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O SAMU está chegando em Barão de Grajaú. De acordo com a Comunicação, depois de um esforço coletivo, a Prefeitura, por meio da prefeita Claudimê Lima, vai implantar no município esse serviço essencial á população.

samubarao

O SAMU presta socorro à população nas residências, locais de trabalho e vias públicas. A equipe é composta por condutores-socorristas, técnicos em enfermagem e enfermeiros, todos capacitados em atendimento de urgência.

"Os preparativos já começaram e os engenheiros já trabalham para a finalizar o projeto do prédio e dar início as obras", externa o Alan Aquino, da Comunicação.

Da redação

Uma ação envolvendo profissionais em saúde, de Floriano, tratou sobre uma doença rara. Uma profissional com conhecimento sobre MUCOPOLISSACARIDOSE esteve na cidade para externar sobre a patologia.

REGILENE

A doença rara afeta algumas pessoas no Piauí. A enfermeira Dra. Regilene Barros, profissional em saúde que atua na capital, foi quem se manifestou a respeito. Ela atua na pasta da Saúde do Piauí. Veja a entrevista.

Mucopolissacaridose (MPS) é uma doença hereditária rara do metabolismo, de herança autossômica recessiva, causada pela formação irregular de enzimas.

Da redação

Estudo conduzido na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) sugere que profissionais de saúde podem detectar precocemente o declínio funcional em um paciente idoso (a redução na capacidade de realizar tarefas do dia a dia de forma independente) ao observar seu desempenho em tarefas simples, como sentar e levantar de uma cadeira, equilibrar-se parado ou andar uma curta distância. Segundo a pesquisa, divulgada no American Journal of Clinical Nutrition, esse indicador é válido principalmente para homens com obesidade abdominal e fraqueza muscular.

obesidade

O estudo foi realizado durante o doutorado de Roberta de Oliveira Máximo no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da UFSCar, com apoio da FAPESP e orientação do professor Tiago da Silva Alexandre. Ele contou com a participação de pesquisadores da University College London, no Reino Unido.

O grupo analisou dados de 3 875 idosos ingleses acompanhados por oito anos. Os voluntários tiveram o desempenho físico avaliado pelo Short Physical Performance Battery (SPPB), uma bateria de testes conhecida por profissionais de saúde que inclui a combinação de sentar e levantar da cadeira, equilíbrio estático e caminhada por 2,4 metros.

“O comprometimento no desempenho físico é o primeiro indicador de função prejudicada em idosos e é considerado uma fase de transição pré-clínica para incapacidade. Ou seja, aparece antes das dificuldades em atividades cotidianas, como usar transporte, fazer compras, cuidar da casa e roupas, preparar refeições, tomar banho, se vestir, ir ao banheiro e se alimentar”, conta Alexandre. “Assim, sua descoberta precoce poderia evitar incapacidades em atividades de vida diária nessa população.”

Como explica o pesquisador, o desempenho físico funcional é uma avaliação objetiva que envolve a realização de uma tarefa específica avaliada por critérios predeterminados (escores, contagem de repetições ou tempo da atividade). Seu comprometimento é considerado como o sexto sinal vital na avaliação de idosos.

Em trabalho anterior, o grupo havia demonstrado que a lentidão ao caminhar pode ser considerada, isoladamente, um indicador de risco aumentado para a perda da capacidade de realizar atividades cotidianas.

“O pior desempenho no SPPB parece ser algo ainda mais precoce que a lentidão na velocidade de caminhada”, afirmam os pesquisadores da UFSCar.

Diferentes tipos de obesidade

De acordo com o novo estudo, apenas um grupo específico de homens idosos apresentou maior comprometimento no desempenho físico ao longo do tempo de acompanhamento: aqueles que tinham a combinação de obesidade abdominal e fraqueza muscular, uma condição conhecida como dinapenia. Esse fenótipo é comum entre idosos e reconhecido no meio científico pelo nome de “obesidade abdominal dinapênica”.

“Com o processo de envelhecimento, homens e mulheres apresentam perda de força muscular acompanhada por um acúmulo de gordura abdominal. Contudo, a situação é pior para o sexo masculino”, explica Máximo. “Os homens perdem mais força muscular do que as mulheres ao longo da vida e já apresentam uma tendência ao acúmulo de gordura abdominal antes mesmo do processo de envelhecimento. A gordura abdominal é mais ativa metabolicamente e gera uma inflamação crônica de baixo grau, levando a repercussões negativas sobre a função muscular”, completa.

A situação é diferente quando, em vez de avaliar a obesidade abdominal, se avalia a obesidade geral pelo índice de massa corporal (IMC). Nesse caso, obesidade geral combinada com dinapenia não se relacionou com a pior trajetória do desempenho físico nem em homens nem em mulheres. Isso sugere que a avaliação da obesidade pelo IMC não captura as mudanças de distribuição de gordura corporal que acontecem com o envelhecimento.

O estudo traz outro dado importante: nem a obesidade abdominal nem a dinapenia isoladas foram associadas com o pior desempenho físico de idosos ao longo do tempo. Levar em conta a avaliação isolada dessas duas condições pode, portanto, subestimar um real problema futuro de diminuição do desempenho físico em idosos.

Na avaliação de Alexandre, uma das mensagens principais da pesquisa é que a identificação e o manejo clínico do fenótipo da obesidade abdominal dinapênica são essenciais para evitar os primeiros sinais de declínio funcional em homens idosos.

“Embora a obesidade abdominal dinapênica seja uma condição associada ao envelhecimento, ela é modificável. Mas, quando negligenciada, tem importantes repercussões sobre o estado funcional, especialmente em homens”, afirma o professor.

A conduta a ser adotada, segundo as diretrizes da Organização Mundial da Saúde de 2020, é que os idosos com 65 anos ou mais incorporem uma variedade de exercícios aeróbicos e de atividades de fortalecimento muscular. Eles devem fazer pelo menos 150 a 300 minutos de exercícios de intensidade moderada ou 75 ou 150 minutos de exercícios aeróbicos vigorosos ao longo da semana. Como parte de sua atividade física semanal, os idosos também devem fazer treinamento de força que envolvam todos os principais grupos musculares em três ou mais dias da semana”, recomenda o pesquisador.

Fonte: Veja/Fapesp

Foto: shutterstock/Reprodução

Acaba de chegar no Brasil o primeiro exame de sangue para detectar o risco de Alzheimer, o exame busca traços beta-amiloide, que se acumula no cérebro de quem tem a doença.

O teste que detecta um dos principais tipos de demência, foi aprovado no mês de abril nos Estados Unidos e trazido para o Brasil pela Dasa, está recomendado para pessoas com comprometimento cognitivo leve. Aproximadamente um terço das pessoas nessa situação, principalmente os idosos que apresentam apenas dificuldade de concentração, esquecimentos e outros lapsos acabam progredindo para o Alzheimer.

“Ele não fecha o diagnóstico, mas pode colaborar na conduta médica e evitar a realização da punção lombar para coleta do líquor, exame mais invasivo que é usado hoje para estimar os níveis das placas amiloides”, aponta o diretor médico da Dasa, Gustavo Campana. Os testes inicialmente por não serem cobertos por outros convênios, serão oferecidos sob prescrição médica nas redes de laboratórios de alta diagnóstico, por cerca de 1,5 mil.

Como é feito e para quem serve o exame

Seguindo o raciocínio das pesquisas em análises clínicas: substituir procedimentos mais complexos por métodos menos invasivos. Que é o caso da biópsia líquida que pode ajudar a flagrar recidivas de câncer e rastrear alguns fragmentos de DNA tumoral.

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A tecnologia do exame recém aprovado é a espectrometria de massas, a máquina é programada para detectar duas frações da proteína beta-amiloide -a 40 e a 42 e calcular a razão entre elas.

“Trata-se de uma evolução tecnológica disponível há alguns anos, que permite enxergar moléculas em pequena concentração no sangue ou em outras amostras biológicas”, diz Campana.

“A beta-amiloide é considerada o principal biomarcador da doença de Alzheimer”, explica a neurologista do Hospital Santa Paula, Renata Faria Simm. Outras moléculas como a proteína TAU também se desenvolvem na progressão da doença.

“Esse tipo de método [que detecta os níveis de beta-amiloide] é solicitado para uma porção pequena dos pacientes, onde há dúvida sobre o diagnóstico”, afirma a neurologista Jerusa Smid, coordenadora do departamento de neurologia cognitiva e do envelhecimento da (ABN) Academia Brasileira de Neurologia.

“Com eles, não é possível saber se há ou não acúmulo da TAU, que também é importante para o desenvolvimento dos sintomas. E, como em qualquer outro exame, podem existir falhas”, complementa Jerusa. Ou seja, apesar de ser um forte indicativo da doença, não resolvem todos os processos da descoberta da doença.

Para a ciência ainda não está claro quanto tempo se passa entre o surgimento das placas beta-amilóide e o aparecimento do comprometimento cognitivo. “Alguns trabalhos falam em 20 anos, por exemplo. E, hoje, não temos um medicamento para mudar o curso da doença precocemente”, completa a neurologista.
Qual a precisão do teste?

Uma das pesquisas desenvolvidas com a nova metodologia, uma série comparativa com dados de mais de 200 pacientes flagraram cerca de 71% indivíduos com alteração no PET-SCAN, um tipo de tomografia para confirmação de diagnóstico de Alzheimer. Isso quer dizer que a cada 100 pessoas com o cérebro comprometido com a doença, 71 seriam encontrados pelo exame.

O resultado desse ensaio não foi publicado e será apresentado no congresso internacional da Alzheimer 's Association (AAIC) em junho, na Califórnia.

Como é feito o diagnóstico

Hoje em dia a maior parte dos casos são diagnosticados com base nos sintomas. “Usamos a história de declínio da memória recente, em que o paciente piora progressivamente e lentamente, até que suas atividades de vida diária e outros domínios cognitivos fiquem prejudicados”, conta Jerusa.

A partir das queixas dos sintomas, o médico especialista (neurologista, psiquiatra ou geriatra) realiza testes funcionais para averiguar o grau da doença. “Solicitamos ainda uma foto do cérebro, via ressonância magnética ou tomografia, e exames de sangue que vão descartar outras alterações não-neurológicas que podem atrapalhar a memória”, completa Jerusa.

Em alguns casos que ainda restam dúvidas, o profissional pode pedir exames mais complexos como a análise do líquor ou a tomografia PET - CT que avalia o metabolismo do cérebro.Existe um tipo de tomo ainda que marca as proteínas beta-amiloide, mas só duas máquinas no país realizam o procedimento.

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Foto: Reprodução/InterFisio