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Informações da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que, somente no Brasil, cerca de 18,6 milhões de pessoas sofrem com ansiedade. Os sintomas da doença podem ser notados no corpo, além de tornar os pensamentos da pessoa acelerados. Durante as crises de ansiedade, é comum que a pessoa tenha dificuldade para desempenhar as atividades diárias.

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A especialista Bruna Capozzi, atuando como psicóloga no Instituto Meraki, em Brasília, afirma que os gatilhos para as crises de ansiedade variam de acordo com a pessoa. Lugares com muitas pessoas e momentos únicos, como falar em público ou viajar de avião, são exemplos de momentos que geram ansiedade. Nessas situações, um conselho é tentar identificar sons, elementos visuais e texturas com o objetivo de se desconectar do estado de ânimo.

“O indivíduo que possui ansiedade parte de um percebimento de medo extremo e risco diante das situações da vida. Há uma superestimação do perigo e, consequentemente, uma elevada preocupação sobre o que está por vir. Essa forma de interpretação negativa dos estímulos, situações e eventos fazem parte da compreensão do transtorno”, afirma a psicóloga.

Para ficar mais atento aos sinais, a psicóloga separou alguns sintomas de ansiedade mais comuns que podem ser percebidos. Veja:

Sintomas físicos de ansiedade

  1. Congelamento

Quando um momento faz com que o indivíduo se sinta muito ansioso, o corpo pode ficar no “modo de congelamento”. Nessa situação, os ombros podem se levantar, os músculos faciais e os maxilares se contraem e, com isso, o indivíduo se sente preso e tenso.

2. Desorientação

Pode fazer com que o indivíduo se sinta um pouco desorientado, gerando uma crise de pânico. Manter a contração nos pés e na conexão com o chão pode ajudar. Identificar as sensações do corpo também é essencial.

3. Dificuldade para respirar

Alguns ainda acham difícil respirar quando estão ansiosos e esse sintoma não deve ser ignorado. Para resolver a crise sem que acabe virando um ataque de pânico, deve respirar lentamente e profundamente pelo nariz e expirar pela boca, como se estivesse soprando uma vela.

4. Suor corporal

Suar incontrolavelmente é uma reação que possui relação com a ansiedade ou estresse. Seja nas mãos, axilas ou na testa, o sintoma pode ser por conta do estado de ânimo e não deve ser ignorado. Para controlá-lo, é preciso manter a calma, tentando organizar os pensamentos.

5. Dificuldade para dormir

A qualidade do sono pode ser abalada pelas crises de ansiedade e a dificuldade pode inclusive se tornar rotineira. Dormir mal por um longo tempo causa carência de concentração, cansaço e até problemas digestivos. A especialista ensina que é importante acalmar a mente, no momento de ir para cama.

6. Agitação intestinal

A ansiedade pode causar uma agitação intestinal, causando necessidade de ir ao banheiro nos momentos de crise. Por conta da descarga de adrenalina no corpo, o sintoma é inclusive mais um estopim para um estado de ânimo descontrolado.

3 min de leitura R7

Foto: Reprodução pexels

A perda de cabelo é muitas vezes considerada inevitável, já que o crescimento de novos fios é difícil. No entanto, cientistas da Universidade Nacional de Yokohama, no Japão, conseguiram produzir em laboratório novos folículos capilares — estrutura em formato de bolsa onde fica a raiz do cabelo, localizada na camada de pele abaixo da epiderme.

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Na pesquisa publicada na revista Science Advances na última sexta-feira (21), os pesquisadores mostraram que os folículos são cavidades presentes em quase todo o corpo humano e se formam ainda na fase embrionária, graças à interação entre a camada externa da pele e o tecido conjuntivo, chamado mesênquima, que se encontra abaixo.

Exatamente por isso, a produção artificial dos folículos sempre foi mais difícil. Para entender melhor essas interações, Junji Fukuda, da Universidade de Yokohama, no Japão, e sua equipe de cientistas estudam organoides — versões pequenas e simples de um órgão — de folículos capilares.

Ao controlar a estrutura das organelas, a equipe conseguiu melhorar o crescimento dos folículos capilares. "Investigamos várias condições, incluindo fatores de crescimento, ativadores e inibidores de vias de sinalização e componentes básicos do meio de cultura", disse Fukuda na publicação.

No ensaio, os japoneses usaram células embrionárias da pele de camundongos e conseguiram cultivá-las em um tipo especial de gel, que permite que as células sejam reprogramadas em folículos pilosos. Esse gel possibilita que as partículas cresçam no laboratório, escalando umas sobre as outras, como fazem no corpo. Em um mês, os folículos atingiram o comprimento de até 3 milímetros.

"Isso provavelmente está relacionado ao fato de que o ciclo de mudança em camundongos é de cerca de um mês", aponta Fukuda.

A equipe agora está trabalha na recriação do experimento com células humanas. E, com isso, um dia pode ser a solução para a perda de cabelo.

A intenção dos pesquisadores é tirar o cabelo de uma pessoa que tenha os fios em boas condições, cultivar em um laboratório e depois usar esses folículos para implantar nas pessoas com queda capilar ou calvície.

Esse avanço pode abrir caminho para medicamentos e tratamentos para o crescimento do cabelo que podem afetar inclusive sua cor e seu formato, uma vez que os folículos implantados terão as características dos doadores.

"Nosso próximo passo será usar células derivadas de humanos e aplicá-las ao desenvolvimento de medicamentos e medicina regenerativa", disse Junji Fukuda, coautor do estudo.

Atualmente, o transplante capilar é feito a partir da retirada de cabelo de uma parte do corpo para uma área que está diminuindo ou ficando calva, o que pode levar a cicatrizes.

R7

Foto: Freepik

No sábado, 22, muitos atendimentos foram realizados nos Postos de Saúde, de Floriano, num mutirão que envolveu vários profissionais. Os atendimentos começaram nas primeiras horas da manhã e se estenderam até o meio dia.

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O mutirão foi de exames citopatológico (prevenções) com pedidos de mamografias e, os atendiento estavam ocorrendo nos vários postos de Floriano-PI. O Ivan Nunes, do Piauí Notícias, esteve fazendo as imagens no Posto de Saúde do bairro Bosque Sana Teresinha. 

Da redação

 

 

 

Um grupo de pesquisadores dos Estados Unidos publicou, nesta sexta-feira (20), um artigo no Jama (Jornal da Associação Médica Americana) em que, mais uma vez, o antiparasitário ivermectina é descartado como possibilidade de tratamento para casos leves e moderados de Covid-19.

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A conclusão se deu após a análise de 1.591 pacientes que foram diagnosticados com Covid-19 entre junho de 2021 e fevereiro de 2022. Eles foram divididos em dois grupos, sendo que o primeiro tomou 400 microgramas de ivermectina por quilo durante três dias; o segundo recebeu placebo.

O objetivo do estudo era verificar se a ivermectina era capaz de encurtar a duração dos sintomas ou evitar a hospitalização.

No primeiro critério, verificou-se que o tempo médio de recuperação dos pacientes foi praticamente o mesmo: 12 dias no grupo ivermectina e 13 dias no grupo placebo.

A taxa de hospitalização foi baixa e ficou em 1,2% dos pacientes em ambos os grupos.

"O resultado secundário composto de consultas de urgência ou emergência, hospitalizações ou morte foi semelhante para ivermectina (3,9%) em comparação com placebo (3,6%)", descrevem os autores.

Ao fim, os pesquisadores ressaltam que "esses achados não suportam o uso de ivermectina em pacientes com Covid-19 leve a moderada".

Nenhum estudo respeitado até hoje apresentou resultados que validem a eficácia da ivermectina contra a Covid-19.

Recentemente, uma fake news circulou nas redes sociais alegando que o NIH (Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos) indicava o medicamento.

O órgão, todavia, sublinha que a ivermectina pode ser usada somente em ensaios clínicos, e que ensaios clínicos randomizados publicados nos últimos dois anos “mostraram que o uso da ivermectina para o tratamento da Covid-19 não teve benefício clínico”.

No Brasil, as vendas de ivermectina dispararam no primeiro ano da pandemia, apesar de entidades médicas recomendassem que a droga não fosse utilizada como tratamento nem como prevenção.

Houve, inclusive, casos de transplante de fígado em indivíduos que tiveram falência hepática pelo uso indiscriminado do medicamento.

R7

Foto: Divulgação/Merck Sharp & Dohme