O cérebro humano é uma engrenagem tão perfeita que não dá para acreditar, como pensam os que não creem na existência de um Criador, que tudo foi obra do acaso.
Tudo no cérebro é rico em detalhes, uma engenharia inigualável. Graças a ele o ser humano chegou a todo esse avanço tecnológico dos dias atuais.
É devido a toda essa perfeição do cérebro humano que nós podemos ser criativos, aprender coisas novas, realizar atividades e sentir sensações.
A verdade é que o cérebro tem um poder grandioso e, como qualquer outro músculo, deve ser treinado. Se treinarmos o cérebro corretamente, iremos mais longe na vida.
Acredita-se que podemos evitar a perda da memória na velhice e até doenças como o mal de Alzheimer se colocarmos o cérebro para trabalhar.
Para quem não sabe, uma dieta fraca nos afeta em todos os sentidos. O mal de Alzheimer é uma doença que ataca geralmente idosos.
Segundo estatísticas, uma em cada cinco pessoas sofre com este mal. Infelizmente, trata-se de uma doença degenerativa cuja cura ainda não foi encontrada. Não é por causa disso que vamos nos entregar, não é mesmo?
A medicina natural tem um exercício simples que estimula o cérebro e ajuda na proteção contra o mal de Alzheimer e outras doenças que afetam a memória.
Ele funciona da seguinte forma: antes de dormir, deite-se na cama e lembre-se de tudo o que você fez desde que se levantou pela manhã.
Faça isso, de preferência, de olhos fechados, mas cuidado para não dormir.
Você tem que se esforçar para lembrar de todos os detalhes - quanto mais minuciosos, melhor. Este exercício simples ajudará na preservação da memória, atenção e consciência. Ele deve ser feito todos os dias, de preferência.
E pode ser praticado por pessoas de todas as idades - quanto mais cedo começar, melhor. Além disso, para melhorar a saúde do sistema nervoso é muito bom ouvir música clássica, jazz ou melodias relaxantes.
Os pesquisadores dizem que a música coloca a mente em ordem. Isso exige esforço e disciplina, mas vale a pena, é claro. Afinal de contas, precisamos fortalecer os nervos, manter os vasos sanguíneos saudáveis e melhorar a memória.
A síndrome dos ovários policísticos (SOP) afeta 10% das mulheres é a principal causa de infertilidade feminina no mundo. Embora haja uma especulação sobre sua origem, que poderia estar relacionada a um determinado gene ou à uma ação do meio ambiente, sua causa ainda é desconhecida.
Cada vez mais, pesquisadores estão considerando uma terceira alternativa: a vida no útero. Um estudo publicado nesta segunda-feira (14) na revista científica Science baseia-se nessa evidência.
Segundo o estudo, a forma como o problema é transmitido de uma geração para outra pode estar relacionado ao desenvolvimento do bebê no útero da mãe.
O SOP tem sintomas bem característicos como deficiência na ovulação, presença de cistos nos ovários e excesso de pelos no rosto e no corpo.
Sabe-se também que eleva riscos de problemas metabólicos, como o diabetes tipo 2, e que existe um fator hereditário. A irmã de uma mulher afetada tem pelo menos 20% de chance de desenvolvê-la e o risco entre irmãs gêmeas idênticas é ainda maior, segundo informações relatadas no estudo.
A pesquisa, realizada com camundongos, sugere que as interações entre um hormônio produzido pelos ovários e um conjunto de neurônios no cérebro da mãe pode gerar um efeito cascata interrompendo enzimas na placenta e causando sintomas semelhantes aos da SOP em seus filhos, induzindo a síndrome do ovário policístico na idade adulta.
Os pesquisadores observaram que, a maioria das mulheres com SOP, apresenta níveis elevados do hormônio luteinizante (LH), que desencadeia a ovulação, indicando liberação aumentada em relação a mulheres saudáveis de mais dois hormônios: hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) e hormônio anti-Mülleriano (AMH).
Os pesquisadores, então, fizeram testes com camundongos prenhes com esse nível elevado e acompanharam o fenótipo neuroendócrino da progenitora após a gestação.
O estudo observou um excesso de testosterona materno neuroendócrino e a diminuição do metabolismo placentário da testosterona em estradiol (outro hormônio), resultando em masculinização do feto feminino e um fenótipo reprodutivo e neuroendócrino parecido com o ovário policístico na idade adulta.
Os pesquisadores chegaram à conclusão de que hormônios como a testosterona, alimentados por AMH extras, podem estar pavimentando o caminho da síndrome do ovário policístico em fetos e isso pode ajudar a nortear o desenvolvimento de tratamentos mais adequados ao problema.
Cientistas do Reino Unido acreditam ter encontrado uma maneira de combater o resfriado. Em vez de atacar os vírus em si – que têm centenas de variações e estão em constante mutação – o novo tratamento tem como alvo o hospedeiro infectado.
O tratamento bloqueia uma proteina nas células do corpo que os vírus normalmente sequestram e usam para se auto-replicar e se espalhar.
Isso deve ser capaz de imobilizar qualquer vírus se o tratamento for ministrado logo no começo da infecção, de acordo com estudos feitos em laboratório. Testes em humanos devem começar em cerca de dois anos.
Os pesquisadores do Imperial College, em Londres, trabalham na criação de um novo formato para que o remédio possa ser inalado, o que reduziria a chance de efeitos colaterais. Em laboratório, a substância foi aplicada em células pulmonares e fez efeito em minutos, bloqueando uma enzima chamada NMT.
Todas as cepas dos vírus que causam o resfriado precisam dessa enzima para produzir novas cópias.
"A ideia é que podemos tratar alguém logo que a pessoa é infectada e isso impediria o vírus de se replicar e se espalhar", explica Ed Tate, o professor de bioquímica do Imperial College e uns dos cientistas responsáveis pela pequisa.
"Mesmo que o resfriado já esteja em curso, o remédio pode ajudar a diminuir os sintomas", explica. "Isso poderia ser muito útil para pessoas com doenças crônicas, como asma e fibrose cística, por exemplo, que podem ficar realmente doentes quando pegam um resfriado."
Tate afirma que focar no usuário é uma abordagem "um pouco radical", mas que faz sentido, porque atacar o vírus é muito difícil.
Os vírus que causam o resfriado são muitos e muito diversos entre si. Além disso, estão em constante mutação e evolução, podendo desenvolver resistência a remédios muito rapidamente.
Os testes em laboratório bloquearam completamente diversas cepas de vírus do resfriado sem causar mal às celulas humanas. No entanto, testes mais aprofundados são necessários para comprovar que o tratamento não é tóxico ao corpo.
"Esse estudo é muito promissor, embora tenha sido feito integralmente in vitro – usando células para imitar uma infecção por rinovirus", diz o cientista Peter Barlow, da Sociedade Britânica para Imunologia.
Combatendo o resfriado
O resfriado se espalha rapidamente de pessoa para pessoa, já que os vírus que causam a doença podem permanecer em mãos e superfícies por até 24 horas.
Analgésicos e anti-inflamatórios podem ajudar a combater os sintomas, mas atualmente não há nada que consiga combater a infecção.
É possível se contaminar inalando pequenas gotas de fluído que contenha o vírus e que são espalhadas no ar quando uma pessoa infectada tosse ou espirra. Também é possível ficar doente após tocar uma superfície contaminada e depois levar a mão à boca, aos olhos ou ao nariz.
Os sintomas – nariz entupido, espirros, garganta inflamada – começam rápido e atingem um pico depois de cerca de dois dias. A maioria das pessoas melhora depois de cerca de uma semana, mas pessoas com outros problemas de saúde podem ficar doentes por mais tempo.
Sushi é uma britânica de 29 anos, jornalista da BBC, que se considera uma pessoa de tamanho médio e goza, em geral, de uma boa saúde. Ela usa roupas tamanho 12 (aproximadamente 40 no Brasil) e acredita que leva um estilo de vida normal, moderadamente saudável.
Ela se exercita com certa frequência no verão, quando costuma correr na academia. Mas admite que no inverno gosta de "hibernar".
"Eu gosto de pensar que sou uma pessoa saudável por fora. Mas a verdade é que eu não sei o que está sob a minha pele", disse.
E os médicos, o que dizem da saúde de Sushi - cujo estilo de vida pode ser comparado ao de muitas pessoas ao redor do mundo? Para entender isso, precisamos falar sobre a chamada gordura visceral.
Uma surpresa escondida
Sushi se submeteu a um exame do scanner Dexa. Com raio-x especial, ele é geralmente usado para fazer densitometria óssea, que mede a densidade dos ossos para estimar o risco de osteoporose. Mas, neste caso, foi usado para medir a porcentagem de gordura e músculo no corpo de Sushi, assim como analisar sua distribuição.
"Você pode se sentir bem e ter uma boa aparência por fora, mas por dentro pode ter gordura visceral, que é uma gordura interna perigosa porque está ao redor dos órgãos e ligada a doenças como a diabetes tipo 2", explicou Philip Chant, diretor da Bodyscan.
De acordo com a referência tradicional de peso, o Índice de Massa Corporal (IMC), Sushi está ligeiramente acima do peso (geralmente, considera-se que uma pessoa com um IMC entre 18,5 e 24,9 tem um peso saudável).
O problema é que o IMC não oferece informações sobre a quantidade ou distribuição de gordura que uma pessoa tem - fatores que podem afetar a saúde. Depois de analisar a "gordura escondida" de Sushi, Chant disse a ela algo preocupante: seu corpo tinha "mais que o dobro da gordura visceral estimada para uma mulher de sua idade".
Quanta gordura visceral é considerada 'normal'?
De acordo com informações da Escola de Medicina de Harvard, na maioria das pessoas, 90% da gordura corporal é subcutânea, ou seja, está sob a pele. Se você tocar sua barriga, a gordura macia também é subcutânea.
Os 10% restantes, considerados viscerais ou intra-abdominais, estão "escondidos" além do nosso alcance, abaixo da parede abdominal. Encontram-se nos espaços que rodeiam o fígado, os intestinos e outros órgãos.
Ela também é armazenada no omento, uma espécie de cortina de gordura abdominal que se estende como se fosse um avental por baixo dos músculos abdominais.
Quanto mais gordura recebe, mais duro e grosso fica o omento.
Embora a gordura visceral represente apenas uma pequena proporção da gordura corporal total, é um fator-chave para certos problemas de saúde.
Por que a gordura visceral é mais perigosa?
De acordo com o serviço público de saúde do Reino Unido (NHS, na sigla em inglês), há muitas evidências científicas que confirmam a ligação entre o excesso de gordura visceral e o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2.
Há evidências mais recentes que também vinculam a gordura visceral a um risco maior de câncer. No entanto, ainda é desconhecido o mecanismo biológico exato pelo qual isso ocorre. Além disso, o acúmulo de gordura no fígado pode causar alterações metabólicas, como resistência à insulina.
A gordura visceral tende a estar associada a uma maior "obesidade central", ou seja, a medidas maiores de cintura e mais gordura abdominal.
De acordo com o NHS, vários estudos demostraram que ter mais gordura ao redor da cintura pode ser mais prejudicial do que em outras áreas do corpo, como pernas ou quadris.
Gordura central ou abdominal também tem sido associada a inflamações, a um maior risco de diabetes e níveis mais altos de colesterol.
É por isso que é usado cada vez mais o tamanho da circunferência da cintura e sua proporção em relação ao tamanho do quadril como indicador de saúde.
Quem tende a ter mais gordura visceral?
A composição e distribuição de gordura varia entre os sexos.
Em termos gerais, os homens são mais suscetíveis à obesidade central ou à gordura abdominal, enquanto as mulheres tendem a ter uma distribuição periférica. Nas mulheres, predomina a gordura corporal e a gordura subcutânea, enquanto nos homens predomina a massa magra e a gordura visceral.
A boa notícia é que a gordura visceral pode ser facilmente reduzida com exercícios e fazendo modificações na dieta para reduzir o consumo de calorias.
Estudos têm vinculado uma maior quantidade de gordura visceral e maior circunferência abdominal ao consumo de frituras, gordura, álcool, carnes vermelhas e processadas, bebidas açucaradas, grãos refinados e alimentos de alto índice glicêmico - alimentos que Sushi terá de evitar.
A partir de agora, ela precisará fazer exercícios regulares ao longo do ano e evitará comer entre as refeições para diminuir o seu nível de gordura visceral.