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A partir desta segunda-feira (15), toda a população com mais de seis meses pode tomar a vacina contra a gripe. A ampliação do público foi anunciada pelo Ministério da Saúde na última sexta-feira (12).

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O objetivo, segundo a pasta, é expandir a cobertura vacinal contra a doença antes do inverno, quando as infecções respiratórias tendem a aumentar. A partir desta segunda-feira (15), toda a população com mais de seis meses pode tomar a vacina contra a gripe. A ampliação do público foi anunciada pelo Ministério da Saúde na última sexta-feira (12).

O objetivo, segundo a pasta, é expandir a cobertura vacinal contra a doença antes do inverno, quando as infecções respiratórias tendem a aumentar. Até o fim de abril, pelo menos 253 mortes por gripe foram confirmadas no país. Emergência

Um aumento de mais de 108%, entre janeiro e maio deste ano, nas internações de crianças com síndromes gripais fez com que o governo do Amapá decretasse emergência em saúde pública no último sábado (13).

A superlotação no Hospital da Criança e do Adolescente, na capital Macapá, fez com que até salas administrativas fossem transformadas em espaços para 32 novos leitos clínicos.

O hospital também ampliou o número de vagas na UTI pediátrica, de 20 para 24.

Dados da Secretaria de Saúde do Amapá indicam que, até o fim da semana passada, a rede hospitalar pública e privada registrou mais de 190 casos de internação síndrome gripal, sendo 109 no Hospital da Criança e do Adolescente e no Pronto Atendimento Infantil.

A maioria dos pacientes tem idade entre sete meses e quatro anos. Do total de pacientes internados, 29 estavam entubados.

Agência Brasil

Foto: Freepik

O ressurgimento recente de casos de sorotipo 3 do vírus da dengue, que é a doença transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, preocupa especialistas sobre os riscos de uma nova epidemia que será causada por esse sorotipo viral após 15 anos.

Um estudo feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), coordenado pela Fiocruz Amazônia e também pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), divulgado nesta quarta-feira (10), revela que quatro casos da infecção foram registrados neste ano, sendo que em três caso foi registrado em Roraima, que fica na região Norte, e um no Paraná, que se encontra no Sul do País.

O virologista Felipe Naveca, chefe do Núcleo de Vigilância de Vírus Emergentes, Reemergentes e Negligenciados da Fiocruz Amazônia e pesquisador do Laboratório de Arbovírus e Vírus Hemorrágicos do IOC/Fiocruz, informou que no estudo que foi feito fizeram a caracterização genética dos casos de infecção pelo sorotipo 3 do vírus dengue.

“É um indicativo de que poderemos voltar a ter, talvez não agora, mas nos próximos meses ou anos, epidemias causadas por esse sorotipo”. Os sintomas da dengue podem surgir a partir do terceiro dia após a picada do inseto, tem uma média de cinco a seis dias. De acordo com a Fiocruz, a doença é transmitida pela fêmea do mosquito Aedes aegypti (quando infectada pelos vírus) e também pode causar tanto a manifestação clássica quanto a forma considerada hemorrágica.

Os principais sintomas são a febre alta acima de 39°C, dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, falta de apetite, dor de cabeça, manchas vermelhas no corpo e aumento progressivo do hematócrito (medida da proporção de hemácias no sangue).

Os sintomas mais graves da enfermidade, que é conhecida como febre hemorrágica da dengue, tem os sintomas iniciais que são semelhantes, mas existe um agravamento do quadro no terceiro ou no quarto dia de evolução, com aparecimento de manifestações hemorrágicas e colapso circulatório.

A Fiocruz alterou que nos casos graves, o choque geralmente ocorre entre o terceiro e o sétimo dia de doença, geralmente precedido por dor abdominal. O choque é decorrente do aumento de permeabilidade vascular, seguida de hemoconcentração e falência circulatória. Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade.

3 min de leitura

A primeira fase de testes clínicos da vacina SpiN-Tec contra a covid-19 tem apresentado resultados positivos. Desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), é a primeira vacina 100% nacional, por não depender de transferência de tecnologia ou de importação. Dados preliminares indicam que ela não apresentou problemas de segurança com os voluntários e tem potencial para gerar uma resposta imunológica ao vírus causador da doença.

Depois de passar pela fase pré-clínica, quando os testes realizados em animais de laboratório não apresentaram efeitos colaterais, a fase clínica 1 começou em novembro do ano passado. Até março deste ano, a vacina foi aplicada em 36 pessoas, com idade entre 18 e 54 anos. Os dados estão em análise pelos pesquisadores e devem ser apresentados ainda neste mês para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A expectativa é que a fase clínica 2 comece no início de junho com 372 voluntários entre 18 e 85 anos. Eles precisam ter sido vacinados com duas doses iniciais da vacina CoronaVac ou da AstraZeneca, e uma ou duas doses de reforço da Pfizer ou AstraZeneca. Quem tomou a vacina bivalente não pode participar dessa fase. Ter tido covid-19 não é um impeditivo, desde que tenha ocorrido há mais de seis meses. Na fase 2, o foco dos testes é na imunogenicidade, ou seja, verificar o nível de anticorpos gerados e a resposta dos linfócitos na proteção do organismo.

A informações são de Helton Santiago, coordenador dos testes clínicos da vacina e professor do Departamento de Bioquímica e Imunologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG. Ele explica que, ao contrário do que ocorreu nos testes das primeiras vacinas contra a covid-19, desta vez o objetivo é testar a eficácia da SpiN-Tec como dose de reforço.

“Seria muito difícil, neste momento, ir atrás dos poucos no Brasil que não foram vacinados com nenhuma dose. A estratégia do CT Vacinas da UFMG foi mesmo desenvolver um imunizante que sirva como reforço. O nosso tem o diferencial de focar na imunidade celular. Quando os anticorpos neutralizantes falham, é a imunidade celular que segura a infecção e a deixa leve. Então, a gente acredita que essa vacina vai ser ideal para proteger contra novas variantes. Enquanto outras vão perder a eficácia, a nossa não deixa as variantes escaparem da imunidade”. Etapas seguintes

O cronograma prevê o início da fase 3 em dezembro deste ano ou em janeiro de 2024. Até o início de 2025 a vacina pode estar disponível para a população. Os testes contam com investimentos de diferentes fontes: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), da Rede Vírus do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), da prefeitura de Belo Horizonte e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).

Helton Santiago reforça que é preciso ter paciência com possíveis ajustes de datas. Por ser a primeira vez que se produz uma vacina do tipo no Brasil, os testes estão mais sujeitos aos imprevistos e empecilhos da falta de experiência prévia.

“Nós estamos aprendendo sobre o que é necessário para tirar uma vacina da pesquisa básica e levar para a pesquisa clínica. E estamos enfrentando vários gargalos da ciência brasileira e resolvendo da melhor forma possível. Então, muitas vezes, a gente faz um planejamento de cronograma e enfrenta situações que às vezes nem sabia que existiam”, explica Helton. “Não estão faltando recursos para a caminhada. Os entraves são realmente técnicos. Precisamos criar estruturas, criar ensaios, criar know-how para vencer várias etapas que o Brasil não tinha a expertise necessária”.

Agência Brasil

Cada vez mais pessoas em todo o mundo descobrem ter câncer. A doença se caracteriza pelo crescimento descontrolado de células anormais. Muitos deles são associados ao estilo de vida, e uma pequena parte é hereditária. Os sintomas variam de acordo com o órgão ou sistema afetado pelo câncer, mas alguns podem ser mais genéricos. Veja a seguir quais condições de saúde podem ser um sinal de alerta, segundo a American Cancer Society e a Cancer Research UK.

caroços

Cansaço extremo que não melhora com o repouso.

Perda ou ganho de peso superior a 5 kg sem motivo conhecido. Assim como o cansaço, o emagrecimento repentino pode ocorrer porque as células cancerígenas consomem grande parte do suprimento de energia do corpo.

Inchaço ou caroços em qualquer parte do corpo que não desaparecem. Em alguns casos, linfonodos (ínguas) inchados em regiões como pescoço, atrás da orelha, axilas ou virilhas.

Nódulo na mama. O câncer de mama é o mais incidente (depois do de pele) entre as mulheres, no Brasil. A detecção de um nódulo pode ser um indicativo. A orientação é que se realize uma mamografia.

Problemas alimentares, como falta de fome, dificuldade para engolir, dor de barriga ou náuseas e vômitos.

Dor, especialmente nova ou sem motivo conhecido, que não desaparece ou piora.

Alterações na pele, como feridas que não cicatrizam ou sinais escuros, podem sugerir câncer de pele. Outros tumores, como os de fígado e pâncreas, podem causar pele amarelada (icterícia).

Mudança nos hábitos intestinais, como constipação ou diarreia, que não desaparece ou mudança na aparência das fezes. Esses podem ser sinais de câncer colorretal, que afeta cada vez mais jovens.

Alterações na bexiga, como dor ao urinar, sangue na urina ou necessidade de urinar com mais ou menos frequência.

Febres persistentes e inexplicadas ou suores noturnos. Embora esses possam ser sintomas de uma série de doenças, é preciso investigar se for algo recorrente e sem motivo aparente.

Alterações na boca, como feridas, sangramento, dor ou dormência.

Tosse ou rouquidão que não desaparecem.

"Os sinais e sintomas listados acima são os mais comuns observados no câncer, mas existem muitos outros que não estão listados aqui. Se notar quaisquer alterações importantes na forma como o seu corpo funciona ou na forma como se sente, especialmente se durar muito tempo ou piorar, informe um médico. Se não tiver nada a ver com o câncer, o médico pode saber mais sobre o que está acontecendo e, se necessário, tratá-lo. Se for câncer, você terá a chance de tratá-lo precocemente, quando o tratamento é mais bem-sucedido", salienta a American Cancer Society.

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Foto: Freepik

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