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Nesta segunda-feira, 17, a família do garoto Fabrício José Siqueira Mendes, contabiliza três meses de desaparecimento da criança ainda com esperanças de encontrar o menino de 10 anos.

 

Em novembro de 2012, Romário Campelo e Renan Alves foram indiciados pelo sequestro da criança. De acordo investigações da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA) o crime teria sido motivado por brigas entre gangues do bairro São Joaquim, zona Norte de Teresina.

 

“Não se encontrou o garoto, nem cativeiro. O Ministério Público não tem dúvidas de que ele foi vítima de sequestro. Os elementos colhidos nos autos levam a ter essa certeza. A última vez que Fabrício foi visto com vida estava de moto, com a dupla indiciada, em Timon”, explica a promotora Vera Lúcia santos.

 

Até o momento, a família não recebeu nenhum pedido de resgate: indício que fortalece a hipótese de que o menino tenha sido morto. A polícia também não conseguir revelar o paradeiro da criança, ou de seus restos mortais.

 

Francisca Alves Siqueira é avó do menino e revela que ainda espera informações sobre o neto. Ela até planeja a primeira ação assim que o encontrá-lo. “Eu acho que ele não está em Teresina. Não quero que ele esteja morto. Espero q ele esteja com alguém. Meu primeiro plano com ele é ir para o Canindé pagar promessa”, revela.

 

cidadeverde

Durante audiência pública realizada nesta segunda-feira, 17, na Câmara Municipal de Teresina, o presidente do Sindicato dosagespisa17122012 Engenheiros do Piauí, Antonio Florentino Filho, disse que a Agência de Águas e Esgotos do Piauí (Agespisa) pode perder R$ 650 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com o projeto de subdelegação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário.

 

Na audiência, proposta pela vereadora Teresa Brito (PV), o presidente da Agespisa, Raimundo Neto, irá explicar aos parlamentares como será implantada a subdelegação dos serviços do órgão na capital.

 

De acordo com Florentino Filho, na quarta-feira, 19, o Ministério das Cidades irá avaliar a liberação ou não de recursos do PAC para obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Segundo ele, é bem provável que o Ministério não libere cerca de R$650 milhões de recursos públicos para o Piauí para serem administrados por uma empresa privada.

 

 “Nós, técnicos da instituição, estamos preocupados pelo fato da defesa da liberação dos recursos, ser feita pelo presidente Raimundo Neto. O Ministério das Cidades não vai liberar recursos públicos para áreas que serão controladas por empresa privada”, disse Florentino.

 

O valor de R$650 milhões para obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário, é proveniente do Orçamento Geral da União e de empréstimo do Governo do Estado junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES).

 

O presidente do Sindicato dos Engenheiros do Piauí, que também é servidor da Agespisa, foi escolhido por técnicos da instituição e sindicatos contrários a subdelegação para participar da audiência. Ele também denuncia que o presidente Raimundo Neto tenha boicotado o abastecimento de água em Teresina para mostrar à população que o órgão não tem capacidade de administrar o fornecimento na capital.

 

Em relação a esta denuncia, Raimundo Neto negou o boicote e disse que jamais seria capaz de uma medida como essa. Ele reconheceu os problemas, mas disse que o fornecimento foi interrompido por alguns dias por questões técnicas. Sobre a possibilidade do estado perder recursos do Ministério das Cidades, o presidente disse que é impossível não haver o repasse.

 

 

G1 PI

A venda de milho a preço subsidiado pelo governo será interrompida no dia 28 deste mês e as guias de recolhimento serão emitidas até o próximo dia 20. A suspensão vai acontecer para que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) possa realizar seu balanço contábil.

 

Em nota, a Conab explica que as remoções de milho oriundas do estado do Mato Grosso também foram suspensas na última sexta-feira, 14, e serão retomadas dia 7 de janeiro, devido ao período de férias coletivas nas transportadoras e fechamento de balanço dos armazéns privados, onde estão alocados os estoques públicos de milho.

 

O governo pede aos criadores que se organizem em relação às datas para que não falte milho para a ração animal, sobretudo na região do Semiárido, onde a seca é cada vez mais forte.

 

No Piauí, o programa atende criadores de todos os municípios desde o final do primeiro semestre do ano, garantindo milho a preços baixos e ajudando a salvar os rebanhos, ameaçados pela falta de pastos. A venda foi suspensa temporariamente por problemas no transporte do produto para o Estado.

 

Os preços praticados nos armazéns da Conab no Piauí são os seguintes: para quem compra até 3 toneladas, o quilo do milho sai a R$ 0,302, menos da metade do preço praticado no mercado; para quem compra de 3 a 7 toneladas, o quilo custa R$ 0,35; e para quem quer comprar de 7 a 14 toneladas, R$ 0,41.

 

govpi

Pesquisa realizada mensalmente com o objetivo de medir o grau de violência no Piauí mostra que no mês de novembro houve uma queda no número de assassinatos em  todo o Estado com relação ao mês anterior. Enquanto em outubro 52 pessoas foram mortas intencionalmente, em novembro este número caiu para 42, exatamente 10 casos a menos em números absolutos.

 

A pesquisa é realizada pelo Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Estado (Sinpolpi) e serve de termômetro para mostrar a falta de investimento do Poder Público em segurança para o cidadão piauiense, segundo o presidente da entidade, Cristiano Ribeiro.

 

Do total de crimes, 25 aconteceram na Capital e o restante no interior e litoral, sendo que o destaque negativo, voltou a ser Parnaíba com um quatro assassinatos, seguido por  Campo Maior, Picos e Esperantina com dois crimes cada uma delas.

 

Com relação ao item “ocupação das vítimas”, em quase um quarto dos delitos os mortos eram presidiários ou ex-detentos, numa prova inequívoca de que o sistema de ressocialização de presos não está funcionando e quem sai da cadeia volta a cometer crimes, perdendo  a vida em rixas e vinganças criadas antes de ir para a cadeia. Dos 42 assassinatos, 10 tem como vítimas ex-detentos ou presidiários.

 

 Outro dado preocupante: três das 42 vítimas eram do sexo feminino, sendo que em dois dos casos, o suposto motivo foi a briga de gangues pela disputa de pontos de drogas ou mesmo cobrança de entorpecentes consumidos. Este dado demonstra que está cada vez maior o envolvimento de mulheres com o tráfico, uma atividade ilícita que até pouco tempo era dominada exclusivamente pelos traficantes do sexo masculino.

 

Os três assassinatos de mulheres foram registrados em Teresina, sendo dois na zona Sul, (Vila Irmã Dulce e Parque Piauí) e a outra no São João, bairro da zona Leste. Uma das vítimas tinha apenas 14 anos.

 

Ainda tratando do item “suposto motivo”, 11 casos foram por vingança ou rixa e nove por envolvimento das vítimas com o tráfico de drogas, seja como vendedor ou apenas como consumidor. Neste total já estão incluídos os dois casos das vítimas do sexo feminino.

 

 acassepiaui