• hospital-de-olhos.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

Novos dados de um banco de dados dos CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos mostram uma possível relação de risco de AVC (acidente vascular cerebral) para adultos mais velhos que receberam a vacina contra a Covid-19 atualizada da Pfizer/BioNTech. O sinal, todavia, é mais fraco do que a agência havia sinalizado no início de janeiro, disseram autoridades de saúde na quinta-feira (26).

pfizer

Funcionários da FDA — agência reguladora de medicamentos, semelhante à Anvisa no Brasil – disseram que não detectaram uma ligação entre as vacinas e os derrames em dois outros bancos de dados de monitoramento de segurança.

Os novos dados foram apresentados em uma reunião de especialistas externos que aconselham a FDA sobre a política de vacinas.

No início deste mês, as autoridades de saúde dos EUA disseram ter detectado a possível ligação com derrames isquêmicos em pessoas com mais de 65 anos que receberam as novas doses de reforço em seu banco de dados Vaccine Safety Datalink (VSD).

Eles disseram na época que era muito improvável que representasse um verdadeiro risco clínico.

Nicola Klein, da empresa de saúde Kaiser Permanente, que mantém os dados de VSD para o CDC, disse que a taxa de derrames observados no banco de dados diminuiu nas últimas semanas, mas o sinal ainda era estatisticamente significativo, significando que provavelmente não é por acaso.

A maioria dos casos confirmados também recebeu uma vacina contra a gripe ao mesmo tempo, o que pode ser um fator, disse ele.

O cientista da FDA Richard Forshee disse que a agência planeja estudar se há algum risco aumentado de derrame por receber as duas injeções ao mesmo tempo.

Ambas as agências ainda recomendam que os adultos mais velhos recebam as doses de reforço, agora adaptadas para atingir as subvariantes da Ômicron, bem como o coronavírus original.

Reuters com R7

Foto: Eric Gaillard/Reuters

Pessoas obesas ou com diabetes devem sabidamente evitar alimentos ultraprocessados e ricos em gordura. Agora, pesquisadores da Escola de Medicina Keck, da Universidade do Sul da Califórnia (EUA), descobriram que se essas pessoas consumirem apenas 20% das calorias diárias de fast-food, isto já irá elevar "severamente" os níveis de gordura no fígado.

festfood

Pessoas acima do peso podem sofrer de doença hepática gordurosa não alcoólica, que é, segundo a SBH (Sociedade Brasileira de Hepatologia), uma condição "na qual ocorre excessivo acúmulo de triglicerídeos no fígado". No Brasil, estima-se que duas em cada dez pessoas tenham gordura no fígado. "Enquanto uma esteatose isolada é benigna na imensa maioria dos casos, a EHNA [esteato-hepatite não alcoólica] pode evoluir em duas décadas para cirrose em até 20% dos pacientes", afirma o órgão.

Além da cirrose, a cicatrização do fígado provocada pela esteatose é um fator de risco para câncer ou insuficiência hepática.

No estudo, os pesquisadores compararam indivíduos que consumiam menos do que 20% das calorias diárias em alimentos considerados fast-food ou quem não comia.

Eles consideraram como fast-food refeições como pizza, pratos vendidos em drive-thru em restaurantes sem garçons.

Do total de indivíduos acompanhados, 52% consumiam algum tipo de fast-food, comidas que representavam mais de um quinto das calorias totais diárias entre 29% dos participantes. Este foi o mesmo percentual que experimentou aumento dos níveis de gordura no fígado.

Adultos devem ingerir entre 1.800 kcal e 2.500 kcal diariamente. Para efeito de comparação, apenas um hambúrguer de uma famosa rede de fast-food tem 503 kcal, o que representa 27,9% e 20,1% da ingestão diária, respectivamente.

Se for incluída uma batata frita média (295 kcal), o fast-food responde por 32% de uma dieta diária de 2.500 kcal. Segundo os autores, entre a população geral, existem "aumentos moderados de gordura no fígado quando um quinto [20%] ou mais de sua dieta é fast-food".

"O aumento acentuado da gordura no fígado em pessoas com obesidade ou diabetes é especialmente impressionante e provavelmente devido ao fato de que essas condições causam uma maior suscetibilidade ao acúmulo de gordura no fígado", afirma em comunicado a médica hepatologista da Keck e principal autora do estudo, Ani Kardashian.

A pesquisadora chama atenção para a disseminação das refeições prontas e rápidas nas últimas décadas, algo que tem uma particularidade nos Estados Unidos, mas que também pode ser aplicado ao Brasil.

“Nossas descobertas são particularmente alarmantes, pois o consumo de fast-food aumentou nos últimos 50 anos, independentemente do status socioeconômico."

O estudo foi publicado na revista científica Clinical Gastroenterology and Hepatology.

R7

Foto: Freepik

O Janeiro Branco é um movimento social dedicado à construção de uma cultura da Saúde Mental na humanidade. É, também, o nome do Instituto que coordena esse movimento. O seu objetivo é chamar a atenção dos indivíduos, das instituições, da sociedade e das autoridades para as necessidades relacionadas à Saúde Mental dos seres humanos. Uma humanidade mais saudável pressupõe respeito à condição psicológica de todos.

silvania4

Por que Janeiro Branco?

Janeiro, o primeiro mês do ano, inspira as pessoas a fazerem reflexões acerca das suas vidas, das suas relações, dos sentidos que possuem, do passado que viveram e dos objetivos que desejam alcançar no ano que se inicia. Janeiro é uma espécie de portal entre ciclos que se fecham e ciclos que se abrem nas vidas de todos nós.

A cor branca foi escolhida por, simbolicamente, representar “folhas ou telas em branco” sobre as quais podemos projetar, escrever ou desenhar expectativas, desejos, histórias ou mudanças com as quais sonhamos e as quais desejamos concretizar.  A psicologa Silvania, uma das profissionais que atendem na Medcal Centar, um centro em Saude que atende no bairro Manguinha, é a entrevistada sobre assunto no Jornal da Manhã, da Tv Tropical.

 

Da redação

Os remédios que controlam a ansiedade, entre eles antidepressivos e ansiolíticos, fazem parte de uma lista dos medicamentos mais consumidos no Brasil, de acordo com um estudo realizado pela Funcional Health Tec. Segundo a pesquisa, as mulheres na faixa dos 40 anos são as que mais utilizam a droga, que só devem ser comercializadas com receita médica.

antidepressivo

Um levantamento feito pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), mostrou que, durante a pandemia da Covid-19, em 2020, houve um aumento de cerca de 14% nas vendas de antidepressivos e estabilizantes de humor - medicamentos usados em casos de depressão, ansiedade, compulsão alimentar, transtorno afetivo bipolar, entre outras condições. A pesquisa mostra que, no Brasil, o número de unidades desse tipo de droga vendidas entre janeiro e julho de 2019 pulou de 56,3 milhões para 64,1 em comparação com o mesmo período de 2020.

O Dr. Sérgio Rocha, médico psiquiatra, explica que muitas pessoas fazem uso dessas medicações sem nenhum tipo de orientação, o que pode ser extremamente perigoso. “É necessário ter cuidado ao fazer uso de qualquer tipo de remédio, até mesmo aqueles que parecem ‘inofensivos’, mas quando falamos de antidepressivos, o cuidado deve ser intensificado”, comenta o especialista.

Esses medicamentos são usados para tratar outros problemas, além da depressão, como transtornos de ansiedade, transtornos alimentares, distúrbio do sono, disfunção sexual, dores crônicas, entre muitas outros, e é por isso que muitas pessoas acabam usando por conta própria. “Tem pessoas que tomam para conseguir dormir durante uma viagem, por exemplo, ou para diminuir o apetite, sendo que na maioria das vezes, elas estão apenas expondo sua própria saúde sem nenhuma necessidade”, completa ele.

Os perigos dos antidepressivos sem orientação (e necessidade)

Qualquer remédio tem efeitos colaterais que podem provocar desconfortos físicos e problemas mais graves, que exigem até mesmo hospitalização. “Entre os efeitos colaterais dos antidepressivos, podemos destacar taquicardia, disfunção sexual e as reações anticolinérgicas. Mesmo os medicamentos mais modernos ainda possuem alguns efeitos, como problemas gastrointestinais, alterações no sono, nível de energia e cefaleia", explica o Dr. Sérgio.

Mais um agravante desse tipo de medicamento é que ele pode causar dependência e, com orientação médica, a retirada da droga é feita da maneira correta. “O `desmame’ da medicação é feito dependendo de cada caso e de cada paciente, coisa que só um profissional saberá fazer corretamente”, comenta.

O psiquiatra também explica que existem muitos tipos de remédios para o mesmo problema e, mesmo com a orientação médica, muitos pacientes precisam trocar a medicação e a dosagem até se adaptar.

“É por isso que é sempre importante consultar um médico. Com tantos medicamentos disponíveis, apenas um profissional pode indicar qual é o mais adequado para cada situação e também pode orientar o paciente caso surja algum efeito colateral mais grave”, finaliza.

3 min de leitura