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De acordo com um levantamento feito pelo site de notícias UOL, diversas capitais do Brasil estão com as vacinações paralisadas, devido à falta de dosagens para as crianças. 

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As capitais são Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Macapá (AP), Manaus (AM), Palmas (TO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Salvador (BA), Teresina (PI) e Vitória (ES) 

Belo Horizonte foi uma das capitais que afirmou não ter sido repassado nenhuma dosagem de CoronaVac e nem de Pfizer, desde novembro do ano passado, e por isso, até terça-feira, dia 17, toda a vacinação estava suspensa para crianças na faixa etária de 3 a 11 anos. 

Essa faixa etária também foi prejudicada em outras quatro capitais, Boa Vista, Fortaleza, Palmas e Rio Branco. Esses lugares afirmam que só possuem vacinas para crianças de até 2 anos de idade, e crianças a partir de 12 anos.  Entretanto, há lugares no Brasil, em situação pior. Belém, Goiânia, Teresina e Vitória, não possuem vacina para nenhuma faixa etária, crianças de 6 meses a 11 anos de idade não estão podendo se imunizar. 

Apesar de que, Goiânia, Vitória e Teresina possuem exceções, já que nesses lugares, crianças que conseguiram tomar a primeira dose, já estão automaticamente com vaga guardada para a segunda dose. É um plano feito pelas capitais, para que o ciclo vacinal não seja interrompido. 

Capitais como São Paulo e São Luis no Maranhão também estão com problemas, mas não foi revelado exatamente quais faixas etárias estão sendo totalmente prejudicadas. 

Na capital paulista, a prefeitura afirmou que possuem doses para crianças com pelo menos 3 anos de idade, além de adolescentes e adultos. E que inferior a 3 anos de idade, apenas crianças com comorbidades, deficiência permanente, imunossuprimidas e indígenas estão aptas a receber a dose Pfizer Baby. 

Já São Luís, só afirmou que o estoque está em baixa, e que por isso a Pfizer Baby e a CoronaVac estão suspensas. 

Outras sete capitais, não informaram ao UOL, o status da vacinação no município.  Segundo a secretária de Vigilância e Saúde, Ethel Maciel, o governo está tentando negociar com a Pfizer novas doses de vacina, e que quase oito milhões de doses devem chegar à população infantil até o fim de janeiro.

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Foto: Reprodução / Site prefeitura Belo Horizonte

Um dos principais estudos de vacina contra o HIV do mundo, o Mosaico, mostrou que o imunizante Ad26.Mos4.HIV, da Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, é seguro, mas ineficaz.

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O estudo de fase 3 envolveu 3.900 voluntários de 18 a 60 anos na Europa, América do Norte e América do Sul. Com os resultados, o trabalho será descontinuado, informou nesta quarta-feira (18) o NIH (Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos). No Brasil, o estudo foi realizado em oito centros de pesquisa, em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Amazonas. 

O foco eram HSH (homens que fazem sexo com homens) e transexuais.

"Os participantes estão sendo notificados dos resultados e análises adicionais dos dados do estudo estão sendo planejadas", afirma o NIH. A vacina desenvolvida pela Janssen usa como vetor um vírus de resfriado comum (adenovírus 26) para levar imunógenos "mosaicos", que têm vários subtipos de HIV, com o objetivo de induzir respostas imunes contra uma variedade de cepas globais do vírus.

Os participantes recebiam quatro injeções ao longo de um ano, as últimas duas com uma formulação de proteína de envelope de HIV bivalente, "combinando proteínas de envelope dos clados C gp140 e gp140 de mosaico, com adjuvante de fosfato de alumínio para aumentar as respostas imunes", explicou o NIH.

Todas as doses foram aplicadas nos voluntários até outubro do ano passado.

O Conselho Independente de Monitoramento de Dados e Segurança — DSMB, na sigla em inglês — iniciou a revisão dos dados recentemente e concluiu que não havia problemas com a segurança do imunizante.

"No entanto, o número de infecções por HIV foi equivalente entre os braços de vacina e placebo do estudo. Durante o ensaio clínico, todos os participantes receberam ferramentas abrangentes de prevenção do HIV, incluindo profilaxia pré-exposição ou PrEP. A equipe do estudo garantiu que os participantes que contraíram o HIV durante o estudo fossem encaminhados imediatamente para cuidados médicos e tratamento", diz a nota.

Esse é o segundo revés do mesmo imunizante. Em 2021, testes em mulheres jovens na África subsaariana tiveram desfecho semelhante.

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Foto: Freepik

 

Se preocupar com as “gordurinhas” na barriga durante o verão não é mais uma questão somente estética. A gordura visceral, popularmente conhecida como gordura abdominal, é a aquela que se acumula na cavidade do abdômen, abaixo dos músculos, próximo as vísceras. O acúmulo dessa gordura desencadeia o aumento do peso e da circunferência abdominal, diminuindo a qualidade de vida do indivíduo e o surgimento de diversos problemas de saúde. Segundo um estudo publicado pela Mayo Clinic, nos Estados Unidos, obesos abdominais têm duas vezes mais chances de desenvolverem doenças cardiovasculares se comparado a uma pessoa saudável.

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De acordo o médico pós graduando em nutrologia e medicina do esporte, Dr. Hugo Gatto, a gordura visceral está associada com o maior risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, principalmente infarto e aterosclerose, diabetes tipo 2, insuficiência hepática, pressão alta, resistência à insulina, baixa qualidade do sono e altos níveis do hormônio do estresse, o cortisol. Gatto explica ainda que o acúmulo de gordura visceral acontece devido a uma alimentação rica em farináceos, açúcar, gorduras saturadas, alimentos ultra processados e excesso calórico, além da falta da prática de exercícios físicos regulares.

“A redução da gordura visceral está totalmente ligada a diminuição de riscos à saúde. E para isso, a saída é a mudança de hábitos de vida, através de uma alimentação equilibrada em proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais, em conjunto a exercícios físicos regulares”, pontua o profissional.  

Portanto, perder essa gordura é fundamental para manter a saúde e o bom funcionamento do organismo. Gatto ressalta ainda que nenhum alimento isolado causa o quadro, mas sim o excesso no consumo desses alimentos em conjunto com os hábitos de vida. Saiba quais são os cinco maiores vilões responsáveis pelo acúmulo de gordura visceral. 

Salgadinhos: 

“Os salgadinhos são escolhas alimentares pouco saudáveis. Geralmente, são ricos em calorias e gorduras saturadas, além de sódio e outros aditivos. A ingestão desse alimento pode contribuir com a gordura visceral além de aumentar o risco de diabetes tipo 2 e doenças cardíacas”, explica o médico. 

Ultraprocessados congelados: 

“As refeições congeladas, como pizza, hambúrgueres, nuggets e lasanha, contribuem para o aumento de peso além do acúmulo de gordura visceral. Elas são ricas em calorias, sódio e gordura saturada, que contribuem para o ganho de peso e eleva os riscos de problemas de saúde”, ressalta Gatto.

Embutidos: 

“Presunto, salsicha e mortadela. Alimentos embutidos possuem alto teor de sódio e conservantes a fim de mantê-los conservados por muito tempo. Todos eles estão diretamente ligados ao aumento de gordura visceral”.

Ultra processados em geral: 

‘Bolacha recheada, macarrão instantâneo, refrigerantes, doces entre outros, são alimentos vilões do aumento de gordura visceral. Geralmente, possuem alto teor de gordura saturada e trans, além de açúcares, que são capazes de aumentar o colesterol ruim e diminuir o bom, segundo o profissional”, alerta o médico.

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Foto: reprodução

Na última terça-feira, a cantora Preta Gil anunciou em suas redes sociais a confirmação de um câncer de intestino, após dias internada para identificar problemas de saúde. O câncer de intestino é o terceiro tipo mais frequente entre homens e mulheres, ficando atrás apenas dos de mama e próstata. A cor verde do mês de setembro é usada para chamar atenção para prevenção e rastreamento da doença, uma vez que o Instituto Nacional do Câncer (Inca) prevê para os próximos três anos um aumento na taxa de incidência no número casos de câncer de cólon e reto, em 10,19% em homens e 12,64% a mais em mulheres.

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O médico oncologista e professor do curso de Medicina da Unic, Marcelo Bumlai, explica que além de detectar a doença ainda em estágio inicial, muitas vezes é possível evitá-la. “Hábitos não saudáveis contribuem para o aumento da incidência. O câncer surge a partir de mutações genéticas, no entanto, pesquisas demonstram que em mais de 70% dos casos de câncer de intestino, essas mutações são ocasionadas por rotinas que não fazem bem a saúde, como no hábito de fumar ou beber, além de dietas desequilibradas com elevados níveis de gordura animal e poucas fibras”, afirma.

Bumlai diz que a população deve ficar atenta aos sinais do corpo, com o intuito de realizar a investigação adequada, conforme orientação médica. Porém ressalta que todas as pessoas, mesmo que não tenham qualquer queixa relacionada ao aparelho digestivo, devem realizar colonoscopia preventiva a partir dos 45 anos de idade. “Esse exame possibilita a identificação de pólipos que geram a maior parte dos casos de câncer colorretal; que devem ser retiradas para evitar o desenvolvimento de um câncer no futuro”, complementa.

Sintomas que parecem simples também merecem atenção, como alterações intestinais (diarreia ou prisão de ventre), dores ou desconforto abdominal, perda de peso sem causa aparente, fraqueza ou anemia e alteração no formato das fezes.

No câncer de intestino o diagnóstico é feito geralmente através do exame histopatológico realizado no material retirado através da biópsia do tumor via exame de colonoscopia. “Após confirmado o diagnóstico procedesse ao chamado estadiamento, quando outros exames serão realizados (tomografias, exames de sangue), e que de acordo com os achados o tratamento será determinado. O tratamento varia de cirurgia a quimioterapia, ou uma associação de ambos”, menciona o médico e destaca ainda que, normalmente, o processo é definido por uma equipe médica composta por vários especialistas, dentre cirurgiões, oncologistas clínicos, patologistas (entre outros). Ele destaca que cada caso é de uma complexidade diferente e caberá ao time de especialistas escolhido definir a melhor programação terapêutica.

Conforme destaca o professor de Medicina da Unic, a prevenção é a peça fundamental. Para que isso aconteça, ele dá algumas dicas de hábitos saudáveis que devem ser adotados no dia a dia. Os dados do Inca indicam que a adoção das práticas pode evitar até 37% dos casos. Confira:

  • Evite bebidas alcóolicas;
  • Tenha uma alimentação rica em vegetais;
  • Diminua o consumo de carnes vermelhas;
  • Busque por um peso corporal saudável;
  • Mantenha uma via ativa, executando atividades físicas;
  • Evite carnes processadas.

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Foto: reprodução