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Determinado a trabalhar em favor da prevenção da gravidez na adolescência, o médico cardiologista Marcus Vinícius Kalume lidera uma intensa campanha nesta Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência. Ele foi a Brasília (DF) pedir apoio às autoridades para implementar às ações que visam reduzir o número de gestações adolescentes. “A visita a Brasília foi muito importante. Conversei longamente com o ministro Wellington Dias [Desenvolvimento Social] sobre a preocupação com a incidência de gestação na adolescência”, disse o médico.

marcusvini

“Ele ficou sensibilizado e garantiu que vai nos apoiar em tudo que precisarmos.” A campanha, nesta semana, passa pela educação por meio da divulgação de informações e dados precisos e conscientização. “É importante ter um diálogo franco, aberto e ao mesmo tempo real com as adolescentes que têm vida sexual e não pretendem ser mães”, disse. Métodos Marcus Vinícius ressalta que, ao iniciar a vida sexual, todas as adolescentes devem consultar regularmente um édico.

“A vida muda e os hábitos também, então é preciso que a jovem tenha consciência disso”, afirmou. Para os especialistas, o método mais eficiente é a comisinha ou preservativo. É o único que oferece dupla proteção: protege contra doenças sexualmente transmissíveis, AIDS e da gravidez não planejada. Há, ainda, as opções das pílulas combinadas e da injeção mensal que podem ser usadas na adolescência, desde a primeira menstruação.

O DIU também pode ser usado pelas adolescentes, mas se não tiveram filhos correm risco maior de expulsá-lo. Os médicos, geralmente, são contrários à ligadura de trompas para as adolescentes e a vasectomia para os rapazes. Também costumam rejeitar a minipílula e a injeção trimestral antes dos 16 anos. De acordo com certas religiões, o melhor é associar métodos naturais, como a tabelinha, que leva em conta o período mais fértil do mês conforme a menstruação, o muco cervical e a temperatura basal. Estes são métodos que exigem disciplina e planejamento, o que nem sempre é possível. “O importante é escolher um método, segui-lo, e estar sempre em contato com o médico”, afirmou Marcus Vinícius. “A maternidade é linda, mas tem de ser uma escolha.”

Distribuição Para prevenção da gravidez, o Ministério da Saúde distribui pílula combinada, anticoncepção de emergência, minipílula, anticoncepcional injetável mensal e trimestral, e diafragma, assim como preservativo feminino e masculino. Também há oferta de DIU de cobre nas maternidades públicas. Dados No Brasil, um em cada sete bebês é filho de mãe adolescente.

A cada hora nascem 48 bebês, filhos de mães adolescentes. Os percentuais, de acordo com dados de 2020, aumentam no Nordeste (16,9%) e Norte (21,3%) do país seguidos pelo Centro-Oeste (13,5%), Sudeste (11%) e Sul (10,5%), segundo os do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos, do Ministério da Saúde. Um dado preocupante é o número de bebês com mães de até 14 anos que contabilizou 19.330 nascimentos no ano de 2019, o que significa que a cada 30 minutos, uma menina de 10 a 14 anos torna-se mãe, conforme o Ministério da Saúde (2023). Das gestações que ocorrem na adolescência, 66% são não intencionais, o que significa que sete em cada 10 adolescentes que engravidam sem planejamento e de forma inesperada.

ASCOM

O mundo passa por uma verdadeira revolução nos últimos anos, com uma digitalização cada vez maior, com o avanço tecnológico. Tudo isso foi potencializado com a pandemia, isso tudo também tem impactos negativos, como é o caso da pressão cada vez maior nas empresas e busca por altas metas. Isso se potencializa nos períodos de fim de ano, com muitas frustrações por parte das pessoas.

ansiedade

“O fim de ano representa fim de um ciclo, para o qual muitas pessoas se planejaram e estabeleceram metas. Além disso, se observa que as pessoas ficam muito mais sentimentais e sensíveis nesse período. Isso, em conjunto com questões que vivemos recentemente, podem ser gatilhos para esses problemas de ordem psiquiátrica”, explica Vicente Beraldi Freitas, médico e consultor e gestor em saúde da Moema Assessoria em Medicina e Segurança do Trabalho.

Ele conta que neste ano ainda existiram fatores com as eleições e sua polarização e a Copa do Mundo, com sua euforia, que potencializam os impactos nas pessoas. Com isso, em relação a saúde do trabalhador grande parte dos problemas deixaram de ser de ordem física passando a atingir o psicológico.

"Há 20 anos, o maior número de afastamentos era por conta de acidentes do trabalho, de trajeto ou por problemas ortopédicos. Hoje, a situação se inverteu. Em uma rápida análise, percebemos que na Unidade da Moema 70% são de pacientes com problemas psiquiátricos. Em seguida vêm os problemas ortopédicos", aponta Tatiana Gonçalves, sócia da Moema Medicina do Trabalho. Tatiana Gonçalves acrescenta que nestes 70% entre as doenças que acometem as pessoas se destacam o transtorno de ansiedade, a depressão e a Síndrome de Burnout. Essas doenças e os transtornos que as permeiam correspondem a um conjunto de doenças psiquiátricas, caracterizadas por preocupação excessiva ou constante de que algo negativo vai acontecer.

Quais as principais causas?

Esses problemas podem surgir a partir de grande competitividade no local de trabalho, pressão inadequada ou por ser a atividade exercida muito intensa, sujeita a riscos. Veja algumas das principais causas:

Estresse na atividade profissional que abranja áreas de conflito como competência(s), autonomia, relação com os clientes, realização pessoal e falta de apoio social de colegas e superiores; Fatores organizacionais como a elevada sobrecarga de trabalho, o desalinhamento entre os objetivos da instituição e os valores pessoais dos profissionais e o isolamento social no trabalho. E ainda há fatores de ordem pessoal, entre os quais estão as relações familiares e as amizades.

Como combater

Para combater esses problemas existem caminhos para empresas, um desses passa pela intensificação de ações relacionadas a medicina do trabalho que trabalhem o lado de bem-estar. “Uma alternativa é que as empresas podem fazer grupos para vivenciamentos, onde se aprenda a lidar com situações e pessoas. Além disso, as vezes o que falta nas empresas é um setor para prepara a equipe e acompanhe a situação”, explica Vicente Beraldi Freitas.

Cristine Pereira, gerente de Recursos Humanos da Confirp Contabilidade, conta que tem desenvolvido diversas ações para combater esse problema. “A área de recursos humanos da empresa busca cada vez mais próxima aos colaboradores. Fazendo um acompanhamento desde a contratação. Caso se observe algo que posso direcionar a esse quadro já iniciamos uma ação mais aprofundada”, detalha.

Como estes problemas estão mais frequentes, um caminho é sempre repensar situações que podem originar esses males. Com melhores condições de trabalho e das relações profissionais com diminuição do isolamento.

Pode ser importante um afastamento temporário do local de trabalho da pessoa impactada, a reorganização das suas atividades, um adequado investimento em outros interesses, como no maior convívio com família e amigos, a prática de exercício físico ou de atividades relaxantes.

Pode ainda ser necessário ter ajuda médica, nomeadamente, quando a pessoa tem sintomas como a depressão, crise do pânico, Burnout e ansiedade. A psicoterapia também pode ajudar a compreender melhor as razões que o levaram a situação e a evitar procedimentos semelhantes no futuro.

3 min de leitura R7

Foto: reprodução

O Piauí continua em estabilidade no número de casos de covid-19, pela terceira semana consecutiva, mesmo com represamento de dados em alguns municípios, que só agora foram colocados no sistema.

sesapi

Alguns municípios só encerraram as notificações de janeiro a outubro de 2022 agora. Isso gerou uma variação negativa, em relação aos últimos 14 dias, de -15%. A média móvel de 7 dias contabilizou 225 casos, contra 264 da semana anterior.

Dos novos casos registrados, 80,2% são referentes ao período de janeiro a outubro de 2022.

Já a variação de óbitos por covid nos últimos 14 dias teve uma queda de 60%.

Mesmo com o represamento dos casos, a taxa de transmissibilidade teve uma leve queda e passou a ser de 0,85. Na semana anterior o índice era de 0,94.

Leitos

O número de pacientes internados em UTIs permanece em 09. Na semana anterior também eram 09 leitos ocupados. A ocupação de leitos clínicos caiu de 12 para 10.

A Sesapi reforça para a necessidade de completar o esquema vacinal contra a Covid-19 e, desta forma, evitar o aumento de casos.

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SEMANAL COVID-19 04ª SEM. EPIDEM. • 22/01 a 28/01/2023

Sesapi

A Organização Mundial de Saúde decidiu manter a pandemia de covid-19 como uma emergência de saúde global nesta última segunda-feira (30), exatamente três anos após o status de risco máximo ser declarado pela primeira vez. Posicionamento é resultado da reunião do Comitê de Emergência dos Regulamentos Internacionais de Saúde que ocorreu na última sexta-feira, 27, com especialistas do mundo inteiro.

pandemia

O diretor geral da organização, Tedros Ghebreyeus, discursou sobre o atual caráter de transição da pandemia para um cenário melhor, mas com preocupação com número crescente de mortes e outras dificuldades: “Enquanto o mundo está em melhor posição do que estava durante o pico da transmissão da ômicron um ano atrás, mais de 170 mil mortes relacionadas à covid-19 foram relatadas globalmente nas últimas oito semanas.”

Além disso, Tedros afirmou que o combate ao vírus ainda é ineficiente em muitos países que não oferecem ferramentas para as populações mais necessitadas.

"A secretaria da OMS expressou preocupação com a contínua evolução do vírus no contexto da circulação descontrolada do SRA-CoV-2 e a diminuição substancial dos relatórios dos Estados-Membros sobre dados relacionados à morbidade, mortalidade, hospitalização e sequenciamento da covid-19", discursou Tedros.

Desde o surgimento da pandemia, no final de 2019, até 27 de janeiro deste ano, as complicações do vírus já causaram oficialmente 6.804.491 mortes, segundo dados da OMS. No total, 752,5 milhões de casos foram confirmados ao longo da pandemia e 13,156 milhões de vacinas já foram aplicadas.

Situação na China voltou a causar alarme

A China é um dos países que vive momentos delicados, pois segundo autoridades chinesas da Comissão Nacional de Saúde, no período entre 8 de dezembro de 2022 e 12 de janeiro de 2023, foram registrados 59.938 óbitos, com máxima de 4 mil casos por dia. A explosão de casos acontece após Relaxamento abrupto das medidas de restrição, Baixa adesão vacinal de idosos e baixa imunidade coletiva. Mesmo assim, as autoridades informaram, nesta última segunda-feira (30), que o número de visitas clínicas pela infecção, após o último feriado, de Ano Novo Lunar, caíram em 40% em relação ao cenário de pico em janeiro.

Em relação ao Brasil, o país registrou 133 mortes e 13.553 novos casos nas últimas 24 horas, segundo dados do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde). Assim, a média móvel de mortes nos últimos sete dias é de 81, 38,16% a menos que uma semana atrás e a menor média desde novembro do ano passado.

3 min de leitura R7

Foto: reprodução Pixabay