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lentescoloridasA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), proibiu a comercialização e o uso de lentes de contato coloridas Nipon Cosplay em todo o país. A determinação se dá por falta de registro do produto, que era vendido de forma irregular pela internet.

As lentes vendidas pela empresa – que ainda não se manifestou sobre a proibição – são para fins estéticos e composição de fantasias, principalmente do universo Otaku.

“Após comprovação de que os produtos eram divulgados e comercializados sem cadastro ou registro, a Anvisa determinou a proibição da comercialização, divulgação e o uso das lentes de contato coloridas Nipon Cosplay, em todo o território nacional”, diz texto publicado pela agência na Resolução nº 958, no Diário Oficial da União.

Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, de Campinas, em São Paulo, o uso desse tipo de lente deve ser precedido de recomendação médica, inclusive aquelas que estejam devidamente registradas e regulamentadas pela Anvisa.

De acordo com o especialista, a adaptação às lentes inclui análise da curvatura e relevo da córnea, exame de refração, avaliação do filme lacrimal, fundoscopia e utilização de lente teste independentemente da finalidade do uso – se estético ou saúde.

Entre os riscos de usar um produto desses, sem antes consultar um profissional, está a perda da visão.

Ainda segundo o oftalmologista, cerca de 16% da população brasileira não pode usar lente de contato. Entre os que não podem fazer uso, estão aqueles que se enquadram nas principais contraindicações: “Olho seco, doenças oculares externas, alergia e borda da córnea irregular”, diz Neto.

O perigo fica ainda maior no inverno, período em que o tempo seco resseca mais a lágrima, podendo causar complicações ao olho.

O especialista recomenda interromper imediatamente o uso das lentes quando os olhos apresentarem "vermelhidão, sensação de corpo estranho e visão embaçada".

 

catraca livre

virusUm vírus muito comum que chega junto com o outono e com o inverno é a principal causa de infecções respiratórias em crianças. O nome dele é vírus sincicial respiratório (VSR). Assim que os sintomas aparecem, a doença pode ser confundida com uma simples gripe, mas a atenção deve ser redobrada principalmente para crianças de até dois anos, pois pode levar até a internação.

A dentista Fernanda Rocha de Lucca passou por um susto. A filha Laura começou a apresentar sintomas que pareciam de gripe com 48 dias de vida. “Dois dias depois ela entrou num quadro de dificuldade para respirar, vomitando nas mamadas. Fomos para o pronto-socorro achando que ia fazer uma inalação e voltaria para casa”. Foram 30 dias no hospital e a criança precisou ser entubada para continuar respirando.

Tudo isso por causa de uma bronquiolite provocada pelo vírus sincicial respiratório. “A principal sintomatologia da infecção pelo VSR é a bronquiolite. São bebês pequenos que desenvolvem falta de ar, cansaço, dificuldade respiratória e às vezes complicam até com pneumonia”, explica o pediatra e infectologista Renato Kfouri.

Em crianças saudáveis como a Laura, o vírus leva a quadros graves da doença e à internação, em cerca de 1% a 4% dos casos. Agora, em bebês prematuros, cardiopatas ou com problemas pulmonares o risco de hospitalização pode chegar a 25%.

Não existe vacina contra o VSR, mas existe uma imunização voltada para crianças de risco. Essa imunização é feita até os dois anos de idade para evitar infecções. Ela é oferecida pelo SUS apenas para bebês do grupo de risco.

A família não faz ideia de onde veio o vírus que debilitou a Laura. Por isso, hoje adotam todos os cuidados possíveis. “Hoje a gente chega da rua e lava a mão. Às vezes até troca de roupa para poder pega-la.”

 

G1

horaPessoas que dormem tarde e têm dificuldades para acordar de manhã têm risco maior de morrer de forma prematura, segundo um estudo recente realizado por uma universidade em Chicago, nos Estados Unidos.

A pesquisa, divulgada na publicação científica Chronobiology International, analisou dados de 433 mil pessoas de 38 a 73 anos e concluiu que aquelas que se definem como "noturnas" têm 10% mais chances de sofrerem uma morte prematura do que aquelas que se dizem "diurnas".

Além disso, quem acorda mais tarde tem uma tendência maior também de ter doenças físicas ou mentais, segundo o estudo.

Para conduzir o estudo, os pesquisadores perguntaram inicialmente aos voluntários se eles eram uma pessoa "definitivamente diurna", "parcialmente diurna", "parcialmente noturna" ou "definitivamente noturna".

Em seguida, observaram a quantidade de mortes entre os participantes em um período de seis anos e meio.

Depois de ajustarem detalhes sobre idade, gênero, raça, tabagismo, índice de massa corporal e classe econômica, os autores do estudo identificaram que a chance de uma morte prematura seria menor nas pessoas com hábitos "diurnos", com o risco aumentando entre cada tipo de relógio biológico.

Comparando as pessoas "definitivamente noturnas" com as "definitivamente diurnas", constatou-se que as primeiras também tinham uma chance 90% maior de ter problemas psicológicos e 30% maior de desenvolver diabetes.

Além disso, elas seriam mais propícias a terem doenças gastrointestinais e neurológicas.

Embora não tenham analisado as causas dos problemas de saúde, os autores do artigo disseram ser provável que pessoas com atrasos no relógio biológico seriam prejudicadas por terem de ajustar seus hábitos a um "mundo com hábitos diurnos".

Para a professora de neurologia da Escola de Medicina da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, isso "pode estar ligado ao estresse psicológico, comer na hora errada para o corpo, não se exercitar o bastante, não dormir o suficiente, permanecer acordado à noite ou usar álcool e drogas".

"Há uma imensa variedade de comportamentos poucos saudáveis associados ao hábito de permanecer acordado até altas horas da noite", diz.

Malcolm von Schantz, professor de cronobiologia da Universidade de Surrey, e também autor do estudo, afirma que os problemas que afetam pessoas noturnas são um "problema de saúde pública que não pode mais ser ignorado".

"Deveríamos todos discutir como fazer para permitir que essas pessoas com hábitos noturnos pudessem se adaptar a uma rotina começando o trabalho mais tarde e finalizando mais tarde, por exemplo", explica.

"E precisamos de mais pesquisas que explorem esse aspecto sobre como as pessoas noturnas podem lidar com esse esforço que precisam fazer para manter seus copos ativos em sincronia com o horário do sol".

Segundo os cientistas, cerca de 40% a 70% do ritmo circadiano de uma pessoa (ou relógio biológico) é herdado geneticamente - o resto é influenciado pelo ambiente onde a pessoa vive e pela idade.

"Parte de você não tem nenhum controle sobre isso, mas outra parte tem", afirma Knutson.

Entre as dicas que ela e outros especialistas em sono recomendam para "ajustar" o relógio biológico, estão:

- Tente ficar exposto à luz logo cedo e evitá-la tarde da noite

- Tente manter um horário fixo para ir dormir todo dia e não se permita atrasar muito nesse horário

- Seja disciplinado sobre um estilo de vida saudável e reconheça a importância da hora de dormir

  • Faça as coisas mais cedo e tente evitar ser uma pessoa de hábitos noturnos o máximo que você puder

 

BBCBrasil

Getty Images

A Secretaria de Estado da Saúde confirma um caso de Influenza A H1N1, de uma paciente residente em Teresina. A confirmação ocorreu ontem, 19, num trabalho conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde. A paciente de 13 anos tem co-morbidade associada, pneumopatia crônica, está internada em UTI, com ventilação mecânica e estável.gripe

De acordo com o diretor de Vigilância e Atenção à Saúde(DUVAS), Herlon Guimarães, o caso foi confirmado laboratorialmente, por PCR, e a paciente está sendo medicada com Tamiflu, terapêutica adotada conforme protocolo clínico para H1N1. Ele afirma também que são disponibilizadas 20.500 unidades do medicamento, que já estão nas unidades hospitalares da rede estadual e municipal.

Campanha de Vacinação
A Secretaria de Estado da Saúde inicia a partir do dia 23 de abril a 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (H1N1). A Campanha acontece até 1º de junho de 2018 e o dia D é 12 de maio. No Piauí, estimam-se vacinar aproximadamente 800 mil pessoas.

A população deve procurar os postos de vacinação dos seus municípios.

Público a ser vacinado:
Pessoas com 60 anos ou mais de idade;
Crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade (quatro anos, 11 meses e 29 dias);
Gestantes;
Puérperas;
Trabalhadores da saúde;
Povos indígenas;
Grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais(como o caso da adolescente);
Professores das escolas públicas e privadas;
Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;
População privada de liberdade;
Funcionários do sistema prisional.

 

Da SESAPI