A coordenação de vacinação de Floriano-PI com os seus profissionais lutam para bater a meta de vacinação contras polio.
A profissional em Saúde Pollianny Pires, coordenadora de imunização, numa entrevista ao Ivan Nunes, cita sobre as ações e faz um apelo. Ele fala também da vacina contra a COVID 19.
Para fornecer ao público uma ideia simples e direta dos estudos que analisam a relação entre um produto e seu risco à saúde humana, um grupo de pesquisadores propôs um sistema de pontuação.
O Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde (IHME, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, conhecido mundialmente por seus estudos sobre saúde humana, se propôs a pesquisar estudos publicados em 180 áreas.
O resultado, divulgado nesta segunda-feira (10), mostra uma grande disparidade de dados, os quais a equipe responsável sugere pontuar de zero a cinco. O surpreendente foi descobrir a escassa relação entre alguns hábitos alimentares e os malefícios à saúde, confessou um dos autores do estudo, Christopher Murray, que dirige o IHME.
Por exemplo, a ligação entre tabagismo e câncer de pulmão recebe uma classificação de cinco estrelas, o que significa uma ligação totalmente comprovável e um perigo evidente.
Por outro lado, a relação entre comer carne bovina e risco de ataque cardíaco recebe apenas uma estrela, pois "não há evidências de que tal associação exista", explicou o estudo.
Quanto à ligação entre carne vermelha e câncer de cólon, câncer de mama ou diabetes, esses estudos recebem uma classificação de duas estrelas.
"Estou muito surpreso com a fraqueza de muitos dos resultados que ligam dietas a riscos à saúde", explicou.
Murray alertou em uma entrevista coletiva que "todo mundo presta atenção ao último estudo publicado" quando os resultados "muitas vezes variam de preto para branco". Para investigar a relação entre uma dieta rica em vegetais e saúde, os pesquisadores compararam 50 estudos baseados em questionários de 4,6 milhões de participantes em 34 países.
Se o número de vegetais consumidos por dia aumentar de zero para quatro, isso representa uma redução de 23% no risco de acidente vascular cerebral isquêmico. A relação entre comer vegetais e diabetes (categoria dois) recebeu apenas uma estrela.
Alguns cientistas, como Kevin McConway, da Open University do Reino Unido, alertam, no entanto, que tais classificações de estrelas "correm o risco de ser muito vastas".
Outro especialista, Duane Mellor, da Universidade Aston do Reino Unido, acredita que os resultados do estudo "não são inesperados" porque os problemas de saúde são causados por produtos de carne altamente processados, como salsichas, em vez de carne crua.
O IHME planeja manter seu ranking atualizado com estudos posteriores e em breve publicará outros rankings relacionando a saúde a fatores como ingestão de álcool ou poluição do ar.
O Hospital Tibério Nunes está com planos de trabalhar inúmeras ações neste mês de outubro e, muitas desas ações estão direcionadas ao Outubro Rosa, uma campanha que visa combater o câncer de modo em geral.
A Dra. Anne katiúscia Carvalho, coordenadora do Serviço Social do Hospital Regional Tibério Nunes. Numa entrevista ao Ivan Nunes explicou sobre o projeto.
A quantidade de casos de câncer de fígado aumentará 55% em nível mundial até 2040, com 1,4 milhão de pessoas diagnosticadas e 1,3 milhão de mortes, avisou nesta quinta-feira (6) a Iarc (Agência Internacional de Pesquisa em Câncer). A previsão faz parte de um estudo publicado no Journal of Hepatology.
"O número de pessoas diagnosticadas ou morrendo de câncer de fígado aumentará em quase 500 mil casos ou mortes por ano até 2040", a menos que a incidência seja reduzida por meio da "prevenção primária", disse Harriet Rumgay, uma dos principais autores do estudo. O texto da Iarc, um centro da OMS (Organização Mundial da Saúde) com sede em Lyon, na França, lembra que câncer de fígado é a terceira causa principal de morte por câncer em nível mundial e está entre os cinco tipos mais comuns em 90 países, apesar de "a maioria dos casos poder ser evitada".
A prevenção é essencial para evitar essa patologia, com medidas como "imunizar, detectar e tratar a hepatite B" e a hepatite C, diz Rumgay.
A autora frisa também que a redução do consumo de bebidas alcoólicas pode ser fundamental para evitar o aumento do número de casos e mortes por câncer de fígado.
Um estudo recente da Iarc concluiu que 17% das ocorrências de câncer diagnosticadas em 2020 poderiam ter sido evitadas por meio da redução do consumo de álcool.