O mês de abril é dedicado a conscientizar profissionais sobre a importância da segurança do paciente em ambientes hospitalares. Em comemoração ao Abril Laranja, o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) da Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa (NMDER) organizou um evento nesta quarta-feira (17) para intensificar as discussões sobre práticas de segurança do paciente.
Com o tema “Comunicação e Trabalho em Equipe”, o evento visou incentivar os profissionais de saúde a trocar experiências e compartilhar práticas eficazes dentro da instituição. A programação incluiu músicas, brincadeiras e sorteios para enfatizar a importância de atender aos pacientes com carinho e dedicação.
“Este é o mês em que realizamos a campanha pela segurança do paciente e celebramos o Programa Nacional de Segurança do Paciente no Brasil. Nosso objetivo é conscientizar e mobilizar todos os colaboradores sobre práticas seguras para a segurança do paciente. Trabalhar com segurança do paciente é um esforço contínuo, e, ao priorizarmos essas práticas, podemos ver melhorias na qualidade da assistência de uma maneira geral”, afirmou Cilene Crizóstomo, coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente.
Durante a ação, as seis metas internacionais de segurança do paciente foram abordadas: Identificação Correta do Paciente, Comunicação Assertiva, Melhoria da Segurança dos Medicamentos, Cirurgia Segura, Redução do Risco de Infecções Associadas aos Cuidados e Redução do Risco de Danos aos Pacientes Resultantes de Lesões por Pressão e Quedas.
A auxiliar de farmácia, Joana Dar´c do Nascimento, considerou o evento essencial para aprimorar os processos em seu setor. “Achei a palestra de hoje muito interessante e dinâmica. Um dos temas abordados foi a comunicação assertiva, que é crucial para nós na farmácia, pois trabalhamos como uma equipe e precisamos manter uma boa comunicação para o nosso trabalho ser efetivo", comentou.
O mês de abril busca alertar os profissionais e a população em geral para a importância da saúde e segurança do trabalhador. Hoje (16), data em que se comemora o Dia Mundial da Voz, o Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) chama atenção para os cuidados e a prevenção de doenças e agravos relacionados ao trabalho, especialmente daqueles profissionais que utilizam a voz como seu instrumento de trabalho.
“É muito importante a ampliação das discussões sobre o Distúrbio de Voz Relacionado ao Trabalho (DVRT), pois a partir delas, podemos trabalhar com ações e estratégias que possam ajudar o trabalhador no desenvolvimento da sua profissão, bem como evitar possíveis problemas que venham prejudicar as suas funções”, destacou a fonoaudióloga do CEREST, Carlene Bitu.
Profissionais que utilizam a voz como instrumento de trabalho - professores, cantores, jornalistas, locutores, operadores de call center, dentre outros, necessitam de cuidados especiais com o uso vocal, tendo em vista a grande exposição da voz na sua rotina.
Os danos causados pelo mau uso ou abuso vocal podem ser evitados.
“Um dos principais pontos é o reconhecimento da sua demanda vocal referente ao uso no processo de trabalho e com isso fazer a promoção e prevenção dos possíveis agravos que venham prejudicar a voz e consequentemente a comunicação”, acrescentou a fonoaudióloga.
Para os trabalhadores que usam a voz profissionalmente, o CEREST conta com serviço de fonoaudiologia para realizar atendimentos e orientações sobre Saúde Vocal, além da disponibilidade para ministrar palestras educativas em empresas.
Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, encontraram associação entre um tipo sanguíneo ao risco aumentado de sofrer um AVC antes dos 60 anos. Estudo indica que tipo sanguíneo está ligado a risco de AVC precoce.
O estudo, que foi publicado no periódico científico Neurology, incluiu todos os dados disponíveis de estudos genéticos com foco em acidentes vasculares cerebrais isquêmicos, que são causados por um bloqueio do fluxo sanguíneo para o cérebro, ocorrendo em adultos mais jovens com menos de 60 anos.
Tipo sanguíneo e o risco de AVC precoce A análise apontou que pessoas que tiveram AVC precoce eram mais propensas a ter o tipo sanguíneo A e menos propensas a ter o tipo sanguíneo O (o tipo sanguíneo mais comum) em comparação com pessoas com AVC tardio e pessoas que nunca tiveram um AVC. O risco do tipo sanguíneo A era 16% maior do que pessoas com outros tipos sanguíneos. Enquanto isso, aqueles que tinham sangue tipo O tiveram um risco 12% menor de ter um derrame do que pessoas com outros tipos sanguíneos. Apesar dos resultados, os pesquisadores enfatizaram que o risco aumentado foi muito modesto e que aqueles com sangue tipo A não devem se preocupar em ter um AVC de início precoce ou se envolver em exames extras com base nessa descoberta.
“Ainda não sabemos por que o tipo sanguíneo A confere um risco maior, mas provavelmente tem algo a ver com fatores de coagulação do sangue, como plaquetas e células que revestem os vasos sanguíneos, bem como outras proteínas circulantes, que desempenham um papel importante no desenvolvimento de coágulos sanguíneos”, disse o professor de neurologia e co-investigador principal do estudo Steven J. Kittner.
Estudos anteriores sugerem que aqueles com um tipo sanguíneo A têm um risco ligeiramente maior de desenvolver coágulos sanguíneos nas pernas, conhecidos como trombose venosa profunda. “Claramente precisamos de mais estudos de acompanhamento para esclarecer os mecanismos do aumento do risco de acidente vascular cerebral”, acrescentou.Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, encontraram associação entre um tipo sanguíneo ao risco aumentado de sofrer um AVC antes dos 60 anos. Estudo indica que tipo sanguíneo está ligado a risco de AVC precoce.
O estudo, que foi publicado no periódico científico Neurology, incluiu todos os dados disponíveis de estudos genéticos com foco em acidentes vasculares cerebrais isquêmicos, que são causados por um bloqueio do fluxo sanguíneo para o cérebro, ocorrendo em adultos mais jovens com menos de 60 anos.
Tipo sanguíneo e o risco de AVC precoce A análise apontou que pessoas que tiveram AVC precoce eram mais propensas a ter o tipo sanguíneo A e menos propensas a ter o tipo sanguíneo O (o tipo sanguíneo mais comum) em comparação com pessoas com AVC tardio e pessoas que nunca tiveram um AVC. O risco do tipo sanguíneo A era 16% maior do que pessoas com outros tipos sanguíneos. Enquanto isso, aqueles que tinham sangue tipo O tiveram um risco 12% menor de ter um derrame do que pessoas com outros tipos sanguíneos. Apesar dos resultados, os pesquisadores enfatizaram que o risco aumentado foi muito modesto e que aqueles com sangue tipo A não devem se preocupar em ter um AVC de início precoce ou se envolver em exames extras com base nessa descoberta.
“Ainda não sabemos por que o tipo sanguíneo A confere um risco maior, mas provavelmente tem algo a ver com fatores de coagulação do sangue, como plaquetas e células que revestem os vasos sanguíneos, bem como outras proteínas circulantes, que desempenham um papel importante no desenvolvimento de coágulos sanguíneos”, disse o professor de neurologia e co-investigador principal do estudo Steven J. Kittner.
Estudos anteriores sugerem que aqueles com um tipo sanguíneo A têm um risco ligeiramente maior de desenvolver coágulos sanguíneos nas pernas, conhecidos como trombose venosa profunda. “Claramente precisamos de mais estudos de acompanhamento para esclarecer os mecanismos do aumento do risco de acidente vascular cerebral”, acrescentou.
Diante da explosão de casos de dengue em 2024, com mais de 3,2 milhões de casos prováveis registrados, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, ressaltou nesta terça-feira (16) uma menor letalidade da doença. “Os dados de letalidade mostram uma redução em relação ao ano passado. O mais importante para nós é evitar mortes”, disse durante audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado.
O Brasil confirmou 1.385 mortes por dengue deste o começo do ano, o que significa que, pelo terceiro fim de semana seguido, o país teve aumento no número de óbitos. O acumulado já ultrapassou todos os registros de 2023, que somou 1.179 mortes.
A letalidade sobre os casos prováveis está em 0,04% este ano, frente a 0,08% em 2023. Já a letalidade em relação aos casos graves é de 4,12% até a 15ª semana este ano, contra 5,50% no mesmo período do ano passado.
No Senado Durante a audiência, Nísia detalhou ações, desafios, metas, planejamento e diretrizes governamentais na área de saúde. Entre os principais assuntos que motivaram questionamentos dos senadores estão as ações contra a dengue e a Covid-19, o Programa Nacional de Imunizações e a situação dos yanomamis.
Sobre às ações voltadas à população indígena, Nísia citou um aumento de 50% nos investimentos em 2024. “Sem valorização orçamentária não é possível fazer a política do SUS (Sistema Único de Saúde), destacou. A ministra também citou a aprovação de uma nova política voltada à população indígena e a aprovação da resolução de saúde indígena na OMS (Organização Mundial de Saúde).
Sobre a crise do povo yanomami, Nísia relembrou a decretação da emergência sanitária e disse que serão reabertos polos-base para tratamentos. Também informou sobre um novo tratamento para malária. “A malária é um dos grandes problemas encontrados, derivado, em grande parte, do garimpo ilegal nessa região”, disse.