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Nesta segunda-feira, 07, a presidente da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade de Lima, alertou para a possibilidade de aumento de casos de covid-19 em todo o País. Em Teresina, a convite da Ufpi (Universidade Federal do Piauí), Nísia Teixeira falou sobre a nova cepa – a BQ.1 – descoberta no Amazonas e agora no Rio de Janeiro, que tem um escape muito maior da proteção das vacinas, mas não causa infecções mais graves.

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“Nós temos acompanhado o aumento recente de casos. Isso ocorreu no Amazônia, a identificação dessa subvariante BQ.1, que circula na Europa, Estados Unidos e Ásia, e foi sequenciado no Rio de Janeiro. Há uma estimativa de aumento de casos nas próximas semanas, mas as vacinas protegem com relação a gravidade da doença”, destacou a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, que é pesquisadora e doutora em Sociologia.

Em Teresina, Nísia Trindade de Lima, recebe a Medalha do Mérito Universitário em reconhecimento ao trabalho da Fiocruz no enfrentamento da Covid-19. O evento acontece no Cine Teatro da Ufpi.

Devido ao surgimento de novas cepas, Nísia destacou a importância da vacinação. Ela fez um apelo para que aqueles que não completaram o esquema vacinal de vacina possam completar o mais breve possível. “Entregamos ao SUS mais de 215 milhões de dose de vacina. Mas quero lembrar que vacina tem que vir junto com vacinação, nesse sentido cumprimentar o estado do Piauí pelos excelentes níveis de vacinação e recomendar que aqueles que não tomaram todas as doses que façam isso: a pandemia não acabou, estamos numa situação muito melhor, tanto que estamos reunidos. Mas, ainda é momento de cuidado. Há transmissão de novas variantes no Brasil. Temos que manter os cuidados, mas acreditar na ciência”, acrescentou a pesquisadora.

Características da subvariante:

A BQ.1 é derivada da variante ômicron. Os sintomas são os mesmos da covid: dor de cabeça, tosse, febre, dor de garganta, cansaço, perda de olfato e paladar. A característica principal que a difere de outras cepas é um escape muito maior da proteção das vacinas.

Com informações do cidadeverde

Os cuidados com a saúde de mulheres grávidas devem ser maiores para garantir a segurança tanto da mãe, quanto do bebê, para isso são usadas diversas técnicas e cuidados, dentre eles a atividade física faz parte desses cuidados, no entanto, a prática de exercícios por gestantes gera uma série de dúvidas.

gravida

A depender das condições da gravidez, podem ser necessários alguns cuidados especiais com a mãe durante a prática de exercícios, por isso, em todo tipo de atividade física é fundamental contar com o apoio de um profissional para instruir da melhor maneira.

Por exemplo, quando se pratica agachamentos é necessário considerar também o peso do bebê, pois ele será somado ao da mãe, o que gera uma carga a mais e que pode prejudicar as articulações da mulher e aumentar o risco de descolamento da placenta.

Outro exemplo de como exercícios físicos feitos de forma errada podem prejudicar a saúde da gestante é em relação às atividades aeróbicas, que aumentam a frequência cardíaca, o que afeta o cordão umbilical e pode prejudicar o feto. O indicado é que os batimentos cardíacos da gestante se mantenham abaixo de 120 batimentos por minuto, caso exceda isso constantemente a pressão abdominal pode ser alterada. Quais exercícios são indicados para gestantes?

Os exercícios que podem ser praticados por gestantes variam caso a caso, mas geralmente são indicados exercícios que fortalecam o abdômen e a pelve para amenizar o peso na gestação, também são comumente indicados alongamentos, ioga e pilates.

Ao contrário do que muitos pensam, até mesmo alguns exercícios de musculação podem ser feitos por gestantes, a depender do estado e necessidade.

Mesmo sendo exercícios mais leves e especialmente pensados para gestantes, é importante contar com o acompanhamento de um profissional para adaptar os treinos de acordo com as necessidades de cada mãe.

3 min de leitura R7

Foto: Reprodução/ FetalMed

A entrevista com a professora de inglês Kéuri Santos é online, e por um motivo óbvio: ela está com covid, em isolamento. Ela acredita ter se contaminado na Rua 25 de Março, onde as lojas estão cheias; ela foi às compras sem máscara.

"Nos primeiros dias, eu tive bastante mal-estar, e daí tive muita dor de garganta. E depois disso, fiquei com bastante coriza, com o nariz escorrendo e tal, e estou ainda um pouco também", conta a professora.

Como não existe mais a obrigatoriedade, quase ninguém está usando a proteção, e essa pode ser uma das razões para o aumento de quase 41% nos diagnósticos em apenas duas semanas no país; o número talvez seja ainda maior: o sinal vem da venda de autotestes nas farmácias.

É o caso da farmácia do Ricardo Agostinho, que fica na Zona Oeste de São Paulo. "Foi aumentando, a pessoa compra um, depois já compra mais dois Se é empresa, já compra para todo mundo. Aumentou em 50% de um mês para o outro", relata o proprietário.

Só que muita gente, ao confirmar a covid, não procura uma unidade de saúde. Logo, a informação não chega às autoridades. Os laboratórios também não são obrigados a oferecer um serviço de notificação.

Segundo a infectologista do Instituto Emílio Ribas, Rosana Richtmann, o avanço dos casos agora também se explica pela janela imunológica. As vacinas que tomamos oferecem em torno de 3 a 4 meses de proteção, muitas pessoas já estão sem cobertura e outras nem tomaram as que têm direito.

covid

"Acho que o Governo deveria estar pensando na vacina atualizada, né? Em que você tem tanto proteção, fabricação de anticorpos, contra a cepa original, mas também para a Ômicron. Eu diria que o mundo inteiro, o mundo desenvolvido, já está usando a vacina bivalente", afirma a especialista.

A pfizer, que fabrica o imunizante, aguarda um parecer da Anvisa para uso emergencial no Brasil. Até lá, médicos e pacientes precisam estar atentos a novos sintomas que vêm sendo relatados.

"Afonia. O que é afonia? Você perde a voz, a segunda coisa é o que a gente chama de hipotensão ortostática. Quando você levanta ou está deitado, ou está sentado, e você tem uma certa tontura. E tem relatos também, na Europa, de um pouco mais de taquicardia, um pouco mais de coração acelerado", acrescenta a infectologista.

 

sbt

O laboratório americano Pfizer anunciou nesta terça-feira (1º) resultados positivos em bebês dos testes de uma vacina contra o VSR (vírus sincicial respiratório), responsável pela bronquiolite, administrada nas mães durante a gravidez.

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Com base nos resultados desse ensaio de fase 3, verificou-se que a vacina é cerca de 82% eficaz na prevenção de casos graves nos primeiros três meses de vida e cerca de 69% nos seis meses seguintes.

No entanto, o ensaio revela que a vacina não reduz os casos leves de maneira "estatisticamente significativa", embora os testes mostrem alguma eficácia clínica, disse o laboratório.

Com base nesses resultados, que não foram revisados por cientistas independentes, a Pfizer planeja buscar a autorização da vacina para gestantes até o final do ano nos Estados Unidos e posteriormente em outros países. No entanto, o ensaio revela que a vacina não reduz os casos leves de maneira "estatisticamente significativa", embora os testes mostrem alguma eficácia clínica, disse o laboratório.

Com base nesses resultados, que não foram revisados por cientistas independentes, a Pfizer planeja buscar a autorização da vacina para gestantes até o final do ano nos Estados Unidos e posteriormente em outros países. A bronquiolite é uma doença respiratória comum e altamente contagiosa, especialmente em bebês de 2 a 8 meses de idade, que causa tosse e falta de ar. Na maioria das vezes, a doença é leve, mas pode exigir levar o bebê ao pronto-socorro ou até mesmo à internação.

A Pfizer estima que cerca de 102.000 crianças morrem de VSR a cada ano em todo o mundo, metade delas com menos de seis meses de idade.

A Sanofi e a AstraZeneca obtiveram em setembro um parecer favorável do Comitê de Medicamentos para Uso Humano (CHMP, na sigla em inglês) da Agência Europeia de Medicamentos para o nirsevimab, que protege os bebês da circulação do vírus.

Também chamada de Beyfortus, ela difere das vacinas que utilizam tecnologias tradicionais por ser um anticorpo monoclonal, ou seja, desenvolvido em laboratório, e confere à lactante a chamada imunidade passiva com dose única. A Comissão Europeia ainda não autorizou a sua comercialização.

AFP

Foto: Freepik