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O Piauí vai sediar, entre os dias 25 e 27 de maio, a 9ª Conferência Estadual de Saúde. Realizada pelo Conselho Estadual de Saúde (CES), o evento é uma preparação para a 17ª Conferência Nacional de Saúde, que será realizada de 2 a 5 de julho.

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A conferência tem como objetivo central a garantia de direitos, a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), da vida e da democracia. O evento é o local onde se discute propostas elaboradas pelos usuários, trabalhadores e gestores de saúde dos municípios piauienses.

Antes da 9ª Conferência Estadual de Saúde foram realizadas cinco etapas macrorregionais: Cerrados I, em Floriano; Cerrados II, em Bom Jesus; Semiárido, em Picos; Litoral, em Parnaíba; e Meio-Norte, em Teresina. “Todas com ampla participação popular, sendo eleitos para a etapa Estadual, que acontecerá entre os dias 25 e 27 de maio de 2023 em Teresina, 341 delegadas”, informa o presidente do CES, Antonio Pitombeira.

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As conferencias realizadas no estado têm o apoio da Secretaria de Estado da Saúde (SESAPI), do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Piauí (COSEMS) e dos Conselhos Municipais de Saúde.

“Essa é uma oportunidade para que a sociedade participe ativamente da construção de políticas públicas que afetam diretamente a qualidade de vida das pessoas contribuindo com propostas e ideias para a melhoria da saúde pública no estado do Piauí, tendo como objetivo final a inclusão dessas demandas no Plano Estadual de Saúde e no Plano Plurianual para o próximo quadriênio”, destaca o presidente do Conselho.

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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) concedeu à Bio-Manguinhos/Fiocruz (Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos) e à Funed (Fundação Ezequiel Dias) o registro para a produção da vacina meningocócica ACWY conjugada. A concessão aos institutos, em parceria com a farmacêutica GSK (GlaxoSmithKline), prevê a nacionalização da produção do imunizante.

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A vacina meningocócica protege contra os quatro principais sorotipos de meningite, e está presente no Calendário Nacional de Vacinação para adolescentes de 11 e 12 anos de idade desde 2020. “Esse acordo e agora o registro são mais um passo na estratégia da Fiocruz de adensamento tecnológico e atualização da carteira de vacinas de Bio-Manguinhos, em consonância com as prioridades já anunciadas pelo Ministério da Saúde", explica o presidente da Fiocruz, Mario Moreira, em comunicado oficial.

De acordo com a entidade, o acordo faz parte das ações oferecidas como solução para abastecimento nacional do PNI (Programa Nacional de Imunizações) com a vacina meningocócica ACWY conjugada. A parceria estaria, então, conforme a busca pela autossuficiência nacional, reduzindo a dependência de insumos internacionais e dando autonomia à incorporação tecnológica ao país.

O PNI recomenda esquema de duas doses da vacina meningocócica C conjugada aos três e cinco meses de idade, e um reforço administrado aos 12 meses. Já a vacina meningocócica ACWY conjugada é recomendada para adolescentes na faixa etária de 11 e 12 anos de idade em dose única. Segundo a Fiocruz, atualmente, o Ministério da Saúde orienta a imunização de adolescentes de 13 e 14 anos também, com o objetico de reduzir o número de portadores da bactéria.

Com o registro da Anvisa concedido, é iniciada a fase de transferência de tecnologias entre as instituições, tornando-as aptas a rotular e embalar os imunizantes recebidos da farmacêutica transferidora, além de serem responsáveis pelo controle de qualidade. Após tais processos, são realizados, ainda, os estágios de internalização de processos produtivos - quando são feitos os processamentos finais, formulação, envase, inspeção e produção dos IFAs (ingredientes farmacêuticos ativos).

As meningites bacterianas são causadas por três tipos de bactérias: Streptococcus pneumoniae (pneumococo), Haemophilus influenzae tipo b e Neisseria meningitidis (meningococo). Se não tratadas, a taxa de mortalidade das meningites pode chegar até 70%.

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Foto: Divulgação/Gov ES

O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (15) que assinou um contrato de aquisição emergencial de 1,3 milhão de unidades de insulina análoga de ação rápida (molécula asparte) para garantir o abastecimento da rede no SUS (Sistema Único de Saúde).

O quantitativo, segundo a pasta, é suficiente para o tratamento de mais de 67 mil pacientes. A previsão, entretanto, é que a primeira entrega seja realizada até 9 de julho. "O Ministério da Saúde mantém tratativas com o distribuidor para a antecipação de parte do quantitativo." Em nota, a pasta cita "dificuldade de aquisição" da insulina análoga de ação rápida, indicada para o tratamento do diabetes melito tipo 1, que concentra de 5% a 10% das pessoas diagnosticadas com a doença.

O comunicado lista, além da aquisição emergencial internacional do insumo, outras medidas para evitar o desabastecimento na rede pública, incluindo o remanejamento dos estoques existentes entre os estados e a autorização de compra pelas Secretarias Estaduais de Saúde, com ressarcimento por parte do governo federal.

"Cabe reforçar que o país enfrenta cenário de falta de produção nacional de insulina análoga de ação rápida de forma sustentável e capaz de atender às necessidades do país", destacou o ministério. "A expectativa, a partir do diálogo constante com as Secretarias Estaduais de Saúde e do monitoramento intenso por parte do ministério, em parceria com o Conass [Conselho Nacional de Secretários de Saúde], é que seja possível manter o abastecimento igualitário na rede SUS até o início de junho, a partir do remanejamento entre os entes federados. Além disso, o Ministério da Saúde vem ressarcindo os estados que possuem pauta vigente para aquisição direta do fármaco."

A pasta afirmou que as insulinas regulares mais consumidas, indicadas para pacientes com diabetes tipo 2 e demais tipos, estão com "estoque adequado" e que o caso da insulina análoga de ação rápida está sendo tratado "com máxima prioridade" com os fornecedores nacionais e internacionais para garantir o atendimento da população.

Agência Brasil

No Manual Estatístico e Diagnóstico de Transtornos Mentais (DSM-V), existem diversas classificações de transtornos de ansiedade e, de maneira geral, todos têm como característica o medo e a ansiedade diante de uma ameaça real ou futura, com respostas, muitas vezes, desproporcionais ao perigo.

Entre essas classificações, encontramos o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), caracterizado pela preocupação e medo excessivos em diversas atividades e eventos e com respostas desproporcionais à realidade ou ao impacto. Portanto, o TAG envolve a dificuldade de controle de situações e pensamentos, geralmente voltados à rotina, como vida pessoal, trabalho, saúde e finanças.

Assim como o TAG, o Transtorno de Pânico é um transtorno ansioso, mas se diferencia por ser caracterizado por medo abrupto, intenso e recorrente que pode ser considerado um desconforto intenso que alcança o pico em poucos minutos. Nesse caso, a pessoa tem a sensação de que não há nenhum motivo para que ele aconteça.

Geralmente, o paciente desenvolve preocupação em ter outros ataques de pânico que possam causar danos à saúde, como doença cardíaca ou convulsões, além de sentir medo de ser julgado por outras pessoas. Também é comum a sensação de que pode enlouquecer ou perder o controle do que está acontecendo.

Para saber mais sobre a ansiedade e o transtorno de pânico, causas, diferença entre os dois transtornos e diagnóstico, continue acompanhando o artigo!

Índice — Neste artigo, você encontrará:

O causa ansiedade e síndrome do pânico? Qual a diferença entre síndrome do pânico e ansiedade? Como diferenciar os sintomas? Quando é preciso buscar ajuda médica? Diagnóstico Tratamento Convivendo

O causa ansiedade e síndrome do pânico?

As principais causas de ambos os transtornos envolvem a frequência de emoções e pensamentos negativos, a crença de que os sintomas podem causar algum dano ao organismo, ter passado por traumas ou situações estressantes, sejam elas pessoais, físicas ou relacionadas a doença, ou morte de membros da família.

De modo geral, os transtornos de ansiedade têm fatores genéticos e podem ser compartilhados entre familiares, principalmente de primeiro grau.

Além disso, sabe-se que crises de pânico podem ser desencadeadas por lactato de sódio, cafeína, CO₂ e colecistocinina, além da hiperventilação causada por suspiros. Qual a diferença entre síndrome do pânico e ansiedade?

A ansiedade corresponde a uma preocupação antecipada diante de eventos e atividades do dia a dia, enquanto a síndrome do pânico pode ser diferenciada de duas maneiras.

O transtorno de pânico corresponde a um pico de ansiedade que chega ao extremo em minutos, apresentando sensação de perda de controle. Contudo, é importante diferenciar entre crise de pânico e transtorno de pânico.

A crise de pânico acontece apenas uma vez, com todos os sintomas que envolvem essa condição, e não é corriqueira. Já o transtorno de pânico é frequente e a pessoa pode ter várias crises em um curto espaço de tempo. Como diferenciar os sintomas?

Os sintomas de ansiedade mais comuns são:

Preocupação presente todos os dias com eventos ou atividades do dia-a-dia; Sente que é difícil de controlar o que está sentindo; Cansaço Inquietação; Dificuldade de se concentrar; Tensão muscular; Humor irritável; Dificuldade em adormecer ou se manter dormindo;

Quando a ansiedade atinge um pico alto em pouco tempo, acontece mais de uma vez, é considerada uma crise de pânico. Os principais sintomas são:

Coração acelerado; Suor excessivo; Falta de ar; Sensação de asfixia; Dor no peito; Enjoo; Tontura; Calafrios; Sensação de anestesia ou formigamento; Sensação de que não está em uma realidade; Sente que está distante de si; Medo de perder o controle; Medo de morrer.

Se você se identifica com alguns dos sintomas listados acima, busque ajude psiquiátrica quanto antes! Quando é preciso buscar ajuda médica?

A busca por ajuda deverá ser realizada quando a ansiedade e os sintomas começarem a interferir diretamente no dia a dia. Como nas situações abaixo:

A preocupação chega em um nível tão alto que interfere na rotina; Situações específicas se tornam gatilho para a ansiedade; A ansiedade se torna tão intensa que desencadeia uma crise de pânico.

Diagnóstico

O diagnóstico, de maneira geral, deve ser feito por um(a) médico(a) psiquiatra ou um psicoterapeuta, pois eles farão a investigação do histórico de vida e de saúde mental do paciente.

A descrição dos sintomas é importante para a realização do diagnóstico, pois a confirmação da presença de cada um, sua intensidade e o quanto interfere na vida do paciente são fatores avaliados pelo(a) profissional. Tratamento

O tratamento é baseado de acordo com o tipo de transtorno, intensidade dos sintomas e o quanto eles interferem na vida do paciente. Em geral, é recomendado o uso de medicamentos e psicoterapia.

A psicoterapia é um forte aliado na melhora dos sintomas, pois permite ao paciente se conhecer melhor, entender seus sentimentos e comportamentos, principalmente os pensamentos disfuncionais que podem causar ansiedade e desencadear crises de pânico.

Os medicamentos indicados para o tratamento servem tanto ansiedade quanto do transtorno de pânico, sendo os mais comuns os antidepressivos leves e ansiolíticos. Convivendo

Cada um dos transtornos demanda um tipo de cuidado específico. Por isso, é importante realizar psicoterapia para entender a origem das crises e tratá-las de acordo com a sua causa. Além disso, nunca suspenda o uso de medicamentos sem a orientação médica.

Durante uma crise, é aconselhável buscar um local bem arejado, ficar em uma posição confortável, focar em cheiros ou texturas e usar técnicas de respiração diafragmática.

A respiração diafragmática é uma das maneiras de controlar os sintomas que chegam ao pico muito rapidamente. Para realizá-la, coloque uma mão apoiando no peito e a outra no abdômen, respire e sinta apenas o movimento do abdômen se elevando, com o objetivo de respirar melhor e reduzir a aceleração do coração.

O transtorno de pânico e o transtorno de ansiedade generalizada são dois tipos de transtornos ansiosos classificados no DSM-V e DSM-V TR.

Se você ou alguém que você conhece apresenta esses sinais, procure ajuda psiquiátrica ou psicológica!

Para mais conteúdos sobre saúde mental, continue acompanhando o site e redes sociais do Minuto Saudável! Referências

Vista do Epidemiologia dos transtornos de ansiedade em regiões do Brasil — Revista de Medicina; Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders : Fifth Edition Text Revision DSM-5-TR™ — American Psychiatric Association, Artmed; Manual Diagnósico e Estatístico de Transtornos Mentais — American Psychiatric Association, Artmed.</div

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