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disturbiosDuas taças diárias de vinho podem ser suficientes para reduzir a qualidade de sono em até 40%. É o que indica um estudo finlandês publicado na revista JMIR Mental Health. Segundo o Medical News Today, os resultados também mostraram que esse efeito do álcool é mais acentuado nos jovens, além de afetar em níveis semelhantes homens e mulheres, pessoas fisicamente ativas ou sedentárias.

Dormir ou beber

Com base na análise dos dados recolhidos durante o sono, dos 4.098 participantes (homens e mulheres) com idades entre 18 e 65 anos, os pesquisadores descobriram que mesmo o consumo de álcool considerado baixo (um copo, pelos padrões internacionais) é capaz de interferir no sono e afetar a recuperação fisiológica em 9,3%. Já o consumo moderado diminuiu a qualidade do sono em 24%, e o alto consumo de álcool em até 39,2%.

Para chegar a essa conclusão, a equipe acompanhou as três primeiras horas de sono dos participantes, em duas noites distintas: uma na qual ingeriram álcool, e a outra em que não houve consumo. Os dados também revelaram que as consequências do consumo de álcool para o sono afetam homens e mulheres da mesma maneira nos três tipos de consumo.

Além disso, praticar atividades físicas ou ser sedentário não minimiza ou aumenta os efeitos do álcool. Ser jovem também não mudou os resultados — pelo contrário, pareceu interferir ainda mais do que em pessoas mais velhas. “Quando você é fisicamente ativo, ou mais jovem, é fácil, natural até, se sentir invencível. No entanto, a evidência mostra que, apesar de ser jovem e ativo, você ainda é suscetível aos efeitos negativos do álcool quando está dormindo”, comentou Tero Myllymäki, professor da Universidade de Tecnologia de Tampere, na Finlândia,

Pesquisas realizadas anteriormente já haviam sugerido que o álcool faz com que as pessoas gastem menos tempo em sono profundo (capaz de propiciar descanso real), e mais tempo no estágio de movimento rápido dos olhos — quando os sonhos ocorrem e há mais agitação. Isso acontece porque o álcool afeta o sistema nervoso autônomo, que compreende o sistema nervoso simpático – responsável por controlar a resposta de luta ou fuga -, e o sistema nervoso parassimpático – que cuida do estado de descanso e digestão.

“Embora nem sempre possamos adicionar horas ao nosso tempo de sono com conhecimento sobre como nossos comportamentos influenciam na qualidade restaurativa do sono, podemos aprender a dormir com mais eficiência. Uma pequena mudança, desde que seja a correta, pode ter um grande impacto”, disse Myllymäki.

Segundo pesquisa divulgada em janeiro, dormir menos de oito horas por noite pode causar ansiedade e depressão. Isso ocorre porque os insones são menos capazes de superar os pensamentos negativos do que pessoas que têm noites de sono regulares.

“Descobrimos que as pessoas neste estudo tendem a ter pensamentos negativos recorrentes dos quais não conseguem se livrar. Percebemos, com o tempo, que isso pode ser importante – esse pensamento negativo repetitivo é relevante para vários distúrbios diferentes, como ansiedade e depressão”, disse Meredith Coles, autora da pesquisa e professora da Universidade de Binghamton, nos Estados Unidos.

Segundo o mesmo trabalho, a incapacidade de cochilar também reduz a eficiência das pessoas em se desvencilhar de emoções negativas.

 

veja

disturbiosNormalmente, mulheres costumam sofrer mais com os problemas do sono. A diferença para os homens é de 30%, de acordo com a Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo.

A chegada da menopausa, que acontece por volta dos 50 anos, pode potencializar esse problema em quem já tem dificuldades para dormir e fazer surgir um distúrbio do sono em quem nunca teve.

O pneumologista Bruno Rocha de Macedo, especialista em medicina do sono, apresentou, no Congresso Paulista de Medicina do Sono, realizado em São Paulo na última sexta-feira (4), a relação entre os distúrbios do sono e a menopausa.

Segundo ele, os distúrbios do sono provocados pela menopausa são o desencadeador de diversas doenças nessa fase. “A menopausa marca uma mudança no perfil de doenças e de saúde geral da mulher e isso está relacionado ao aumento dos distúrbios do sono”.

Ele explica que a culpa é das mudanças hormonais.

A mulher já nasce com todos os óvulos que vai produzir durante toda a vida, entre a primeira e a última menstruação. Quando este estoque acaba, os ovários deixam de produzir hormônios, a progesterona e o estrogênio.

De acordo com o neurologista Álvaro Pentagna, do Ambulatório de Sono no Adulto do Hospital das Clínicas da USP, a diminuição desses hormônios leva a problemas que dificultam a qualidade do sono, como a insônia.

“A progesterona é um hormônio que tem o potencial de fazer a pessoa ter mais sono, é como se fosse um indutor de sono. A mulher que engravida, por exemplo, tem o nível de progesterona aumentado, por isso sente aquele monte de sono no início da gestação. Na menopausa acontece o contrário. A progesterona cai e piora a qualidade do sono da mulher”, afirma.

Além disso, Pentagna explica que a progesterona tem uma propriedade protetora das vias aéreas respiratórias. Com a queda desse hormônio, aumenta a possibilidade de a mulher desenvolver problemas como a apneia obstrutiva do sono. Apneia são pausas respiratórias que acontecem durante o sono, normalmente associadas ao ronco, à obesidade e ao envelhecimento.

“A menopausa marca uma mudança no perfil de doenças e de saúde geral da mulher e isso está relacionado ao aumento dos distúrbios do sono”

Bruno Rocha de Macedo

Essas pausas da respiração reduzem a oferta de oxigênio e o volume de ar que é levado até os pulmões. Essas pausas fazem com que a mulher acorde várias vezes durante a noite, sem perceber o motivo.

O pneumologista Bruno Rocha de Macedo, explica que a apneia deixa o sono fragmentado. “Isso pode gerar uma cascata de eventos, levando ao aumento da pressão arterial e a outros distúrbios metabólicos e cardiovasculares”.

Os especialistas explicam que noites mal dormidas, a longo prazo, podem levar a problemas como anemia, distúrbios renais, neuropatias e síndromes demenciais.

Quando a mulher, por um problema grave de saúde, precisa retirar os ovários, acontece o que se chama de menopausa cirúrgica. Sem o órgão, a produção de hormônio diminui de forma muito abrupta, todo o cenário hormonal da mulher muda de um dia para o outro.

“O que a gente sabe hoje em dia é que a menopausa cirúrgica está relacionada a um maior risco de desenvolver apneia e essa população que sofre a menopausa cirúrgica, habitualmente, é mais doente.”, explica Macedo.

A queda do estrógeno e da testosterona leva a outro problema que interfere no sono, os fogachos, como são chamadas as ondas de calor. Essas mudanças de temperatura provocam desconforto e prejudicam o sono, que fica fragmentado, pois o calor faz com que a mulher acorde diversas vezes durante a noite.

Também existe um terceiro fator que prejudica o sono na menopausa, as mudanças de humor.

“Essas mudanças acontecem, principalmente, durante o climatério, que é aquela transição, quando a menstruação começa a ficar irregular, quando aumenta o espaço entre os ciclos menstruais. Nesta fase, a mulher vai ter alterações de humor, depressão, isso também aumenta a chance de ter insônia”, explica Pentagna.

Ele afirma que, a isso, soma-se a condição social. "A menopausa marca o início do envelhecimento".

"A mulher está ficando mais velha, os filhos estão saindo de casa, elas estão se aposentando, estão ficando mais sós, o casamento, muitas vezes, não vai bem. Então são vários fatores sociais que acabam influenciando de forma indireta, mas que também colaboram para que esta mulher não consiga dormir bem”, afirma.

 

R7

postesquebPor volta das 3:00h, da madrugada desta terça-feira, 08, um motorista perdeu o controle do automóvel e colidiu com três postes de iluminação pública na zona Sudeste de Teresina. O nome do condutor do veículo não foi revelado, mas ele informou a Polícia Rodoviária Federal (PRF) que trabalha para um aplicativo de transporte público particular.

O caso aconteceu na descida do viaduto, que liga o Terminal Rodoviário Lucídio Portela a BR-343. O motorista foi conduzido a Central de Flagrantes de Teresina, após fazer o teste do bafômetro e constatar a presença de álcool além do permitido.  Não houve registro de feridos.

A Eletrobras Piauí divulgou nota sobre a distribuição de energia na região.

A Eletrobras Distribuição Piauí esclarece que um acidente de trânsito, ocorrido na madrugada desta terça-feira (8), ocasionou a quebra de três postes da rede de baixa tensão em frente ao terminal rodoviário Governador Lucídio Portela, zona sul de Teresina.

Por conta dessa ocorrência, o fornecimento de energia elétrica foi interrompido às 2h31, nas adjacências da avenida Getúlio Vargas. A área foi devidamente isolada durante a madrugada. Duas equipes trabalham,  neste momento, na substituição dos postes. A previsão é que concluam o serviço até o fim da manhã de hoje (8).

A Distribuidora destaca que, em caso de acidente de trânsito com danos a poste e/ou cabos, é aberto processo administrativo e, se necessário, judicial contra o responsável pelo sinistro para o ressarcimento de danos.

 

cv

antibiotFebre, dor de cabeça, congestão, nariz entupido, dores pelo corpo, cansaço, espirros e tosse seca ou com secreção são os sintomas mais incidentes nestes meses outonais. Crianças ou adultos, quase ninguém escapa dos resfriados ou da gripe.

 Assim que o mal-estar começa, a maioria das pessoas busca um medicamento para aliviar os sintomas de desconforto. Muitos utilizam algum anteriormente prescrito pelo médico, que já conhecem e que, de preferência, deu certo e funcionou bem. Até aí, tudo certo.

 O problema é que a gripe pode se prolongar por mais de uma semana. Os sintomas de maior desconforto se atenuam, mas a sensação de cansaço, a congestão e principalmente a tosse tendem a persistir.

 A tosse noturna atrapalha o sono. A tosse matinal assusta quem tosse e também os familiares que consideram que a gripe está “mal curada” ou que há “algo” mais que deve ser investigado. Pais ficam aflitos com a tosse das crianças. A secreção nasal pode ficar amarela ou até mesmo mais esverdeada

 Por tudo isso, muitas pessoas querem tomar um antibiótico para “curar mais rápido” e encurtar o tempo de tosse e congestão.

 Será que funciona?

 Vamos entender. A gripe é causada por vírus. O único tratamento específico para o vírus da gripe é  uma droga chamada oseltamivir, para  a qual há indicações precisas, inclusive quanto ao momento de administração; que deve ser aos primeiros sintomas do quadro gripal. No final do processo não faz mais diferença.

 Os antibióticos são específicos para bactérias. As gripes não são causadas por bactérias. Por isso, o antibiótico não funciona para a gripe.

 A grande questão é que a gripe pode “ abrir as portas” para uma infecção bacteriana secundária, como uma sinusite, por exemplo. Neste caso, a congestão é tanta que a secreção se acumula nos seios da face e se contamina secundariamente com bactérias. Aí, então, os antibióticos podem ser prescritos. Mas quem deve avaliar se há mesmo necessidade é o médico.

 Devemos lembrar que a resistência aos antibióticos é um problema muito sério e muito grave nos dias de hoje. O uso de antibióticos deve estar restrito aos casos que realmente necessitam, de acordo com os protocolos clínicos e universais de atendimento.

 Para cada situação há indicação de um tipo diferente de antibiótico. Por isso é que só o médico pode indicar e as receitas são especiais e controladas.

 Gripe não se trata com antibiótico. Evite usá-lo desnecessariamente para não deixar que as suas bactérias fiquem resistentes.

 Para a gripe, o melhor é tentar preveni-la. Há como prevenir a gripe. São atitudes muito simples, mas que quase ninguém tem a “ paciência” e a lembrança de colocar na rotina diária. A lavagem frequente das mãos, o arejamento do ambiente (mesmo que entre um ventinho mais para o frio), a limpeza diária do nariz com soluções fisiológicas (duas vezes ao dia, pelo menos), a umidificação do ambiente e, claro, o trio mais importante: comer saudável, atividade física e dormir bem, são essenciais para se tentar evitar uma gripe. A vacina é excelente e das mais eficazes e seguras formas de prevenção.

 Previna-se contra a gripe. Esta é a melhor conduta. O antibiótico não é a solução. Seu uso indiscriminado é que pode, sim, ser um grande problema.

 

G1