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Muitas crianças ocasionalmente têm pensamentos que as incomodam, e elas podem sentir que têm que fazer algo sobre esses pensamentos, mesmo que suas ações realmente não façam sentido. Por exemplo, eles podem se preocupar em ter má sorte se não usarem uma peça de roupa favorita. Para algumas crianças, os impulsos para realizar certas ações persistem, mesmo que tentem ignorá-los ou fazê-los desaparecer.

As crianças podem estar com o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e os comportamentos que elas julgam ser necessários para que as coisas funcionem acontecem com frequência, ocupando muito tempo (mais de uma hora por dia), interferindo em suas atividades e alterando o seu humor. Os pensamentos são chamados de obsessões. Os comportamentos são chamados de compulsões. À medida que as crianças crescem costumes e pensamentos obsessivos normalmente acontecem com um propósito e foco baseado na idade. Crianças em idade pré-escolar muitas vezes têm rituais e rotinas em torno de refeições, banho e hora de dormir. Esses ajudam a estabilizar suas expectativas e visão de seu mundo.

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Jovens em idade escolar muitas vezes criam rituais de grupo enquanto aprendem a jogar, participam de esportes em equipe e recitam rimas. Crianças mais velhas e adolescentes começam a coletar objetos e têm hobbies. Esses rituais ajudam a socializar e aprender a lidar com a ansiedade. Quando uma criança tem TOC, pensamentos obsessivos e rituais compulsivos podem se tornar muito frequentes e fortes, e atrapalharem a rotina. Esse transtorno é mais comum em adolescentes. A causa do TOC não é totalmente conhecida. Pesquisas sugerem que é um problema cerebral.

As pessoas com esse tipo de transtorno não têm em quantidade suficiente no cérebro o neurotransmissor chamado serotonina – que transporta sinais entre os neurônios em todo o corpo e ajuda com a regulação do humor, memória e outras funções corporais. Sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo são difíceis para as crianças. Rituais podem parecer dar a elas algum alívio no início, mas esses costumes se multiplicam e começam a gastar mais tempo e energia. Isso pode dificultar o foco na escola, se divertir com os amigos, dormir ou relaxar. As crianças podem parecer: ansiosas; preocupadas; frustradas; irritáveis; tristes; cansadas ou chateadas quando não podem fazer um ritual para precisar da garantia constante de que as coisas estão funcionando bem.

Apesar de não haver cura para a doença, há muitas maneiras de gerenciar essa condição. Embora as pessoas diagnosticadas com o transtorno sempre terão que lidar com alguns sintomas, há maneiras muito eficazes para controlar obsessões e compulsões.

A terapia cognitiva do comportamento, por exemplo, é um método eficaz do tratamento para pessoas com TOC. Essa terapia, e outras similares a ela, ajudam pacientes a conectar comportamentos e pensamentos. Um dos componentes mais importantes desse procedimento é chamado de terapia de prevenção de exposição e resposta. O objetivo é expor as crianças e adolescentes gradualmente a um objeto temido ou obsessão.

Em casos mais graves, certos medicamentos psiquiátricos podem ajudar as crianças a controlar as obsessões e compulsões. Se o tratamento comportamental é difícil de acessar ou parece ser levemente eficaz, então um inibidor da recaptação de serotonina (SRI), uma classe específica de antidepressivo, pode ser útil para adicionar ao plano de cuidados da criança.

Ao considerar a medicação, os pais devem falar com os médicos em profundidade sobre todas as possibilidades para entender os riscos, benefícios e potenciais efeitos secundários de cada medicamento.

O tratamento pode levar a melhorias na qualidade de vida, mesmo que existam sintomas mínimos que têm de ser geridos regularmente. Ao longo do tempo e com tratamento eficaz, o TOC pode deixar de ter um impacto mais sério sobre a qualidade de vida da pessoa.

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Reprodução/CBTA

As pessoas podem pensar na saúde física e mental como duas categorias separadas para focar, mas elas estão completamente interligadas. Às vezes, essas pequenas coisas estranhas (e ocasionalmente irritantes) que acontecem com o corpo humano não são tão sutis e se faz necessária uma atenção maior.

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É importante ouvir o que o corpo está dizendo. Uma pessoa pode estar acostumada a tomar algum medicamento e esperando que ele resolva imediatamente, mas procedimentos de check-in físicos e psicológicos também fazem a diferença. É possível que os problemas físicos estejam ligados a algo que se passa na mente.

Um dos possíveis sintomas é o chamado “nó no estômago”, ou mesmo a sensação constante de náuseas. Essa dor de estômago pode sinalizar que o corpo está pagando por algo que se passa na mente. Estudos têm mostrado que quando o sistema nervoso está tentando lidar com uma mensagem que o cérebro está enviando, a digestão acontece de maneira irregular.

A queda de cabelo é outro problema que pode aparecer em certos casos. Pesquisas mostram que quando os níveis de estresse estão elevados, o cérebro produz cortisol (hormônio do estresse). A liberação desse cortisol pode diminuir os nutrientes nos folículos capilares – o que pode explicar a queda de cabelo além do normal.

A sensação de esgotamento, cada vez mais comum na sociedade, é um importante sinal de alerta. O cortisol dá ao corpo um impulso de energia quando necessário, mas se uma pessoa está sempre produzindo, essa energia acaba. Então, caso a pessoa esteja tendo uma noite normal de sono, mas há a sensação de cansaço durante todo o dia, o corpo pode estar indicando problemas mais sérios.

Quando o cérebro está trabalhando em alta intensidade e alguém não consegue “desligá-lo”, pode causar a dificuldade para adormecer à noite. Então, ainda que o corpo esteja exausto durante o dia, não conseguirá dormir à noite porque a mente não vai descansar. Caso esteja lidando com problemas de sono, sabe-se que mesmo apenas uma ou duas noites sem dormir pode afetar todo o funcionamento do corpo.

É importante separar tempo suficiente para descansar e fazer coisas que ajudam a recuperar a energia e, com isso, gerenciá-la com sabedoria para haver uma melhora significativa. É altamente indicado pedir ajuda prática, apoio emocional ou conselho, especialmente para profissionais de saúde, que deverão recomendar os tratamentos mais adequados.

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Foto: reprodução/Luciana Kotaka

 

Houve uma queda no número de pessoas que costuma procurar o Hemocentro, de Floriano-PI, para doar sangue.  O orgão, sempre tem um estoque favorável, mas neste momento está havendo muita procura por sangue dos mais variados tipos, e no entanto, houve uma grande redução.

elyomara

Os doares - homens e mulheres - que costumam doar estão  aparecendo com menos frequência.  Numa entrevista, a diretora do Hemocentro, Elyomara Feitosa explica sobre a real situação.  

Da redação

O secretário de Estado da Saúde, Neris Júnior, que esteve presente no Seminário Qualificação do Desempenho na Atenção Básica de Saúde (APS), que se realizou na terça (31) de maio e na quarta-feira (1º), em Teresina, estará dentro de instantes numa entrevista ao Piauí Notícias.

nerisjunior

Neris Júnior está em Floriano participando de ações do governo do Estado, a frente a Regina Sousa.  Ele estará no Piauí Notícias acompanhado do ex-vereador Dr. Lauro César, de Floriano. Aguarde a entrevista que será pelo Youtube e Facebook do Piauí Notícias as 16:40h, por tanto, em 30minutos.

Da redação