencionada têm menos secreção de insulina pelo pâncreas quando comem tarde devido à presença dessa melatonina. Os resultados sugerem que, na presença de alimentos, a melatonina faz com que o pâncreas reduza a produção de insulina, o que aumenta os níveis de açúcar no sangue.

De acordo com estudos anteriores de Marta Garaulet, um jantar tardio é considerado aquele que a pessoa consome cerca de duas horas antes de dormir, uma vez que o corpo começa a produzir melatonina meia hora antes do momento de se deitar.

A principal novidade do estudo é que foi possível estabelecer a relação entre o funcionamento da insulina no pâncreas e a melatonina.

Agência EFE

Foto: Pixabay

Desde o início da pandemia 28 pessoas entre 0 e 19 anos morreram em decorrência das complicações da Covid-19 no Piauí. Foram 14 pessoas no grupo de 0 a 09 anos e 14 entre as idades de 10 a 19 anos.

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Dos 338.582 casos confirmados no estado, 4,72% são das idades de 0 a 09 anos e 9,08% entre 10 e 19 anos. As mortes equivalem a 0,38% do total de 7.348 óbitos contabilizados pela doença no Piauí. No Hospital Infantil Lucídio Portella, referência em pediatria no estado, 05 crianças estão internadas em leitos Covid-19, sendo duas em unidade de terapia intensiva.

“É importante considerar o impacto da Covid-19 na letalidade também na faixa etária pediátrica. Embora crianças adoeçam menos e menos frequentemente desenvolvam formas graves da doença, elas transmitem o vírus e infelizmente podem vir a óbito. Por isso que devemos ficar atentos aos cuidados com as nossas crianças, principalmente com a retomada das atividades escolares”, lembra ao secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto.

Uma das principais armas para evitar agravamentos e óbitos por Covid-19 é a vacinação. No Piauí 3.164 crianças de 05 a 11 anos já receberam sua primeira dose de vacina contra a doença, em 57 cidades do estado, que vacinam.

Para aumentar a oferta de doses para o público infantil, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) enviou, na manhã desta segunda-feira (24), 54 mil vacinas CoronaVac, que foi liberada na última semana pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para ser aplicada em pessoas de 06 a 17 anos. “Essas vacinas fazem parte das doses que o Governo do Piauí comprou diretamente com o Instituto Butantan, e agora enviamos aos nossos municípios para reforçar na campanha de vacinação de nossas crianças”, lembra Florentino Neto.

No Brasil dois imunizantes estão sendo usados para a o público infantil. A Pfizer pediátrica, que pode ser aplicada em crianças de 05 a 11 anos, inclusive naquelas imunossuprimidas, com o intervalo de 08 semanas entre a primeira e a segunda aplicação. E a CoronaVac, que deve ser aplicada em pessoas de 06 a 17 anos, não podendo ser vacinadas pessoas dessa faixa etária que são imunossuprimidas, a dose é a mesma aplicada em adultos e tem o intervalo de 28 dias entre primeira e segunda dose.

“Nós mais uma vez pedimos aos pais e responsáveis que levem suas crianças para tomar as vacinas, assim que os municípios chamarem. Pedimos também ao nosso público de adolescentes que tomem também sua proteção e que voltem para a segunda dose. Só com todos vacinados poderemos vencer esta pandemia”, reforça o gestor.

Sesapi