Após colidir em um animal, na noite dessa terça-feira, 21, um motociclista ficou gravemente ferido, no anel viário de Oeiras, próximo à rotatória que dá acesso a Colônia do Piauí. A vítima, identificada como Francisco Borges Leal, conhecido como Borges, foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas de Oeiras.
Conforme informações preliminares, Borges conduzia uma motocicleta Honda NXR 160 Bros, de cor vermelha, quando colidiu com o animal que estava solto na pista. O impacto provocou ferimentos significativos no motociclista, que recebeu atendimento no local antes de ser encaminhado para cuidados médicos.
Moradores da região afirmam que a presença de animais soltos no anel viário, especialmente próximo ao matadouro municipal, é uma situação recorrente. Além de bovinos, há registros frequentes de equinos e suínos circulando pela via, representando risco constante de acidentes.
Na noite dessa terça-feira, 21, a forte ventania que atingiu as zonas Leste e Norte de Teresina, chegou a marca de 68,5km/h. Segundo a climatologista Sarah Cardoso, em regiões mais afastadas dessas zonas o vento atingiu até 80km/h.
“Nós estamos sob um alerta de risco de chuvas mais concentradas que devem acumular até no máximo 30mm. Junto com esse alerta sempre vem um alerta de ventos alterados e de possibilidade de queda da raios. Ontem observamos uma chuva mais configurada na zona Leste e Norte com acumulados que chegaram a 27mm. O vento de acordo com a estação meteorológica do Aeroporto atingiu em torno de 68,5km/h, um vento bastante alterado que pode derrubar árvores e outdoors. Acompanhamos pelo satélite da Nasa e observamos que as rajadas nessas áreas mais afastadas, na zonas Norte e Leste, chegaram até 80km/h”, explica
Por causa da ventania, a cidade amanheceu com registros de árvores caídas sobre muros e vias de Teresina, além de placas de publicidade caídas ou retorcidas. Os registros foram vistos na Avenida Presidente Kennedy, Avenida João XXIII, na zona Leste, além do bairro Pirajá, próximo a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), e na Avenida Marechal Castelo Branco, em frente a um shopping, zona Norte da capital.
A climatologista afirma que essas zonas foram mais atingidas devido à direção da umidade.
“Como a umidade entrou no sentido norte a sul, veio essa configuração de norte a sul. Por isso que quem estava na porção norte do nosso município, zona leste, sentiu os ventos mais alterados. A gente viu uma formação de complexo de mesoescala, como se fosse uma nuvem bem redonda, com potencial de chuvas intensas e ventos alterados, justamente vindo nessa direção de norte a sul”, conta.
No monitoramento feito Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recurso Hídricos (Semarh) também foram registrados ventos alterados em outros municípios do Piauí, como Campo Maior, Castelo do Piauí, Altos, José de Freitas e União.
A previsão de ventos alterados segue por toda a semana na região Centro Norte do Piauí, incluindo Teresina. Na capital, os ventos devem atingir com mais intensidade as zonas Norte e Leste.
Devido aos alertas, o recomendado pela meteorologia é que se evite colocar veículos próximos ou debaixo de árvores, se abrigar debaixo ou próximo a árvores, torres de TV’s ou outdoors.
Na tarde dessa terça-feira, 21, um homem foi preso, no município de São João do Arraial (PI), após ser flagrado realizando manobras perigosas com uma motocicleta, prática conhecida como “grau”, em frente a uma viatura da Polícia Militar. A ação aconteceu durante rondas ostensivas realizadas pela guarnição do Grupamento de Polícia Militar (GPM) da cidade, com o apoio da Força Tática.
Segundo informações da PM, por volta das 17h, o suspeito, identificado pelas iniciais L. F. C. S. J., foi avistado conduzindo a motocicleta de forma perigosa, equilibrando-se apenas em uma roda. Apesar da ordem de parada emitida pelos policiais, ele desobedeceu e continuou as manobras arriscadas, chegando a repetir a prática na frente da viatura.
Diante da recusa, foi realizado um acompanhamento tático até que o homem foi interceptado e detido em flagrante. Ele foi encaminhado à delegacia de Matias Olímpio (PI), onde foram realizados os procedimentos legais, incluindo o teste de etilômetro (bafômetro).
A conduta do suspeito configura infração ao Artigo 244, III, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que trata da prática de malabarismos ou equilíbrio em apenas uma roda, além de ser enquadrada como direção perigosa, considerada crime de trânsito.
A motocicleta utilizada foi apreendida, que estava sem placa, permanece à disposição da Justiça. O caso será analisado pelas autoridades competentes para os desdobramentos legais.
Morreu na noite dessa terça-feira, 21, após 21 dias internada, a menina de quatro, identificada como Maria Gabriele Fontenele, que estava internada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). A criança foi transferida de Parnaíba à Teresina no dia 3 de janeiro após o caso de envenamento ocorrido no litoral do Piauí. Ela é a quinta vítima do envenenamento de oito pessoas de uma mesma família no dia 1º de janeiro, em Parnaíba, litoral do Piauí.
"A direção informa que todos os reforços foram realizados para o pronto restabelecimento da menor, lamenta o ocorrido e se solidariza com familiares e amigos neste momento de dor", informou o HUT em nota.
Das oito vítimas que foram conduzidas ao hospital, a criança de 4 anos era a única que ainda seguia internada. Outras quatro pessoas, incluindo a sua mãe e irmãos, morreram após ingerir arroz contaminado com veneno.
Maria Gabriele é irmã de Ulisses Gabriel, de 8 anos, e João Miguel, de 7 anos, mortos em agosto do ano passado por ingestão do mesmo pesticida. A mãe, Francisca Maria é mãe das crianças. Manoel Leandro da Silva, de 18 anos, primeira vítima da tragédia é tio das crianças e irmão de Francisca. Todos os membros da família foram vítimas do envenenamento.
O principal suspeito do crime é o padastro de Francisca Maria, mãe das crianças, Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos. Ele foi preso sete dias após o crime, suspeito de ter colocado veneno no arroz que a família consumiu no almoço no dia 1º de janeiro de 2025.
Mortes em sequência
Manoel Leandro da Silva foi a primeira vítima da tragédia. O jovem de 18 anos era tio de Ulisses Gabriel, de 8 anos, e João Miguel, de 7 anos, mortos em agosto do ano passado por ingestão do mesmo pesticida. Manoel morreu logo após ingerir o alimento ainda na residência.
Um dia depois, Igno Davi Silva, de 1 anos e 8 meses, morreu no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, em Parnaíba, onde estava internado. Ele também era sobrinho de Manoel Leandro.
Cinco dias depois, Maria Lauane Fontenele, de 3 anos, morreu após ser transferida ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT). A criança morreu por volta das 2h25 do dia 6 de janeiro após falência múltipla dos órgãos.
A quarta vítima da tragédia foi Francisca Maria da Silva. Ela estava internada na UTI do Hospital Dirceu Arcoverde, em Parnaíba, e faleceu por volta das 3h07 da madrugada. Francisca é mãe das quatros crianças mortas por envenenamento no ano passado e neste ano. Ela também era irmã de Manoel Leandro.
Além das mortes, o envenenamento causou a internação de quatro pessoas, entre elas, Francisco de Assis, preso e tratado como principal suspeito do crime. Ele foi liberado 24h após chegar ao hospital.
Uma criança de 11 anos ficou internada no Hospital Nossa Senhora de Fátima, em Parnaíba, entre os dias 1º e teve alta no último final de semana. Uma mulher de 41 anos foi atendida no HEDA com sintomas de intoxicação alimentar, no dia 1º de janeiro, e liberada após ser medicada.
Uma adolescente de 17 anos foi atendida no HEDA com sintomas de intoxicação alimentar, no dia 1º de janeiro, e liberada após ser medicada.
Perícia encontra veneno conhecido como terbufós na comida
Cinco dias após o envenenamento, o Instituto de Criminalística do Piauí confirmou a presença de terbufós, uma substância tóxica usada em pesticidas, no arroz consumido por nove membros de uma mesma família em Parnaíba, litoral do Piauí, e no estômago de Manoel Leandro da Silva, de 18 anos, uma das vítimas fatais.
A perícia encontrou o veneno no arroz consumido pela família e que havia sido preparado e consumido durante a noite do dia 31 de dezembro. A mesma alimentação foi usada como refeição no dia 01 de janeiro, quando a família passou mal. O trabalho pericial indicou que o inseticida foi colocado na comida apenas no almoço.
"Cientificamente, o veneno dá reações até 1 hora após a alimentação, começa nesse prazo e depois vai só aumentando. Geralmente, em até 4 horas se estabeleceu o que já tinha que se estabelecer. Foi no mesmo dia [...] estamos fazendo o exame de todos. Coletamos o sangue de todos ainda no hospital, inclusive dos que morreram. Como o alimento que todos comeram já estão positivos, e o sinais e sintomas eram semelhantes, é razoável pensar, epidemiologicamente, que todos tenham aquilo", explica Nunes.
Francisca Maria era mãe de cinco filhos, todos morreram envenenados. A mulher também foi vítima de envenenamento no dia 1º de janeiro e não resistiu.
João Miguel de 7 anos foi o primeiro a morrer, ainda em agosto do ano passado, no primeiro caso de envenenamento. Ulisses Gabriel, de 8 anos, vítima do mesmo envenenamento faleceu em novembro. Neste segundo caso de intoxicação da família, o pequeno Igno Davi foi o primeiro a não resistir aos efeitos do veneno colocado no arroz e morreu um dia após o consumo. Sua irmã Maria Lauane de 3 anos, morreu poucos dias depois e nesta terça-feira (21) Maria Gabriela de 4 anos também veio a óbito.
