O timing das refeições, especialmente o horário do café da manhã, tem se tornado um tema de crescente interesse no universo da saúde e bem-estar, particularmente quando se trata de otimizar a queima de gordura.

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Pesquisas apontam que o momento em que fazemos nossa primeira refeição pode desempenhar um papel crucial na busca por uma composição corporal mais equilibrada e na redução dos riscos associados ao excesso de gordura corporal.

Compreender a relação entre os horários das refeições e a eficiência metabólica tem atraído a atenção de nutricionistas e entusiastas de um estilo de vida saudável. A ideia central é simples: alinhar os nossos hábitos alimentares com o ritmo natural do corpo pode acelerar o processo de perda de peso.

Mas qual é o melhor horário para tomar o café da manhã e potencializar a queima de gordura? De acordo com especialistas, começar o dia com um café da manhã por volta das 7 horas pode ativar o metabolismo, preparando o corpo para um dia de queima eficiente de calorias.

Para maximizar os resultados, é importante que a pessoa se acorde por volta das 6 horas e termine suas atividades até as 22 horas, seguindo o ritmo biológico do corpo, o que cria um ambiente favorável à perda de peso.

Alinhar a alimentação com os ritmos naturais do corpo não só favorece a perda de gordura, mas também regula a produção de hormônios relacionados ao apetite, promovendo uma melhor sensibilidade à insulina e uma digestão mais eficaz.

E quanto ao jantar? Um dos segredos para otimizar a queima de gordura é evitar comer muito tarde. Idealmente, a última refeição do dia deve ocorrer pelo menos duas ou três horas antes de dormir, por volta das 19 horas.

Esse hábito permite que o corpo digira os alimentos antes do descanso, quando o metabolismo naturalmente desacelera, favorecendo a queima de gordura enquanto você dorme.

Contudo, é importante lembrar que não existe um único plano alimentar que sirva para todos. Cada pessoa tem necessidades e ritmos distintos, e o que funciona para um pode não ser o ideal para outro. Portanto, a personalização da dieta é essencial para garantir que cada um encontre a estratégia mais eficaz para o seu corpo.

Consultar um profissional de saúde é fundamental antes de fazer mudanças no estilo de vida, para garantir que as decisões sejam tomadas de maneira consciente e alinhadas com as necessidades específicas de cada indivíduo.

Em resumo, a verdadeira chave para a queima eficaz de gordura pode estar em como e quando nos alimentamos, e não apenas no que consumimos.

Catraca Livre

Você sabia que o seu tipo sanguíneo pode influenciar o risco de sofrer um AVC (acidente vascular cerebral)? Um estudo recente publicado na revista científica Neurology revelou que variantes genéticas associadas ao tipo de sangue estão relacionadas ao risco de AVC precoce, especialmente em pessoas com menos de 60 anos.

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A descoberta vem de uma meta-análise robusta que examinou dados genéticos de 48 estudos internacionais, incluindo mais de 17 mil pessoas que já tiveram AVC e cerca de 600 mil indivíduos sem histórico da doença. Todos os participantes tinham entre 18 e 59 anos, faixa etária em que o derrame cerebral não costuma ser tão comum.

Tipo sanguíneo A está associado a maior risco De acordo com a pesquisa, pessoas com tipo sanguíneo A apresentaram um risco 16% maior de sofrer um AVC precoce em comparação com outras. Já os indivíduos com tipo O tiveram um risco 12% menor. O tipo B também demonstrou maior probabilidade, com risco 11% superior ao grupo de controle.

Os cientistas ainda investigam por que o tipo A está mais relacionado ao problema, mas acreditam que fatores de coagulação estejam envolvidos.

Pessoas com esse tipo sanguíneo tendem a apresentar maior propensão à formação de coágulos sanguíneos, como ocorre na trombose venosa profunda. Alterações nas plaquetas, no revestimento dos vasos sanguíneos e em proteínas do sangue podem influenciar diretamente esse processo.

O que é o AVC e por que ele preocupa?

O acidente vascular cerebral ocorre quando há uma interrupção no fluxo sanguíneo para o cérebro, o que pode causar danos permanentes, paralisias e, em casos graves, levar à morte. Estima-se que o AVC seja uma das principais causas de morte e incapacidade no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Como prevenir o AVC?

Independentemente do tipo sanguíneo, hábitos saudáveis são fundamentais para reduzir o risco de AVC. Confira algumas dicas baseadas em recomendações de entidades de saúde como o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Cardiologia:

Controle a pressão arterial: a hipertensão é o principal fator de risco para o AVC. Monitore o colesterol: níveis elevados podem obstruir artérias e prejudicar a circulação cerebral.

Tenha uma alimentação saudável: priorize frutas, vegetais, legumes, grãos integrais e alimentos com baixo teor de gordura saturada.

Pratique atividade física regularmente: exercícios ajudam no controle do peso, pressão e colesterol.

Evite fumar e o consumo excessivo de álcool: ambos estão diretamente ligados ao aumento do risco de doenças cardiovasculares.

Controle o diabetes: manter a glicemia sob controle ajuda a preservar os vasos sanguíneos e a função cerebral.

Faça check-ups periódicos: exames regulares ajudam na detecção precoce de fatores de risco.

Catraca Livre

Foto: © digicomphoto/istock

Pesquisadores descobriram que o consumo de proteínas de origem vegetal pode trazer benefícios ao coração e ajudam na redução de risco das doenças cardíacas em até 27%.

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A informação foi divulgada em um estudo de 30 anos publicado no American Journal of Clinical Nutrition. Os pesquisadores de Harvard apontaram que o consumo de proteínas vegetais pode ajudar a combater doenças cardíacas.

Para constatação, a pesquisa avaliou dados de mais de 200 mil participantes – incluindo hábitos alimentares e informações relacionadas à saúde. Como resultado, a equipe descobriu que pessoas com maiores proporções de consumo de proteína vegetal e animal enfrentam um risco 19% menor de doenças cardiovasculares e 27% menor de doenças arteriais coronarianas.

Os pesquisadores também buscaram explorar o impacto das proteínas vegetais no combate às doenças arteriais coronarianas (DAC) e cardiovasculares, e conto ucom mais de 200 mil participantes, excluindo pessoas que já possuíam doenças cardiovasculares (DCV) ou pacientes com câncer.

Com a conclusão do estudo após 30 anos, foram detectados 16.118 casos de doenças cardiovasculares, 10.187 de doenças coronarianas e 6.137 ocorrências de derrame. Como resultado, a equipe encontrou um risco 19% e 27% menor, respectivamente, de DCV e DAC em participantes com maiores proporções de consumo de proteína vegetal e animal.

Bossa News Brasil

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Por trás da classificação dramática da Inter de Milão para a final da ‘Champions League’, na última terça-feira, 6, esconde-se uma narrativa que ultrapassa os limites do esporte. Em uma partida que entrou para os anais do torneio europeu, a equipe italiana superou o Barcelona por 4 a 3 na prorrogação, garantindo vaga na decisão. Mas o que realmente marcou a noite no Giuseppe Meazza foi o protagonismo de um veterano que já travou batalhas muito mais duras do que as travadas dentro das quatro linhas.

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Francesco Acerbi, zagueiro de 36 anos, foi responsável pelo gol salvador nos acréscimos do tempo regulamentar, forçando a prorrogação ao empatar o confronto em 3 a 3. O momento não apenas manteve a Inter viva na competição como também refletiu a própria trajetória do defensor: resiliente, inesperada, marcada por reviravoltas.

A trajetória de Acerbi vai além do futebol. Envolve diagnósticos de câncer, cirurgias, tratamentos agressivos, crises pessoais e um enfrentamento público com vícios. Tudo isso antes de alcançar o momento mais alto de sua carreira em um torneio continental. O gol decisivo no apagar das luzes é apenas a ponta do iceberg de uma história de redenção.

Dentro de campo, a Inter mostrou maturidade e coração. O meio-campista Davide Frattesi anotou o gol da vitória na prorrogação, selando uma virada que parecia improvável diante de um Barcelona competitivo. Mas o pano de fundo emocional da partida estava no número 15 da equipe de Milão, que viu no futebol não apenas uma profissão, mas uma tábua de salvação.

A trajetória de Acerbi reverbera como símbolo de transformação. Ele próprio já declarou que a doença foi, paradoxalmente, o ponto de virada que o salvou de uma espiral autodestrutiva. E agora, no crepúsculo de sua carreira, alcança a grande final europeia como um exemplo vivo de resistência.

A Inter aguarda o vencedor do confronto entre Paris Saint-Germain e Arsenal, que se enfrentam nesta quarta-feira. A vantagem é do time francês, que venceu fora por 1 a 0. A final da ‘Champions’, porém, já tem garantida uma narrativa de superação que nem os roteiristas mais inspirados poderiam prever.

Catraca Livre

Foto: Divulgação / Inter de Milão