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O prefeito de Floriano, Antônio Reis Neto, assinou, na manhã desta quarta-feira (16), um novo decreto que atualiza as medidas municipais contra a Covid. A partir de agora, gestante e pessoas com comorbidades devem utilizar máscaras obrigatoriamente. Essas categorias se juntam a idosos e imunossuprimidos.

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O documento considera a atual situação epidemiológica do Estado do Piauí e a necessidade de uma análise permanente de reavaliação do cenário epidemiológico no Município de Floriano, bem como a manutenção das medidas preventivas e protocolos sanitários contra a Covid-19.

Outro ponto inserido no novo decreto diz respeito às medidas preventivas como disposição de água, sabão, álcool em gel e uma pia com água corrente nos seguintes estabelecimentos: Em unidades/consultórios/estabelecimento assistenciais de atendimento à saúde, públicos ou privados, ambulatorial ou internação (trabalhadores, pacientes/usuários, acompanhantes e visitantes);

  • Em transportes coletivos, públicos ou privados, rodoviário ou ferroviário (trabalhadores e passageiros/usuários), assim como táxis e transportes por aplicativos A secretária de Saúde de Floriano, Caroline Reis, em reunião com empresários na última segunda-feira (14), destacou que mesmo o município estando em queda nos casos positivos, Floriano é cidade polo onde centenas de pessoas transitam. “Temos uma cobertura vacinal muito boa. Mas não vamos ser pegos de surpresa. Por isso o novo decreto resolveu incluir alguns grupos que estavam faltando”, disse. Nos últimos meses, segundo o departamento de Epidemiologia, Floriano tem apresentado queda em novos casos da Covid-19. Em julho, foram contaminadas 435 pessoas. No mês seguinte, agosto, 23 florianenses. Setembro caiu para 05, outubro apenas duas pessoas. E, agora em novembro, apenas uma pessoa testou positivo para a doença.

Confira, na íntegra, o decreto municipal:

http://transparencia.floriano.pi.gov.br/uploads/leis/816ff053cf1b7d92dd01f86fd9efbb51.pdf

A lombalgia, mais popularmente nomeada como dor na coluna, é um problema sentido por muitas pessoas, especialmente com o avanço da idade. Muitos relacionam a dor lombar com a hérnia de disco, mas será que a afirmação é verdade?

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O diretor do Grupo da Coluna da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Renato Hiroshi, esclarece que a dor lombar em si não significa automaticamente que é uma hérnia de disco, mas pode ser uma das fases desta condição.

“O sintoma mais presenciado é a dor ciática, que é um estado básico para caracterizar a hérnia de disco. Isso confunde muito e pode levar a um diagnóstico inadequado e,por causa disso, a um tratamento errado”, diz o especialista.

Ele salienta que uma avaliação clínica mais ampla é fundamental para fechar o diagnóstico específico de hérnia de disco.

O líder da Unifesp realça ainda que algumas das questões que prejudicam o quadro da lombar e levam ao surgimento de hérnia de disco, são os exemplos: sedentarismo, má postura, falta de atividade físicas e, em seguida, ausência de ergonomia da maioria dos móveis domésticos em função de adaptações feitas para o exercício do trabalho remoto.

O especialista recomendou que as dores irradiadas radiculares são um dos sintomas básicos da hérnia de disco. “Temos visto nas clínicas de ortopedia de coluna um elevado número desses pacientes tanto com a dor radicular, sendo radícula é a dor ciática, como também com a dor lombar”, falou Renato.

“Em alguns casos, tem aquele paciente que é mais pesado, mas sendo ativo, tem uma atividade física regular e vai criar uma estrutura muscular adequada com o peso. O que não pode acontecer é o paciente sedentário onde, seja ele obeso ou magro, ter um desequilíbrio muscular. Isso vai gerar uma sobrecarga para a coluna”, disse. A hérnia de disco é habitual até mesmo em atletas e pessoas ativas. O exercício físico regular é essencial para que a musculatura de sustentação da coluna impeça a sobrecarga dos discos intervertebrais.

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Foto: reprodução Pexels

Segundo um estudo divulgado pelo New England Journal of Medicine, o medicamento usado principalmente para o tratamento de adultos com obesidade ou sobrepeso, "semaglutida", também pode auxiliar adolescentes a perderem peso e ter uma vida cardíaca mais saudável. A pesquisa foi apresentada na Obesity Week 2022.

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O ensaio clínico internacional de terceira fase utilizou alguns jovens com obesidade para fazer a comparação de resultados com os medicamentos. Aqueles adolescentes que receberam o remédio uma vez por semana, tiveram diminuição de 16,1% em seu índice de massa corporal (IMC), comparado com os outros que tomaram placebo.

“As taxas de obesidade estão aumentando, não apenas nos Estados Unidos, mas em todo o mundo”, comenta Silva Arslanian, autora do trabalho e professora de pediatria na Faculdade de Medicina da Universidade de Pittsburgh. “Normalmente, fazemos recomendações de estilo de vida: coma mais vegetais; não coma frituras; não beba refrigerante. Mas, infelizmente, vivemos em um ambiente muito promotor de escolhas alimentares não saudáveis, então pode ser muito difícil fazer essas mudanças”, completa a professora.

Em seguida, os pesquisadores continuaram avaliando se a semaglutida é eficaz em jovens: 201 adolescentes com idade entre 12 e 18 anos com obesidade ou sobrepeso receberam injeções subcutâneas uma vez por semana de semaglutida 2,4 mg, ou placebo, todos receberam intervenção simultânea em seu estilo de vida, como método de alimentação saudável e prática de exercícios físicos.

Depois de 68 semanas do início do teste, mais de 72% dos integrantes da semaglutida alcançaram pelo menos 5% da perda de peso, enquanto os jovens que foram testados com placebo, tiveram apenas 17% que atingiram a mesma taxa de perda de peso.

Atualmente, o peso excessivo atinge uma em cada cinco crianças e adolescentes ao redor do mundo. Além disso, esta doença está diretamente ligada à diminuição da expectativa de vida e pode causar outros problemas de saúde, como diabetes, doenças cardíacas, alguns tipos de câncer, entre outros.

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Foto: Reprodução/Family Center

Os transtornos ansiosos, que incluem uma série de subdivisões, como ansiedade generalizada, fobia social e pânico, estão entre as causas que mais levam pacientes aos consultórios psiquiátricos em todo o mundo.

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O tratamento varia de acordo com o grau de comprometimento que a doença causa na pessoa, mas pode incluir o uso de medicamentos, além de psicoterapia. Agora, pesquisadores do centro médico da Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos, deram mais um passo em direção ao que muitos especialistas já vinham observando nos últimos anos: é possível tratar a ansiedade sem remédios.

Em um artigo publicado nesta terça-feira (9) na revista Jama Psychiatry, da Associação Médica Americana, os pesquisadores mostram o resultado de um estudo que aplicou métodos diferentes no tratamento de pessoas diagnosticadas com transtornos de ansiedade.

Um grupo recebeu um medicamento considerado "padrão ouro", o escitalopram. O outro seguiu um programa de redução do estresse baseado em mindfulness, ou atenção plena.

O grupo recrutado aleatoriamente para as técnicas de mindfulness teve aulas e um retiro no período de oito semanas, além de exercícios práticos diários de 45 minutos em casa.

Sem saber quais pacientes estavam no grupo do remédio ou do mindfulness, os pesquisadores fizeram avaliações de sintomas de ansiedade antes do início do estudo e em 8, 12 e 24 semanas após a inscrição.

Eles utilizaram uma escala que variava de 1 a 7, sendo 7 ansiedade grave.

O grupo que praticou mindfulness teve uma redução média da pontuação de ansiedade de 1,35, enquanto entre os que tomaram o escitalopram ela foi de 1,43 ponto.

“Nosso estudo fornece evidências para que médicos, planos e sistemas de saúde recomendem, incluam e reembolsem a redução do estresse baseada em mindfulness como um tratamento eficaz para transtornos de ansiedade, porque a meditação mindfulness atualmente é reembolsada por muito poucos provedores [de saúde]", comenta a diretora do Programa de Pesquisa em Transtornos de Ansiedade, Elizabeth Hoge, professora de psiquiatria em Georgetown e autora do estudo.

A Mayo Clinic, nos EUA, descreve o mindfulness como "um tipo de meditação em que você se concentra em estar intensamente consciente do que está sentindo ou pensando no momento, sem interpretação nem julgamento".

As técnicas envolvem a atenção plena na respiração e na projeção de imagens mentais guiadas e outras práticas para relaxar o corpo e a mente.

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Foto: Freepik