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A ferritina é uma proteína produzida pelo fígado e tem como função armazenar o ferro que ingerimos em nossas refeições, além de também regular a quantidade utilizada, pois, em excesso, pode ser prejudicial.

ferritina

O mineral é de extrema importância para a saúde, já que atua no transporte de oxigênio, no metabolismo e no desenvolvimento físico e mental, o que a torna muito essencial para o bom funcionamento do organismo.

Por isso, detectar os níveis dessa substância nas células do corpo é um dos meios mais úteis para identificar o excesso ou a deficiência de ferro, ambos prejudiciais para a saúde.

Contudo, é possível que a produção de ferritina também seja alterada por outros distúrbios, como inflamações, infecções e doenças hepáticas, que são aquelas que acometem o fígado.

Portanto, o exame de ferritina é necessário e solicitado quando houver suspeita de algum desequilíbrio nos níveis de ferro e, inclusive, de anemia ferropriva.

Para saber mais sobre o exame de ferritina, quando é solicitado e seus valores de referência, continue acompanhando o artigo!

Índice - Neste artigo, você encontrará:

Quando o exame de ferritina é solicitado? Quais doenças o exame identifica? Como é feito? Ferritina alta e baixa Valores de referência Como aumentar a ferritina no organismo?

Quando o exame de ferritina é solicitado?

O exame de ferritina sérica pode ser solicitado durante testes de rotina por meio do hemograma ou outros tipos de exames que avaliam as células sanguíneas.

Ele também pode ser indicado se houver suspeita de redução dos níveis de ferro no organismo ou algum distúrbio relacionado, como no sangue ou fígado. Quais doenças o exame identifica?

Uma das principais doenças que o exame de ferritina identifica é a anemia ferropriva, causada pela deficiência de ferro. Além disso, por ser uma proteína produzida pelo fígado, é comum que a irregularidade de ferritina reflita doenças nesse órgão.

O exame também pode ajudar no diagnóstico de infecções, inflamações, doenças autoimunes e outras patologias.

Quando alterados, os níveis de ferritina são indicativos de que algo não está normal no organismo, contudo, apenas esses resultados podem não ser suficientes para indicar um problema.

Portanto, com base na avaliação médica, deverão ser feitos outros exames para direcionar um parecer e para fechar um diagnóstico mais preciso. Como é feito?

O exame de ferritina é feito por meio de uma amostra de sangue coletada. A partir dela, é realizada uma análise laboratorial que identifica os níveis dessa proteína no sangue. Ferritina alta e baixa

Os níveis de ferritina indicados no exame podem variar de acordo com a idade, sexo e outros contextos mais específicos, como a gravidez. O valor normal costuma estar entre 40 e 200ng/mL de sangue.

Vale reforçar que é necessária uma avaliação médica ou nutricional para a interpretação correta dos resultados de acordo com a necessidade do(a) paciente.

Quando é detectado que a ferritina está mais alta ou baixa que o esperado, é preciso buscar compreender a razão e encontrar uma solução. Entenda mais a seguir: Alta

Níveis elevados de ferritina podem indicar excesso de ferro no organismo. Essa condição deve ser tratada, já que o ferro em excesso pode ser tóxico para as células e tecidos, causando reações negativas.

Porém, seu aumento também pode acontecer por outros motivos, sem modificar os níveis desse mineral no sangue.

Doenças hereditárias, distúrbios no fígado, processos inflamatórios, infecções, disfunções metabólicas e hepáticas, como hepatite B e C, esteatohepatite não alcoólica e doença hepática alcoólica são algumas das condições que podem aumentar os níveis de ferritina.

Por isso, outros exames devem ser realizados para identificar a causa do desequilíbrio na produção de ferritina. Baixa

Se os níveis de ferritina estiverem abaixo do recomendado, pode ser necessária a reposição de ferro no organismo, visto que uma das razões pode ser a deficiência desse mineral já em fase aguda.

Além disso, vários fatores podem causar essa desregulação. Alguns exemplos são situações em que houve perda de sangue, podendo ser, até mesmo, durante um período menstrual intenso.

Casos de hipotireoidismo, por exemplo, também podem reduzir o nível da proteína no sangue. Diante desses resultados, o(a) profissional que acompanha o(a) paciente deve realizar novos exames que possam esclarecer a origem do problema.

A anemia ferropriva é um fator comum que influencia diretamente na produção de ferritina. Esse tipo de anemia é causado pela falta de ferro no sangue, e o exame de ferritina é fundamental para detectar a doença. Valores de referência

Pessoas saudáveis devem apresentar níveis de ferritina que variam entre 40ng/mL e 200ng/mL. Contudo, como vimos, esse número muda de acordo com o sexo, idade e outros fatores.

O valor médio para homens adultos é de 88ng/mL, enquanto para mulheres é de 49ng/mL. Apenas uma análise médica pode determinar qual é o valor necessário, pois cada paciente tem suas particularidades. Como aumentar a ferritina no organismo?

Se os baixos níveis de ferritina foram causados por algum distúrbio que não tem relação direta com a quantidade de ferro no organismo, essa patologia deve ser tratada conforme orientado por seu(a) médico(a).

Entretanto, se estiver ligado diretamente à falta de ferro, esse mineral pode ser adquirido por meio da alimentação. Existem diversos tipos de carnes, vegetais, cereais e frutas ricas em ferro que podem ajudar a restabelecer os níveis do mineral no organismo.

Alguns dos alimentos mais recomendados são:

Feijão; Lentilha; Ervilha; Soja; Grão-de-bico; Brócolis; Couve; Espinafre; Gema de ovo; Sementes de girassol e abóbora; Carnes bovina, de frango e porco.

Além disso, também há a opção de consumir suplementos de ferro. Porém, a suplementação requer recomendação médica para evitar sobredose e novas complicações para o organismo.

Por fim, também é importante realizar os exames indicados e seguir as orientações recomendadas por seu(a) médico(a), pois cada organismo se comporta de uma maneira e tem necessidades únicas.

O exame de ferritina pode direcionar diferentes diagnósticos, e por isso é fundamental que ele seja feito sob orientação médica. A mesma regrinha vale para a análise, já que, se necessário, podem ser solicitados outros exames após o resultado deste para confirmar o diagnóstico.

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Fontes consultadas

R7

Um grande estudo publicado nesta quinta-feira (29) na revista científica BMJ Medicine sugere que altos níveis de massa muscular magra podem proteger contra a doença de Alzheimer.

massamagra

A massa muscular magra é a quantidade de músculos presentes no corpo, excluindo a quantidade de gordura corporal. É a porção do peso corporal composta principalmente por tecido muscular, tendões e ossos. Ao todo, foram analisados dados de 450 mil participantes do UK Biobank, um banco de dados de saúde do Reino Unido, por meio de uma técnica chamada randomização mendeliana, que usa variantes genéticas como proxies para um fator de risco específico – no caso, a massa muscular magra.

A bioimpedância foi utilizada para estimar a massa muscular magra e o tecido adiposo nos braços e pernas. Os resultados foram ajustados para idade, sexo e ancestralidade genética.

Os pesquisadores descobriram que uma maior massa muscular magra foi associada a uma redução modesta, mas estatisticamente significativa, no risco de Alzheimer.

"Essas análises fornecem novas evidências que sustentam uma relação de causa e efeito entre massa magra e risco de doença de Alzheimer", escreveram os autores do trabalho.

As descobertas também destacaram a importância de distinguir entre massa muscular magra e gordura corporal ao estudar os efeitos nos resultados de saúde.

No entanto, os pesquisadores alertam que mais pesquisas são necessárias para entender as vias biológicas subjacentes e as implicações clínicas desses achados.

Eles também enfatizam a necessidade de replicação e investigação adicional antes de informar a saúde pública ou a prática clínica.

Se estudos futuros apoiarem essas descobertas, os esforços de saúde pública para promover exercícios e atividades físicas para mudar a distribuição populacional de massa magra podem ajudar a reduzir a carga da doença de Alzheimer.

Um estudo publicado no começo deste ano, no Journal of Alzheimer's Disease, revelou que pessoas obesas sofrem neurodegeneração cerebral em níveis semelhantes aos de indivíduos com a doença de Alzheimer.

Os achados, afirmam os autores do trabalho, sugerem que a perda de peso pode retardar o declínio cognitivo e reduzir o risco de demência com o passar dos anos.

R7

Foto: Freepik

O Ministério da Saúde estendeu até o dia 07 de julho o prazo para que municípios solicitem vagas com coparticipação no programa Mais Médicos, por meio do Sistema de Informação e Gestão da Atenção Básica e-Gestor AB.

maismedicos

De acordo com a pasta, todos os municípios piauienses poderão solicitar novas vagas nessa expansão. Para saber sobre suas vagas os municípios devem acessar o sistema com a senha e o login do gestor municipal.

“Nos foi repassado pelo ministério que a solicitação deve ser feita até o dia 07 de julho. E para a destinação dos profissionais será aplicado o índice de vulnerabilidade social desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) para estabelecer limites do total de equipes que já existem nos municípios para definir o percentual de expansão que podem solicitar”, explica a coordenadora do programa Mais Médicos, na Secretaria de Estado da Saúde, Idivani Braga.

Após os municípios manifestarem o interesse de coparticipação haverá um novo edital para médicos. As vagas são para ampla concorrência e concorrência internacional. No total, somando a bolsa e o benefício de auxílio-moradia e alimentação, a remuneração total do médico pela participação no programa pode chegar a R$ 15 mil, aproximadamente, variando de acordo com o valor definido pelo município no auxílio pecuniário para alimentação e moradia.

Sesapi

Cientistas da Stanford Medicine, nos EUA, descobriram um novo tipo de depressão que, segundo o estudo, afeta 27% dos pacientes. Os pesquisadores estão se referindo ao subtipo recém-identificado como o ‘subtipo cognitivo’.

novadepre

A descoberta mostrou ainda que os tratamentos medicamentosos com antidepressivos comuns nem sempre são eficazes para esse subtipo da doença. Créditos: kitzcorner/istock

A nova categoria de depressão é diferente dos outros subtipos conhecidos porque é marcada por déficits cognitivos de atenção, memória e autocontrole.

Os testes cognitivos mostraram que esses pacientes têm dificuldade com a capacidade de planejar com antecedência, exibir autocontrole, manter o foco apesar das distrações e suprimir comportamentos inadequados.

Para esses sintomas, muitas vezes, os antidepressivos não funcionam, já que eles visam a serotonina, como Lexapro (escitalopram) ou Zoloft (sertralina). Ensaio com pacientes

A amostra do estudo de 1.008 adultos não medicados que tinham depressão receberam tratamentos comuns de serotonina como Lexapro, Zoloft e Effexor.

Apenas cerca de 38% do novo subconjunto de depressão viu os sintomas entrarem em remissão, em oposição aos quase 48% sem ela. Os pacientes com Zoloft observaram a diferença mais drástica em 35,9% contra 50%.

Os pesquisadores disseram que direcionar essas disfunções cognitivas com antidepressivos menos usados ​​ou outros tratamentos pode aliviar os sintomas e ajudar a restaurar as habilidades sociais e ocupacionais.

O estudo, publicado em 15 de junho no JAMA Network Open, faz parte de um esforço mais amplo de neurocientistas para encontrar tratamentos que visam os biótipos da depressão. Tratamentos em estudo

Em Stanford, os pesquisadores estão estudando outra opção de tratamento para esse tipo de depressão, a guanfacina. O fármaco atinge particularmente o córtex pré-frontal dorsolateral do cérebro – uma área de conhecimento onde os pacientes mostravam uma “atividade significativamente menor”.

Outro tratamento potencial para isso poderia ser a estimulação magnética transcraniana, onde os campos magnéticos estimulam as células nervosas. A terapia cognitivo-comportamental também é uma sugestão dos pesquisadores.

Catraca Livre

Foto: divulgação catraca livre