As escolas da rede pública do Piauí conseguiram um bom resultado na 8ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), afirma Antonio Cardoso do Amaral, professor de matemática da rede estadual do Piauí. O município de Cocal dos Alves obteve o melhor resultado do estado, conquistando 10 medalhas e 15 menções honrosas. Destas, uma de ouro, uma de prata e oito de bronze. A capital Teresina ficou sem segundo com nove medalhas.

 

“Cocal dos Alves está de parabéns. Os alunos da cidade já possuem um espírito de competir e precisamos lutar para a manutenção disso. Uma vez envolvidos, eles vão em busca de prêmios e de um futuro melhor para eles”, disse Amaral que foi o responsável pela preparação dos alunos do município.

 

No total o Piauí conquistou 28 medalhas e 488 certificados de menções honrosas. Destas, foram três de ouro, três de prata e 22 bronzes. Em 2011, foram 37 medalhes com sete ouros.

 

Professor Amaral ressalta que a redução das medalhas foi compensada pela diversificação dos municípios vencedores. “O resultado do estado poderia ter sido melhor, mas o ponto positivo é que muitas cidades tiveram alunos vencedores como o município de Murici dos Portelas”, afirma.

 

Uma explicação para essa diversificação seria o sucesso de Cocal dos Alves, que tornou a cidade referência no estado quanto ao ensino de matemática. “Hoje a gente percebe que Cocal parece ter contagiado os professores dos outros lugares. Isso é muito bom para a educação de uma forma geral. Além disso, os alunos estão tomando conhecimento dos benefícios que um medalhista recebe, como uma bolsa de R$ 100 durante um ano e o acompanhamento de um professor orientador” , diz.

 

De acordo com o regulamente da Obmep, apenas 5% dos alunos do ensino fundamental e do ensino médio participam da fase final. Cocal dos Alves concorreu com 27 alunos nesta fase e  25 foram agraciados com alguma premiação. Um aproveitamento de 92%, o que faz de Cocal o município brasileiro com o maior quantidade de prêmios por número de estudantes.

 

 

G1 PI

O Piauí está entre os estados com as menores taxas de homicídios do Brasil. É o que revela o Mapa da Violência 2012: A cor dos Homicídios no Brasil, divulgado nessa quinta-feira, 29, em Brasília, pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos (Cebela), a Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso) e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir).

 

Os dados comparativos são de 2002 a 2010. Em número de homicídios de brancos o Piauí ficou na 3° posição com a menor taxa de mortalidade do Brasil, 7,6. Ficou atrás dos estados de Alagoas e Paraíba. Já em relação ao número de homicídios de pessoas da cor negra o Estado ficou na 2° colocação com 15,0, atrás apenas de Santa Catarina com 13,3.

 

O estudo também revela que para cada pessoa branca morta no Piauí morrem duas da cor negra. Disparidade que acontece em todo o Brasil em índices ainda maiores. Segundo os registros do Sistema de Informações de Mortalidade, morreram assassinados no país 272.422 cidadãos negros, com uma média de 30.269 assassinatos ao ano. Enquanto a taxa de homicídios de brancos no País caiu 24,8% de 2002 a 2010, a da população negra cresceu 5,6% no mesmo período.

 

As cidades piauienses também não aparecem na lista entre os 100 Municípios com maiores taxas de homicídios de negros entre os 608 com mais de 50 mil habitantes. O Estado também tem a menor taxa de assassinatos de crianças e adolescentes do país, com um índice de 3,6 homicídios por 100 mil habitantes.

 

“Todos os estudos que tratam da violência no Brasil mostram que o Piauí está no caminho certo e esse retorno só foi possível graças a investimentos em segurança pública. Estamos aproximando a polícia da população através de programas como o Ronda Cidadão e modernizando a nossa polícia. Em um futuro breve vamos dar para o Piauí a segurança que ele merece”, disse o governador Wilson Martins ao analisar os resultados do mapa da violência no Brasil.

 

 

Policiais do 10º DP, 4º DP e Polícia Militar prenderam na manhã desta sexta-feira, 30, José Airton de Sousa Santos, 30 anos, acusado de matar a facadas Antonio Wilson Alves dos Santos, 35 anos, morto nesta madrugada, na Vila São Francisco, zona Sul da capital. Segundo a polícia, a vítima era o usuário de drogas.

 

O chefe de investigação do 10º DP, Amarildo Carlos, em outubro deste ano, José Airton havia disparado quatro tiros contra a vítima, que sobreviveu e ainda estava se recuperando. “Por volta das 4h de hoje, o Antonio Wilson estava usando crack na rua Projetada juntamente com o cunhado Antonio Carlos de Sousa, quando foi surpreendido pelo acusado que lhe desferiu três ou quatro facadas”, contou.

 

A vítima morreu no local e o suspeito foi preso poucas horas depois, dentro de casa. Segundo a polícia, ele não resistiu à prisão.  Vítima e acusado já teriam passagens pela polícia por roubo de veículos e o crime teria sido motivado por ciúmes porque a mulher de José Airton teria se envolvido com Wilson quando aquele estava preso.

 

Cidadeverde

A presidenta Dilma Rousseff tem até esta sexta-feira, 30, para decidir sobre o projeto que redistribui os royalties do petróleo. A Folha de dilmarousseff30112012São Paulo divulgou hoje que a presidenta já decidiu pelo veto, mas a informação não está confirmada. Após a aprovação na Câmara, ocorrida no último dia 6, a presidenta Dilma disse que faria uma “análise exaustiva” do texto antes de decidir se vetará o texto de forma total ou parcial ou ainda se sancionará o projeto sem mudanças.

 

O texto aprovado não era a proposta do Executivo e deixou de fora a previsão de repasse de 100% dos royalties dos poços que serão licitados para a educação, como queria o governo.

 

A presidenta Dilma também defendeu ontem no Plenário a manutenção dos atuais contratos de exploração do regime de concessão para preservar os ganhos dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, o que pode sinalizar um possível veto ao novo projeto.

 

Manifestações do movimento "Sanciona, Dilma" estão acontecendo em todo o território nacional, com exceção do ES e RJ, onde o movimento "Veta, Dilma" recebeu reforço de artistas famosos.

 

Agência Brasil e Cidadeverde