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O clima eleitoral no município de São Julião-PI, na fronteira com o Estado de Pernambuco, não é dos melhores. O juiz da 40ª Zona Eleitoral, Marcos Antônio Moura Mendes, proibiu a realização das carreatas que seriam realizadas nesse sábado, 6, pelas coligações “Unidos por um São Julião Mais Forte” e “A Força que vem do Povo”.

 

O motivo da proibição está na falta de policiamento ostensivo nas ruas do município, o que favorece a prática de crimes eleitorais e não garante a integridade física de eleitores e candidatos.

 

Na noite dessa sexta-feira, 5, o candidato a vereador Vanderley José de Sá foi alvejado com dois tiros durante atividades da campanha eleitoral. O candidato foi levado às pressas ao Hospital Regional Justino Luz, em Picos, onde passou por cirurgia. Uma das balas acabou perfurando o pulmão de Vanderley, mas seu estado de saúde já pode ser considerado estável.

 

“Em São Julião a situação é de pânico geral. Os moradores relatam a presença de motoqueiros encapuzados e armados que estariam ameaçando os eleitores. Infelizmente, sem policiamento, não há como apurar esses crimes”, afirma o juiz.

 

São Julião está entre os 82 municípios que receberão o reforço da Força Nacional de Segurança no dia 7 de outubro. No entanto, segundo Marcos Antônio Mendes, até a chegada das tropas federais, a população encontra-se desamparada. “Os policiais militares e Exército chegam apenas na tarde deste sábado. Enquanto isso, todos temem que outras tentativas de homicídio possam ocorrer”, relata.

 

O juiz eleitoral diz ainda que a situação de Alegrete do Piauí é bastante parecida. Ao visitar o município, distante 13 Km de São Julião, deparou-se com apenas dois policiais militares que ficarão responsáveis por garantir a segurança eleitoral do pleito. "Condições plenas de segurança não é colocar um soldado em cada local de votação, e sim garantir segurança nas ruas e manter a sociedade tranquila para votar”, finaliza o magistrado.

 

GP1

O Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) deve enviar, no início da manhã deste sábado 6, 1.257 urnas eletrônicas para as cinco zonas eleitorais de Teresina. As urnas armazenadas no prédio do Tribunal já foram colocadas em veículos autorizadas pelo TRE para fazer a distribuição nas seções da capital e também no município de Nazária.

 

Em todo o Piauí, 7.649 urnas devem ser utilizadas para obtenção dos eleitores piauienses. Cada urna será utilizada em uma seção, distribuídas em 98 zonas eleitorais. Segundo o Tribunal, no interior, as urnas já estão aguardando o dia da eleição desde o mês de agosto.

 

Segundo a assessoria do TRE, um total de 1.252 urnas de reserva fora colocados a disposição da Justiça Eleitoral, para caso algum imprevisto durante o pleito.

 

Para fazer a segurança das urnas da capital, a Superintendência Municipal de Trânsito (Strans) e Polícia Militar, devem permanecer na sede do TRE, em Teresina.

 

Portal da clube

Ao contrário do prometido pelo Ministério da Educação, 803 cursos de administração e ciências contábeis mal avaliados pela pasta não sofrerão corte de vagas neste ano. A redução foi anunciada em novembro, na gestão do ex-ministro Fernando Haddad, e estava prevista para o primeiro semestre de 2012.

 

Na época, o MEC disse que o motivo foi a demora na análise das avaliações das instituições, mas disse que os cortes ocorreriam no segundo semestre. Isso também não mais será feito. A previsão agora é o primeiro semestre de 2013. Em novembro, foi divulgada a redução de 50 mil vagas, mas apenas 31,5 mil vagas de cursos de saúde, submetidos a avaliação em 2010, foram efetivamente eliminadas.

 

Os 18,5 mil demais cortes previstos são em cursos de administração e ciências contábeis, analisados em 2009. O MEC diz que houve uma “reavaliação” do processo de corte, com a extensão dos prazos para a eliminação das vagas. O corte se baseia na qualidade dos cursos, definida por avaliação nacional. Também é aberto processo administrativo em que a instituição apresenta um plano de melhorias.

 

O secretário de regulação e supervisão do MEC, Jorge Messias, explica que o corte é imediato, independentemente do resultado do processo, só em cursos em que a infraestrutura é fator importante, como os de saúde, que precisam de laboratórios e hospitais-escola.

 

Nos demais, o corte ocorre apenas após o fim do processo administrativo. E essa etapa, diz ele, ainda não foi encerrada nos cursos de administração e ciências contábeis. O MEC argumenta também que o controle da qualidade dos cursos será ampliado com a criação de autarquia para supervisionar as instituições privadas. “Teremos muito mais servidores para fazer a fiscalização. Estamos fortalecendo a estrutura”, diz Messias.

 

Neste ano, os cursos de administração e contabilidade serão analisados mais uma vez –o ciclo de avaliação ocorre a cada três anos.

 

Folha de S.Paulo

O Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) divulgou um estudo nacional sobre a redução da extrema pobreza no Brasil e o Piauí aparece em primeiro na redução por proporção. Segundo o levantamento o Estado teve uma redução, entre 2006 e 2011, de mais de dez pontos percentuais, caindo de 18,62% para 8,59% de sua população.

 

No relatório, 297,5 mil piauienses deixaram a miséria extrema. O Piauí conseguiu sair do 2º para o 7º estado com mais pessoas nessas condições, que até 2016 deverá ser eliminada do Brasil. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) está nessa situação as famílias com renda per capita de até um quarto do salário mínimo.

 

O sucesso da redução da população miserável se deve a assistência do governo do estado em várias áreas através de ações na economia solidária, valorização da assistência técnica rural, fortalecimento da agricultura familiar a partir de projetos de avicultura, distribuição de sementes, arranjos produtivos locais. Vale destacar também as parcerias com o Governo Federal.

 

Um complemento mensal pago desde junho deste ano, através do Brasil Carinhoso, para as famílias que já recebiam o Bolsa Família permitiu ao governo aumentar os números da erradicação da miséria. No Piauí, 103.445 famílias foram beneficiadas com o programa em setembro. Ao todo, foram repassados para o estado piauiense R$ 8.771.514 referentes ao benefício.

 

De acordo com o professor Flávio Ataliba, diretor geral do Ipece, os índices apresentados no relatório podem ser melhores ainda, já que as reduções não foram influenciadas pelo Plano Brasil Sem Miséria. “As políticas anunciadas não tiveram tempo de se consumar, pois os dados da PNAD foram coletados em setembro de 2011”.

 

Governo do Estado