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O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuito para quem quiser parar de fumar. Em São Paulo, o atendimento é feito por meio do Programa Cessação de Tabagismo, promovido pelo Ministério da Saúde, pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) e coordenado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES).

cigarro

Na capital paulista, o tratamento é realizado nas unidades Básica de Saúde (UBS) e nos centros de Atenção Psicossocial (Caps AD). Nos demais locais do país, o Ministério da Saúde recomenda buscar a unidade de saúde mais próxima.

“O tabagismo é a primeira causa de morte evitável no mundo. As ações educativas, legislativas e econômicas no Brasil vêm gerando um aumento no número de pessoas que querem parar de fumar, o que evidencia a importância de priorizar o tratamento do fumante como uma estratégia fundamental no controle do tabagismo”, disse a coordenadora do Programa Cessação de Tabagismo na rede municipal da Saúde de São Paulo, Liamar de Abreu Ferreira.

O tabagismo é uma doença provocada pela dependência física à nicotina, e causa cerca de 50 doenças diferentes, como enfisema pulmonar, câncer e doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral. No Brasil, mais de 160 mil mortes por ano são atribuídas ao tabaco, segundo dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde.

Tratamento

Na capital paulista, o tratamento para eliminar a dependência pelo cigarro ocorre em encontros semanais. São três meses de atendimento e um ano de acompanhamento. As sessões são coordenadas por profissionais de saúde.

Serão analisados a motivação do paciente em deixar de fumar, o nível de dependência física à nicotina, a existência de comorbidades psiquiátricas, e a necessidade do uso de medicamentos. São disponibilizados pelo SUS adesivos de nicotina, goma de mascar e pastilha, e cloridrato de bupropiona.

Agência Brasil

Foto: Onu/Martine Perret

Autoridade graduada da OMS (Organização Mundial da Saúde) disse nesta sexta-feira (27) que a prioridade precisa ser conter a varíola do macaco nos países não endêmicos, o que pode ser alcançado por meio de ações rápidas.

variolamacaco

A varíola do macaco, normalmente uma infecção viral leve, é endêmica (acontece habitualmente) em países africanos, mas a disseminação em outros continentes levantou preocupações. Até agora, existem mais de 400 casos confirmados ou suspeitos, segundo a iniciativa Global.health, e a doença já está presente em cerca de 20 países onde o vírus não circulava anteriormente.

"Acreditamos que, se adotarmos as medidas corretas agora, poderemos contê-la facilmente", disse Sylvie Briand, diretora da OMS para Preparação Global para Riscos Infecciosos, em um briefing técnico para os Estados-membros na assembleia anual da agência de saúde da Organização das Nações Unidas (ONU).

Ela enfatizou que há uma janela de oportunidade para evitar uma maior disseminação, pedindo à população em geral que não se preocupe, pois a transmissão é muito mais lenta do que a de outros vírus, como o coronavírus.

Reuters internacional

Foto: repordução Reuters

No Seminário Estadual Estratégias de Fortalecimento do SUS, realizado esta terça-feira (17), pelo Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Piauí (Cosems-PI), participaram Secretários Municipais de Saúde de 146 cidades do Piauí, aconteceu também da 7ª Mostra Piauí, Aqui tem SUS. Floriano conseguiu ficar entre os dez melhores trabalhos com a apresentação do artigo: EXPANSÃO DA PLANIFICAÇÃO NA CIDADE DE FLORIANO-PI: OPORTUNIDADES E DESAFIOS.

mulheres

O objetivo da Mostra foi apresentar experiências exitosas realizadas nos diversos serviços de saúde do SUS nos municípios do Estado. Os melhores trabalhos foram selecionados pela banca avaliadora e serão apresentados no Congresso do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), que acontecerá em Campo Grande (MS), em julho. Ao todo, 103 trabalhos foram inscritos na Mostra.

A enfermeira Meyrilene Santos, de Floriano, foi uma das autoras do projeto apresentado que contou a experiência de Floriano no processo de planificação. “Fico muito feliz em ter esse reconhecimento. Ter Floriano como referência só é possível se quando a gestão colabora e nos da liberdade para trabalhar o que deve ser feito. Isso faz a diferença”, afirma. São coautoras também as enfermeiras Jakelinne Vilanova, Kivia Resende, Lucilene Robeiro e Marilena Camarço.

Nos resultados, a equipe constatou uma maior territorialização e mapeamento das áreas com cadastro de 80% das famílias, estratificação do risco familiar, estratifica do risco de todas as gestantes. “Outros pontos observados nas unidades que passaram por esse processo foram a maior integração da equipe e maior envolvimento da gestão municipal”, disse. 

A secretária de Saúde de Floriano, Caroline Reis, parabenizou a equipe. “Foi uma notícia que encheu nossos corações de alegria, pois desde quando fui apresentada à Planificação, fiquei encantada como esses processos de trabalho podem mudar a realidade não só da equipe, mas de toda a comunidade que faz parte do cotidiano da unidade de saúde. Esse projeto tem todo nosso apoio”, afirma. 

Amanda Pinheiro, Assessora Técnica do Cosems-PI e Coordenadora da Mostra, ressalta o alto nível dos projetos apresentados. “A cada ano, somos surpreendidos com a qualidade das ações que os municípios vêm desenvolvendo em suas regiões no atendimento à população. Ficamos felizes com esse momento rico e que traz a oportunidade de intercâmbio entre os municípios ao compartilharem suas ações e estratégias, assim como suas dificuldades”, avalia. “O Cosems defende que tudo aquilo que é bom e dá certo deve ser multiplicado. Queremos dar visibilidade ao que os profissionais fazem e que, muitas vezes, não têm a propagação desejada”, acrescentou.

Auridene Moreira, presidente do Cosems-PI, parabenizou os participantes da Mostra. “Parabenizamos a todos pelas ações apresentadas. Acreditamos que cada gestor que aqui esteve volta para seu município com mais conhecimento e capacitação para que as ações de saúde possam ser reforçadas, possibilitando, assim, chegarmos ao objetivo maior, que é o fortalecimento da saúde pública no nosso estado”, finalizou a Presidente.

Confira a lista de todos os selecionados:

– 1º Informação em Saúde: Estratégia de Gestão em Teresina, por Andréia Alves de Sena Silva, de Teresina;

– 2º Relato de caso: humanizado , promovendo e semeando o amor do pré-natal odontológico, por Scarlletti Ohanna Alencar Pereira, de Arraial;

– 3º Reabilitação no pós-covid 19 no município de Santo Inácio do Piauí, por Dayane Campos de Sousa, de Santo Inácio do Piauí;

– 4º Enfrentamento às drogas em um município do Piauí: Um relato de experiência, por João Kelson de Araújo da Silva, de Juazeiro do Piauí;

– 5º A facilidade do acesso das gestantes à equipe saúde da família pelo aplicativo whatsapp, por Layla Riane Vieira de Sousa, de Santo Inácio do Piauí;

– 6º Implantação da logística reversa de resíduos de medicamentos no município de Oeiras, no Piauí, por Ellen Nara Moura, de Oeiras;

– 7º Exemplo da planificação na cidade de Floriano: Oportunidades e desafios, por Meyrilene Ferreira dos Santos, de Floriano;

– 8º Mundo azul: acolher para entender! Grupo de apoio a profissionais, cuidadores e pessoas autistas, por Eleale Leal Martins, de Água Branca;

– 9º Cuidado ampliado à saúde do homem na APS de Teresina: O ambulatório masculino da UBS Codipi, por Lívia Maria Mello Viana, de Teresina

– 10º Atuação Interprofissional na perspectiva de minimizar a judicialização na garantia de medicamentos, por Raquel Alves Ribeiro, de Miguel Alves.

Da redação